Na seção News#4, resumimos as notícias mais recentes em relação à data da publicação deste post. Nesta edição, temos as seguintes notícias:
ZF lança peças de reposição para caixa TraXon
Novo website da Iveco já está no ar
Bravo Serviços Logísticos implanta empilhadeiras em suas operações
JadLog age contra golpistas que usam o seu nome
Multilog ganha prêmio como um dos melhores lugares para se trabalhar
ZF lança peças para caixa TraXon
A ZF anunciou o lançamento de uma nova linha de componentes da transmissão TraXon. No Brasil, esta caixa é utiliza pelas marcas MAN, DAF, Ford, Iveco e Mercedes-Benz. Os novos produtos incluem tomadas de força, kits de instalação, graxas especiais da marca Fuchs.
Iveco inova em novo website
A montadora Iveco lançou seu novo site, marcando uma era de inovação e interação com os usuários. O Brasil foi escolhido como o primeiro país, depois da Itália, a receber a nova proposta de navegação, que oferece uma experiência mais intuitiva. O site apresenta uma navegação mais prática e reduz o número de cliques necessários para acessar informações relevantes.
Com um design moderno, a interface prioriza o conteúdo principal e oferece melhor usabilidade, revelando detalhes conforme o interesse do usuário. Além disso, o site possui um espaço dedicado a artigos, notícias, promoções e vídeos, aumentando o engajamento dos usuários. A integração e interação com as redes sociais da Iveco também são destacadas. A Iveco reforça seu compromisso em fornecer soluções inovadoras e serviços de excelência por meio desse novo portal.
Empilhadeira elétrica
A Bravo Serviços Logísticos, buscando maior eficiência, agilidade e sustentabilidade em sua logística, implementou um novo projeto nos armazéns de Aparecida de Goiânia-GO e São Roque-SP. A empresa substituiu as empilhadeiras movidas a GLP por empilhadeiras elétricas de bateria de lítio, da linha Heli. Além de não emitirem gases durante o uso e recargas, as novas máquinas oferecem maior eficiência energética e contribuem para a estratégia de descarbonização da empresa. A medida também proporciona economia, redução de ruídos e melhor ergonomia para os colaboradores. A Bravo adota outras práticas sustentáveis, sendo signatária do Pacto Global da ONU, avaliada pela Ecovadis e realizando programas de baixo carbono, energia sustentável, gestão hídrica, gerenciamento de resíduos e educação ambiental, além de produzir um Relatório de Sustentabilidade anual.
Golpes com o nome JadLog
Mais uma nota nesta News#4: golpistas estão se aproveitando do nome da Jadlog, uma das maiores empresas de transporte de cargas fracionadas e operadora logística do e-commerce no Brasil, para aplicar golpes na internet. Eles criam domínios falsos e páginas nas redes sociais, e enviam e-mails e mensagens de SMS falsas, oferecendo vagas de trabalho inexistentes e extorquindo dinheiro dos candidatos. Nos últimos dois meses, mais de 100 casos de estelionato foram identificados, levando a Jadlog a tomar medidas legais contra a empresa Meta, representante do Facebook Brasil, responsável pelas páginas falsas.
A transportadora entrou com uma ação judicial solicitando a suspensão imediata dessas páginas no Facebook e Instagram. A multa diária é de R$ 6 mil, que pode chegar a R$ 15 mil. Além disso, a Jadlog comunicou o ocorrido à Polícia Civil de São Paulo e está colaborando com as investigações. A empresa também está emitindo alerta de fraude em seus canais oficiais e reforçando que não solicita pagamentos para vagas de emprego ou liberação de cargas. Segundo o Head de Sustentabilidade da Bravo Serviços Logísticos, Marcos Azevedo, as máquinas fazem parte de um projeto estratégico de descarbonização, já que os novos equipamentos não emitem diretamente CO₂ enquanto mantêm uma maior eficiência energética por meio da bateria de lítio.
Multilog entre as melhores empresas para se trabalhar
Finalizando a News#4, temos a Multilog, operadora de logística integrada, recebeu pelo 10º ano consecutivo a certificação GPTW (Great Place To Work). Isso significa ser uma das melhores empresas para se trabalhar no país. A certificação é resultado de uma pesquisa realizada com os colaboradores.
“Como signatária do Pacto Global das Nações Unidas, a Multilog está empenhada em proporcionar um ambiente saudável, seguro, diverso e inclusivo”, acrescenta Daiana Schuler, gerente de Comunicação Interna e ESG da empresa. Assim, a empresa valoriza seu capital humano como um dos pilares do crescimento sustentável e atribui esse compromisso à obtenção da certificação GPTW por uma década. Aliás, com cerca de 2,8 mil profissionais em 2022, a Multilog prioriza a cultura organizacional em seus escritórios corporativos e unidades de negócios. Afinal, a transparência, ética e integridade são valores fundamentais para a empresa. Isso para promover um ambiente de trabalho acolhedor e favorável, contribuindo positivamente para o clima organizacional, conforme destacado pelo presidente Djalma Vilela. Ademais, encerra a News#4.
Jornalista Marcos Villela (MTB 6.458/MG) atua no setor da mobilidade de cargas e pessoas desde 1989 e é sócio-fundador da plataforma de informações e consultoria Frota News. Já atuou em editorias de veículos de jornais, nas áreas de comunicação da Fiat e da TV Globo, foi editor da revista Transporte Mundial por 21 anos, diretor de redação do núcleo de revistas da filial brasileira do grupo alemão de revistas especializadas Motorpresse, e conta ampla experiência em cobertura na área de transporte no Brasil e em diversos países. É o representante do Brasil, como membro associado, na entidade internacional sem fins lucrativos ITOY (International Truck of the Year). Ela reúne jornalistas técnicos em transporte dos 34 maiores mercados do mundo para troca de experiências, conhecimento e conteúdos jornalísticos.
