Quem imaginaria que um garoto nascido em Guaçuí, no interior do Espírito Santo, se tornaria uma figura chave na revolução da indústria automotiva brasileira? Flávio Figueiredo Assis, formado em Direito e Contabilidade, decidiu trilhar um caminho diferente ao vender sua empresa do setor financeiro para embarcar no desafio de criar a primeira montadora de carros elétricos no Brasil, a Lecar. E o primeiro carro elétrico brasileiro está previsto para ser lançado em dezembro deste ano.
Sua trajetória lembra a do bilionário norte-americano Elon Musk, que também vendeu uma empresa para investir na Tesla. Flávio, no entanto, busca não apenas inovar na mobilidade elétrica, mas também mudar a imagem do Brasil no cenário global.
A Lecar, fundada em 2022, tem sua sede em Alphaville, São Paulo, e uma planta industrial em Caxias do Sul, Rio Grande do Sul. O projeto começou a ganhar forma quando Flávio deparou-se com a Lei 8.723, que estabelece a redução de emissões de CO₂ de veículos, inspirando-o a criar uma montadora de carros elétricos totalmente brasileira.
Interior com design mostra o nível de sofisticação
A transição energética tem permitido aparecer dezenas de novos fabricantes de veículos elétricos em todo o mundo. Na China, 100 novos fabricantes surgiram nos últimos anos. No Brasil, no segmento de ônibus, já há mais fabricantes de ônibus elétricos do que, até então, existiam de ônibus a diesel.
A equipe de engenharia automobilística da Lecar, composta por profissionais com experiência em empresas renomadas do setor, como Gurgel, Troller, JPX, Ford, Toyota, Nissan e Marcopolo, está focada em desenvolver o primeiro modelo da empresa, o Lecar Model 459.
A escolha de Caxias do Sul como local para a fábrica foi estratégica, considerando a presença de vários fornecedores do ecossistema de mobilidade na região. O empresário revela ter desmontado um Tesla para entender profundamente a engenharia concorrente.
Com 35% das peças importadas da China, incluindo motores e baterias fornecidos pela Wiston, a Lecar planeja ser autossuficiente na produção de carros elétricos. Os contratos com fornecedores preveem transferência de tecnologia, abrindo caminho para a criação de uma fábrica de células de bateria e motores elétricos no Brasil.
O Lecar Model 459, cujo protótipo está em desenvolvimento, será submetido a uma série de homologações em Londres, na Inglaterra, antes de entrar em produção. A previsão é que o veículo esteja disponível no mercado a partir de dezembro de 2024, com um preço estimado de R$ 279 mil e autonomia de 400 km por carga.
Flávio destaca a importância de políticas de incentivo do governo para tornar os carros elétricos mais acessíveis no Brasil. A empresa planeja também lançar uma versão popular, o Lecar POP, com o custo estimado de R$ 100 mil e autonomia de 200 km por carga.
A carroceria segue o estilo sedã mais moderno
Infraestrutura para carregamento das baterias
Para os veículos elétricos popularizarem, certamente, é necessário que as concessionárias públicas de energia melhorem a infraestrutura. As populações e autoridades de São Paulo e do Rio de Janeiro estão em “guerra” com Enel devido aos recentes apagões e sérios prejuízos causados. Em Minas Gerais, sob responsabilidade da Cemig, os apagões também têm sido recorrentes.
A Lecar tem grandes planos, estimando a produção de 300 veículos por mês no primeiro ano. Além disso, a criação de 600 empregos diretos e R$ 1 bilhão de faturamento. Ademais, expansão inclui a criação de uma rede de recarregamento própria ao longo da BR 101 e a internacionalização para países como EUA, França, Itália e Mônaco até 2025.
Flávio Figueiredo Assis acredita, por certo, que a Lecar não é apenas uma montadora de carros elétricos. A empresa quer mudar a cultura de aquisição para locação, a fim de aumentar o acesso por meio de planos de assinaturas para seus veículos. Com um olhar otimista para o futuro, a Lecar planeja ser uma referência global na produção de veículos elétricos, impulsionando não apenas a mobilidade sustentável, mas também a imagem do Brasil no cenário automotivo mundial.
A VIX Logística, empresa pertencente ao Grupo Águia Branca, acaba de dar um passo significativo no segmento de transporte de cargas ao lançar o caminhão elétrico Atlas. Este é o primeiro no país com capacidade de tração de 120 toneladas. Essa iniciativa integra o portfólio do VIVA — VIX Veículos Autônomos, a nova vertical de negócios da empresa dedicada à inovação e à criação de tecnologias sustentáveis voltadas para a logística.
O Atlas é fruto de uma transformação no chassi do modelo Mercedes Benz Axor 3344, passando por um processo de adaptação para operar com propulsão elétrica (também conhecido como retrofit). A tecnologia utilizada substitui os combustíveis fósseis por baterias de fosfato de ferro-lítio (LFP), reduzindo significativamente a emissão de CO₂.
