A Bravo Serviços Logísticos é uma empresa que oferece soluções integradas e inteligentes de logística para o mercado agrícola e outros segmentos. Com cerca de 25 anos de experiência, a Bravo Serviços Logístico atua em diversos segmentos, incluindo o agroindustrial, está buscando transportadores para trabalharem em parceria como agregados para cumprir seu plano estratégico de crescimento.
Tipos de veículos e cidades
Para ampliar sua capacidade operacional e atender às demandas crescentes dos seus clientes, a Bravo Serviços Logísticos está em busca de novos parceiros logísticos que possam agregar valor aos seus negócios. Os parceiros devem ter os seguintes tipos de veículos: VAN, ¾ e Toco, que possam realizar operações nas cidades de Dourados-MS, Aparecida de Goiânia-GO, Rio Verde-GO, Uberaba-MG, Três Corações-MG, Paulínia-SP, Bauru-SP e Itapetininga-SP. Os interessados devem entrar em contato com o setor de compras pelo e-mail: edimar.alencar@bravolog.com.br.
Se você quer fazer parte da equipe Bravo Serviços Logísticos e contribuir para o crescimento de uma empresa líder em logística no Brasil, não perca essa oportunidade. Envie seu currículo e venha fazer parte dessa história de sucesso.
Sobre a Bravo
A Bravo, uma empresa que nasceu como resultado de uma ideia dentro de um grande atacadista, foi fundada em 1998, em Uberaba-MG. Inicialmente, possuía um pequeno armazém, 15 caminhões e uma equipe composta por pouco mais de 35 pessoas.
À medida que o tempo passava, a empresa começou a crescer e percebeu o potencial do agronegócio. Assim, a Bravo passou por uma transformação, deixando de ser um operador logístico genérico para se especializar no fornecimento de defensivos agrícolas, tornando-se um operador segmentado.
Ademais, nos anos seguintes, a Bravo continuou a se especializar e adquiriu cada vez mais conhecimento e experiência no mercado agrícola. Para melhor atender seus clientes, abriram-se novas filiais em regiões onde a agricultura era forte.
O ano de 2004 foi especialmente importante para a Bravo, pois coincidiu com um período de crescimento no mercado agrícola. A empresa conquistou certificações relevantes, o que lhe permitiu expandir para além de sua sede em Uberaba-MG. Novas filiais foram estabelecidas em outras regiões do Brasil. As expansões continuaram nos anos seguintes, resultando na conquista de novos clientes e na expansão para novos estados. Além disso, a Bravo estabeleceu sua primeira conexão com a região de Paulínia-SP, um importante polo do setor químico.
De 2008 a 2010, a Bravo se firmou e seguiu expandindo com novas filiais com a construção dos próprios armazéns, estruturas modernas e inteligentes em diferentes estados do Brasil.
Nos anos seguintes, além das expansões físicas, a Bravo fez transformações em sua governança, com novos setores, novos profissionais e aprimoramento de tecnologias.
Já em 2018 foi um ano bem importante na história da empresa, foi o ano em que a Bravo também passou a oferecer o serviço de 4PL. A partir desta conquista, começou o desenvolvimento da Evolog, ecossistema colaborativo digital de serviços logísticos e que oferece visibilidade do processo logístico. Hoje, a Evolog é um spin-off da Bravo, atendendo outros clientes e em pleno desenvolvimento.
Plano de crescimento
A Bravo vive hoje uma nova transformação que é a preparação para chegar em 2025 de uma forma saudável, rentável, atrativa para novos talentos, sustentável, ainda mais eficiente e com a credibilidade de sempre, valorizando e considerando todas as pessoas envolvidas no negócio, desde os colaboradores, clientes, fornecedores e parceiros.
Atualmente a empresa está presente em todas as regiões do País. São 16 operações, mais de 3.000 colaboradores e uma frota com mais de 1.000 caminhões para atender as principais empresas do setor agroquímico do Brasil.
O etanol brasileiro emite até 90% menos dióxido de carbono (CO₂) do que a gasolina, segundo a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica). Essa informação é crucial ao considerar o impacto ambiental causado pelos combustíveis utilizados em nossos veículos.