No Brasil, sentimos no bolso a inflação e o impacto dela no custo do transporte. E nos Estados Unidos. A ATRI (American Transportation Research Institute) acaba de divulgar o estudo feito sobre os custos operacionais com caminhões na terra do Tio Sam.
Os custos operacionais médios dos caminhões atingiram um novo recorde em 2022 pelo segundo ano consecutivo e ultrapassaram US$ 2 por milha pela primeira vez e chegaram a US$ 2,251 por milha. Fazendo uma conversão direta para o real e milha para km, temos R$ 19,36 por km rodado. O aumento em 2022 em relação a 2021 foi de 21,3%, enquanto a inflação ao consumidor nos EUA foi 6,5%.
Perfil dos frotistas que responderam a pesquisaTamanho das frotas
Combustível
Da mesma forma que ocorre no Brasil, o maior custo na operação do transporte rodoviário de carga nos Estados Unidos é o combustível, 53,7% a mais do que em 2021). A ATRI informa que diversos outros custos tiveram aumento de dois dígitos.
Na figura abaixo, é mostrado a evolução do preço do galão de diesel ao longo dos anos. Vale lembrar que um galão equivale 3,79 litros. O preço do diesel médio do diesel neste mês de junho está em US$ 3,80 o galão. Portanto, o preço do litro em real está próximo de R$ 1,55.
Motoristas
Os salários dos motoristas aumentaram 15,5%, para US$ 0,724 por milha (cerca de R$ 2,25 por km), refletindo o esforço contínuo da indústria para atrair e reter motoristas. Os benefícios do motorista, no entanto, permaneceram estáveis em 2022. O seguro de caminhões subiu apenas 2% em relação ao ano anterior.
Salários e benefícios pagos aos motoristas por tamanho de frotas
Aumento do preço dos caminhões e implementos
Os preços dos caminhões e implemento rodoviário aumentaram 18,6% nos EUA, segundo o instituto. O grande aumento foi devido aos problemas da cadeia de suprimento devido à pandemia e a geopolítica internacional. O reajuste de 18,6% fez o custo de aquisição aumentar para US$ 0,331 por milha, cerca de R$ 1,61 por km.
Na pesquisa do ATRI, a idade média dos cavalos mecânicos nos EUA caiu 5,7 anos em 2021 para 4,7 anos. Ou seja, mesmo com o aumento dos preços, houve uma renovação de frotas lá.
Manutenção e demais custos
A inflação na manutenção dos caminhões foi de 12% em 2022, também devido à escassez de peças e aumento de custos com mão-de-obra. Com isso, o custo por milha rodada foi de US$ 0,196, equivalente a R$ 0,67 por km.
Em um esforço para manter os custos baixos, as transportadoras buscaram internamente melhorias na eficiência operacional. A redução da rotatividade de motoristas, tempos de retenção e utilização de equipamentos mais modernos melhoraram em quase todos os tamanhos de frota e setores durante 2022.
A velocidade média calculada para 2022 foi de 40,33 mph (64,9 km/h). Houve um aumento de 0,09 mph (0,145 km/h) do que em 2021. Certamente, as velocidades médias continuam mais altas do que a velocidade média antes pandemia. Isso ocorre devido a ter menos veículos nas rodovias.
No Brasil, os caminhões rodoviários rodam entre 100.000 e 120.000 km por ano. Aliás, nos EUA, houve uma queda da média de rodagem anual, caindo de 128.750 km em 2021 para 126.882 km em 2022.
Energia renovável
Ademais, a participação de caminhões movidos por energias limpas ainda é muito baixa nos Estados Unidos. Assim, no quadro abaixo, há o índice de caminhões a gás, elétricos e a hidrogênio:
Neste Podcast#7, debatemos o plano para reduzir o problema global de falta de motoristas profissionais anunciado hoje (21/06) pela IRU (organização mundial de empregadores de transporte rodoviário, representando mais de 3,5 milhões de operadores de transporte rodoviário, inclusive do Brasil) e ITF (Federação Internacional dos Trabalhadores em Transporte, representando 18,5 milhões de trabalhadores em transporte).
Cerca de 30% dos motoristas, segundo pesquisas da IRU, vão se aposentar até 2026. No entanto, a entrada na profissão de novos motoristas profissionais está bem abaixo de 5%. O seja, o déficit de condutores aumenta de forma exponencial.
Abaixo, a reportagem completa sobre os três pontos do plano da IRU e ITF debatido no Podcast#7.
A IRU (organização mundial de empregadores de transporte rodoviário, representando mais de 3,5 milhões de operadores de transporte rodoviário, inclusive do Brasil), e a ITF (Federação Internacional dos Trabalhadores em Transporte, representando 18,5 milhões de trabalhadores em transporte), lançaram, no dia 21 de junho, um plano de três pontos para corrigir a escassez de motoristas.
A nova abordagem visa aliviar a escassez de motoristas e os desequilíbrios do mercado de trabalho no transporte. Ademais, garantir condições e padrões de trabalho decentes para motoristas que trabalham fora de seu país de origem. Além disso, simplificar e fazer cumprir as regras para trabalhadores e empregadores.