A conversão para um veículo elétrico desse porte representa uma economia mensal de até 8.300 litros de diesel em determinadas rotas, além de evitar a emissão de quase 21 toneladas de CO₂ por mês.
Elias Alves, diretor da VIX e responsável pelo VIVA, destaca que a iniciativa reflete a cultura inovadora da empresa, que se mantém aberta a novas ideias. “O drive de inovação nos permite testar soluções criativas e arrojadas para os desafios da integração de equipamentos. A adoção de tecnologias mais eficientes e sustentáveis é uma tendência do mercado, colocando a VIX na vanguarda desse movimento”, ressalta Alves.
A equipe do VIVA enfrentou o desafio técnico de desenvolver tecnologias que aumentassem o desempenho do Atlas sem comprometer a eficiência energética. O equilíbrio entre capacidade de tração, autonomia e dimensões das baterias foi cuidadosamente definido, seguindo rigorosos protocolos de segurança da indústria automotiva.
Marcos Nunes, gerente do VIVA, enfatiza o potencial do Atlas em diversas operações, como transporte interno de madeira, movimentação de produtos siderúrgicos em áreas portuárias, rechego de materiais em áreas de mineração e siderúrgicas, e movimentação de matérias-primas em áreas industriais. Ele ressalta a versatilidade do veículo, que pode se adequar a diferentes setores, promovendo eficiência e sustentabilidade.
Para a recarga, o caminhão requer um ponto específico de energia com corrente contínua para recarga rápida. Este requisito é facilmente atendido em operações industriais com geração própria de energia elétrica. Além disso, o Atlas possui sistemas avançados de controle de temperatura, supressão de incêndio e sensores integrados para garantir a segurança durante a operação. Veículos comerciais não podem contar com as concessionárias públicas de energia elétrica.
A Ipiranga, uma das maiores empresas do setor de óleo e gás no Brasil, mostra comprometimento com a promoção da diversidade e da inclusão em um mercado tradicionalmente dominado por homens. Por isso, criou a “Operação Mulher Motorista”, um projeto que tem como objetivo recrutar, treinar e dar autonomia para as mulheres atuarem como motoristas de caminhões de combustível. Para isso, ela conta com a parceria da Fabet São Paulo, fundação de educação no transporte sem fins lucrativos que foi pioneira na criação de cursos para formação de mulheres como condutoras de caminhões.
Para conhecermos mais esta iniciativa, o Frota News entrevistou a vice-presidente de Pessoas e Sustentabilidade da Ipiranga, Luciana Domagala, que revelou em entrevista exclusiva os motivos, os desafios e os resultados dessa ação inovadora. Confira:
Motivação e Propósito:
– Qual foi a principal motivação por trás da iniciativa “Operação Mulher Motorista Ipiranga”?
Luciana Domagala – Nossa principal motivação é a inserção de mulheres na indústria de óleo e gás por meio da educação e da qualificação, incluindo orientações de segurança, condição essencial para esse tipo de trabalho. O Operação Mulher Motorista Ipiranga amplia a oferta de mulheres qualificadas, tanto para nossos transportadores parceiros quanto para a própria Ipiranga, além de proporcionar um impacto positivo nas comunidades próximas das operações da Ipiranga e fortalecer nosso compromisso com política de diversidade e inclusão.
Um bom exemplo do nosso comprometimento é que essa política também se estende internamente, com várias ações afirmativas que visam a diversidade e inclusão na nossa estratégia de negócio. Atualmente, são 33% de mulheres em posições de alta liderança na Ipiranga. Nesse sentido, também realizamos o programa “Operação Mulher”, voltado para a formação de mulheres operadoras com apoio pedagógico do SENAI. Neste ano ocorreu a terceira edição do programa, com qualificação em Cubatão (SP), Duque de Caxias (RJ), Betim (MG), Canoas (RS) e Belém (PA). Em 2022, a Ipiranga realizou formações em Paulínia (SP) e Fortaleza (CE).
– Como a inclusão de mulheres como motoristas de caminhão de combustível contribui para os objetivos de segurança e eficiência da Ipiranga?
Luciana Domagala – Segurança é um valor inegociável e integra todas as nossas ações.
As alunas foram qualificadas com base nas práticas do nosso Programa de Excelência no Transporte, o Mover, que incentiva as melhores práticas de segurança, nível de serviço, eficiência, estratégia e competitividade do mercado. Trata-se de uma formação que contempla tópicos teóricos importantes para a formação das motoristas, mas que inclui também aulas práticas com parceiro especialista, para que as profissionais da indústria de óleo e gás possam exercer o melhor trabalho possível. Queremos estabelecer novos patamares nas operações logísticas e isso começa na sala de aula.
