terça-feira, dezembro 23, 2025

Guide São Paulo: Fórmula 1 e outras atrações em São Paulo

Nesta parceria do Frota News com o Guide São Paulo para curadoria de roteiros para os profissionais dos setores da mobilidade, publicamos uma sugestão de roteiro esportivo e cultural na capital paulista. Confira!

Fórmula 1 São Paulo

A cidade de São Paulo se prepara para receber mais uma edição eletrizante da Fórmula 1 nos dias 4 e 5 de novembro. Com o Autódromo de Interlagos como pano de fundo, os apaixonados por automobilismo terão a oportunidade de vivenciar um fim de semana repleto de emoção, velocidade e entretenimento. Aqui estão os principais destaques do roteiro para esses dois dias incríveis.

Treino Livre e Música Eletrônica

O dia 4 de novembro marca o início da ação, com o treino livre e a classificação da prova Sprint na pista de Interlagos. Os fãs ansiosos podem garantir seus ingressos para o evento através do site da Eventim, com preços a partir de R$ 1.980. Além disso, o autódromo oferece diversas alternativas de acesso, seja de ônibus, metrô ou carro. Para informações detalhadas sobre como chegar, visite o site oficial do evento.

Para quem busca uma opção de lazer noturno, o Allianz Parque será palco de um espetáculo de música eletrônica que reúne artistas renomados, como o trio sueco Swedish House Mafia, a cantora americana Halsey, o rapper Machine Gun Kelly e o talentoso artista JXDN. O show faz parte do GPWeek, uma programação especial em homenagem à Fórmula 1. Ingressos para o espetáculo estão à venda na Eventim, com preços a partir de R$ 300. As opções de transporte para chegar ao local podem ser conferidas no site do Allianz Parque.

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Grande Prêmio e Mais Música no Allianz Parque

O grande dia chega em 5 de novembro, com a largada da corrida principal da Fórmula 1 marcada para as 14h. Os fãs terão a oportunidade de acompanhar de perto as emoções da competição e descobrir quem se sagrará campeão do Grande Prêmio de São Paulo. Os ingressos para o evento custam a partir de R$ 1.980 e podem ser adquiridos na Eventim. Assim como no dia anterior, diversas opções de transporte estão disponíveis para facilitar o acesso ao autódromo.

Para aqueles que não resistem a uma boa dose de música, o Allianz Parque apresentará o rapper Kendrick Lamar, o talentoso baixista Thundercat e o animado duo SOFI TUKKER, a fim de um show imperdível que também faz parte do GPWeek. Os ingressos estão à venda na Eventim, a partir de R$ 300, e, afinal, a diversão está garantida. Novamente, as opções de transporte podem ser consultadas no site do Allianz Parque.

Heineken Village

O mais moderno centro tecnológico para veículos híbridos e elétricos do Brasil é também o ponto de encontro para o público que acompanhará o Grande Prêmio de São Paulo de Fórmula 1 no Heineken Village. Trata-se de um espaço, certamente, exclusivo da marca de cerveja, em formato de estrela, com um dos melhores pontos de vista no Autódromo de Interlagos.

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Espaço em parceria com apoio da Stuttgart Porsche

O Heineken Village tem 30 mil metros quadrados de área e o espaço reúne experiências exclusivas, tirolesa, DJs e propicia uma visão a uma distância de 30 metros da pista e de cerca de 70% do circuito. O ambiente ficará entre as curvas Bico de Pato, Junção e Café. A área proporciona ampla visibilidade, pontos de sombra, comida finger food e open bar com Heineken, refrigerantes e água. Um serviço de vans funcionará entre o Stuttgart Service | Body & Paint e o autódromo nos três dias do GP, por certo, em horários propícios para chegar e sair do autódromo com conforto e tranquilidade.

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Alceu Valença no Tokio Marine Hall

No dia 4 de novembro, o Tokio Marine Hall receberá o talentoso Alceu Valença, que, certamente, irá encantar o público com seus clássicos da música popular brasileira. Os ingressos estão disponíveis na Eventim, com preços que variam de R$ 120 a R$ 300. O local, além disso, é facilmente acessível por ônibus, metrô ou carro, e informações sobre rotas podem ser encontradas no site do Tokio Marine Hall.

Casa Warner

Para aqueles que buscam uma experiência mais cinematográfica, a Casa Warner é, ao mesmo tempo, uma opção fascinante para comemorar o centenário dos Estúdios Warner. O espaço temático, ademais, recria ambientes de produções famosas, como Matrix, Harry Potter e Friends, oferecendo uma experiência imersiva e divertida para os fãs de cinema e televisão durante o fim de semana.

35ª Bienal de São Paulo

Uma alternativa interessante é a 35ª Bienal de São Paulo, que apresenta obras de arte contemporânea explorando, por certo, o tema “Coreografias do Impossível”. Essas exposições são gratuitas, mas é necessário fazer uma reserva antecipada no site.

Celebrando a Cultura Afro-Brasileira

Por fim, para aqueles interessados em celebrar a riqueza da cultura afro-brasileira, a Expo Consciência Negra, que acontecerá no Anhembi de 4 a 7 de novembro, oferece uma oportunidade única. O evento, por fim, inclui palestras, oficinas, shows, feiras e exposições que destacam a importância da história e da identidade negra no Brasil. Para participar, basta fazer um cadastro no site do evento e, assim como, escolher as atrações de seu interesse.