O secretário-geral da IRU, Umberto de Pretto , disse: “a escassez de motoristas está ficando rapidamente fora de controle. Equilibrar a oferta e a demanda global de trabalho por meio de medidas simples para facilitar a imigração legal. E também impedir a exploração de motoristas não residentes como maneira de resolver o problema. O projeto prevê apoiar o trabalho decente e manter os serviços vitais de transporte rodoviário em movimento”. Aliás, leia mais:
A IRU (organização mundial de empregadores de transporte rodoviário, representando mais de 3,5 milhões de operadores de transporte rodoviário, inclusive do Brasil), e a ITF (Federação Internacional dos Trabalhadores em Transporte, representando 18,5 milhões de trabalhadores em transporte), lançaram, no dia 21 de junho, um plano de três pontos para corrigir a escassez de motoristas.
A nova abordagem visa aliviar a escassez de motoristas e os desequilíbrios do mercado de trabalho no transporte. Além disso, garantir condições e padrões de trabalho decentes para motoristas que trabalham fora de seu país de origem. E simplificar as regras para trabalhadores e empregadores.
O secretário-geral da IRU, Umberto de Pretto , disse: “a escassez de motoristas está ficando rapidamente fora de controle. Equilibrar a oferta e a demanda global de trabalho por meio de medidas simples para facilitar a imigração legal. Com isso, impedir a exploração de motoristas não residentes é uma maneira de resolver o problema, apoiar o trabalho decente e manter os serviços vitais de transporte rodoviário em movimento”.
Para se ter uma ideia, os EUA quer facilitar a imigração de motoristas profissionais brasileiros e de outros países para lá, o que, também, vai gerar problemas aos transportadores brasileiros.
O secretário-geral da ITF, Stephen Cotton, disse: “governos, empregadores de transporte e clientes multinacionais de transporte devem trabalhar em conjunto com os sindicatos para construir trabalho decente para acabar com a escassez de motoristas. O transporte rodoviário só será capaz de atrair e reter motoristas se for construído com base na cooperação entre todas as partes interessadas e detentores de direitos para garantir trabalho decente, direitos trabalhistas fundamentais e proteções sociais genuínas”.
O plano descreve ações para a ONU, governos nacionais e a indústria:
ONU e organizações internacionais — desenvolver uma estrutura global com diretrizes claras para proteger motoristas não residentes; melhorar as condições de condução e aumentar a coesão social; e harmonizar os padrões de qualificação e reconhecimento transfronteiriço.
Governos nacionais — alterar e fazer cumprir os procedimentos de imigração de trabalho para proteger motoristas não residentes. Também reduzir a burocracia para facilitar a imigração legal para motoristas atuais e potenciais. Aumentar o reconhecimento das qualificações de países terceiros por meio de acordos bilaterais. Investir e aumentar a aplicação de leis e regulamentos de transporte rodoviário; e subsidiar programas domésticos de treinamento e integração.
Operadores de transporte rodoviário — desenvolver programas de integração operacional para motoristas não residentes para receber as mesmas condições de sua força de trabalho nacional; e apoiar os processos de formação, gestão de competências e certificação.
O plano visa equilibrar melhor a mão-de-obra nacional — entre superavitária e deficitária em motoristas talentosos — sem exportar problemas de um país para outro. Não deve anular as iniciativas nacionais existentes, nem prejudicar os padrões de segurança ou as condições dos trabalhadores.
Qualificação
No caso do Brasil, a falta de motoristas apenas com CNH C, D ou E ainda não é o maior problema. A grande dificuldade no Brasil é ter motoristas profissionais qualificados, perfil que o EUA está buscando no mercado brasileiro.
A escassez global crônica de motoristas profissionais de caminhões, ônibus e táxis está se acelerando, impactando milhões de trabalhadores, empregadores e serviços do transporte rodoviário.
Cerca de 11% das vagas de motorista não foram preenchidas em 2022. Conquanto, com até um terço dos motoristas aposentando nos próximos três anos em muitos países, as vagas de motorista não preenchidas podem mais que dobrar até 2026.
Governos, sindicatos e operadoras estão impulsionando múltiplas ações, mas não é o suficiente. Assim, outras soluções incluem subsidiar licenças e custos de treinamento. Certamente, também construir áreas de estacionamento mais seguras e protegidas com melhores instalações. Portanto, deve-se encorajar mais mulheres e jovens a exercer a profissão e melhorar o tratamento dos motoristas e a compreensão da profissão.
Fabet e parceiros na inclusão da mulher no transporte
No Brasil, a Fabet foi a primeira instituição educacional que começou a criar cursos para capacitação das mulheres condutoras de caminhões. Aliás, gradualmente, o apoio vem crescendo com embarcadores e transportadores, com os casos mais recentes da Raízen, Andrade Transportes, Ypê e RTE Rodonaves, entre outros. Ademais, a Fabet conta também com cursos para formação de motoristas profissionais desde o nível básico ao avançado.
Um levantamento realizado pela consultoria Blend, a pedido da ClickBus, revelou que cada vez mais consumidores no Brasil estão optando pelo transporte rodoviário em vez do avião. A pesquisa mostrou que 48% dos clientes entrevistados substituíram suas viagens de avião por ônibus, indicando uma tendência crescente de troca de modalidades de transporte. Surpreendentemente, 85% desses passageiros possuem carro próprio, sugerindo que a escolha pelo ônibus não está relacionada à falta de veículo, mas sim a outros fatores influenciadores.
O estudo também revelou que o perfil dos passageiros de ônibus é diversificado, com 41% na faixa etária de 25 a 44 anos e rendas variando entre R$ 2.700 e R$ 9.200. Isso demonstra que o transporte rodoviário se tornou uma opção acessível para diferentes segmentos da população. Segundo Rodrigo Polacco, COO e CPO da ClickBus, as razões para essa mudança de preferência incluem custo mais acessível, flexibilidade de horários e destinos, menos restrições de bagagem e a modernização do setor, com investimentos em frotas e serviços diferenciados.
