quarta-feira, dezembro 24, 2025

As profissões que usarão a Inteligência Artificial em 2024

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O uso da inteligência artificial em 2024 já é uma realidade em boa parte das profissões voltadas para tecnologia, comunicação e ciências médicas. Além de reduzir o tempo em diversas atividades, segundo um estudo da Universidade de Stanford e do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) confirma que a aplicação de sistemas como o ChatGPT em empresas pode aumentar em até 14% a produtividade dos trabalhadores.

A tecnologia ainda traz outros ganhos como aumento da capacidade criativa, performance e geração de tendências. “Diferentemente do que muitas pessoas acreditam, a IA não substituirá profissionais. Ela será uma aliada que ajudará a criar possibilidades de desenvolvimento e trará maior facilidade para a resolução de tarefas simples, como montar uma planilha, por exemplo”, explica Débora Herdeiro, Gerente de Recrutamento e Seleção da Luandre, uma das maiores empresas de RH do país.

O uso da inteligência artificial já é uma realidade em boa parte das profissões voltadas para tecnologia, comunicação e ciências médicas. Além de reduzir o tempo em diversas atividades, segundo um estudo da Universidade de Stanford e do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) confirma que a aplicação de sistemas como o ChatGPT em empresas pode aumentar em até 14% a produtividade dos trabalhadores.

A tecnologia ainda traz outros ganhos como aumento da capacidade criativa, performance e geração de tendências. “Diferentemente do que muitas pessoas acreditam, a IA não substituirá profissionais. Ela será uma aliada que ajudará a criar possibilidades de desenvolvimento e trará maior facilidade para a resolução de tarefas simples, como montar uma planilha, por exemplo”, explica Débora Herdeiro, Gerente de Recrutamento e Seleção da Luandre, uma das maiores empresas de RH do país.

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A especialista lista as cinco profissões que já estão se beneficiando do uso da IA. Confira!

– Engenheiro de Prompt

Responsável pela criação de sistemas de captação de informações do usuário, o engenheiro de prompt utiliza a Inteligência Artificial para criar mensagens usadas em chatbots. Os profissionais da área devem ter conhecimento técnico em aplicativos de IA, habilidades analíticas apuradas e formação acadêmica em áreas de tecnologia como Ciências da Computação ou Engenharia de Software.

– Analista de Qualidade

O analista de qualidade promove testes nas fases iniciais e de produção de um determinado produto. Com o uso da IA, os testes se tornam mais rápidos e precisos. Entre os pré-requisitos da área estão cursos voltados para qualidade e olhar crítico para identificar se um produto segue o padrão de conformidade.

– Especialista em investimentos

Responsável por recomendar produtos de investimentos e, em alguns casos, gerenciar contas de clientes, este especialista utiliza a inteligência artificial para análises matemáticas precisas e criação de gráficos e apresentações. Pré-requisitos como facilidade com números e ensino superior em exatas são exigidos pela funcionalidade analítica da profissão.

– Cientistas e pesquisadores

Assim como o especialista em investimentos, estes profissionais podem utilizar a IA como forma de análise rápida de resultados, previsibilidade e hipóteses. Ter graduação na área de Ciências Biológicas e participar de pesquisas acadêmicas são alguns dos pré-requisitos.

– Segurança de informação de dados

Responsável por garantir a segurança e o controle de informações de empresas e usuários, ele protege todo o sistema de dados de possíveis ataques de hackers. Com o uso da IA é possível criar mecanismos de segurança ainda mais elaborados, além de detectar vulnerabilidades e falhas de segurança. É necessário ter formação em cursos e graduações voltadas à tecnologia e ter inglês avançado.

Debora ainda destaca que no próprio RH, onde atua com recrutamento e seleção de profissionais, há também muita discussão em torno do uso da IA e em qual nível. “Consideramos que a IA veio para somar como ferramenta no dia a dia, tornando alguns processos e rotinas mais ágeis, porém, ainda há uma questão pessoal muito relevante no segmento, o que faz com que tenha que haver um equilíbrio entre a inteligência artificial e humana para maior efetividade!”.

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Atualizado e ampliado: Mercedes-Benz eleva os padrões em semipesados, pesados e extrapesados

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A Mercedes-Benz inicia o ano de 2024 com uma série de inovações em sua linha de produtos, trazendo atualizações nos modelos semipesados, pesados e extrapesados, nas séries Atego, Arocs e Actros. As novidades visam oferecer mais desempenho, conforto, segurança e eficiência aos clientes, atendendo às diversas demandas do transporte rodoviário, urbano, fora de estrada e vocacional.

Atego: o caminhão versátil e robusto

O destaque entre os lançamentos é o Atego, que recebeu o maior volume de atualizações, abrangendo desde o design da cabine até o trem de força. O Atego é um caminhão versátil e robusto, que se adapta a diferentes aplicações, como distribuição, coleta de lixo, bombeiro, construção civil, agropecuária e madeira.

A mudança mais notável é no design da cabine dos modelos urbanos/rodoviários. A nova cabine do Atego traz a grade frontal característica do Actros e do Arocs. Além disso, o Atego urbano/rodoviário traz melhorias aerodinâmicas no defletor, um novo spoiler frontal e para-choque com acabamento em termoplástico, proporcionando um design mais limpo.

Na iluminação, os faróis modulares do Mercedes-Benz Atego, semelhantes aos da linha Accelo, o caminhão leve da Mercedes-Benz, permitem a substituição individual dos módulos, favorecendo a intercambialidade de peças e reduzindo os custos de manutenção. A linha Atego também oferece opções como suspensão pneumática e cabines com teto alto ou baixo.

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Para aplicações fora de estrada, como no transporte de cana e madeira, o Atego off-road adota um visual mais robusto, alinhado com a linha extrapesada Arocs, incluindo um para-choque com estrutura metálica tubular, que protege o veículo contra impactos e facilita o acesso ao motor.

Jefferson Ferrarez, vice-presidente de Vendas, Marketing e Peças & Serviços Caminhões da Mercedes-Benz do Brasil, ressalta que o design robusto da versão off-road, como parte do pacote de robustez, está disponível como opcional para os modelos urbanos, rodoviários e vocacionais.