Os novos caminhões urbanos da Renault Trucks, marca do Grupo Volvo

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A Renault Trucks, uma empresa do Grupo Volvo, deu uma nova cara aos seus caminhões urbanos da gama D e D Wide. A renovação estética, inspirada em veículos utilitários e de mercadorias da marca Diamond, é acompanhada por uma série de equipamentos de segurança aprimorados, projetados para cumprir com os regulamentos europeus de segurança rodoviária a partir de julho de 2024.

À primeira vista, os novos caminhões da Renault Trucks revelam uma identidade inconfundível da marca. Um logotipo de diamante modernizado, que se encaixa perfeitamente, denota a influência da Renault e sua ligação com a marca. Os faróis em forma de C, com tecnologia LED, criam uma assinatura luminosa distintiva, semelhante à encontrada em outros veículos da Renault, como o Renault Master e o Captur.

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Identidade francesa

Isso mostra que o Grupo Volvo, desde que comprou a Renault Trucks em 2001, mantém a identidade francesa da marca. O objetivo da Renault Trucks é criar harmonia entre os veículos pesados de mercadorias e utilitários, mesmo que sejam produzidos por diferentes fabricantes.

Isso se reflete na dianteira dos novos caminhões, assim como, adotam características de design específicas das gamas altas da marca, incluindo uma nova grade superior e um formato “Pi” em relevo na parte frontal. Além disso, a grade dianteira reserva um espaço exclusivo para a exposição da identidade visual do transportador, permitindo que cada empresa personalize seus veículos de acordo com sua marca.

A Renault Trucks, ademais, enfatiza sua presença no mercado de caminhões elétricos, com as versões E-Tech D. Nestes modelos, um painel frontal pintado, bem como, inclui a grade, cria uma distinção visual marcante. A grade é adornada com uma faixa E-Tech que realça seu padrão gradiente, destacando o compromisso da empresa com a eletrificação e a mobilidade sustentável.

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Equipamentos aprimorados

Para atender aos rigorosos regulamentos europeus de segurança rodoviária que entrarão em vigor em julho de 2024 e, alguns anos depois no Brasil, a Renault Trucks incorporou uma série de novos equipamentos de segurança em sua nova geração de caminhões.

Estes incluem radares e câmeras dispostos em todo o veículo para melhorar a segurança e a visibilidade do motorista. A empresa modificou as alças de montagem nas proximidades dos rodapés e portas, além de reajustar a posição dos retrovisores para maximizar a visibilidade.

Os novos caminhões, por fim, contam com dispositivos automáticos de monitoramento da pressão dos pneus. Além disso, com sistema de atenção e manutenção de faixa, bem como alerta de velocidade, garantindo que os motoristas estejam sempre cientes das condições de segurança na estrada.

Marcos Villela | LinkedIn

News#24: a entrega técnica da SVD, informações sobre a nacionalização da Iveco, Mahle e outras notícias!

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Vânio Albino faz parte da equipe do Grupo SVD, uma empresa que atua no segmento de transportes, fazendo a logística de grandes montadoras, e mais recentemente no ramo de acessórios. O Grupo SVD é um dos maiores clientes da Volvo no Brasil, com uma frota de mais de 500 caminhões da marca.

O Grupo SVD está expandindo também suas instalações dedicadas à “Entrega Técnica” para caminhões zero km, denominada “Espaço do Cliente”, em parceria com a rede de concessionárias Volvo. O objetivo é atender o “Cliente do nosso Cliente”, explica Adilson Zengiski, gerente comercial da SVD.

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Em breve, vamos receber mais informações da SVD. Enquanto as informações da SVD não chegam, vamos saber das últimas notícias deste fim de semana.

Nacionalização é muito importante

A Iveco promoveu um encontro estratégico na sede do Sindipeças, em São Paulo, com quase 200 potenciais parceiros, visando expandir sua base de fornecedores no Brasil.

A fabricante destaca a importância dessa ampliação para potencializar a competitividade e investimentos na região, especialmente após duplicar sua participação de mercado nos últimos três anos.

O diretor de Compras, George Ferreira, destaca o interesse em estreitar vínculos e nacionalizar componentes essenciais, impulsionando não apenas o negócio da Iveco, mas também o setor.

O presidente da Iveco para a América Latina, Marcio Querichelli, ressalta a busca por reforçar a posição da empresa no Brasil e destaca a importância do diálogo contínuo com fornecedores para diversificar operações.

O encontro proporcionou aos representantes das empresas fornecedoras uma visão detalhada das operações do Iveco Group na América Latina. Certamente, evidenciando o comprometimento da empresa em fortalecer parcerias locais para impulsionar o desenvolvimento sustentável do setor automotivo na região.

Sula Miranda
Entre os temas que serão desenvolvidos pela Sula Miranda, o de destaque será a inclusão da mulher no setor de transportes

Carregamento por indução

A Mahle alcançou, por certo, um marco importante ao ter seu sistema de carregamento por indução. A fim de denominar Differential Inductive Positioning System (DIPS), certificado como padrão global pela SAE International.