Portanto, a definição do etanol como combustível das frotas com veículos flex é mais uma atitude para boas práticas de ESG na gestão de transporte pelas empresas. A Nestlé foi uma das empresas que determinou que 100% dos cerca de 1.700 automóveis da frota de uso por vendedores e gestores da empresa sejam abastecidos somente com o combustível brasileiro e renovável. Agora, outra empresa a colocar essa ideia em prática, é a locadora de veículos Movida, do Grupo Simpar/JSL.
Crescimento do uso do etanol
A Movida está incentivando os consumidores a adotarem o etanol, uma alternativa mais sustentável em comparação com a gasolina. Atualmente, o etanol é utilizado em 87% dos abastecimentos internos da companhia. Essa iniciativa da Movida é um reflexo do aumento da conscientização da sociedade em relação às questões ambientais e à necessidade de buscar soluções que reduzam as emissões de gases de efeito estufa.
No segmento Rent-a-Car (RAC), sendo a modalidade tradicional de locação por diária, cerca de 47,89% das distâncias percorridas em 2022 utilizaram o etanol como combustível. Podemos ampliar ainda mais essa contribuição significativa no curto, médio e longo prazo. As fontes desta informação são a Unica e da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Observa-se que houve um aumento significativo no uso do etanol pela Movida em comparação com o ano anterior. Em 2022, a empresa registrou um crescimento de mais de 250 mil quilômetros percorridos com etanol.
Etanol brasileiro é mais eficiente do que o importado
No RAC, onde houve um aumento na quilometragem rodada, o uso do biocombustível aumentou em três pontos percentuais, passando de 43% em 2021 para 46% em 2022. Essa mudança tem um impacto considerável nos inventários, evitando a emissão de mais de 38.041,46 toneladas de CO2e.
A Movida reconhece a importância de incentivar o uso do etanol como uma medida eficaz para reduzir as emissões de gases de efeito estufa. A empresa ressalta que o etanol brasileiro não apenas emite menos CO₂ em comparação com a gasolina, mas também é mais eficiente do que o etanol importado, extraído do milho. Além disso, o etanol é uma alternativa viável para aqueles que ainda não têm acesso aos carros elétricos, que também são uma solução de mobilidade sustentável oferecida pela Movida.
A adoção do combustível brasileiro traz diversos benefícios para o meio ambiente e para a sociedade em geral. Um dos principais impactos positivos é a mitigação das emissões de CO₂. Conforme a Unica, nos últimos 17 anos, o uso do etanol evitou a emissão de aproximadamente 600 milhões de toneladas de CO₂ no Brasil. Podemos ampliar ainda mais essa contribuição significativa no curto, médio e longo prazo.
Economia circular
O cultivo da cana-de-açúcar compensa o CO₂ gerado pela queima do etanol, tornando-o biogênico. A própria cana-de-açúcar sequestra esse componente da atmosfera por meio da fotossíntese, um processo pelo qual as plantas produzem energia para seu desenvolvimento. Essa característica torna o etanol uma opção ainda mais favorável do ponto de vista ambiental.
Além dos benefícios ambientais, abastecer com biocombustível da cana-de-açúcar também é benéfico social e econômicos. O setor sucroenergético emprega mais de 2,3 milhões de trabalhadores relacionados à cadeia produtiva da cana-de-açúcar. Portanto, a adoção do etanol brasileiro contribui para a geração de empregos e o desenvolvimento socioeconômico do país.
Em resumo, o biocombustível brasileiro se destaca como uma alternativa sustentável à gasolina, com um impacto ambiental significativamente menor. A Movida, comprometida com a sustentabilidade, incentiva o uso do etanol em suas operações e visa conscientizar seus clientes sobre os benefícios dessa escolha. O aumento no uso do biocombustível pela empresa reflete o engajamento crescente da sociedade em relação à sustentabilidade e à transição para uma economia de baixo carbono.
A revista Abrati 116, de junho de 2023, da Associação Brasileira das Empresa de Transporte Terrestre de Passageiros, já foi publicada por meios digitais e o link para acessar edição está aqui. Para esta edição, eu tive o prazer de ser convidado pela editora da revista, Maria Fernanda Mota, para escrever um artigo na seção “Insight”. Neste artigo conto a experiência de me tornar usuário de ônibus rodoviário após o início da pandemia com o artigo intitulado “Usuário das próprias reportagens”.