O Atego vocacional se destaca no trem de força, com a introdução da transmissão automática Allison de S3000 P de 6 velocidades e o eixo traseiro Meritor 25.168 de uma velocidade com bloqueio de diferencial, que proporcionam mais agilidade e segurança nas operações. Os modelos vocacionais incorporam sistemas de freios além do ABS obrigatório por lei, como ASR, ESP e ESS, que aumentam a estabilidade, a tração e a frenagem do veículo.

O modelo Atego 1733, destinado a bombeiros, vem equipado com o motor OM 926 LA de 6 cilindros e 321 cv de potência.

A linha 2024 do Atego inclui ainda a versão compactador de lixo, identificada como 1729, com opções de entre eixos ajustadas para diferentes tamanhos de compactadores, de 15 a 19 metros cúbicos.

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Arocs para operações severas

O Arocs, o caminhão extrapesado que substituiu o Axor na Europa em 2012, mostra-se competente para isso também no Brasil. O modelo recebeu novidades na linha 2024, reforçando sua presença nos segmentos de cana-de-açúcar, madeira, mineração e construção pesada.

O modelo Arocs 3353 6×4, equipado com o motor OM 471 LA de 530 cavalos, é o novo integrante da família, estando homologado para tracionar composições de até 91 toneladas de PBTC e CMT de 150 toneladas. Este modelo é ideal para o transporte de cargas volumosas e pesadas, com alto desempenho, durabilidade e segurança.

A linha Arocs agora também inclui cabine leito e a opção de air bag para a versão 3351 6×4, que traz mais conforto e proteção aos motoristas.

O Arocs se destaca pela sua robustez e resistência, com um chassi reforçado, uma suspensão dianteira parabólica, um eixo dianteiro com capacidade de 9 toneladas, um eixo traseiro com capacidade de 26 toneladas e uma caixa de câmbio automatizada PowerShift 3 de 12 velocidades. O Mercedes-Benz Arocs também possui sistemas de assistência ao motorista, como o controle de cruzeiro adaptativo (ACC), o assistente de frenagem ativo (ABA), o assistente de partida em rampa (HSA) e o assistente de faixa de rolamento (LKS), que aumentam a segurança e a eficiência nas operações.

Actros

O Actros é o caminhão pesado mais inovador e tecnológico do Brasil por tornar sistemas auxiliares de segurança de série, e não opcionais como era o padrão no mercado brasileiro. A linha ganhou um novo modelo neste ano, o Actros 2553 6×2, projetado para atender ao transporte com semirreboques de 4 eixos, que permitem uma maior capacidade de carga. Com um motor OM 471 LA de 530 cv, este modelo traz inovações como para-lama tripartido, tacógrafo 2.0 com dados básicos abertos, geladeira de série para todas as configurações com cabina Top Space, 5ª roda reforçada e pneus Michelin.

O Mercedes-Benz Actros é um caminhão que oferece o máximo de conforto, segurança e conectividade aos motoristas, com uma cabine espaçosa, ergonômica e silenciosa, equipada com ar-condicionado digital, painel digital, volante multifuncional, banco com suspensão pneumática, cama king size, cortinas, tomadas, porta-objetos e muito mais. O Actros também possui o sistema multimídia MBUX, que permite o acesso a diversas funções do veículo, como navegação, câmera, telefone, rádio e aplicativos, por meio de uma tela sensível ao toque, um botão giratório ou comandos de voz.

Tecnologia avançada

O Actros também se destaca pela sua tecnologia embarcada, que inclui o MirrorCam, um sistema de câmeras que substitui os retrovisores convencionais, proporcionando uma melhor visibilidade e aerodinâmica; o Sideguard Assist, um sistema de alerta de ponto cego, que auxilia o motorista nas manobras e mudanças de faixa; o PPC, um sistema de controle de cruzeiro preditivo, que utiliza dados de GPS e topografia para otimizar o consumo de combustível; e o Fleetboard, um sistema de gestão de frotas, que monitora o desempenho, a localização e a manutenção dos veículos.

O Mercedes-Benz Actros também possui um motor potente e econômico, com tecnologia BlueTec 6, que utiliza o Arla 32 para reduzir as emissões de NOx; uma caixa de câmbio automatizada PowerShift 3 de 12 velocidades, que oferece trocas rápidas e suaves; e um eixo traseiro.

Qual o futuro do motor a combustão? Longo!

A necessidade de utilizar novas tecnologias para reduzir a dependência do petróleo já foi compreendida. Para isso, a indústria automotiva, sob pressão de alguns segmentos da sociedade, investiu muito no desenvolvimento e produção de veículos elétricos. Porém, a transição energética é como um quebra-cabeça de milhares de peças em montagem. E ainda faltam muitas peças. Nesse quebra-cabeça tem a parte dos veículos elétricos que precisa de peças muito caras e o dinheiro está acabando. Então, a indústria de motores tradicionais, como FPT Industrial, Cummins, Volvo e outras, então renovando as peças que já possuem para a parte dos motores a combustão do quebra-cabeça. Conheça esses desenvolvimentos!

Uma das formas de melhorar o desempenho dos motores a combustão é aumentar a sua eficiência energética, ou seja, a capacidade de transformar o combustível em energia útil para o veículo. Isso está sendo feito ano após ano, principalmente, com a evolução das legislações de emissões, como as fases atuais Proconve P8/L7 (Brasil), Euro 6 (Europa) e MAR-I/Tier 4 (Estados Unidos).

Biocombustíveis

Outra forma é tipo de combustível utilizado nesses motores e, neste campo, o Brasil leva uma vantagem gigantesca no mundo. Temos etanol, biometano e biodiesel. Com exceção do etanol, o Brasil está atrasado, mas começando a ficar consciente do potencial que tem para transformar a nossa produção de biodiesel de primeira geração em um biodiesel de segunda geração; para aumentar a produção de biometano e, em breve, para produção de hidrogênio e HVO. Este último é um biodiesel feito a partir de óleos vegetais ou de resíduos e gorduras animais, hidrogenados em condições controladas de pressão e temperatura. O HVO é o melhor tipo de biodiesel entre os tipos produzidos no mundo.

Segundo a FPT Industrial, além disso, há hibridização, ou seja, na combinação de motores a combustão com motores elétricos, para otimizar o uso da energia e reduzir ainda mais o impacto ambiental.

Biometano

O gás biometano é um biocombustível produzido a partir da decomposição de resíduos orgânicos, como o lixo, o esgoto e o esterco. Ele tem a mesma composição química do gás natural. No entanto, renovável e neutro em emissões de CO₂, ao aproveitar o carbono que já estava no ciclo biológico. Ele pode ser usado em motores a gás natural, sendo mais silenciosos e menos poluentes do que os motores a diesel.