Com o Operação Mulher Motorista, Ipiranga realiza um passo, mas temos clara consciência de que essa pauta é uma jornada e ainda temos um caminho a percorrer.
Processo de Seleção e Treinamento:
– Como foi o processo de seleção das 16 mulheres escolhidas para participar do curso?
Luciana Domagala – As inscrições foram feitas por um link externo e as candidatas passaram por um processo seletivo. Além de entrevista online, foi feita a avaliação psicológica e veicular na Fabet de forma presencial. As aulas começaram em outubro e terminaram em novembro de 2023. Ao todo foram recebidas mais de 80 inscrições e 100% das selecionadas completaram o curso. Há possibilidade de parte dessas formandas serem contratadas pelas transportadoras que prestam serviço para a Ipiranga, mediante disponibilidade
Ao final do curso, disponibilizamos os currículos para todos os nossos parceiros transportadores de São Paulo que realizam operação de entrega, para contratação desses mulheres que tiveram sólida formação para o segmento. Com eles, reforçamos a importância do programa e da geração de oportunidades.
– Pode compartilhar detalhes sobre o treinamento oferecido pela Fabet São Paulo para preparar essas mulheres para as operações de transporte de combustível?
Luciana Domagala – O treinamento foi construído de acordo com as demandas de operações de transporte de produtos inflamáveis, considerando o desenvolvimento e aprimoramento das habilidades e competências técnicas e comportamentais.
O curso contemplou vários módulos, como legislação, responsabilidade civil, segurança veicular, condução responsável, mecânica, entre outros. Também foram incluídas oficinas sobre autogestão financeira, meio ambiente, atendimento ao cliente, ciclos de prática supervisionada e manobras com veículos próprios para o programa. Foram mais de 10 professores especialistas envolvidos no processo de desenvolvimento dessas mulheres.
Ao final do curso, os currículos das alunas são enviados para todos os parceiros transportadores de São Paulo que realizam operação de entrega
Desafios e Oportunidades:
– Quais são os desafios específicos enfrentados por mulheres que buscam se tornar motoristas de caminhão de combustível?
Luciana Domagala – Durante o curso, em rodas de conversas promovidas com as alunas, elas apontaram como o principal desafio a falta de oportunidades no mercado de trabalho por conta da inexperiência. Além de formação teórica e prática, nosso programa possibilita que transportadoras parceiras da Ipiranga recebam diretamente os currículos das formandas, como forma de contribuir para a superação desse obstáculo para a empregabilidade das mulheres.
A cultura masculina no setor de transportes também pode dificultar a aceitação e a integração das mulheres. Além disso, desafios como a segurança pessoal, o equilíbrio entre o trabalho e a vida pessoal – muitas são casadas e cuidam dos filhos –, o acesso à formação e ao emprego e a falta de representação são outros desafios a serem superados.
– Como a Ipiranga e a Fabet abordam esses desafios e criam oportunidades para o sucesso das mulheres nesse setor?
Luciana Domagala – Ao criar o programa Operação Mulher Motorista, a Ipiranga busca mostrar que é possível criar um ambiente mais inclusivo e quebrar os estereótipos de gênero, que são recorrentes no setor de transporte de carga. A presença de condutoras mulheres capacitadas e certificadas reforça a ideia de que conduzir um transporte é uma habilidade individual e corrobora para a comprovação de que as habilidades técnicas e operacionais não estão relacionadas ao gênero.
Além da capacitação técnica nas melhores práticas do mercado, baseadas no nosso Programa de Excelência no Transporte, as alunas também receberam qualificações como: desenvolvimento de currículos, posicionamento no dia a dia de trabalho e em entrevistas, ética e integridade, além do papel de motivar e contribuir para o desenvolvimento de outras mulheres, conseguindo, assim, buscar suas próprias oportunidades.
Impacto na Indústria e Comunidade:
– Como a presença de mulheres motoristas impacta a indústria de transporte de combustível?
Luciana Domagala – A diversificação da força de trabalho é um benefício muito grande, uma vez que a inclusão de mulheres traz perspectivas, habilidades e experiências diferentes para o setor. O aumento do número de profissionais disponíveis é crucial para lidar com os desafios operacionais e logísticos, além de melhorar a eficiência e a capacidade de atender à crescente demanda por serviços de transporte de combustível. Dentro do mapeamento feito para o desenvolvimento do curso, um dos pontos levantados é a demora da reposição de motoristas por falta de profissionais no mercado. A partir do momento que qualificamos mulheres, ampliamos o número de profissionais e conseguimos aumentar a oferta às vagas.
– Há uma conscientização ou mudança de percepção na comunidade em relação às mulheres como condutoras de veículos de carga?