Este inovador sistema utiliza um campo magnético gerado por uma bobina no solo, permitindo um alinhamento preciso para recarga automática conforme o veículo se aproxima. Compatível com veículos semiautomáticos, o DIPS integra-se a um sistema de navegação na central multimídia do carro, proporcionando uma experiência simplificada para o motorista.

A Mahle, por fim, promete tornar o carregamento por indução acessível à indústria automotiva. Além disso, tem planos de desenvolver versões móveis no futuro, consolidando sua posição na vanguarda da evolução sustentável dos veículos elétricos.

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Como será o teste com três DAF XF 530 6×4 da JBS movido 100% a biodiesel

O que é o projeto com DAF XF 100% biodiesel da JBS? É um projeto da maior produtora global de carnes, para introduzir o uso de biodiesel 100% (B100) em sua frota própria de caminhões, em um teste que busca dar visibilidade às vantagens ambientais do biocombustível frente ao diesel.

Nesta fase inicial do projeto, três cavalos mecânicos DAF XF 530 6×4 com PBTC de 74 toneladas serão utilizados e vão rodar, juntos, 1.200 km por dia, entre Lins (SP) e o Porta de Santos (SP).

Como é o caminhão 100% biodiesel da JBS?

O caminhão tem uma cor verde e branca, com inscrições “MOVIDO 100% BIODIESEL” nas laterais. Os caminhões são originais de fábrica e não precisam de adaptação para usar o biocombustível. Nos testes iniciais, segundo a JBS, o consumo é similar ao do diesel convencional.

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Quais são os benefícios do caminhão 100% biodiesel da JBS?

O caminhão 100% biodiesel da JBS tem como benefícios a redução da emissão de gases de efeito estufa. Além disso, reduz a dependência de importação de diesel, a melhoria da qualidade do ar nas grandes cidades e o aproveitamento do sebo bovino, subproduto do processamento de carnes, como matéria-prima para o biodiesel.

Os objetivos do projeto?

A JBS tem interesse em expandir o uso de B100 em suas frotas, como parte do seu compromisso de reduzir as emissões de gases de efeito estufa.

A empresa relatou ainda que, para os testes atuais, com poucos caminhões, não houve necessidade de autorização da agência reguladora do setor de combustíveis. Mas destacou que já fez pedido de permissão à ANP para quando o volume de consumo de 10 mil litros por mês for superado.

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Sobre a JBS Biodiesel

Vale lembrar que o Grupo JBS conta com a JBS Biodiesel, a maior produtora do biocombustível a partir do sebo bovino no Brasil.

Este trecho da página atual fala sobre a JBS Biodiesel, uma empresa que produz biodiesel a partir de resíduos orgânicos. As principais ideias são:

Produção de biodiesel: A JBS Biodiesel tem três plantas em Mafra (SC), Lins (SP) e Campo Verde (MT), que produzem 720 milhões de litros de biodiesel por ano, sobretudo, usando sebo bovino e óleo de cozinha usado como matérias-primas.

Participação no mercado: Ela é a maior produtora de biodiesel do Brasil, ademais, com cerca de 10% do consumo nacional. A empresa também exporta o biocombustível para outros países, como Estados Unidos e Europa.

Contribuição para a sustentabilidade: A JBS Biodiesel foi a primeira empresa do setor a emitir créditos de descarbonização (CBIOs), sendo certificados que comprovam a redução de emissões de gases de efeito estufa pelo uso do biodiesel. A empresa, por fim, participa do programa RenovaBio, do Governo Federal, que incentiva a produção e o consumo de biocombustíveis no país.

Marcos Villela | LinkedIn

News#15: mulheres na mineradora Kinross Brazil, rebranding da Bravo e outras notícias

A Kinross, empresa de mineração canadense e presença em diversos países, acaba de anunciar seu novo Programa de Qualificação – Operadoras de Equipamentos Móveis, voltado para mulheres na mineradora das comunidades da região de Paracatu, Minas Gerais.

Este programa busca promover a diversidade de gênero no setor de mineração, tradicionalmente masculino, oferecendo oportunidades de capacitação para mulheres que desejam atuar como operadoras de caminhões.

A primeira turma de 30 vagas já foi preenchida após o processo seletivo ter tido 970 vagas. Este curso da Kinross será realizado em parceria com o SEST SENAT (Serviço Social do Transporte e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte)

Para as mulheres que desejam se qualificar para o mercado de transporte, a Fabet-SP está com vagas para a última turma de 2023. As informações estão na imagem abaixo:

formação de mulheres
Última turma de 2023

A Kinross planeja tornar esse programa uma iniciativa anual, com o intuito de proporcionar novas oportunidades para um número crescente de mulheres na região. “Queremos que a presença de mulheres na empresa seja cada vez maior. Contamos com uma série de iniciativas de formação profissional voltadas para a empregabilidade da mulher no setor mineral, em áreas como mecânica e operação, que são tradicionalmente masculinas”, afirma Eduardo Magalhães, diretor de RH, TI e Suprimentos da Kinross.