A revista ainda está com diversos artigos interessantes, veja o índice na página abaixo.
Associação Brasileira das Empresas de Transporte Terrestre de Passageiros, mais conhecida como Abrati, é uma entidade que representa os interesses das empresas de transporte rodoviário de passageiros no Brasil. Então, a história da Abrati remonta ao início da década de 1990, quando o setor de transporte terrestre de passageiros estava passando por mudanças significativas.
Naquela época, o transporte rodoviário de passageiros no Brasil era predominantemente realizado por empresas estatais, com pouca concorrência e regulamentação. No entanto, com as privatizações e abertura do mercado, novas empresas surgiram, trazendo maior diversidade e competitividade ao setor. Essa transformação exigia uma representação efetiva para defender os interesses dessas empresas frente aos desafios e demandas do mercado.
A criação da Abrati
Foi nesse contexto que, em 1991, um grupo de empresários do setor decidiu fundar a Abrati, com o objetivo de promover o desenvolvimento e a melhoria contínua do transporte terrestre de passageiros no país. Contudo, criaram a entidade como uma associação sem fins lucrativos com sede em Brasília, a capital federal.
Desde sua fundação, a Abrati tem trabalhado em várias frentes para promover a valorização do transporte rodoviário de passageiros e contribuir para a modernização e aprimoramento do setor. Certamente, a associação tem atuado junto aos órgãos governamentais e entidades reguladoras, buscando influenciar políticas públicas, propor medidas de melhorias e defender os interesses das empresas associadas.
Entre as principais atividades desenvolvidas pela Abrati estão o acompanhamento da legislação relacionada ao setor. Assim, isso inclui a elaboração de estudos e pesquisas sobre o transporte terrestre de passageiros, a participação em fóruns e eventos do segmento, além da representação institucional em diversas esferas.
A Abrati também tem se destacado na promoção da segurança e qualidade dos serviços de transporte terrestre de passageiros. Aliás, a associação tem defendido a adoção de padrões de segurança mais rigorosos, a capacitação e qualificação dos profissionais do setor. Além da busca pela melhoria da infraestrutura e das condições de transporte para os passageiros.
Ao longo dos anos, a Abrati tem se consolidado como uma importante entidade representativa do transporte terrestre de passageiros no Brasil. Ademais, sua atuação tem contribuído para o fortalecimento e a modernização do setor, promovendo a competitividade e a qualidade dos serviços oferecidos pelas empresas associadas.
Com o passar do tempo, a Abrati continua a se adaptar às mudanças e desafios do setor. Afinal, ela busca defender os interesses das empresas de transporte rodoviário de passageiros e contribuir para o desenvolvimento sustentável do transporte terrestre no país.
Grandes transportadores tem adotado câmeras de fadiga nas cabines dos caminhões para mitigar os riscos de acidente por sonolência. Neste artigo, vamos apresentar um outra tecnologia que atua de forma mais preditiva do que as câmeras que já conhecemos. Para isso, entrevistamos o gestor de contas da Optalert, uma empresa pioneira de tecnologia médica que lidera a indústria de detecção de sonolência e deficiência há 20 anos.
A importância da detecção de sonolência e deficiência não pode ser subestimada. A sonolência excessiva e a falta de alerta têm sido responsáveis por uma série de acidentes automobilísticos e industriais ao longo dos anos.
Assista à entrevista no vídeo abaixo:
O algoritmo desenvolvido pela Optalert, conhecido como Escala de Sonolência de Johns (JDS™), é considerado o mais proeminente do mundo para quantificar objetivamente a deterioração da função cognitiva. Então, a JDS™ continua sendo a única medida objetiva cientificamente comprovada de sonolência e deficiência.
A solução de sonolência da Optalert é altamente inovadora. Ela incorpora a blefarometria, um método que analisa o movimento da pálpebra, combinado com algoritmos matemáticos patenteados e medição em relação à JDS™ validada. A blefarometria é um termo introduzido pelo Dr. Murray Johns para definir o estudo único de medir o movimento da pálpebra, capturado por meio de oculografia infravermelha ou vídeo. Enquanto, essa abordagem pioneira permite uma análise precisa da sonolência e deficiência, oferecendo aos usuários informações valiosas sobre seu estado de alerta.