O hidrogênio é um combustível que pode ser obtido a partir da eletrólise da água. Para isso, precisa usar energia elétrica, um processo que pode parecer simples, mas para produção em grande volume necessita de altos investimentos. O hidrogênio é considerado o combustível mais limpo do mundo, pois sua queima produz apenas água como emissão no meio ambiente.

A grande aposta no uso do hidrogênio é para produção de energia elétrica para baterias por meio de célula de combustível. No entanto, esta parte do quebra-cabeça também está custando muito cara. Por isso, que Cummins, FPT Industrial e Volvo estão investindo para lançar motores a combustão movidos a hidrogênio. Isso para veículos pesados por haver outros fabricantes desenvolvendo o mesmo tipo de motor para automóveis.

Ele pode ser usado em motores a combustão, com algumas modificações. Ou em células a combustível, que geram eletricidade a partir da reação do hidrogênio com o oxigênio. No entanto, o hidrogênio ainda enfrenta desafios como o alto custo de produção, o baixo rendimento energético e a falta de infraestrutura de distribuição.

Os motores

No Brasil, a Scania ainda é a única que produz alguns modelos de caminhões com motor a gás de última geração. Ademais, eles podem ser abastecidos com o biometano. Na falta deste, com o gás mais antigo e pouco menos poluente em relação ao diesel, o GNV (Gás Natural Veicular). A Iveco também vai produzir no Brasil o cavalo mecânico S-Way 460 NG 6×2.

A Cummins desenvolve soluções para essas tendências, como a célula de combustível e motores a combustão alimentados por biometano e hidrogênio. Motores de combustão interna a hidrogênio X15H já estão em teste em operações reais nos Estados Unidos para o lançamento em breve. O mesmo motor conta com a versão a biometano, o X15N.

Para o agronegócio, a FPT Industrial tem desenvolvido motores para máquinas agrícolas. Um exemplo disso é o trator New Holland T6 Methane Power, que utiliza o motor N67 NG da FPT Industrial. Esse motor tem um desempenho equivalente ao de um motor diesel, mas com uma redução de até 80% nas emissões poluentes. A Mercedes-Benz ainda não acredita no biometano.

Na Itália, a FPT Industrial colabora com a vinícola Fontanafredda para alcançar a primeira safra de vinho Barolo com zero emissão até 2025. Para isso, os tratores New Holland TK são equipados com o motor F28 NG da FPT Industrial, que também funciona com biometano.

A Volvo, líder na produção de caminhões elétricos no Ocidente, também trabalha com a oferta da opção de caminhões movidos a gás. Além disso, ela desenvolve as opções a hidrogênio com motor a combustão e célula de combustível.

Conclusão

Apesar do potencial do Brasil para liderar a transição energética, mas, por problemas políticos, somos líder em atraso e lentidão. No entanto, não precisamos continuar lentos. A Mercedes-Benz investiu na produção de ônibus elétrico. E um segmento com chance de ter compradores, pois envolve dinheiro público dos impostos pagos pelo contribuinte.

Os investimentos estão chegando, mesmo com a nossa insegurança jurídica. Considerando a produção nacional, mesmo que com alto índice de conteúdo importado, a Scania fez a parte dela. Isso em termos de caminhões a gás, e a Volkswagen Caminhões e Ônibus, em elétricos. A Volvo já vende o FM Electric e se prepara para a produção no Brasil. Da mesma forma, a Mercedes-Benz já produz o ônibus elétrico com alto índice de nacionalização. Isso, graças à parceria com a BorgWarner, que nacionalizou a produção de sistemas elétricos e baterias mais leves.

A indústria de biodiesel, apesar de ser pioneira e referência, estagnou enquanto muitos países evoluíram para o biodiesel de segunda geração e HVO. O lado bom de tudo isso, ainda há um gigantesco mercado virgem para ser explorado.

 

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ZM Lança linha inovadora de barras de direção para veículos pesados

A ZM, indústria localizada em Brusque (SC) com mais de quatro décadas de experiência em peças para sistemas elétricos, suspensão e direção, anuncia uma novidade para o mercado automotivo: o lançamento de sua nova linha de barras de direção para veículos pesados. Estes novos produtos chegam ao mercado seguindo as especificações das principais montadoras de veículos ao redor do mundo.

A nova linha apresentada pela ZM inclui seis novos códigos de barras de direção, que abrangem quase 100 aplicações distintas, direcionadas especialmente para veículos das marcas Mercedes-Benz, Ford e Volkswagen.

Diferenciais das barras de direção ZM

O diferencial destas barras de direção está em diferentes aspectos, começando pela escolha de materiais e processos de fabricação a fim de garantir maior resistência. A ZM optou por fabricar suas próprias porcas e parafusos, garantindo assim que cada componente atenda às classes de resistência mais exigentes. Segundo a empresa, esse cuidado com cada detalhe traduz-se em durabilidade e desempenho superior, mesmo sob as condições mais adversas.

Além disso, as barras de direção passam por um tratamento completo, incluindo pintura eletrostática. Esse processo não apenas melhora a aparência das peças, mas também proporciona uma proteção extra contra a oxidação, aumentando a resistência ao desgaste e prolongando a vida útil do produto.

A robustez também é garantida pelo uso de tubos de aço sem costura na construção das barras de direção. Esses tubos, que seguem normas técnicas rigorosas, oferecem maior durabilidade e resistência em comparação com outros materiais.

Outro ponto forte das barras de direção ZM é a coifa de neoprene com perfil sanfonado, que oferece uma vedação superior, resistindo a variações térmicas e a produtos químicos, além de não ressecar com o tempo.

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A precisão das dobras nas barras é assegurada pelo uso de tecnologia. Isso, graças ao uso de um scanner 3D que monitora e inspeciona cada componente durante o processo de curvatura. Essa abordagem garante a precisão e a aplicabilidade do produto.

Por fim, o processo de crimpagem à quente melhora significativamente a qualidade da crimpagem, aquecendo o tubo por indução. Dessa forma, conferindo maior resistência à tração e evitando o surgimento de trincas.