Além disso, a ClickBus relatou um aumento significativo no número de passageiros e no valor das vendas em 2022, em comparação com o ano anterior. Mais de 70% das compras na plataforma foram feitas por novos usuários, indicando a chegada de um público novo em busca de praticidade na compra de passagens online. A demanda por assentos mais confortáveis, como os do tipo leito/semi-leito e os premium, também aumentou. A empresa está comprometida em fornecer uma plataforma confiável e conveniente, conectando os passageiros aos melhores destinos por meio de parcerias com empresas de ônibus renomadas do país.
A Toyota do Brasil anunciou a chegada da linha 2024 da Hilux e SW4, reforçando sua liderança entre as picapes médias a diesel e os SUVs grandes, respectivamente. Somente da picape, a Toyota emplacou 17.793 unidades nos cinco primeiros meses de 2023, sendo a líder do segmento dela.
Desde o início da importação desses veículos no Brasil, a Hilux já ultrapassou a marca de 700 mil unidades vendidas, enquanto a SW4 já vendeu mais de 190 mil unidades em todo o país.
Versões
Toyota Hilux GR-Sport
A linha Hilux 2024 apresenta um novo sistema multimídia com tela sensível ao toque de 9 polegadas que oferece espelhamento sem fio para Apple CarPlay® e Android Auto®. A introdução da nova Hilux GR-SPORT também é um destaque da linha 2024. Além de sua aparência mais robusta inspirada nos veículos de rally, a versão recém-apresentada carrega características da GAZOO Racing em sua construção. Assim sendo, a picape passou por melhorias na plataforma, com bitola mais larga (+155 mm na traseira e +140 mm na dianteira), nova suspensão com amortecedores monotubos, novos freios e maior potência em relação às outras versões do portfólio da Hilux.
A partir da versão SR, a Hilux vem equipada de série com ar-condicionado digital e automático dual-zone com saídas traseiras, computador de bordo, controle de cruzeiro e outros itens de conforto e conveniência. Assim também, as versões SRX, GR-SPORT e Conquest apresentam uma câmera de 360 graus e melhorias no pacote de segurança ativa Toyota Safety Sense, que inclui o Sistema de Pré-Colisão (PCS).
Alimentando a Hilux 2024 está o motor diesel turboalimentado 2.8L 16V. Nas versões com câmbio manual, o motor entrega 204 cv de potência e 419,6 Nm de torque a 3.400 rpm. Nas versões com transmissão automática, o torque sobe para 500 Nm a 2.800 rpm. De acordo com o Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV) do Inmetro, a Hilux equipada com câmbio automático atinge um consumo de combustível de 10,1 km/l em áreas urbanas e 11,3 km/l em rodovias.
A Hilux GR-SPORT é equipada com o motor diesel 2.8L 16V turboalimentado, configuração de 4 cilindros em linha, mas com reconfiguração que entrega 224 cv de potência e 539,8 Nm de torque. Essa configuração é combinada com uma transmissão automática sequencial de 6 velocidades com paddle shifters.
Segurança
No quesito segurança, mesmo o modelo básico da Hilux 2024, a versão cabine simples destinada ao trabalho, vem equipada com dois airbags frontais e um de joelho para o motorista, bloqueio do diferencial traseiro acionado eletricamente, freios ABS e EBD (Distribuição Eletrônica da Força de Frenagem) nas quatro rodas, bem como cintos de segurança de três pontos com pré-tensores e limitadores de força para condutor e passageiro.
O Hill Start Assist Control (HAC), Vehicle Stability Control (VSC), Traction Control System (A-TRC) e Emergency Brake Signal estão disponíveis em toda a linha Hilux, desde modelos básicos até modelos topo de linha .
Em cabine dupla
As versões cabine dupla contam ainda com quatro airbags adicionais (dois laterais e dois de cortina). Bem como, também com sistema universal Isofix® para fixação de cadeirinhas infantis nos bancos traseiros e sistema de controle de oscilação do trailer.
A partir da versão SR, são adicionados sensores dianteiros e traseiros para auxiliar o motorista nas manobras de estacionamento.
A versão SRX incorpora o Panoramic View Monitor (PVM). Trata-se de um sistema de câmera de 360 graus que auxilia o motorista na identificação de movimentos em todo o veículo.
As versões SRX, Conquest e GR-SPORT também incluem o sistema Toyota Safety Sense, que consiste em:
Sistema de pré-colisão (PCS): este sistema usa uma câmera e um radar de ondas milimétricas para detectar veículos na estrada. Caso o sistema detecte uma possível colisão, alerta o motorista por meio de alertas visuais e sonoros. Assim, a assistência de frenagem é acionada para evitar ou reduzir o impacto da colisão.
Lane Departure Alert System (LDA): projetado para detectar desvios de faixa quando houver marcações de faixa visíveis.
Adaptive Cruise Control (ACC): semelhante ao controle de cruzeiro tradicional, este sistema permite que o veículo mantenha uma velocidade pré-determinada. Ademais, usando o radar de ondas milimétricas montado na grade frontal e a bordo câmera, o ACC detecta veículos, calcula sua distância e ajusta a velocidade para manter uma distância predeterminada do veículo da frente.
Que a bateria é o maior desafio para a indústria de veículos elétricos não é novidade para quase ninguém. No entanto, na indústria de caminhões elétricos, esse desafio é amplificado pela Lei da Balança. O caminhão não pode ter a sua capacidade de carga em peso ocupada pelas baterias. No sentido de reduzir este problema, a Volvo Trucks acaba de introduzir baterias novas e mais potentes. Elas garantem autonomia de até 450 km em caminhões urbanos.