A busca pela inserção feminina no setor mineral é cada dia maior, e a Kinross é uma das empresas participantes do WIM (Women in Mining, em português Mulheres na Mineração), um movimento que tem como objetivo ampliar e fortalecer a participação das mulheres na mineração no Brasil.

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Rebranding da Bravo Serviços Logísticos

A Bravo Serviços Logísticos, líder em logística para o mercado agrícola, lançou sua primeira campanha de branding. Após um rebranding no ano passado, a empresa busca destacar seu papel como parceira logística de excelência. A campanha, intitulada “Parceria certa para ir além”, enfatiza a importância de parcerias sólidas para empresas que buscam expandir.

A estratégia de comunicação inclui vídeos no YouTube, visando atingir um amplo público, desde jovens até executivos experientes em busca de eficiência e responsabilidade.

Marcelo A. Vidolin, Gerente de Marketing e Comunicação da Bravo, destaca a importância dessa campanha. “Como nossa primeira campanha de awareness, a história que queremos contar é que a Bravo é a escolha certa porque temos um jeito diferenciado de enfrentar os desafios logísticos de nossos parceiros. Atuamos com excelência e com o compromisso de entregar os melhores resultados, proporcionando um serviço confiável que gera valor e apoia o crescimento dos negócios.”

Bunge promove evento de ecocondução na Bahia

A Bunge, uma líder global no setor de agronegócio e alimentos, está organizando um evento em Luís Eduardo Magalhães, Bahia, no dia 1º de novembro. O foco principal é a ecocondução, um estilo de direção que reduz o consumo de combustível, custos operacionais e emissões de poluentes e gases do efeito estufa. A iniciativa visa capacitar cerca de 200 pessoas, incluindo caminhoneiros e transportadoras, em práticas ambientalmente responsáveis.

A ação é voltada para motoristas de todos os perfis e parceiros da Bunge, com o objetivo de oferecer treinamento sobre ecocondução, algo geralmente inacessível a muitos profissionais do setor. O evento acontecerá na nova unidade do SEST SENAT e inclui apresentações sobre os problemas causados pela emissão de poluentes. Por certo, o treinamento em ecocondução e a oportunidade de se cadastrar na plataforma digital de contratação de fretes da Vector.

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Multilog: projeção de faturamento bilionário em 2023

Atuando como uma plataforma consolidadora de operações logísticas no País, a Multilog deve encerrar 2023 com um faturamento acima de R$ 1,25 bilhão. Assim como, um crescimento de 16% em relação ao ano passado, além de confirmar sua posição como uma das melhores empresas do setor.

A empresa atua em várias regiões do Brasil, incluindo Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, São Paulo e a Região Nordeste. Seu projeto de expansão, sobretudo, levou à incorporação de uma empresa na Região Nordeste em 2022, que já completou um ano de operação bem-sucedida.

O desempenho da Multilog a colocou entre as 10 melhores empresas no setor de Transporte, Logística e Serviços Logísticos, de acordo com o ranking da Revista Exame, publicado em setembro deste ano. “Estar entre as dez melhores empresas do setor é motivo de muito orgulho para todos nós da Multilog”, afirma Djalma Vilela, presidente da Multilog.

Fatos em resumo

>> A Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) estabeleceu uma parceria com a FPT Industrial, por meio do Programa Geração Millennials, que resultou na doação de um motor N67 de 6,7 litros da Série NEF. Cerca de 30 alunos por semestre, ademais, se beneficiarão do uso do motor, proporcionando uma experiência prática para futuros engenheiros.

>> Ford Brasil comemora os 45 anos do Centro de Desenvolvimento  e Tecnologia de Tatuí (SP). Inaugurado em 1970, o local conta com laboratórios, dinamômetros, garagem de protótipos e áreas de apoio. Além disso, 40 km de pistas de terra e 20 km de pistas pavimentadas.

>> Volkswagen Caminhões e Ônibus lançou o VW e-Delivery no Chile, ampliando os mercados do primeiro e único caminhão elétrico fabricado no Brasil. O e-Delivery chega ao Chile em suas versões de 11 e 14 toneladas. Por fim, elas são equipadas com motor que entrega 300 kW com torque máximo de 2.150 Nm a partir de rotação zero, além de suspensão pneumática de série. Ele é projetado para as mais variadas aplicações urbanas e possui três ou seis módulos de bateria para autonomia de até 250 km.

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Presidente da Abralog, Pedro Moreira, é eleito “Personalidade do Ano de 2023”

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Pedro Moreira, presidente da Associação Brasileira de Logística (Abralog), foi escolhido como a “Personalidade do Ano de 2023” pelo Prêmio BBM de Logística. A premiação, que está em sua 10ª edição, é uma parceria entre o operador logístico BBM Brasil e a revista Mundo Logística, reconhece o trabalho de profissionais destacados no setor logístico e suas contribuições para a inovação e o avanço da logística no Brasil.

A escolha de Pedro Moreira como a “Personalidade do Ano” foi anunciada na segunda-feira, 30 de outubro de 2022, durante a cerimônia de premiação do Prêmio BBM de Logística. O presidente da Abralog foi homenageado “por sua atuação sólida na organização da logística brasileira rumo à inovação”, segundo os organizadores da premiação. Entre as conquistas mais notáveis de Moreira está a introdução, o desenvolvimento e a expansão do negócio de pooling de paletes e contentores no Brasil.