Caminhões autônomos na mineração impulsionam eficiência

A indústria de mineração brasileira tem vivenciado uma verdadeira revolução com a introdução de caminhões autônomos. Essa inovação tecnológica, que combina sistemas computacionais, GPS, radar e inteligência artificial, tem como principal objetivo otimizar o trajeto entre a frente de lavra e a área de descarga. O gerenciamento desses sistemas é feito em tempo real, trazendo significativas melhorias em eficiência operacional, técnica, segurança e sustentabilidade.

Segundo a Mining Technology Solutions (Modular Mining), unidade de negócios da Komatsu, os sistemas computacionais atuais podem garantir aumentos de eficiência de até 40%. Com 14 caminhões autônomos operando no Brasil, a empresa destaca a redução de custos significativa, incluindo economia de combustível e pneus. Airton Neres, gerente geral da Mining Technology Solutions, afirma que a produtividade tem aumentado entre 10% e 40%, variando conforme a complexidade das operações.

Desafios de crescimento e sustentabilidade

A indústria mineral brasileira enfrenta desafios para seu crescimento sustentável, que demandam grandes investimentos de médio a longo prazo. Luciano Arantes, gerente geral de Tecnologia da Komatsu, ressalta que as soluções tecnológicas, aliadas à capacitação de pessoas, são chaves para acelerar o alcance de melhorias nos processos por meio de otimização, automação e digitalização.

Um exemplo notável do impacto positivo dessas tecnologias é a experiência de um cliente da Komatsu, uma mina de ferro. Com o sistema de gerenciamento de frota, o cliente conseguiu produzir mais de 25 milhões de toneladas de minério de ferro em apenas quatro meses, aumentando sua receita em estimados US$ 12,4 milhões mensais.

A Mining Technology Solutions não se limita às inovações atuais. Está em desenvolvimento uma nova plataforma a fim de acelerar a transformação digital, interoperabilidade e integração de soluções tecnológicas em todas as fases da mineração. Esta plataforma também oferecerá soluções voltadas para a sustentabilidade, descarbonização e, sobretudo, segurança, removendo trabalhadores de áreas de risco.

“Estamos no caminho para uma mineração mais eficiente, segura e sustentável”, conclui Neres. Com essa evolução tecnológica, a mineração autônoma promete não apenas revolucionar o setor, mas também estabelecer novos padrões para as operações industriais no futuro.

Texto André Luís Graxa

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Lei da Balança: o impacto das novas tecnologias no peso dos caminhões gera debate na Europa e deveria ocorrer no Brasil

Devido às novas tecnologias para a transição energética, principalmente, nos caminhões pesados elétricos, um importante debate está ocorrendo sobre as leis de pesos e medidas, mais conhecido como “lei da balança”. No Brasil, este debate também é necessário, pois as baterias de caminhões e ônibus pesados retiram a capacidade da carga útil dos veículos e aumentam o peso em ordem de marcha (como sai da fábrica, sem o implemento, acessórios, motorista e carga). Em relação ao cavalo mecânico, devido ao entre-eixos mais curto, as baterias levam o peso para o eixo dianteiro.

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No caso dos caminhões mais leves, há alternativas. Por exemplo, a Volkswagen Caminhões e Ônibus homologou o VW e-Delivery 14 6×2 com PBT de 14.300 kg para garantir a capacidade de carga útil próxima do modelo similar a diesel. Dessa forma, ele pode transportar 9.255 kg (com pack de três baterias) e 8.730 kg (pack de seis baterias), lembrando que esta capacidade é para transportar o implemento, a carga, o motorista e o acompanhante e demais acessórios. O peso em ordem de marcha é de 5.245 kg e 5.770 kg (com três packs de baterias) e 8.730 kg (seis packs de baterias).

A versão equivalente a diesel é o VW Delivery 13.180 6×2, com PBT de 13.200 kg, peso em ordem de marcha entre 3.900 kg e 4.200 kg (variação conforme o entre-eixos) e carga útil entre 9.300 kg e 9.000 kg.

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A Volkswagen Caminhões foi assertiva em aumentar o PBT do e-Delivery 14. No entanto, pelos números, é possível entender a influência das baterias no peso em ordem de marcha e na carga útil. Agora, imagina um cavalo mecânico elétrico para substituir um modelo equivalente a diesel? O desafio é muito maior.

Em média, as baterias desses modelos pesam em torno de três toneladas. Portanto, três toneladas a menos de carga útil. Mas, não é só isso. Em um cavalo mecânico, as baterias ficam atrás da cabine, colocando a maior parte do peso sobre o eixo dianteiro, que já tem o motor, a transmissão e a cabine sobre ele. Isso é um problema ainda sem solução, considerando a legislação atual.

A Associação Europeia de Fabricantes de Automóveis (ACEA) defende uma revisão urgente das leis sobre pesos e dimensões. Grande parte da legislação brasileira sobre veículos pesados é copiada da europeia. Então, temos que acompanhar o que ocorrerá no Velho Continente, pois influenciará as decisões no Brasil.

A ACEA considera que esta revisão é essencial para facilitar a adoção de caminhões e ônibus elétricos a bateria e movidos a hidrogênio, contribuindo assim para o objetivo de descarbonização do setor dos transportes.

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Em um documento de posição publicado neste mês, a ACEA apresenta propostas de melhoria que permitiriam e apoiariam a mudança para veículos com emissões zero no setor dos veículos pesados. Entre elas, destacam-se:

— Garantir que o peso adicional permitido para os elétricos (até duas toneladas extras) e, assim, não afetar a carga útil e a competitividade dos operadores.

— Aumentar o peso do eixo de tração em uma tonelada, de 11,5 para 12,5 toneladas, para acomodar os grupos motopropulsores com emissões zero, sem comprometer a segurança ou o desgaste da estrada. No Brasil, o limite é de 10 toneladas para um eixo de tração e de 17 toneladas para o 6×2 e 6×4.

— Conceder um comprimento adicional de 0,9 metros aos elétricos para permitir a instalação de baterias ou tanques de hidrogênio, sem reduzir o espaço de carga.

— Alterar as disposições de homologação de veículos, para garantir que a diretiva incentive efetivamente a operação de veículos com novos parâmetros de projeto.

— Manter a proposta de expandir e simplificar a utilização de veículos e combinações mais longos e mais pesados, como o Sistema Modular Europeu (EMS), que oferecem benefícios em termos de eficiência e redução de emissões.