Lei da Balança
Como exemplo desse desafio, temos o VW e-Delivery 14, com Peso Bruto Total de 14.500 kg. O projeto dele é derivado do VW Delivery 13.180 6×2, com PBT de 13.200 kg. Isso não significa que o e-Delivery pode carregar 1.300 kg a mais de carga. A estratégia da engenharia da Volkswagen ao aumentar o PBT no modelo elétrico foi para que a capacidade de carga útil não fosse prejudicada em comparação com o modelo a diesel, de 9.255 kg. E mesmo assim, se o cliente do e-Delivery optar pelo pacote maior de baterias (6 packs) para ter maior autonomia (até 250 km), a capacidade de carga útil cai para 8.730 kg.
Por causa disso, a indústria de caminhões precisa de baterias muito mais eficientes do que as atuais, para poder utilizar menos baterias e reduzir o impacto delas na redução da capacidade de carga.
Sobrepeso das baterias no eixo dianteiro
Em cavalo mecânico, o desafio é maior ainda devido à concentração de peso sobre o eixo dianteiro, o que pode levar o veículo ao limite da Lei da Balança. Por exemplo, as baterias dos recentes caminhões lançados pela XCMG Brasil pesam três toneladas. O PBT legal de um cavalo mecânico 6×2 ou 6×4 é de 23 toneladas, no entanto, há o limite por eixo pela Lei da Balança. O eixo dianteiro tem o limite de 6 toneladas no Brasil e já tem sobre ele os pesos do motor, da caixa de marchas, da cabine e das pessoas que vão em seu interior, e diversos outros componentes. Como acomodar mais 3 mil kg de bateria?
Volvo elétrico urbano
Graças às baterias mais potentes da linha de caminhões médios da Volvo, o Volvo FL e o Volvo FE elétrico, contam com novas baterias que oferecem 42% de capacidade de energia extra e, como resultado, podem fornecer até 450 km de alcance total com uma carga.
Isso significa que os caminhões podem lidar com a maioria dos tipos de rotas e atribuições em áreas urbanas, além de fornecer energia para equipamentos para tarefas que consomem energia, como manuseio de lixo ou construção de cidades. A energia extra também pode permitir o uso para tarefas de direção na cidade em turnos longos sem precisar de recarga. Como resultado das baterias aprimoradas, o Volvo FL Electric agora tem um alcance de até 450 km, enquanto o Volvo FE Electric tem um alcance de até 275 km.
“Com um alcance de até 450 km, nossos caminhões elétricos estão prontos para substituir toda a frota de caminhões urbanos a diesel de nossos clientes. O Volvo FL e o FE Electric produzem emissões e ruído mínimos, beneficiando o clima, o motorista e todos que vivem e se movimentam na cidade”, diz Jessica Sandström, vice-presidente sênior de gerenciamento de produtos da Volvo Trucks.
A maior capacidade significa que menos baterias são necessárias para a mesma energia disponível hoje. Se as atribuições dos clientes exigirem alcances mais curtos, eles poderão aumentar sua carga útil usando menos baterias. Há um aumento de carga útil de 500 kg para cada bateria não transportada.
“Para alguns clientes, é mais importante obter carga útil extra do que maximizar o alcance. Trabalhamos em estreita colaboração com nossos clientes na escolha da melhor solução”, diz Jessica Sandström.
FM Electric no Brasil
Caminhão Volvo FM ELECTRIC 100% Elétrico. Foto: Rodolfo Buhrer / La Image / Volvo
Desde que a Volvo começou a produzir caminhões elétricos em 2019, a empresa vendeu quase 5.000 caminhões elétricos em 40 países ao redor do mundo. A meta da empresa é que metade de suas vendas totais globais de caminhões sejam elétricas até 2030.
Em breve, a Volvo Caminhões vai lançar o FM Electric, já em teste por transportadores brasileiros.
Na seção News de hoje, resumimos para os nossos leitores as notícias mais recentes em relação à data da publicação deste post. Na edição News #3, temos notícias sobre ônibus autônomo da Marcopolo, conquista da Yusen Logistics, ABC Cargas e Kibon.
Marcopolo Autônomo
A Marcopolo, em parceria com a startup brasileira Lume Robotics, apresentou o primeiro protótipo de micro-ônibus autônomo da América do Sul. O projeto, resultado de dois anos de estudos, integrou o modelo Volare Attack 8 para operar de forma totalmente autônoma, sem a necessidade de intervenção humana ou monitoramento remoto. O veículo pode ser programado para operar de maneira eficiente, reduzindo o consumo de combustível e as emissões de poluentes, garantindo alto nível de segurança e conforto. A Marcopolo demonstra seu protagonismo no desenvolvimento de soluções em mobilidade e investe em inovações alinhadas às tendências globais.
O protótipo, que possui capacidade para 21 passageiros, conta com apoio financeiro da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (FAPES) e apresenta um sistema robótico avançado para trafegar autonomamente em circuitos fechados de baixa velocidade. A empresa destaca que o projeto continua em fase de testes e pesquisas para aprimorar a experiência do usuário, a segurança e a interação do micro-ônibus com o ambiente externo, visando tornar o modelo uma realidade no mercado no futuro.
Prêmio Food Logistics
A Yusen Logistics foi reconhecida pela revista Food Logistics como uma das principais fornecedoras de serviços de logística terceirizada (3PL) e armazenamento a frio no setor de alimentos e bebidas. Com sua presença global, a Yusen Logistics oferece serviços abrangentes, incluindo armazenagem com controle de temperatura, distribuição e soluções ágeis de cadeia de suprimentos. Seus clientes se beneficiam de rigoroso controle de qualidade, uma ampla rede de produtos perecíveis, melhores práticas da indústria, administração eficiente da cadeia de suprimentos e soluções de equipamentos que reduzem custos. Inegavelmente, esse reconhecimento reflete o compromisso da empresa com a excelência e a satisfação dos clientes em uma cadeia de suprimentos global em constante evolução.