Júri

Pedro Moreira, visivelmente emocionado, expressou sua gratidão e surpresa com a homenagem. “Este é um dos momentos de maior emoção da minha vida”, disse ele. Curiosamente, Moreira fez parte do júri que escolheu os vencedores das categorias do Prêmio BBM de Logística, mas não tinha conhecimento da homenagem, que é mantida em sigilo a cada edição.

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Durante a cerimônia, destacaram também a carreira de Pedro Moreira. Além disso, de seu trabalho como presidente da Abralog, ele se destacou por sua busca constante de conhecimento em diversos setores e indústrias, desempenhando papéis cruciais no panorama logístico do país. Moreira também demonstrou compromisso com a infraestrutura do Brasil, sobretudo, atuando como diretor da Divisão de Logística e Infraestrutura da Federação das Indústrias de São Paulo (FIESP) e como membro da Confederação Nacional do Transporte (CNT).

300 inscrições no Prêmio

Profissionais renomados na área de logística que acompanharam de perto a carreira de Pedro Moreira também prestaram homenagem ao presidente da Abralog. Por certo, Marcelo Lopes, diretor-executivo de Supply Chain do Carrefour, elogiou a dedicação e o compromisso de Moreira com o setor. Hugo Yoshizaki, professor-doutor da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, ressaltou a importância de sua contribuição para o avanço da logística no Brasil. O consultor Luís Ricardo Marques Pedro, certamente, destacou a visão de Moreira para a logística e sua capacidade de impulsionar inovações no setor.

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O Prêmio BBM de Logística recebeu mais de 300 inscrições para sua 10ª edição, o que demonstra o crescente interesse e importância do setor logístico no Brasil. Sobretudo, os organizadores escolheram 25 projetos como finalistas entre essas inscrições, distribuindo-os nas cinco categorias da láurea: “ESG” (Ambiental, Social e Governança), “Inovação”, “Melhoria Operacional”, “Startup” e “Tecnologia”.

Pedro Moreira, como “Personalidade do Ano de 2023”, representa não apenas o reconhecimento de suas realizações. E, ademais, o destaque do setor logístico brasileiro como um motor de inovação e progresso. Sua dedicação e visão, por fim, continuam a impulsionar o desenvolvimento da logística no país, tornando-o uma figura inspiradora para todos os profissionais do setor.

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Última turma de 2023

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Sondagem da CNT mostra confiança do transportador de SP e RS

No início desta semana, a Confederação Nacional do Transporte (CNT) divulgou os resultados mais recentes do Índice CNT de Confiança do Transportador Rodoviário de Cargas. A pesquisa revelou o panorama de dois importantes estados brasileiros: São Paulo e Rio Grande do Sul.

Em São Paulo, o índice de confiança atingiu números baixos. Para as condições atuais da economia e da atividade empresarial, a avaliação ficou em 39,9% em uma escala que vai de 0% a 100%.

No entanto, as expectativas para os próximos seis meses em relação à economia brasileira e à atividade das empresas no estado mostraram um desempenho ligeiramente melhor, com um índice de 54,8%.

No que diz respeito ao cenário atual, os transportadores do estado apontaram vários fatores que contribuíram para a baixa confiança, incluindo taxas de juros elevadas, restrições de acesso a crédito, incertezas quanto à política de preços dos combustíveis e a falta de incentivos para as micro e pequenas empresas.

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A pesquisa em São Paulo coletou dados de 324 empresas, que variam em tamanho, desde microempresas com até nove empregados até grandes empresas com cem ou mais empregados. A coleta de informações foi realizada por meio de questionários eletrônicos, com o apoio da Fetcesp (Federação das Empresas de Transportes de Cargas do Estado de São Paulo).

Rio Grande do Sul

O cenário no Rio Grande do Sul também é motivo de preocupação, pois a pesquisa está na terceira rodada de resultados. Nesta última edição, observou-se uma redução na confiança dos transportadores em relação ao cenário econômico e à atividade empresarial, em comparação com os índices das primeiras duas rodadas, realizadas em março e julho.

O índice geral para o terceiro trimestre no Rio Grande do Sul foi de 45,5%, uma queda de 0,8 ponto percentual em relação ao segundo trimestre. O Índice de Condições Atuais também sofreu uma redução de 0,3 ponto percentual no terceiro trimestre em comparação ao trimestre anterior, ficando em 36,5%.

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As expectativas dos transportadores gaúchos para os próximos seis meses em relação à economia brasileira. Sobretudo, na atividade empresarial também diminuíram, com uma queda de 1,1 ponto percentual. No terceiro trimestre, ademais, o índice ficou em 50,0%, contra 51,1% no trimestre anterior.

Os transportadores no Rio Grande do Sul apontaram fatores semelhantes aos de São Paulo. Entre eles, razões para essa diminuição na confiança, incluindo acesso limitado a crédito, altas taxas de juros e incertezas em relação à política de preços dos combustíveis.

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A pesquisa contou com a participação de 223 representantes de empresas de transporte de cargas no Rio Grande do Sul. A Sondagem teve o apoio da Fetransul (Federação das Empresas de Logística e Transporte de Cargas no Rio Grande do Sul).