Versatilidade no uso
Uma das vantagens notáveis da solução da Optalert é a sua versatilidade. Desde a indústria automotiva até a área da saúde, várias áreas podem utilizar a tecnologia em questão. No setor automotivo, por exemplo, as empresas estão constantemente preocupadas com a sonolência dos motoristas, e elas podem incorporar a tecnologia da Optalert aos veículos para monitorar o nível de alerta do condutor e alertar sobre a necessidade de descanso. Na área da saúde, profissionais que trabalham em turnos, com dificuldade em manter-se alerta, podem se beneficiar imensamente do sistema da Optalert, que ajuda a prevenir acidentes e melhorar a segurança no ambiente de trabalho.
O óculos da Optalert usado pelo motorista fica conectado ao sistema que transmite as informações
Além disso, a Optalert oferece um serviço de consultoria especializada para auxiliar as empresas a implementar e otimizar o uso de sua solução de detecção de sonolência. Essa abordagem personalizada permite que as empresas obtenham o máximo de benefícios da tecnologia da Optalert, garantindo a segurança e o bem-estar de seus funcionários.
No mundo acelerado em que vivemos, onde a sonolência e a deficiência podem ter consequências graves, é crucial contar com ferramentas eficazes de detecção e prevenção.
Gestão de Segurança no Transporte
Inclusive, uma das matérias do curso presencial de Gestão de Segurança no Transporte, promovido pela Fabet-SP, é sobre o tema. O professor doutor Marco Tulio Mello, da Universidade Federal de Minas Gerais, ministrará a aula Gestão do Sono, Fadiga e Acidente de Trânsito. Portanto, saiba mais sobre este importante curso para as transportadoras e embarcadores do TRC.
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A Transpes é uma empresa brasileira de renome que atua no transporte de cargas especiais há mais de meio século. Fundada em 16 de maio 1966 como Transpesminas, depois renomeada para Transpes, expandiu seu alcance para outros estados e segmentos, consolidando-se como uma das maiores e mais qualificadas empresas do setor de cargas indivisíveis do país.
Com uma frota moderna e diversificada, sendo a maioria de caminhões Volvo, ela conta com mais de 1.000 equipamentos, entre cavalos mecânicos de alta capacidade de tração, caminhões chassi rígido, guindastes, automóveis para escolta e diversos tipos de implementos rodoviários para o transporte de máquinas, equipamentos e peças de grande porte.
Matriz da Transpes, em Betim (MG)
A especialização da Transpes se estende a diversos setores da economia. A empresa desempenha um papel fundamental na indústria de energia, auxiliando no transporte de equipamentos para usinas hidrelétricas, termoelétricas e eólicas, mineração, petróleo e gás, indústrias siderúrgicas, entre outros.
A equipe altamente capacitada e experiente é um dos principais diferenciais da Transpes. Os profissionais da empresa passam por constantes treinamentos e estão sempre atualizados com as melhores práticas e normas de segurança. Então, garantem que realizamos as operações de forma eficiente e dentro dos mais rigorosos padrões de qualidade.
Enfim, leia também: entrevista com o Alfonso Gonzalez, presidente da Transpes.
Fotos históricas
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A Transpes, criada no dia 16 de maio de 1966 em Belo Horizonte (MG), completou 57 anos. Em entrevista ao Frota News, o presidente de uma das maiores transportadoras de cargas especiais do Brasil, Alfonso Gonzalez, fala sobre diversos assuntos inspiradores.