A Europa está muito mais avançada em pesados elétricos do que o Brasil, que deve evoluir em ônibus urbanos, e muito a longo prazo, em caminhões. Como o Brasil tem mais alternativas de biocombustíveis, ainda em desenvolvimento, pode escolher caminhões com outras tecnologias.

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Todos os caminhos (eletromobilidade, gás biometano, HVO e hidrogênio) vão ser opções adequadas para cada tipo de operação. A evolução depende de duas indústrias distintas: de veículos comerciais e de bioenergia, além da melhoria das legislações. Sem infraestrutura, a transição energética acontecerá apenas em um nicho de operações.

Atualmente, temos apenas o diesel como opção, e os caminhões a gás que, deveriam ser abastecidos com biometano, além de elétricos. Segundo a Anfavea (associação que representa a indústria automotiva), as vendas de caminhões e ônibus a diesel em 2023 representaram 99,5% do total. De veículos movidos a gás, apenas 0,1%, pois só a Scania produz este tipo de veículo no Brasil. Os elétricos representaram 0,3%, menos do que os 0,4% de 2022. Ou seja, houve um retrocesso. E a maioria dos modelos elétricos são importados da China.

Lei da balança
Menos do que nos elétricos, mas os caminhões a gás também ganham peso para ter maior autonomia

Existem muitos investimentos para termos biometano em postos, mas a realidade atual é que estamos evoluindo em câmera lenta, mesmo sabendo do potencial que temos.

A Scania foi ousada em investir em caminhões a gás no Brasil, porém, enfrenta grandes desafios. Por depender de importação de muitos componentes, os modelos a gás custam mais de 40% em comparação com o modelo similar a diesel. As transportadoras que compraram são aquelas que tem incentivo dos clientes, os embarcadores com compromissos de ESG.

A L’Oréal, em parceria com a RN Logística, faz a transferência de carga do Rio de Janeiro para São Paulo, investiu nos caminhões Scania a gás. Porém, no Rio de Janeiro há postos de combustível com biometano. Porém, os caminhões precisam retornar para o Rio. Em São Paulo, a cidade mais rica da América Latina, não tem postos com biometano, apenas com GNV.

Biometano e GNV são gases, mas diferentes

O GNV é o gás natural veicular, um combustível fóssil composto principalmente por metano, com pouco impacto positivo para o meio ambiente. O biometano é um biocombustível renovável obtido pelo tratamento do biogás, produzido pela decomposição da matéria orgânica como o lixo, dejetos animais e águas residuárias. O biometano tem a composição e propriedades similares ao gás natural fóssil, mas é mais sustentável e pode substituir o GNV em veículos e indústrias. Além disso, o biometano faz parte da economia circular e promove a indústria de reciclagem.

Portanto, utilizar GNV em vez de diesel pode ser reduzir um pouco as emissões, mas é uma contribuição pequena para a transição energética, principalmente, tendo o biometano como opção.

A DHL, uma das maiores empresas de logísticas do mundo, investe na produção de biometano, um gás derivado do biogás. O biogás, com conhecimento e um pouco de investimento, pode ser uma solução para pequenas, médias e grandes empresas. O Sesc Interlagos promoveu um curso para comunidades carentes aprenderem a produzir biogás com o lixo da residência, suficiente para abastecer o fogão na cozinha.

Há empresas que tem projetos para produção de usinas de biogás customizados. A Raízen construirá essas usinas nas fábricas da Volkswagen do Brasil e, posteriormente, nas concessionárias das marcas. Além da VW, há muitas empresas investindo em usinas de biogás, como Ambev, JBS, Aurora Alimentos, entre outras.

Conclusão

Já é consenso que o Brasil pode liderar como produtor de energia renovável para a transição energética. No entanto, estamos atrasados em relação aos países que não tem o potencial como o Brasil. A boa notícia é que, os investimentos estão chegando, levará um tempo para criar a infraestrutura de distribuição e a renovação da frota. Porém, para isso, é importante os gestores de frotas acompanharem essas inovações, buscando conhecimento, e se atualizando constantemente, por haver novidades todos os meses.

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Lançamento: Volvo FH Aero traz muitas inovações tecnologias para transporte de longa distância

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O Volvo FH Aero é o mais novo lançamento da Volvo Trucks, que chega ao mercado com um design aerodinâmico e recursos inovadores. O caminhão, que faz parte da icônica linha FH da marca, oferece eficiência energética em um novo nível, disponível em quatro variantes, incluindo biocombustível e a premiada versão elétrica.

O caminhão pode reduzir até 5% no consumo de energia e nas emissões comparado com o FH convencional. Isso, graças à aerodinâmica melhorada e às novas tecnologias, como o novo sistema de monitoramento de câmeras da Volvo, que substitui os espelhos retrovisores externos e amplia o campo de visão do motorista.

A gestão em segurança no transporte
A segurança em transporte eficiente passa pela qualificação de alto nível dos gestores das transportadoras e embarcadores

“O novo Volvo FH Aero é o nosso caminhão mais eficiente de sempre, à medida que continuamos a reduzir o CO2 de toda a nossa linha de produtos”, diz Roger Alm, presidente da Volvo Trucks. “Este é um caminhão Volvo no seu melhor – um caminhão seguro, maravilhosamente projetado e de qualidade superior para tarefas difíceis de longa distância, projetado para o sucesso dos nossos clientes.”

FH Aero
Volvo FH16 com 780 cv, o maior mais potente em produção de série

Além disso, o Volvo FH16 torna-se o caminhão mais potente da indústria, com um novo motor eficiente de 780 cv para as tarefas mais difíceis, superando o Scania 770.

Independentemente da escolha dos clientes do trem de força – elétrica, a gás ou diesel – todas as variantes do novo FH Aero se beneficiarão de menor consumo de energia, maior autonomia e um nível superior de segurança e experiência de condução.

Diferentes fontes de energia

Os novos modelos de caminhões Aero serão lançados passo a passo para os mercados durante 2024-2025 em quatro versões – FH Aero, FH Aero Electric, FH Aero movido a gás e FH16 Aero.

FH Aero
Novo painel de instrumentos
FH Aero
Visão noturna do novo painel
FH Aero
Novo sistema de retrovisores digitais

O Volvo FH Aero tem uma frente da cabine ampliada em 24 centímetros em relação ao Volvo FH normal, o que permite uma cabine de caminhão mais aerodinâmica. A melhor aerodinâmica não só proporciona um menor consumo de combustível como também proporciona uma melhor estabilidade de direção em condições de vento.