Luciana Domagala – Se observarmos o público direto e que mais apresenta a necessidade dessa demanda, os transportadores, eles reconhecem a importância da geração de oportunidades para as mulheres e como isso aumenta positivamente as ofertas de profissionais no mercado. Quando observamos o setor de transporte de combustíveis, fica evidente a necessidade de profissionais capacitados, por conta de diversos fatores, sendo a segurança o principal. Nosso programa possibilitou a qualificação completa de profissionais que ainda não tinham tido a sua primeira experiência.
Colaboração entre Ipiranga e Fabet:
– Como a parceria entre a Ipiranga e a Fabet foi estabelecida para o desenvolvimento desse programa?
Luciana Domagala – A Fabet é uma instituição renomada e especializada na formação de profissionais para o setor de transportes. Para a nossa primeira turma, buscamos essa parceria. Sobretudo, levando em consideração a expertise deles no desenvolvimento e na qualificação de profissionais.
Temos na Ipiranga a preocupação genuína em promover o desenvolvimento das comunidades onde estamos inseridos e promover a empregabilidade de mulheres. Por isso, reconhecemos a importância da capacitação desse público específico e o incentivo a inclusão feminina no setor.
Acreditamos que esta iniciativa vai inspirar outras organizações a fim de investir no desenvolvimento de mais mulheres e contribuir para novas oportunidades de trabalho, geração de renda e desenvolvimento local.
– Em que medida a Ipiranga está envolvida no processo de formação e apoio contínuo para as mulheres motoristas?
Luciana Domagala – Ao lado da Fabet, certamente, somos pioneiros na realização de uma capacitação para mulheres motoristas no transporte de combustíveis 100%. O projeto é financiado pelo embarcador, além de sermos os primeiros a fornecer bolsa-auxílio às alunas em uma capacitação como essa.
– Quais são os primeiros resultados ou feedback observados desde o início do curso “Formação de Mulheres Condutoras”?
Luciana Domagala – Já tivemos a contratação de 25% das alunas formadas. Os retornos foram positivos. Além disso, com relatos de ser uma experiência de aprendizado com foco na prática.
– Como a Ipiranga planeja medir o sucesso a longo prazo desse projeto?
Luciana Domagala – A Ipiranga acompanha a taxa de formação das mulheres e de empregabilidade – medidas por meio da avaliação de impacto do projeto –, e mensura o quanto o programa contribui para melhoria do ambiente inclusivo interno na companhia. É importante, certamente, pontuar também a importância da inserção de mais mulheres no setor de óleo e gás. O setor se tornará mais diversificado, por certo, abrirá mais oportunidades e o resultado será evidente.
Possíveis Expansões e Futuro:
– Existem planos para expandir o programa para incluir mais mulheres no futuro?
Luciana Domagala – Sim, a Ipiranga tem a expectativa de lançar outra edição do Operação Mulher Motorista.
– A Ipiranga tem planos de implementar iniciativas semelhantes em outras áreas ou setores da empresa?
Luciana Domagala – Na Ipiranga, temos o compromisso com o apoio ao desenvolvimento de comunidades onde estamos presentes. Certamente, inclui diversas ações afirmativas que visam a diversidade e inclusão em nossa estratégia de negócio. A fim de contribuir para o desenvolvimento local, temos hoje 22 projetos sociais próprios e incentivados em todo o país, voltados para educação e geração de renda.
Um exemplo de iniciativa semelhante é o Operação Mulher. Por certo, neste temos o propósito de ampliar a empregabilidade de mulheres no setor. Temos um programa desenvolvido em parceria com o SENAI a fim de promover a formação de operadoras de produção. Mais do que formar pessoas para a nossa própria empresa, estamos formando mulheres no entorno das nossas operações. Dessa forma, ampliamos a oferta de profissionais qualificadas para o mercado de trabalho local. Até o momento, tivemos três edições do programa em sete cidades. Recebemos mais de 2.000 inscrições para 140 vagas a fim de formamos 113 novas profissionais.
Engajamento e Apoio:
– Como a equipe da Ipiranga está apoiando ativamente as mulheres motoristas no dia a dia?
Luciana Domagala – Além dos programas voltados para mulheres já mencionados, Ipiranga, certamente, trabalha para apoiar profissionais do setor. Há 16 anos desenvolve o Saúde na Estrada, por certo, a maior ação nacional itinerante de saúde e responsabilidade social do país com mais de 700 mil atendimentos. Ademais, a iniciativa já rodou cerca de 625 km e passou por mais de 200 municípios, em 22 estados. Houve a realização de 56 mil exames de glicemia, 15 mil bioimpedâncias. Além disso, o envolvimento de mais de 50 mil profissionais voluntários da área da saúde.
Durante a pandemia, houve distribuição de kits de higiene. Além disso, a realização de testes rápidos e aplicação de vacinas. Ainda na pandemia, a Ipiranga, por meio do Saúde na Estrada, ofereceu cerca de 4 milhões de refeições. Foi em uma ação a fim de de troca do Km de Vantagens Caminhoneiro.