Apaixonado e colecionador de caminhões, com grande conhecimento técnico sobre caminhões e demais equipamentos de transporte, Alfonso fala com transparência sobre a transição da gestão familiar para profissionalização com executivos e conselho de administração, evolução da frota até chegar ao desenvolvimento do primeiro caminhão extra pesado com CMT de 300 toneladas, desafios para contratação de motoristas especialistas em cargas indivisíveis, primeirização de frotas, entre outros assuntos, e mostra otimismo com o desenvolvimento da infraestrutura para o desenvolvimento do país. Confira:
Alfonso Gonzalez, presidente da Transpes, com o autor desta entrevista
Transição e conselho de administração na Transpes
Frota News: primeiramente assim, só para explicar um pouco, a Transpes é uma empresa S. A. (Sociedade Anônima), mas continua na fase de transição da administração familiar, mas já conta com um conselho de administração e uma diretoria com executivos altamente profissionais. Conte um pouco sobre essa transição.
Alfonso Gonzalez: bom, a segunda geração entrou na Transpes no final da década de 80 com os três irmãos. Entre 86 e 90, nós três entramos na gestão da empresa, no trabalho diretamente com nossos pais, fundadores da Transpes. A mãe se desligou da Transpes no início da década de 80. Entre 80 e 82, ela saiu do executivo. Então, a transportadora foi administrada durante alguns anos só pelo meu pai.
Quando entramos na empresa, no final da década de 80. Então, de lá para cá, a gente começou a desenvolver toda a empresa diretamente, como gestão familiar. E ficamos assim por entre 20 e 30 anos. Depois de 2010, começamos a ter as mudanças. A minha irmã, a Tarsia, desligou da diretoria executiva, em 2013 e criamos o conselho em 2015, quando também passamos a contratar diretores executivos, profissionalizando mais a gestão da empresa, pois a transportadora já vinha tomando outras proporções desde a virada do século, a partir dos anos 2000.
O meu irmão Sandro ficou como presidente executivo até o final de 2019, quando saiu para ir para presidir o conselho, até então, presidido pela Tarsia, que continua com cargo de conselheira. Eu assumi como presidente no início de 2020. Já com um corpo diretivo mais forte, eu sou o último da segunda geração da família no executivo. Então, sempre tivemos uma gestão muito participativa e transparente.
Plano estratégico
Tarsia GonzalezSandro Gonzalez
Frota News: qual a diferença que a criação de um conselho fez para a Transpes?
Alfonso: o conselho veio para fortalecer as decisões. Quando tivemos nosso primeiro planejamento estratégico, em meados de 2010, foi feito para cinco anos. Então foi de 2010 e 2015, e depois entre 2015 e 2020. Devido às mudanças rápidas na sociedade e no mundo, o planejamento estratégico, agora, tem revisão anual. Então, nós montamos um planejamento estratégico principal e realizamos uma revisão anualmente. Nesse planejamento várias questões são abordadas, como o desenvolvimento socioeconômico do país, o desenvolvimento da cadeia logística, a geopolítica mundial, discutir novos negócios, entre outros temas. O último planejamento estratégico foi para entre 2020 e 2023, no entanto, com a revisão anual, já fizemos para entre 2023 e 2025, atualizando para este momento atual que estamos fazendo.
Novos segmentos de atuação
Frota News: e como está sendo a entrada em novos segmentos?
Alfonso: buscamos novos negócios que tenham similaridade com a empresa ou não. Por exemplo, na primeira década deste século, nós entramos no segmento siderúrgico, sendo um setor muito forte atualmente. Depois, entramos no setor eólico e florestal. Ou seja, há o desenvolvimento para identificar oportunidades e caminho nós tomaremos. Nós também vislumbramos novos segmentos, mas o nosso forte é o que a gente sempre acredita: no desenvolvimento da infraestrutura do país. Temos hidrelétricas, termelétricas, agora, o desenvolvimento de infraestrutura para as fontes renováveis, como as fazendas de energia solar etc. E para isso tudo, a gente precisa de rodovias, ferrovias e o desenvolvimento portuário do país. Então a gente tem as ações em cima disso. A empresa determina os investimentos a cada ano para cada segmento.
Pós-pandemia
Frota News: você assumiu a presidência da empresa em pleno início de pandemia. E dentro dessa visão estratégica, o que mudou de 2020 para 2023?