As informações fornecidas pelos transportadores em ambos os estados, por fim, são confidenciais. Elas servem como indicadores importantes para as ações de defesa de interesses do setor e para o planejamento tanto das empresas quanto da Confederação. Além disso, a confiança do setor de transportes é impactada pela política. Além disso, pela conjuntura econômica, tornando esses índices fundamentais para a tomada de decisões no setor.

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Pesquisa sobre sustentabilidade rural e urbana na Amazônia é premiada pela Volvo

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A vasta região amazônica é central para o debate global sobre a criação de um clima estável e a manutenção da biodiversidade. Mas não podemos lidar com a sustentabilidade na Amazônia se não enfrentarmos as realidades rurais e urbanas da região de pobreza, violência e necessidade de desenvolvimento econômico. Essa é a mensagem de Eduardo Brondizio, professor antropólogo brasileiro da Universidade de Indiana, em Bloomington, EUA, e ganhador do Prêmio Volvo de Meio Ambiente em 2023.

Há mais de 30 anos, a pesquisa de Eduardo Brondizio documentou e analisou o desenvolvimento e os desafios ambientais da Amazônia. Ele examinou questões de uso da terra, desmatamento, mudanças climáticas e produção de alimentos — e como elas impactam as populações indígenas, rurais e urbanas.

sustentabilidade
Professor antropólogo brasileiro, Eduardo Brondizio

As populações na Amazônia

Que a região amazônica consiste principalmente de florestas tropicais intocadas com pequenos grupos de povos indígenas é um mito. A maioria das pessoas sabe que a maior floresta tropical do mundo está na Amazônia, mas as cidades raramente estão no centro das atenções globais. Quase 80% dos trinta milhões de habitantes da bacia amazônica brasileira vivem em cidades, que são frequentemente muito pobres.

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“Infelizmente, os problemas da Amazônia urbana são em grande parte invisíveis, mas precisam ser destacados se quisermos enfrentar os desafios de sustentabilidade da região”, diz Eduardo Brondizio.

Os seres humanos têm impactado a natureza lá há séculos, como durante o enorme boom econômico da produção de borracha no século XIX. As culturas essenciais na economia agrícola global, como o cacau, a mandioca e o amendoim, também se originam da domesticação das culturas da floresta tropical.

“A Amazônia faz parte da história global da economia e do comércio de recursos há mais de 400 anos, e essa história ainda está lá”, diz Eduardo Brondizio.

Estudos do passado para planejar o futuro

“Quando falamos sobre a Amazônia hoje, tendemos a pensar nas últimas décadas, quando os problemas de desmatamento surgiram. Mas a Amazônia tem uma história profunda onde os povos da região desenvolveram sistemas de produção intensivos com a floresta sem destruí-la.”

Um desses sistemas hoje é a produção de Açaí, um fruto popular de uma palmeira, muito procurado não só no Brasil, mas exportado para todo o mundo. O açaí é muitas vezes produzido localmente em comunidades ao longo do rio Amazonas através de sistemas agroflorestais, que cultivam muitas culturas no mesmo local.

Não é uma panaceia, mas oferece um caminho a seguir para a Amazônia, acredita Eduardo Brondizio.

“A agrossilvicultura em pequena escala é bastante produtiva”, diz ele. Ele está convencido de que o futuro da Amazônia depende da criação do uso sustentável da floresta. Contudo, os fundos provenientes do cultivo precisam de beneficiar mais a população local; caso contrário, os problemas continuarão a crescer.

Hoje, nos mais altos níveis, discutem-se investimentos em segurança climática e biodiversidade, e a região amazônica desempenha um papel fundamental.

“Mas para que tenha sucesso, as condições sociais devem melhorar e precisamos de ver como as pessoas que vivem aqui podem encontrar os melhores requisitos para caminhos de desenvolvimento mais sustentáveis ​​e inclusivos”, afirma Eduardo Brondizio.

O júri do Prêmio Ambiental Volvo afirma na sua motivação:

“Eduardo Brondizio é um líder mundial em pensamento sistêmico complexo, que está inserido em uma abordagem etnográfica. Ele fez extensas contribuições para o desenvolvimento de políticas através do envolvimento com a Avaliação Ecossistêmica do Milênio e a Plataforma Intergovernamental de Políticas Científicas sobre Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (IPBES).

Desde a primeira atribuição, há 34 anos, o Prêmio Ambiental Volvo tornou-se um dos prêmios ambientais mais respeitados do mundo científico. A cerimônia de premiação e um seminário transmitirão ao vivo o prêmio em Gotemburgo, na Suécia, no dia 22 de novembro.

Para obter mais informações sobre o laureado de 2023, o prêmio e como participar do seminário online e, por fim, da cerimônia de premiação, acesse www.environment-prize.com.

Teste de uso do diesel verde HVO100 em 16 caminhões da equipe Mercedes-AMG de F1

Há cerca de um ano, a equipe Mercedes-AMG PETRONAS F1 começou a testar o diesel verde HVO100 — 100% em substituição ao diesel fóssil nos 16 caminhões e nos geradores de apoio nas últimas competições europeias. O objetivo principal era avaliar o nível de redução de emissões de carbono alcançável e identificar desafios associados ao abastecimento de biocombustíveis.