A aerodinâmica melhorada também beneficia o modelo FH Aero Electric através de melhores propriedades de rolamento livre. Isso permite maior regeneração de energia para alimentar a bateria durante a frenagem ou descida, pronto para uso quando necessário na próxima aceleração ou subida.

A nova face moderna do FH Aero apresenta uma marca de ferro Volvo ousada, grande e facilmente reconhecível – a maior dos tempos modernos num caminhão Volvo – bem como a marca Volvo Spread Word, mostrando claramente que este é o modelo mais recente da Volvo Trucks.

O novo sistema de monitoramento de câmera contribui muito para a aerodinâmica e segurança do caminhão. Esta nova solução, substituindo os tradicionais espelhos retrovisores externos, abre o campo de visão para o motorista, melhorando a segurança, incluisve como para os usuários da estrada circundantes.

O sistema de câmeras tem um impacto positivo na visibilidade do motorista em condições de chuva e escuridão, mas também na luz solar direta e ao dirigir em túneis. Ao dirigir com um reboque, o sistema de câmeras tem uma função de movimento panorâmico automático, seguindo o reboque giratório.

Outros destaques, características e benefícios do novo Volvo FH Aero incluem:

– A tecnologia I-See da Volvo que foi refinada para economizar energia e emissões de carbono, usando um mapa topográfico baseado em nuvem para otimizar a direção e permitir mais tempo de direção no modo de controle de cruzeiro que pode economizar energia e proporcionar uma direção mais relaxada.

– Os freios atualizados com os discos de freio patenteados sem arrasto da Volvo melhoram a capacidade de frenagem, ao mesmo tempo que reduzem o consumo de energia e as emissões.

– Sistema de infoentretenimento com tela sensível ao toque de 12 polegadas, que permite ao motorista acessar várias funções, como navegação, comunicação, entretenimento e assistência ao motorista.

– Cabine espaçosa e confortável, com várias opções de layout, cores e materiais, bem como uma cama ajustável e um novo sistema de climatização.

– Segurança reforçada com vários sistemas de assistência ao motorista, como o alerta de colisão frontal, o assistente de manutenção de faixa, o controle de cruzeiro adaptativo e o sistema de detecção de ponto cego.

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O Volvo FH Aero é um caminhão que combina design, tecnologia e sustentabilidade. Tudo a fim de oferecer aos clientes uma solução eficiente e segura para o transporte de longa distância.

Uma das atualizações mais notáveis é o sistema de infoentretenimento de fácil utilização atualizado que pode ser personalizado dependendo das necessidades individuais. Você pode escolher entre diferentes layouts de tela, cores e fontes, além de acessar facilmente suas mídias favoritas, como rádio, música e podcasts. O sistema também é compatível com Apple CarPlay e Android Auto. Dessa forma, permitindo que você conecte seu smartphone e use aplicativos como o Google Maps, Spotify e WhatsApp.

Outra novidade é o sistema de som melhorado, disponível com seis alto-falantes premium de alta qualidade. Além disso, um novo amplificador de potência e um subwoofer que adiciona uma potência massiva à experiência de som. Você vai se sentir como se estivesse em um show ao vivo enquanto dirige seu caminhão Volvo! O sistema também possui um recurso de cancelamento de ruído ativo que reduz o ruído externo e melhora a qualidade do som.

Se você prefere usar o sistema de navegação integrado do caminhão, você vai adorar o novo sistema. Ele será oferecido com mapas aprimorados adaptados às necessidades específicas do caminhão. Além disso, com atualizações automáticas de mapas permitindo a entrega eficiente de mercadorias. O sistema também fornece informações sobre o tráfego e o clima. Além disso, os pontos de interesse ao longo da rota, ajudando você a planejar sua viagem com antecedência.

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As atualizações internas também incluem um forno de micro-ondas integrado e tomadas USB-C. Agora você pode preparar sua própria comida no caminhão e carregar seus dispositivos eletrônicos sem problemas. Isso é ótimo para economizar tempo e dinheiro, além de cuidar da sua saúde.

Por último, mas não menos importante, a oferta My Business Apps da Volvo Trucks foi introduzida em mais mercados. Este é um serviço baseado em assinatura que permite aos clientes baixarem aplicativos relacionados a negócios de diferentes provedores. A fim de usá-los na tela lateral dos caminhões, trazendo benefícios reais para o tempo de atividade e uso diário do caminhão. Por exemplo, você pode usar aplicativos para gerenciar suas faturas, rastrear suas entregas, monitorar seu consumo de combustível e muito mais.

O novo Serviço de Monitoramento de Pneus também é parte da oferta My Business Apps. Este serviço oferece aos frotistas uma visão completa do caminhão e do reboque por meio do Volvo Connect. Isso a fim de reduzir o risco de custos e distúrbios relacionados a problemas de pneus. O serviço alerta o motorista e o gerente da frota sobre qualquer problema nos pneus, como baixa pressão ou temperatura alta. Dessa forma, permitindo que eles tomem medidas preventivas antes que ocorra uma falha.

Como você pode ver, as novas atualizações internas dos caminhões Volvo são projetadas para tornar sua vida mais fácil, divertida e eficiente. Se você quiser saber mais sobre elas, visite o site da Volvo Trucks ou entre em contato com seu revendedor local.

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Futuro sobre rodas: as inovações de mobilidade da CES 2024

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A CES 2024, maior feira de tecnologia do mundo, foi palco de muitas inovações para o setor da mobilidade. Entre os destaques, estavam os carros elétricos, os veículos autônomos e os e-VTOLs, que prometem revolucionar o transporte urbano. Confira algumas das novidades apresentadas no evento:

Mercedes-Benz Concept

A Mercedes-Benz apresentou uma série de inovações tecnológicas focadas em enriquecer a experiência do cliente. O destaque foi o Assistente Virtual MBUX, baseado no novo Sistema Operacional Mercedes-Benz (MB.OS), oferecendo interações mais naturais e personalizadas através de IA generativa e gráficos 3D. O assistente possui características como Natural, Preditivo, Empático e Pessoal, adaptando-se ao comportamento do usuário.