Alfonso: em março estourou pandemia. Então a nossa grande preocupação era como que o mercado iria reagir com essa volatilidade, atividade econômica e o impacto social, quando começou o isolamento. Começamos a trabalhar em home office em vários cargos, mas o transporte em si não parou e a gente continuou mantendo todos os nossos serviços. Não teve nenhum contrato que paralisou. Em alguns momentos poderiam causar algum tipo de contaminação. Era paralisado durante uma semana, duas semanas ou mais que isso. Então Florestal continuou rodando 24 horas, e tomando todas as atenções e seguindo todas as regulamentações do Ministério da Saúde. Dentro disso, a transformação para 2023, que muda esse cenário, sócio econômico e político do Brasil.
Acredito que podemos ter uma retomada de grandes obras de infraestrutura. Devido a toda questão do passado ano de 2015 para cá, que fez parte das operações de polícia e operações Lava-Jato, todas as grandes construtoras ficaram paradas. Agora, eu vejo que estamos passando por um novo momento, no qual há a retomada de grandes obras de infraestrutura. Temos necessidade de efetuar corredores de escoamento. Temos necessidade de fazer novos corredores de abastecimento. Ou seja, há estados que ligam aos portos e portos que ligam aos estados e isso são por rodovias ou ferrovias. Isso, tirando portos e aeroportos, que também existe um plano de desenvolvimento muito grande para duplicação. Então, nessas obras que a Transpes sempre trabalhou. E isso movimenta não só as indústrias de grandes empresas, de grandes construtoras, como a indústria metalmecânica também. Então temos grandes fábricas vindo para o Brasil.
Fábrica da Suzano
Alfonso: o Brasil, por exemplo, é um grande polo de celulose. Então, as últimas três grandes fábricas transportamos e agora a nova fábrica está sendo montada pela Suzano, em Ribas do Rio Pardo (MS). Após pronta, ela vai produzir celulose para exportação. Ou seja, todo o volume de produção dela tem que ser exportado e transportado para os portos. Cerca de 90% da produção de celulose no Brasil é exportada. Então, os nossos pensamentos estão no futuro para termos a nossa entrada na indústria, na infraestrutura. Seja para o abastecimento ou escoamento, na construção das indústrias e no escoamento da produção delas.
Fábrica da Suzano Papel e Celulose em construção em Ribas do Rio Pardo (MS)
Frota News: agora vão estar expandindo para a carga em geral?
Alfonso: sim! No entanto, é sempre no sentido de abastecimento da indústria. Então, quando a gente fala a carga geral, é somente carga fechada. Não vamos transportar com cargas fracionadas. Se você tiver uma mesa, não vamos transportar. Mas se você tiver 50 meses em um contêiner, nós vamos transportar. Há um cliente que estamos importando 300 contêineres de matéria-prima. Então, sempre com esse foco de carga fechado, não importa o produto. Pode ser de 12 toneladas a 74 toneladas.
Volvo FH 540 com CMT de 300 toneladas
Frota News: ouvi muito aqui dentro que o presidente é um apaixonado por caminhões, inclusive, é um colecionador. E como você faz o planejamento estratégico da sua frota, considerando haver uma variedade muito grande de tipos de veículos?
Alfonso: bom montar, isso é, realmente, muitos anos de trabalho e conhecimento técnico. Então, hoje, quando você viu o que o Volvo FH com 300 toneladas de capacidade de tração, foram os primeiros de 300 toneladas que a Volvo fez no Brasil.
Frota News: Há quanto tempo vocês estão trabalhando no projeto deste caminhão?
Alfonso: Pode-se dizer que a gente estava trabalhando de seis a oito anos. Começamos quando fui para Europa visitar a matriz da Volvo. Então visitei a fábrica e lá já tinha o caminhão de 700 cavalos para 250 toneladas. Aí a Volvo do Brasil importou 10 caminhões, já com 750 cv para as 250 toneladas. Até então, era o modelo com maior capacidade de carga. Das 10 unidades importadas, compramos seis deste modelo. Ficamos com os FH 750 entre 2014 e 2021. No longo prazo, a manutenção do FH 750 começou a ficar difícil, pois, por ser importado, motor de 16 litros, e os componentes eram comprados com base na cotação do dólar. Aí percebemos que também não precisávamos de tanta potência, mas de capacidade de tração. No Brasil, já existia o Volvo FH para 200 toneladas.