HVO é a sigla para Hydrotreated Vegetable Oil, ou óleo vegetal hidrotratado em português. É um biocombustível de segunda geração que pode ser usado em motores a diesel, por ter propriedades semelhantes ao diesel fóssil. Ele é chamado de diesel verde ou diesel renovável porque é feito de recursos naturais renováveis, como óleos vegetais ou gorduras animais.

O biodiesel HVO foi descoberto em 2005 por pesquisadores da Universidade de Wisconsin-Madison, nos Estados Unidos. Desde então, sua produção vem crescendo no mundo, especialmente na União Europeia, com planos de eliminar os biocombustíveis de primeira geração (baseados em plantas e utilizado no Brasil na mistura com diesel fóssil) e usar apenas os de segunda geração (baseados em resíduos), como o HVO².

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Os resultados da Mercedes-AMG PETRONAS F1

Os resultados do teste surpreenderam a todos. A análise pós-teste revelou que o uso do HVO100 levou a uma redução impressionante de 88% nas emissões de CO₂ dos caminhões por quilômetro percorrido.

Os 16 caminhões viajaram com biocombustível HVO100 por mais de 386.000 km, de uma distância total percorrida de 460.000 km, e 35% de todo o combustível do gerador utilizado foi HVO100. 2 A redução de emissões alcançada pela frota de caminhões foi de 307 tCO₂e (tonelada de dióxido de carbono equivalente), sendo que os geradores totalizaram 32 tCO₂e de redução de emissões.

Os caminhões transportam toda a carga da equipe necessária para cada corrida, enquanto os geradores alimentam as unidades de engenharia e hospitalidade da equipe no paddock da Fórmula 1.

A equipe usará os aprendizados da temporada de 2023 para continuar a avançar rumo ao uso total do HVO100 em todos os caminhões em 2024 e aumentar o uso do HVO100 em geradores.

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Alice Ashpitel, chefe de Sustentabilidade da Mercedes-AMG PETRONAS F1 Team disse: “Estamos muito satisfeitos por alcançar um conjunto tão positivo de resultados. Sobretudo, reduzir significativamente as emissões do nosso transporte e do gerador durante as corridas desta temporada. A utilização de biocombustíveis é uma das nossas principais iniciativas pioneiras como parte da nossa estratégia abrangente de sustentabilidade para alcançar o Net Zero para as emissões controladas da nossa Race Team até 2030.

“Tivemos que superar obstáculos logísticos complexos neste projeto. Alcançar uma redução tão significativa nas emissões de transporte e geradores demonstra a forte colaboração entre a equipe, a PETRONAS e nossos parceiros logísticos. Este projeto marca um avanço e uma forte prova de apoio à adoção mais ampla do HVO100 nas indústrias de esporte, entretenimento e logística”, acrescenta.

Toto Wolff, chefe da equipe e CEO da equipe Mercedes-AMG PETRONAS F1, disse:. “a Fórmula 1 é o esporte global mais conhecido do mundo. Sendo assim, vital que possamos usar nossa plataforma para sermos pioneiros na mudança. Resultados como este mostram que estamos no caminho certo para alcançar esse marco com combustíveis sustentáveis.”

Fornecedores

A equipe, por fim, contou para a parceiro técnico da PETRONAS. Além disso, dos seguintes fornecedores: Neste (mantem reuniões no Brasil para produção de HVO), Tool Fuel, Portland Fuel, Eventor, DB Schenker e Jost.

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Mercado: em 10 anos, a DAF Brasil já é quase do tamanho da Scania Brasil com 66 anos

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A DAF Caminhões Brasil é a fabricante de caminhões mais nova e que mais cresce no Brasil. A marca holandesa, do Grupo PACCAR, é a maior ameaça ao mercado da Scania, pois as características das duas marcas são comparáveis, diferentemente das outras. Lógico que todos os fabricantes de caminhões pesados são concorrentes. No entanto, vamos analisar o histórico dessas duas marcas no Brasil desde a chegada da DAF ao mercado brasileiro, há 10 anos, pois, nos bastidores, para cada venda realizada pela DAF, a possibilidade de Scania não ter sido a opção do comprador cresce com base em números.

No segmento de caminhões pesados, o pior já tem um nível muito alto de tecnologia e qualidade. A competição é ser melhor do que o excelente. E quem faz a escolha é o cliente.

Nos dados do Anuário Brasileiro da Indústria Automotiva 2023, publicado pela Anfavea, baseados em dados oficiais de órgãos do governo federal, mostram que, ano após ano, a DAF só cresce. Tenha crise econômica ou não, tenha pandemia ou não. Já, a Scania vive em uma montanha russa, segundo os números de emplacamentos do Denatran.

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Cada marca, uma história

Vale lembrar que a economia brasileira é uma montanha russa, portanto, todas empresas vivem em altos e baixos. No entanto, as histórias da DAF e do Grupo PACCAR são diferentes de todas as empresas. Isso a faz ser interessante para análise. Da mesma forma, Scania e Volvo são empresas com grande reputação em relação a qualidade dos produtos. No entanto, são suecas com histórias muito diferentes.