A empresa também introduziu o MBUX Surround Navigation, que melhora a consciência situacional do motorista ao combinar informações do mundo real com orientações de rota em tempo real. Além disso, a Mercedes-Benz anunciou parcerias inovadoras em entretenimento, incluindo o MBUX SOUND DRIVE com will.i.am, que adapta a música ao estilo de condução, e colaborações com Audible e Amazon Music para experiências de áudio imersivas.

No campo dos jogos, a Mercedes-Benz revelou parcerias para jogos em nuvem e um novo jogo de corrida futurista para o Classe E. Por fim, a CES 2024 marcou a estreia na América do Norte do Concept CLA Class, o primeiro veículo da Mercedes-Benz a incorporar o sistema MB.OS, destacando-se por sua propulsão elétrica e sustentabilidade. Essas inovações sublinham o compromisso da Mercedes-Benz em liderar a transformação digital no setor automotivo.

Você já viu os novos conceitos da Honda? Eles são incríveis e mostram como será a Série 0, a nova geração de carros da marca. O Saloon é um carro que parece uma nave espacial, com um design muito diferente de tudo que já vimos. Ele vai virar um sedã de verdade em 2028. O Space Hub é uma minivan que parece uma sala de estar, com portas que abrem para cima e muito espaço interno. É o carro do futuro para viajar com a família ou os amigos. Esses conceitos são futuristas, mas também são realistas.

Bosch

Você já imaginou um estacionamento onde os carros elétricos se carregam sozinhos? Essa é a proposta da Bosch, que desenvolveu uma tecnologia automatizada de manobristas que pode revolucionar o futuro da mobilidade elétrica. A empresa apresentou o sistema que funciona na prática. Consiste em um carro autônomo equipado com sensores e câmeras, um robô manobrista e um carregador inteligente. O carro autônomo se comunica com o robô por meio de uma rede sem fio e recebe instruções sobre onde estacionar.

O robô, por sua vez, identifica as vagas disponíveis com carregadores e guia o carro até uma delas. Ao chegar na vaga, o robô abre a porta de carregamento do carro e conecta o cabo, iniciando a recarga da bateria. Quando a bateria está cheia, o cabo é desconectado e o carro se desloca para outra vaga, liberando espaço para outro carro elétrico. A tecnologia ainda está em fase de testes, mas a Bosch espera lançá-la comercialmente em breve.

Hyundai Mobion Concept

Você já imaginou dirigir um carro que pode se mover em qualquer direção, até mesmo de lado ou na diagonal? Essa é a proposta do Mobion Concept, um protótipo de carro elétrico apresentado pela Hyundai. O Mobion Concept tem quatro rodas independentes que giram 360 graus, permitindo ao veículo realizar manobras incríveis e facilitando o estacionamento em espaços apertados.

O carro é baseado no Ionic 5, um SUV compacto que já está disponível no mercado e que tem autonomia de até 480 km com uma carga completa. Além do Mobion Concept, a Hyundai também mostrou o S-A2, um conceito de e-VTOL (veículo elétrico de decolagem e pouso vertical) que pode transportar até quatro passageiros a uma velocidade de 193 km/h e a uma altura de 457 metros.

O S-A2 foi desenvolvido pela Supernal, uma divisão da Hyundai especializada em e-VTOLs, a fim de iniciar a produção em massa do veículo em 2028. A Hyundai afirma que o S-A2 é uma solução para o transporte urbano do futuro, que poderá reduzir o congestionamento e a poluição nas grandes cidades.

Picape transformer VinFast VF32

A VinFast é uma empresa vietnamita que está apostando alto no mercado de veículos elétricos. Uma das suas novidades é a picape VF32, que, ademais, promete revolucionar o segmento com suas múltiplas funções.

A picape VF32 pode se adaptar a diferentes situações. Dessa forma, como um passeio na cidade, uma aventura no campo, um transporte de carga ou até mesmo uma emergência médica. Isso porque ela pode se transformar em um jipinho, um furgão ou uma ambulância, dependendo da necessidade do usuário. Além disso, a picape VF32 tem um design robusto e moderno. Ela também tem autonomia de 480 km e uma recarga rápida de apenas 15 minutos. A VinFast, por fim, pretende lançar a picape VF32 em vários países, inclusive no Brasil, onde há uma grande demanda por esse tipo de veículo.

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TRATON Group atinge recorde de vendas e inicia ano com carteira de pedidos forte

O TRATON Group, uma das líderes globais no setor de veículos comerciais, estabeleceu um novo recorde de vendas no ano de 2023, alcançando a marca de 338.200 veículos comerciais vendidos, superando o total de 305.500 unidades vendidas em 2022. Este aumento de 11% nas vendas é um marco significativo para o grupo.

O segmento de caminhões do grupo apresentou um crescimento de 11% em 2023, com vendas chegando a 281.300 unidades, comparado a 254.300 no ano anterior. As vendas das unidades de ônibus também registraram aumento, subindo 2% para 30.300 veículos. A marca MAN TGE (vans e furgões) destacou-se com um crescimento de 23% em suas vendas, alcançando 26.600 unidades.

Perspectivas para 2024

Apesar do sucesso nas vendas, o TRATON Group viu uma redução de 21% nos pedidos recebidos em 2023, totalizando 264.800 veículos. Esse declínio reflete a normalização da demanda após períodos atípicos devido à pandemia de COVID-19 e a guerra na Ucrânia. A incerteza econômica e um ambiente de financiamento mais desafiador também influenciaram essa redução. O grupo espera, contudo, reduzir os prazos de entrega em 2024.

Desempenho por marcas

Antes é bom lembrar que as marcas do grupo no Brasil vão apresentar resultados negativos, pois isso ocorre em todos os anos que há mudança da legislação de restrições de emissões. Em 1º de janeiro de 2023 entrou em vigor da fase Proconve P8, mais rígida do que o Euro 6.

recorde de vendas
Fonte: TRATON Group

Scania

A Scania teve um aumento de 14% nas vendas de unidades, alcançando 96.700 veículos. Seus pedidos recebidos também cresceram, chegando a 84.100 veículos. A contribuição da Scania Brasil foi com 11.619 caminhões em 2023, menos 12% em relação a 2022. No segmento de ônibus foram emplacados 462 ônibus, 62,7% a mais do que no anterior.

VWCO

Volkswagen Caminhões e Ônibus teve queda em 31%, totalizando 37.200 veículos, impactadas pelo novo regulamento de emissões, incluindo as exportações de caminhões e ônibus. No Brasil, o emplacamento de caminhões da marca foi de 27.018 unidades, com queda de 21,7%. No segmento de ônibus, a queda foi menor. Em 2023 foram licenciados 4.490 unidades, apenas −3,9% em relação a 2022.