– Há iniciativas de conscientização e engajamento para promover a diversidade e inclusão no setor de transporte de combustível?
Luciana Domagala – Nossos parceiros transportadores contribuíram para a construção do programa. Eles disponibilizam, sobretudo, dados e participam de rodas de conversas, trazendo suas principais percepções sobre o tema. Durante os últimos anos, trabalhamos em conjunto em ações com foco na diversidade e inclusão. Ademais, por meio de webinares, cujo principal objetivo é mostrar o papel da liderança na criação de um time diverso e inclusivo. Nessas sessões, não só a Ipiranga tem momento de fala (com times internos e especialistas), mas os próprios transportadores trazem cases de sucesso.
A partir de janeiro de 2024, o mercado livre de energia no Brasil se tornará uma opção viável para mais de 100 mil pequenas e médias empresas conectadas à rede de média e alta tensão, conhecidas como “grupo A”. Essa mudança segue a recente publicação de uma portaria pelo Ministério de Minas e Energia e uma normativa pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), visando proporcionar às empresas a oportunidade de reduzir custos e aumentar a competitividade. A principal alteração trazida por essa regulamentação é a eliminação da exigência de demanda mínima para a adesão ao mercado livre. A partir de 2024, empresas com faturas mensais superiores a 10 mil reais já serão elegíveis, simplificando o processo de migração e tornando-o mais acessível.
Segundo especialistas do setor, essa mudança representa um passo significativo para incentivar a eficiência energética, pois o preço da energia elétrica no mercado livre está diretamente relacionado à oferta e à demanda. Empresas que adotam práticas mais eficientes no consumo de energia podem se beneficiar de tarifas mais vantajosas. “Ao permitir que mais de 100 mil pequenas e médias empresas ingressem no mercado livre, estamos abrindo novas oportunidades para a redução de custos e aprimoramento da competitividade. Com a perspectiva de expandir o Ambiente de Contratação Livre (ACL), espera-se que a nova regulamentação impulsione o crescimento sustentável do setor”, opina Uberto Sprung, CEO da Spirit Energia, especialista assessoria de consumidores no mercado livre de energia.
Sprung explica que, no Brasil, existem duas formas de consumidores adquirirem energia: pelo Ambiente de Contratação Regulada (ACR), em que as concessionárias fornecem energia a preços regulados, e pelo Ambiente de Contratação Livre (ACL) ou Mercado Livre de Energia, que oferece aos consumidores a liberdade de negociar diretamente com fornecedores.
Benefícios da migração para o mercado livre
A abertura do acesso ao mercado livre de energia traz vantagens notáveis para as pequenas e médias empresas, incluindo maior liberdade de escolha, acesso a preços mais competitivos, autonomia nas decisões relacionadas à energia e uma previsão mais clara das despesas energéticas. “Este anúncio representa um avanço no setor de energia brasileiro, promovendo um ambiente mais dinâmico e favorecendo a competitividade das empresas”, observa Sprung.
Quem pode aderir ao Mercado Livre de Energia
A transição para o mercado livre de energia está aberta a pequenas e médias empresas que atendam ao único requisito de pertencerem ao grupo A, o qual engloba aquelas com tensão de alimentação superior a 2,3 kV. A partir de 2024, não será mais necessária a demanda mínima para adesão, tornando o processo mais inclusivo. Em termos práticos, faturas de energia mensais superiores a 10 mil reais já qualificam as empresas para migrar. Segundo Sprung, essa transição dispensa a adesão via Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e elimina as complexidades associadas aos eventos financeiros dessa entidade. O processo é conduzido de forma simplificada por meio da representação do comercializador, garantindo uma transição mais fácil e acessível para as empresas interessadas.
Texto: Uberto Sprung, CEO da Spirit Energia, especialista assessoria de consumidores no mercado livre de energia, publicado inicialmente no jornal O Debate.
Sua empresa está pronta para uma inspeção da Receita Federal?
Por Nathália Boaventura*
Se um auditor da Receita Federal decidisse aparecer hoje mesmo, sem aviso prévio nem cerimônia, para fazer um pente fino na sua empresa, ela estaria preparada para apresentar todos os dados tributários, fiscais e contábeis?
Se sua resposta a esta pergunta for minimamente reticente, saiba que você pode ter um problema, e dos grandes. Primeiro porque uma auditoria é uma prova de fogo para muitos negócios.
Ela tem por finalidade fazer um levantamento de todas as atividades, rotinas e sistemas fiscais da companhia, com o objetivo de apurar se elas estão em dia com a legislação tributária.
Por serem leis bastante complexas, nem sempre essas obrigações são simples. Em muitos casos, faltam documentos ou registros que comprovem que a empresa está dentro da legalidade.
Em segundo lugar, existe o fato de que o descumprimento ao Código Tributário implica em consequências graves às corporações.