Nos primeiros nove meses de 2023, o mercado total de caminhões caiu 15,2%. Em percentual, a DAF Caminhões cresceu 19,6% em vendas, o maior crescimento entre todas as marcas que atuam nos mesmos seguimentos. A Scania caiu menos do que a média, mas caiu 6,7%.

Em volume de vendas, a DAF emplacou 5.895 caminhões até o final de setembro deste ano. Todos os novos entrantes no mercado brasileiro quer 10% da fatia do bolo do mercado. Há marcas que estão há 20 anos no Brasil buscando este percentual.

Segmentação

Separando as marcas que atuam em todos os segmentos, como Volkswagen, Mercedes-Benz e Iveco, a DAF compete diretamente com a Scania, que continua na frente em volume, com 8.240 caminhões emplacados. No entanto, em declínio de 6,7%, e pior, declínio de 58,06% sobre o melhor ano de vendas da Scania no Brasil, que foi 2013 (os números oficiais estão logo abaixo).

Por que a DAF é a maior ameaça para a Scania? Vamos continuar a analisar os números de emplacamentos publicados pela Anfavea nos últimos 10 anos. O comparativo poderia ser também com a Volvo, mas esta, é uma gigante que mantém distância tanto da DAF quanto da Scania. A Volvo é líder em todos os segmentos que atua e tem uma história nobre.

Os fatos e números estão disponíveis para todo mundo ver e conferir. O trabalho deste jornalista é só de análise, por ter saído para comparar o crescimento de todos os competidores com bases em resultados. Foi depois de parar, fazer contas, pensar, analisar, fazer mais contas, que foi possível escrever mostrar a relevância do crescimento da DAF Caminhões.

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De 2014 a 2023

Em 2014, o primeiro ano completo da DAF, após a inauguração da fábrica de Ponta Grossa (PR), a DAF teve 240 emplacamentos registrados pelo Denatran, e a Scania, 14.110 unidades. Há 10 anos, as vendas da DAF representavam 1,7% das vendas da Scania. E em 2023?

Pois é, em 10 anos, a DAF saiu de 1,7% para 71,6% em comparação com a Scania. Alguma dúvida que a DAF vai engolir a Scania? E vale lembrar que a DAF tem só tem 10 anos no Brasil, e a Scania tem 66 anos. Mais ao final deste artigo, vamos apresentar dados dos acionistas de ambas as empresas.

No segmento de semipesados, no qual a Scania atua há 66 anos e possui dezenas de modelos disponíveis, ela emplacou zero caminhão em 2023 e 17 semipesados em 2022.

A DAF, iniciante neste segmento e apenas três modelos, emplacou 565 caminhões em 2023 e 148 em 2022. Abaixo, vamos analisar o total de emplacamentos segundo o Denatran e divulgado pela Anfavea.

Dados de emplacamentos

2015 — DAF: 442 — Scania: 5.214

2016 — DAF: 672 — Scania: 4.238

2017 — DAF: 1.047 — Scania: 5.745

2018 — DAF: 2.343 — Scania 8.631

2019 — DAF: 3.226 — Scania: 12.738

2020 — DAF: 3.831 — Scania: 8.707

2021 — DAF: 5.600 — Scania: 15.604

2022  — DAF: 6.763 — Scania: 13.193

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Controladores ou holding

A DAF é uma fabricante holandesa que atualmente pertence ao Grupo PACCAR fundado em 1905 e com resultados positivos para os seus acionistas há mais de 80 anos. O Grupo PACCAR é dono de outras marcas, como Kenworth, Peterbilt entre outras. O Grupo PACCAR conta no Brasil com as empresas PACCAR Parts, que foi inovadora com a marca de peças TRP multimarca, depois copiada pelas concorrentes.

A Scania pertence ao Grupo TRATON após muitas disputas judiciais entre os acionistas. Ela foi comprada pela Volkswagen AG por meio de oferta ofensiva de compra de ações, também conhecida como aquisição hostil.

Isso ocorre, sobretudo, quando uma empresa ou grande investidor adquire ações de outra empresa listada na bolsa de valores sem o consentimento da diretoria atuante na empresa-alvo. Essa transação é caracterizada pela falta de negociação entre as diretorias e é uma parte importante do cenário de fusões e aquisições no mundo corporativo.

Resumo da história

A Scania foi formada em 1911 por meio da fusão entre duas empresas suecas: a Vabis, com sede em Södertälje, e a Maskinfabriks-aktiebolaget Scania, com sede em Malmö. Desde então, a empresa tem se concentrado na fabricação de veículos comerciais, especialmente caminhões pesados, ônibus e motores a diesel para veículos pesados e aplicações industriais.

Listagem na Bolsa: a Scania foi listada na bolsa de valores NASDAQ OMX Stockholm de 1996 a 2014. Depois veio aquisição pela Volkswagen AG em 2014, que ademais, adquiriu mais de 90% das ações da Scania e as ações da empresa foram retiradas da bolsa de valores.

Por causa disso, as relações entre suecos e alemães são complexas devido a choque culturais corporativos. Os conselheiros do Grupo Traton, por fim, tem colocado mais suecos na alta gestão da holding para melhorar o relacionamento entre suecos e alemães.

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