MAN

MAN Truck & Bus mostrou um crescimento de 37% nas vendas totais de unidades, totalizando 116.000 veículos. As vendas de caminhões, sobretudo, tiveram um aumento de 44%.

 Navistar Corporation (International Caminhões e IC Bus)

O TRATON Group concluiu a aquisição da Navistar recentemente para conseguir entrar no mercado norte-americano, um desafio, pois os grupos europeus Volvo e Daimler já estavam presentes nos Estados Unidos há anos. Os EUA são o quarto maior produtor de caminhões e ônibus, segundo a OICA (entidade internacional que representa a indústria automotiva), com 320.407 caminhões e ônibus produzidos em 2022 (os dados de 2023 ainda não foram consolidados). Na frente dos EUA estão: China (1.249.268 em 2022, mas já chegou a produzir 2.976.459 em 2020), seguido do Japão (512.809) e Índia (327.369).

Portanto, o TRATON Group não poderia ficar fora desses mercados. A Navistar, com suas duas marcas, registrou um aumento de 9% nas vendas unitárias, com um total de 88.900 veículos vendidos.

Declarações e perspectivas do CEO

Christian Levin, CEO do TRATON Group, expressou otimismo para 2024, enfatizando a capacidade do grupo de estabilizar e aumentar a produção. Dessa forma, reduzindo a carteira de pedidos e proporcionando tempos de entrega mais curtos. A demanda na Europa, por fim, está retornando ao normal, e as carteiras de pedidos estão bem posicionadas para sustentar o grupo até o segundo semestre de 2024.

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Transporte de cargas cresce, mas enfrenta desafios tributários em 2024

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O setor de transporte rodoviário de cargas, responsável por movimentar 65% do volume transportado no Brasil, como ocorre nas maiores economias do mundo, vivencia um momento de crescimento impulsionado pela economia, mas enfrenta incertezas devido a mudanças e desafios tributários. Além do cenário político.

Segundo o Boletim Focus do Banco Central, a projeção para o crescimento da economia brasileira em 2024 subiu de 1,52% para 1,59%. Dados do IBGE apontam que o terceiro trimestre de 2023 teve um aumento de 0,1% em relação ao segundo trimestre, acumulando alta de 3,2%.

Este crescimento beneficiou o transporte rodoviário de cargas, que gerou mais de 100 mil empregos de janeiro a novembro de 2023, segundo a Confederação Nacional dos Transportes (CNT). Este número supera em mais de oito mil vagas o total de empregos gerados no setor em 2022.

Entretanto, a Medida Provisória (MP) nº 1.202/23, publicada na última semana de 2023, trouxe modificações nas normas de recolhimento da contribuição previdenciária das empresas privadas. Isso gerou preocupação no setor, conforme expresso por Adriano Depentor, presidente do Sindicato das Empresas de Transportes de Carga de São Paulo e Região (Setcesp). “Estamos cautelosos devido às incertezas relacionadas ao momento político e às alterações tributárias que podem impactar negativamente as transportadoras”, afirma Depentor.

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470 anos de São Paulo: uma cidade movida pelo transporte

O presidente do Setcesp destaca a dificuldade de planejar para 2024 sem clareza sobre a tributação, enfatizando a possibilidade de repasse de custos ao consumidor. A medida provisória já está em vigor, mas seus efeitos só começarão a partir de 1º de abril de 2024, deixando o setor em expectativa quanto às decisões das Casas Legislativas.

Por outro lado, as eleições municipais de 2024 são vistas por Depentor como potencialmente favoráveis à economia local e ao transporte de cargas. “As campanhas estimulam o consumo local e, consequentemente, o transporte de cargas”, explica.

Outro fator positivo para o setor é a Fenatran, principal feira da América Latina no segmento. Em 2022, o evento gerou mais de R$ 9 bilhões em oportunidades de negócios e reuniu expositores de diversos países. “A Fenatran é uma vitrine de negócios, networking e conhecimento. Esperamos grandes tendências para os próximos anos nesta edição”, destaca Adriano.

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470 anos de São Paulo: uma cidade movida pelo transporte

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Neste aniversário de 470 anos da cidade de São Paulo, é uma data para lembrarmos a importância e dimensão do transporte para o desenvolvimento econômico, social e ambiental da maior metrópole do Brasil.

Segundo dados do Sindicato das Empresas de Transportes de Carga de São Paulo e Região (Setcesp), a cidade conta com 15.320 transportadoras, que empregam cerca de 200 mil pessoas e movimentam mais de 100 bilhões de reais anuais.

A frota de veículos de carga das empresas transportadoras na cidade é estimada em 54 mil unidades. No entanto, esse número não reflete a realidade do trânsito paulistano, pois muitas empresas de São Paulo registram seus veículos em outros estados que possuem filiais devido ao Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) menor.

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Além disso, há uma quantidade de veículos de carga de outras origens que circulam pela cidade.  Seja para abastecer o mercado local, seja para utilizar as rodovias que cortam o município. Conforme o Ministério dos Transportes, em dezembro de 2021, havia 141.327 caminhões, 33.902 cavalos mecânicos, 549.133 caminhonetes, 40.999 micro-ônibus, 49.679 ônibus, 59.183 reboques e 45.477 semirreboques registrados na cidade de São Paulo.

Esses números mostram a relevância do transporte para a economia e a sociedade paulistana. Mas também trazem desafios para a mobilidade urbana, a segurança viária e a sustentabilidade ambiental. Por isso, é fundamental haver uma gestão integrada e eficiente do transporte. Isso envolve os poderes públicos, as entidades de classe, as empresas e os cidadãos.

O Setcesp tem atuado nesse sentido a fim de buscar o diálogo com as autoridades. Além disso, a capacitação dos profissionais, a inovação tecnológica, a melhoria da infraestrutura e a conscientização dos motoristas. O objetivo é garantir que o transporte seja um vetor de progresso e qualidade de vida para São Paulo e para o Brasil.

O transporte é muito importante para São Paulo, ao ser uma cidade que tem uma grande população, uma forte atividade econômica e uma diversidade cultural. O transporte permite que as pessoas se desloquem de forma rápida, segura e confortável, além de contribuir para o desenvolvimento e a integração da metrópole.

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