Auditoria preventiva
Por isso, realizar uma auditoria – não a da Receita Federal, mas uma que preceda à fiscalização – funciona como um check-up, por meio do qual o escritório de auditoria contratado pela empresa verifica com exatidão como está sua saúde fiscal, contábil e tributária.
Essa é uma consciência que nem todo empreendedor possui, visto que o problema só surge exatamente quando aparece o órgão federal na história.
A finalidade da auditoria, portanto, também é preventiva, desde que seja completa. Isto porque um procedimento feito de maneira impecável contempla uma análise minuciosa de toda a movimentação financeira da empresa, protegendo-a dos riscos que possam vir a surgir no curto, médio e longo prazos.
Vale ressaltar que a realização de uma auditoria tributária é um dos passos iniciais para a adoção de uma política de compliance, ou seja, de comprometimento da empresa com as boas práticas legais.
Isto significa transformações no modelo de governança, responsabilidade para com os órgãos públicos e transparência e compromisso social com seus clientes e com a comunidade de modo geral.
Mas, para isso, é necessário empenhar-se num processo que exige medidas resultantes de uma auditoria efetivamente eficaz.
Isso não é feito por qualquer escritório, mas por profissionais com larga experiência de mercado e com um know-how capaz de mapear, identificar, reconhecer e solucionar os problemas específicos de cada companhia.
Por isso, buscar uma auditoria com essa expertise é um investimento cujo retorno é absolutamente certo. Certamente, garante a vida saudável da empresa, bem como o sono tranquilo do empreendedor.
*Nathália Boaventura é advogada do escritório BLJ Direito e Negócio, publicado no jornal O Debate.
O Sindicato das Empresas de Transportes de Carga de São Paulo e Região – Setcesp alerta ao manifestar sua apreensão em relação à recém-publicada Medida Provisória 1.202/23, divulgada pelo Governo Federal recentemente. A MP traz modificações substanciais nas normas de recolhimento da Contribuição Previdenciária das Empresas Privadas, anteriormente regida pela Lei nº 14.784/2023. A preocupação se intensifica, pois, a medida entrou em vigor em 01 de janeiro de 2024, com efeitos efetivos a partir de 01 de abril do mesmo ano.
A Contribuição Previdenciária, anteriormente regulamentada pela Lei nº 14.784/2023, permitia a cobrança do tributo com alíquotas variáveis de 1% a 4%, dependendo da natureza da atividade econômica da empresa. No entanto, a nova Medida Provisória traz incertezas ao setor ao reintroduzir a cobrança da contribuição previdenciária sobre a folha de pagamentos.
Tributos sobre folha de pagamento x criação de empregos
Com um prazo de validade de 60 dias, prorrogável por igual período, a MP precisa ser avaliada pelo Congresso Nacional, que terá a responsabilidade de votar sua aprovação, revogação ou, caso a votação não ocorra dentro de 120 dias, a medida perderá sua eficácia, deixando de ter validade no cenário jurídico. Durante o período de vigência, o Congresso deverá definir as implicações jurídicas por meio de decreto legislativo.
Segundo o sindicato, é importante ressaltar que a chamada “desoneração da folha de pagamento” dos 17 setores da economia, incluindo o Transporte Rodoviário de Cargas, não representa renúncia fiscal, mas uma substituição tributária.
Essa medida, adotada em 2011 e no TRC a partir de 2015, teve sua vigência expirada em 31 de dezembro de 2023. O Congresso, sensível à situação, aprovou o PL 334/23, que foi vetado integralmente pelo Presidente da República em 24 de novembro. No entanto, em 28 de dezembro, a Lei 17.784/23 foi promulgada, garantindo a continuidade dos benefícios proporcionados pela Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta.
Sem a continuidade dessa desoneração, as empresas enfrentarão um aumento nos custos trabalhistas, contribuindo sobre a folha de pagamento com alíquotas mais elevadas. Isso afeta diretamente o resultado das empresas, principalmente no transporte de cargas, onde a mão de obra é um componente significativo dos custos operacionais, podendo levar a um colapso na logística.
Diante desse cenário, a MP 1.202/23 lança uma nuvem de incerteza jurídica e econômica sobre o setor. Certamente, levando as empresas a reavaliarem seus planos de investimento e estrutura de colaboradores. Esse quadro pode resultar na perda de empregos e na diminuição de investimentos em infraestrutura, impactando a competitividade e as oportunidades do ambiente empresarial.
O SETCESP faz um apelo ao Governo para adotar uma abordagem cautelosa. A fim de reconsiderar as medidas contidas na MP 1.202/23 durante seu trâmite no Congresso Nacional, buscando prevalecer a Lei 17.784/2023, recentemente promulgada. “O sindicato espera que o setor produtivo estabeleça um diálogo eficaz.”. Além disso, com os trabalhadores, visando a reintegração das normas da Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta (CPRB).