Outra News #3. A ABC Cargas, empresa de transporte nacional e internacional, anunciou a contratação de Marcelo Cesar Gonçalves como novo diretor de logística e projetos de tecnologia da informação. Então, com mais de 30 anos de experiência em Logística e formação em Administração de Empresas, Marcelo traz consigo especialização em Supply Chain e Projetos de TI. Anteriormente, ele ocupou cargos de destaque em empresas renomadas do setor. Enfim, a contratação reforça o compromisso da ABC Cargas em buscar o desenvolvimento contínuo e a excelência operacional, visando aprimorar a eficiência logística, integrar tecnologia da informação, desenvolver projetos estratégicos e fortalecer a cultura de excelência. Dessa forma, a empresa espera que a chegada de Marcelo contribua para a consolidação na América Latina.
News #3: ESG da Kibon
Mais uma News. A startup GreenV e a Unilever firmaram uma parceria para instalar pontos de carregamento para a nova frota de veículos elétricos da Kibon. Decerto, o objetivo é eliminar a emissão de CO² da Unilever, e até o final do ano, serão instalados um total de 29 carregadores. Conquanto, quatro pontos de carregamento já estão em funcionamento, sendo um deles de carga rápida e os outros três de carga normal. Certamente, a GreenV também será responsável pelo gerenciamento dos pontos de recarga, monitorando o consumo de energia e o uso dos carregadores.
A Kibon planeja ter uma frota elétrica em todos os seus centros de distribuição até 2026. Assim, ela começa com a substituição de 20 veículos a combustão por elétricos em 2023. Afinal, essa iniciativa contribuirá para reduzir cerca de 30% das emissões de CO² da Kibon. Ademais, a parceria entre a GreenV e a Unilever reforça o compromisso ambiental das empresas e promove a expansão da frota de veículos elétricos no país.
Esta avaliação é da versão teto alto do furgão de entrada da Mercedes-Benz Sprinter 315 Street CDI equipada com o pacote Luxo Hi-Tech. O modelo, por ter o PBT (Peso Bruto Total) de 3.500 kg, apresenta várias vantagens na logística urbana, ao evitar diversas restrições impostas aos caminhões, chassis cabinas e furgões com PBT a partir de 3.501 kg. Assim, vamos detalhar essas questões e mais sobre a categoria CNH B ainda neste texto.
O que diz a legislação
Primeiramente, temos que entender as definições de veículos no Código de Trânsito Brasileiro (CTB), no Anexo I. Para o que interessa neste momento, o CTB traz a definição caminhonete como veículo destinado ao transporte de carga com PBT até 3.500 kg. Pois, não existe o termo furgão, como chamamos normalmente para diferenciar o tipo de carga com o tipo de passageiros, este, definido no código como caminhonete. Não existe também a palavra na legislação. Ou seja, o furgão com PBT a partir de 3.500 kg é definido pelo CTB como caminhão, e van, como micro-ônibus.
As vantagens desta categoria de veículos vão além da vantagem da CNH categoria B. Principalmente, são elas: não há as mesmas restrições de circulação dos caminhões, apenas a mesma de rodízio dos automóveis e dependendo da cidade; estacionar nas mesmas vagas de automóveis, valor de pedágio e demais regras dos automóveis do CTB serem as mesmas dos automóveis. A exceção deve ser observada para o tipo de atividade e se o carro será emplacado com placa comum (atividade para uso pessoal ou negócio próprio) ou placa vermelha (atividade remunerada para terceiros).
Atividade remunerada
Vale lembrar que não basta ter apenas a CNH B. Sobretudo, é necessário ter a sigla “EAR” inscrita na habilitação. Todavia, ela significa que o motorista “Exerce Atividade Remunerada”. É uma observação que deve ser incluída na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) de todos que prestam serviços de transporte, sejam pessoas, cargas ou valores, para pessoas físicas ou jurídicas. A fim de que, isso obriga o exame psicológico em todas as renovações da CNH, não só na primeira habilitação, como é para todos os iniciantes. Por enquanto, na categoria B, ainda, não é necessário o exame toxicológico. A princípio, este exame obrigatório para as categorias C, D e E.
Veículos de carga a partir de 3.501 kg de PBT precisam observar diversas outras regras do CTB, da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) e da prefeitura de cada cidade, principalmente, com relação às regras de circulação, mais horários e locais de carga e descarga.
Por essas razões, que diversas marcas oferecem furgões e chassis cabinas com a linha de corte dos 3.500 kg. A saber, por desconhecimento do mercado, teve marca que chegou a lançar furgão com PBT de 3.700 kg e depois teve que fazer uma nova homologação para reduzir a capacidade para 3.500 kg devido ao enquadramento na legislação. Por isso, o bom disso é que este limite de peso bruto total é apenas para homologação, sendo o PBT técnico superior.
Cabines e equipamentos
O furgão Sprinter 315 pode sair de fábrica com dois bancos individuais, característica utilizada em ambulâncias e no ecommerce. Posto que, o espaço interno e o posicionamento da alavanca do câmbio no painel garante espaço para razoável conforto.
No caso da Mercedes-Benz, o pacote conta com equipamentos desenvolvidos pela própria empresa e bastante integrado a toda a arquitetura eletrônica, o volante multifuncional com muitas funcionalidades. Este equipamento vale muito a pena, principalmente, pelo fato de o pacote Hi-Tech da Sprinter contar com o controle de velocidade automático com mais funcionalidades e muito fácil de operar apenas com um dedo. Além disso, apenas com um clique no mesmo botão, além de acelerar, o motorista pode reduzir a velocidade de 10 km/h a cada toque sem precisar pisar no pedal de freio.