Um novo incentivo para a indústria automobilística brasileira começa com a publicação da Medida Provisória 1.205, que institui o aguardado Programa Mobilidade Verde e Inovação. Será mais conhecido como Programa MOVER. Esta iniciativa representa um compromisso do país em fomentar a sustentabilidade e a inovação no setor industrial automotivo brasileiro, incluindo os segmentos de caminhões e ônibus, e seus fornecedores.
O MOVER surge como a evolução de dois programas emblemáticos que o antecederam: o InovarAuto, lançado em 2012, e o Rota 2030, implementado em 2018. Essas iniciativas estabeleceram políticas públicas que moldaram a indústria, proporcionando previsibilidade e imprimindo um direcionamento claro para as empresas que investem em pesquisa, desenvolvimento e inovação, assim como em melhorias funcionais, eficiência e segurança veiculares.
O resultado dessa trajetória é visível na evolução dos veículos produzidos atualmente no Brasil e importante para o desenvolvimento da engenharia brasileira. Além disso, o desenvolvimento das indústrias brasileiras de autopeças aumenta a independência na importação de tecnologias. É preciso de muitos novos investimentos para isso. Também pode reduzir os pagamentos de royalties, dos custos da logística internacional e da dependência de outros países. O investimento interno pode aumentar a competitividade da indústria brasileira para exportações.
No cenário atual, o Programa MOVER surge com objetivos ambiciosos, visando impulsionar o desenvolvimento tecnológico, a competitividade, a descarbonização e a constante melhoria da eficiência energética e da segurança veicular. Além disso, a iniciativa busca estimular a produção de novas tecnologias, promover o uso de biocombustíveis e outras energias alternativas, investir na capacitação da mão de obra e alinhar a indústria automobilística brasileira a uma economia de baixo carbono.
O programa pode, indiretamente, incentivar o desenvolvimento do mercado de energia livre e sustentável. Isso é importante para que a eletrificação das frotas ocorra sem depender das empresas concessionárias de energia elétrica. Dessa forma, essas concessionárias podem focar na solução dos problemas de apagões nas cidades. Só em Belo Horizonte, foram três apagões na última semana de dezembro.
Embora a MP 1.205 tenha sido publicada, por certo, o próximo passo crucial será a regulamentação detalhada do Programa MOVER. Certamente, que será realizada nos próximos meses por meio de Decretos e Portarias do Poder Executivo. Será nesse momento que a indústria terá uma compreensão mais clara das novas exigências. Além disso, das diretrizes que guiarão a produção e comercialização de veículos no país.
A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (ANFAVEA) expressa sua gratidão ao Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (SINDIPEÇAS). Além disso, à Associação Brasileira de Engenharia Automotiva (AEA) e a toda a cadeia produtiva do setor automotivo.
A ANFAVEA, em comunicado, reforça a certeza de que todos os envolvidos estarão engajados na execução eficiente e eficaz do Programa MOVER. A fim de contribuir para um futuro mais sustentável e inovador para a indústria automobilística brasileira.
No cenário dinâmico de um mundo em constante transformação, o 12º Relatório de Tendências 2024 da Ford emerge como um farol, iluminando as mudanças radicais nas prioridades das pessoas. A pesquisa abrange desde a crescente ênfase no autocuidado até o impacto da Inteligência Artificial nos empregos, oferecendo uma visão fascinante das tendências que estão moldando o futuro.
Anualmente, a Ford mergulha nas tendências globais para analisar a evolução do comportamento do consumidor e extrair aprendizados essenciais para criar estratégias futuras. A pesquisa global de 2024, abrangendo 16 países, incluindo o Brasil, destaca o desejo das pessoas de assumirem o controle de suas vidas e moldarem ativamente o futuro.
Dentre as diversas facetas abordadas pelo relatório, escolhemos destacar o capítulo sobre Sustentabilidade, uma área de grande relevância para empresas de transporte, logística e embarcadores.
Apesar do consenso crescente sobre a importância de combater as mudanças climáticas, o relatório indica que menos pessoas estão modificando ativamente seus comportamentos em comparação com quatro anos atrás (75% em 2023, 78% em 2020). Embora a conscientização seja predominante, o comprometimento efetivo ainda encontra obstáculos.
Uma descoberta significativa é que 47% das pessoas acreditam que os outros deveriam adotar veículos elétricos para combater as mudanças climáticas, mas surpreendentemente, apenas 4% delas próprias utilizam esses veículos. Essa desconexão entre crenças e ações destaca um desafio subjacente na adoção de práticas sustentáveis — muitos estão dispostos a apoiar, caso seja conveniente.
Outro dado revelador é que 35% das pessoas consideram que os outros deveriam optar por veículos híbridos para combater as alterações climáticas, mas apenas 8% delas efetivamente fazem essa escolha. Novamente, a conveniência emerge como um fator determinante na implementação de práticas sustentáveis.