Entre as opções, há a configuração com o banco do passageiro individual
Preços e impostos
O preço do furgão 315 começa em R$ 270.000 nos estados que o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) é de 12%. Ao passo que, em São Paulo, estado no qual o ICMS é maior, de 13,3%, o preço sobe para R$ 273.780. Antes de tudo, estes preços são para o furgão teto baixo de 7,5 m3. Ao mesmo tempo, o preço para o modelo 315 maior e mais completo é de R$ 293.000 para estados com ICMS de 12%, e de R$ 297.102, com ICMS 13,3%. Bem como, além do ICMS, o comprador paga diversos outros impostos diretos e indiretos, fazendo que cerca de 35% do custo inicial para operar um furgão seja somente de impostos e outros tributos. Se bem que, vale lembrar que, diferentemente dos caminhões, os veículos de carga até 3.500 kg não são isentos de IPI.
Os equipamentos de série e opcionais
Os itens de série: computador de bordo, conectividade via cabo e Bluetooth, volante com ajustes de profundidade e altura, banco do motorista ajustável e luz diurna, dos itens obrigatórios por lei, há sistema de freios ABS e duplo air bag. Neste caso, vale esclarecer que a legislação obriga o duplo air bag em nesta categoria de veículos comerciais, porém, para comerciais maiores, como os caminhões, apenas o air bag do condutor é obrigatório.
Versões, equipamentos de série e opcionais
Mercedes-Benz Sprinter 315 Street
Versões
Curto 7,5 m³ / Longo 9 m³ / Longo 10,5 m³ / Extra-Longo 14 m³
Principais itens de série na cabine
Keyless start, pré-instalação para tacógrafo (nesta categoria não é obrigatório tacógrafo), alarme, direção elétrica e faróis de neblina.
Opcionais
Pacote Comfort: ar-condicionado, rádio e banco do acompanhante individual, Pacote Hi-Tech: acrescenta ao pacote anterior o sistema multimídia MBUX, volante multifuncional e câmera de ré. Opcionais para os dois pacotes: pintura sólida ou metálica
Os motores
O novo motor OM 654 faz toda a diferença na geração Euro 6
Em razão da entrada em vigor da fase L7/P8 do Proconve, equivalente à norma Euro 6, novas reduções de emissões de poluentes entraram em vigor desde 1º de janeiro deste ano. Portanto, todos os fabricantes tiveram que atualizar os seus motores e, geralmente, quando fazem isso, aproveitam para fazer outras melhorias. De acordo com a Mercedes-Benz, ela lançou a linha Sprinter Euro 6 com um motor totalmente novo.
Nanotecnologia
O motor Mercedes-Benz OM 654 é produzido em bloco 100% em alumínio para redução de peso. De conformidade com novas tecnologias são utilizadas para reduzir o atrito das peças internas, como a combinação de pistões em aço com perfil escalonado e o revestimento da parede do cilindro “Nanoslide”. De fato, trata-se de uma tecnologia de revestimento de superfície desenvolvida pela empresa alemã MAHLE. De tal forma que, um revestimento de baixa fricção e desgaste que é aplicado às camisas dos cilindros do motor usando um processo especial de deposição. Posto que, o revestimento é feito de carboneto de silício, com uma espessura extremamente fina de apenas alguns micrômetros.
A engenharia da Mercedes-Benz conseguiu uma melhoria gigantesca no motor dela. Dessa forma, qualquer motorista que tenha tido a experiência de ter guiado a Sprinter 314, vai sentir imediatamente maior força e a entrada de torque de forma rápida e consistente. Isso permite reduzir a necessidade de trocas de marchas e, principalmente, no início de aclives. Dessa maneira, a resposta pelo acelerador é imediata.
Principais dados do motor
Mercedes-Benz Sprinter 315 Street
Fabricante / modelo
Mercedes-Benz / OM 654 CDI Turbo Diesel
N.º de cilindros / cilindrada
4 / 2,0 l
Potência máxima
150 @ 3.800 rpm
Torque máximo
340 Nm @ 1.500 ~ 2.400
Sistema de injeção
Common Rail de alta pressão
Controle de emissões
O motor Mercedes-Benz OM 654 utiliza um sistema de pós-tratamento de gases de escape com tecnologia SCR (Redução Catalítica Seletiva) e filtro de partículas diesel (DPF)
Tanque de diesel
74
Tanque de Arla
22
As transmissões e eixos de tração
A transmissão é da ZF S6-480 manual. Em termos de engates e posição, segue um padrão do segmento, sem nada de muito especial. Desse modo, a sexta marcha é over drive, o que faça que a rotação seja mais baixa, proporcionando velocidades cruzeiros com o motor girando menos, reduzindo consumo e ruídos. Está no radar da Mercedes-Benz lançar uma versão com câmbio automático, mas nada conclusivo. É provável, a empresa vai aguardar saber se a Ford está tendo sucesso em vendas com a recente Transit automática lançada.
A tração no eixo traseiro, apesar do maior custo de produção, o que faz tornar o furgão mais caro, oferece mais vantagens em veículos de cargas. Aliás, o investimento inicial compensa na hora da manutenção, pois a tração traseira é mais robusta e mais fácil de efetuar a manutenção, mesmo tendo mais componentes, reduzindo o custo. No entanto, a maior vantagem é oferecida no uso diário, pois a tração traseira permite maior capacidade de tração, principalmente, quando carregado, em aclives e terrenos de baixa aderência.