Esses números lançam luz sobre a complexidade das mudanças de comportamento em direção à sustentabilidade. Embora a maioria reconheça a importância da ação, a implementação prática muitas vezes esbarra em questões de conveniência e acessibilidade.
As empresas de transporte, logística e embarcadores buscam alinhar suas estratégias com as demandas do futuro. No entanto, o relatório destaca a necessidade de abordar não apenas as crenças, mas também os obstáculos práticos. Sobretudo, os apontamento do relatório impedem a adoção efetiva de práticas sustentáveis.
Nota do editor: os constantes apagões de energia elétrica mostram diversas falhas na infraestrutura de distribuições de energia. Isso provoca insegurança nas pessoas que não podem investir em fontes alternativas. Portanto, faz com que as pessoas esperam melhorias por parte dos fornecedores, para pensarem no investimento em um veículo elétrico.
Os períodos de calor intenso, cada vez mais comuns, não apenas se faz sentir nas temperaturas recordes. Eles deixam marca nos preços de produtos, chamando a atenção de consumidores, indústrias e operadores logísticos. Este impacto, particularmente no transporte de cargas frigorificadas, como alimentos perecíveis e medicamentos, tem sido objeto de análise pela Opentech, empresa especialista em controle logístico de temperatura.
Segundo dados fornecidos da empresa, houve melhorias significativas no desempenho e resultados operacionais. Destaca-se uma redução de 50% nas devoluções de entrega, um aumento de 70% na taxa de sucesso na reversão de devoluções e uma diminuição substancial de 35% no tempo de espera na entrega.
Essas estatísticas indicam que o uso de tecnologias especializadas no rastreamento e controle de temperatura está fazendo a diferença, não apenas mitigando os efeitos do calor extremo, mas também otimizando as operações logísticas de ponta a ponta.
Rodrigo Oliveira, CEO da Opentech, ressalta a complexidade das operações frigorificadas e a necessidade de parceiros especializados na gestão logística e no gerenciamento de riscos. Cada tipo de produto, seja carne, laticínios, sorvetes ou legumes, possui requisitos específicos de transporte em termos de temperatura e condições, alinhados com as normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
“A garantia da qualidade e integridade do produto estão diretamente ligadas à eficácia da gestão logística nesse segmento desafiador. É essencial ter uma visão clara e rastreável do transporte desde o início até o destino”, destaca Oliveira.
O rastreamento de cargas frigorificadas durante todo o percurso, por certo, permite ações preventivas para evitar perdas e devoluções. A manutenção dos veículos pode ser tratada proativamente, e informações em tempo real sobre a temperatura da carga fornecem uma visão completa da situação durante o transporte.
“Estamos lidando com um dos temas mais desafiadores para a logística quando se trata do transporte de frigorificados. A garantia da qualidade e integridade do produto está diretamente ligada a fim de garantir a eficácia da gestão logística”, enfatiza o executivo.
Rodrigo Oliveira destaca, ademais, a importância do controle rigoroso e do histórico de temperatura. Parâmetros de tolerância definidos e monitoramento contínuo permitem, sobretudo, a identificação rápida de quaisquer anomalias. Isso inclui desligamento do aparelho e defeitos nos sensores de temperatura. Além disso, atrasos no controle de temperatura das cargas frigorificadas. Ações rápidas são tomadas pela equipe de monitoramento em caso de qualquer desvio de padrão.
Também, por fim, escolha transportadores que possuem equipamentos modernos de transportes, como o implemento rodoviário, como os da Noma do Brasil.
O acordo operacional visa fortalecer os laços entre as duas empresas de mídia de BH e SP: O Debate e o Frota News.
O Frota News, um site especializado em notícias sobre transporte e logística, cuja sede operacional encontra-se em São Paulo (SP), formalizou acordo com o Jornal O Debate, um dos mais tradicionais de Belo Horizonte (MG), fundado em 1934 e dirigido de 1953 a 2007 pelo jornalista Oswaldo Nobre.
Desde 2008, O Debate é dirigido pelos jornalistas Eduardo Carvalhaes Nobre e Luisa Maria Maia Nobre que, em 1998, criaram o site O Debate – Portal de Notícias.
O Portal de BH tem uma ampla cobertura de diversos temas, com mais de 30 editorias que publicam artigos enviados por mais de 5.400 colaboradores do Brasil e de diversos outros países com relacionamento conosco.
A parceria com O Debate tem como objetivo a troca de conteúdo e conhecimento. A fim de atender as demandas de informação dos leitores de cada mídia.
Vale acrescentar que este jornalista, quando estudante de jornalismo em Belo Horizonte, este jornalista teve a primeira oportunidade de estágio no jornal O Debate. Isso, por fim, lá pelo início da década 1990. Este estágio abriu muitas portas, pois tudo o que aconteceu depois, foram novas oportunidades de pessoas que liam os meus textos.