Principais dados da transmissão
Mercedes-Benz Sprinter 315 Street
Modelo
ZF 6S-480 manual de 6 velocidades
Relação 1ª e última marcha
5,070:1 / 0,657:1
Relação do eixo
4,182:1
Eixo de tração
Traseira
Suspensão e pneus da Sprinter 315
O Mercedes-Benz Sprinter utiliza molas parabólicas transversais, sendo barras flexíveis instaladas horizontalmente. Em primeiro lugar, o eixo dianteiro, a suspensão é independente. Só que, na traseira, o eixo é rígido com molas parabólicas longitudinais, com rodado simples. Em segundo lugar, em ambos os eixos, há amortecedores hidráulicos e barra estabilizadora.
O modelo estava equipado com pneus Continental, marca ainda pouco conhecida entre os clientes de veículos comerciais, mas com grande reputação no mercado europeu. Logo que, a fabricante é de origem alemã e um dos maiores sistemas do mundo.
No mercado de reposição o pneu Continental custa em torno de R$ 1.120, enquanto um Michelin está em torno de R$ 1.300, Goodyear, R$ 1.200, e Pirelli, R$ 1.010. Nesse hiato, para quem gosta de assumir risco, há marcas desconhecidas com o mesmo pneu por preços em torno de R$ 600.
Do chassi ao piso
Mercedes-Benz Sprinter 315 Street
Suspensão dianteira
Independente com molas transversais parabólicas, amortecedores hidráulicos e barra estabilizadora
Suspensão traseira
Rígido com molas parabólicas, amortecedores hidráulicos e barra estabilizadora
Sistema hidráulico com rodas de discos em ambos os eixos com ventilados no dianteiro são comuns nesse segmento. A diferença maior está nos sistemas auxiliares de segurança, no entanto, todos eles partem com diversos itens de série que não existiam até recentemente. Nesse sentido, o modelo da Mercedes-Benz é o mais completo do segmento.
Sistemas de freios e segurança
Mercedes-Benz Sprinter 315 Street
Freio de serviço
Freio hidráulico a disco em todas as rodas, com discos frontais autoventilados.
Sistemas auxiliares de segurança
ESP Adaptativo 9i, assistente ativo de frenagem (ABA — Active Brake Assist), assistente de ventos laterais, assistente de partida em rampa, alerta de fadiga e luzes de freios adaptativas
Pesos, capacidades e dimensões
Há opções entre 7,5 m³ e 14 m³ no Sprinter 315. Nesse sentido, vale sempre lembrar que, quanto maior o veículo, ele é mais pesado, reduzindo a capacidade de carga em peso. No entanto, sempre é bom, antes de decidir, ter uma visão de médio prazo de como será a utilização do furgão. Portanto, se a necessidade é levar mais peso, analise as opções com maior capacidade de carga útil, lembrando, que se deve avaliar a relação em peso e volume.
A Sprinter não é a mais barata entre as opções do mercado brasileiro de furgões. No entanto, em transporte, já se sabe que economia no investimento inicial pode gerar prejuízos e baixo rentabilidade na atividade logística. Portanto, além de fazer a escolha por um modelo mais completo, eficiente, avaliei também o concessionário que será o responsável pela manutenção, disponibilidade, custos fixos ou contrato de manutenção. Portanto, em motor e itens de segurança, com certeza, a Sprinter se posiciona como uma das melhores do comercial, tendo, apenas, a Ford Transit como concorrente direto nesses quesitos.
Motoristas de caminhão frequentemente enfrentam problemas com bloqueios e chaves perdidas, resultando em longos atrasos e tempo de inatividade. Essa situação levou o Innovation Lab do Volvo Group, no Vale do Silício (EUA), a desenvolver uma solução chamada Smart Access, acesso inteligente, que eliminaria incidentes de travamento e promoveria o tempo de atividade para motoristas e frotas.
No mundo acelerado dos negócios, as empresas estão constantemente buscando maneiras de inovar e se manter à frente da concorrência. Nesse sentido, a Volvo Trucks conta com o Innovation Lab. Com sua capacidade de pensar fora da caixa e uma profunda compreensão da análise dos pontos problemáticos do cliente, o Innovation Lab desempenha um papel fundamental na avaliação da viabilidade futura da Volvo Trucks. E agora apresenta mais uma inovação para acesso inteligente à cabine de seus caminhões.
My Truck App
O projeto do Acesso Inteligente (Smart Access) foi desenvolvido em um período de seis meses e teve três resultados principais que tiveram um impacto significativo na Volvo Trucks.
O Innovation Lab ajudou a validar os casos de uso do My Truck App, um aplicativo móvel da Volvo Trucks. Por meio de análises aprofundadas e testes com clientes reais, eles conseguiram identificar os recursos mais valorizados pelos usuários e aprimorar a experiência geral do aplicativo. Assim, essa validação foi fundamental para aprimorar a usabilidade do My Truck App e garantir que ele atendesse às necessidades dos motoristas de caminhão.
Além da validação do My Truck App, o Innovation Lab destacou o valor futuro de ofertas existentes da Volvo Trucks, como o Volvo Action Services e o Mack One Call. Os clientes já apreciavam essas soluções, mas o Innovation Lab identificou maneiras de aprimorar ainda mais seu desempenho e valor.
Oportunidades de serviços
Por meio de seu processo padrão de análise e inovação, o Innovation Lab identificou potenciais oportunidades de serviços para a Volvo Trucks. Portanto, eles exploraram as necessidades dos clientes, identificaram lacunas no mercado e preencheram-nas com soluções inovadoras. Essas descobertas forneceram um roteiro claro para o desenvolvimento futuro de serviços. Por fim, isso permite que a Volvo Trucks se mantivesse competitiva e alinhada com as demandas do mercado.