Substituto do FH 750
Alfonso: foi quando entramos em contato com a Volvo e falamos: ‘nós precisamos de um caminhão novo, que seja nacional e que cubra o 750, mas que até que diminua o consumo, que melhore o desempenho e a gente desenvolva o melhor plano’. Foi quando a gente começou a avaliar o novo trem de força, que é motor, caixa e diferencial. A partir do desenvolvimento do novo chassi e de ter um motor, a caixa, um diferencial com melhor desempenho, foi onde conseguimos chegar às 300 toneladas de tração. Então, conseguimos fazer esse projeto, e, em 2022, nós fechamos a compra dos caminhões, e agora, eles já estão em operação. Então, tiramos os FH 750 de 250 toneladas e colocamos os FH 540 8×4 de 300 toneladas de tração no lugar. Normalmente, eles podem trabalhar em conjunto, transportando até 600 toneladas, com dois FH.
Scania x Volvo
Frota News: a frota sempre foi de Volvo?
Alfonso: quando eu entre aqui na Transpes, era uma empresa tradicionalmente com caminhões Scania. Foi quando comecei a avaliar as questões técnicas para a aplicação de cada caminhão. Somente em 99 que a Scania tinha um caminhão maior capacidade de tração, mas limitada em 150 toneladas. A Scania sempre foi muito conservadora sobre essa questão. E isso me limitava a utilização dos caminhões dela. Depois vieram outras questões técnicas, e aí que encontramos a solução da Volvo.
Os caminhões dela têm “free reverse” (recurso na transmissão para engate da ré) e uma sincronização muito grande para carga extra pesada. Esses recursos nos ajudam muito. Então, a partir de 2005, passamos a comprar somente Volvo, inclusive os modelos da linha mais leves, e todos os nossos caminhões plataformas agora são VM e os pesados e extra pesados 6×4 e 8×4 FH. Ainda temos na frota Scania 6×2 e 4×2 que nos atendem para outros tipos de transporte que nós temos.
Primeirização de frotas
Frota News: alguns embarcadores estão fazendo a primeirização das frotas, ou seja, tendo frota própria. Como é visto isso no seu segmento, mais especializado?
Alfonso: acho que esse é um movimento mundial. A questão da primeirização é uma estratégia de cada empresa. É preciso ter capacidade de entender o que é o negócio dela e como ela pode economizar fazendo a primeirização do transporte. Existem empresas que isso é uma coisa natural. Por exemplo, falar da própria Transpes. Temos aqui serviços primeirizados, como a nossa oficina. Temos aqui 60 mecânicos e uma estrutura maior do que muitas concessionárias. Aqui eu atende linha da frota, incluindo implementos rodoviários e outros tipos de veículos. Temos conhecimento e capacidade para isso. No entanto, eu não deixo de trabalhar com terceiros. Pelo nosso volume de serviços, temos concessionárias e outros fornecedores cadastrados para nos atender em todo o Brasil.
Frota de escolta
Alfonso: outra área que é primeirizada é a frota de carros de escolta. Temos 80 automóveis, uma das maiores frota do país, caracterizada para escolta. E somos a maior contratadora de carros para escolta do Brasil, cerca de 120 carros, pois a nossa necessidade chega a 200 automóveis. Temos o mínimo que precisamos, sendo 80 para operações especiais que preciso que seja primeirizada e contratamos o restante de terceiros.
Outros exemplos: a própria Suzano Papel e Celulose optou pela primeirização da frota. A Bracell São Paulo tem mais de 200 caminhões terceirizados, mas ela tem 150 caminhões próprios para garantir o fornecimento mínimo de madeira para as suas fábricas. Ela quis fazer isso por uma questão estratégica. Então vejo que esse movimento de primeirização, que seja de indústria, área farmacêutica, supermercado, agronegócio, entre outros setores, para ter segurança e controle no escoamento da produção e abastecimento de matérias-primeiras, e para ter um controle do custo. Mas ele tem que ter gestão e mão de obra eficientes. O que ele passar da capacidade dele de atendimento de transporte, ele faz as devidas contratações de terceiros, mas ele tem que ter conhecimento do custo e do trabalho. Isso são, normalmente, nos serviços contínuos, e de extrema necessidade de atendimento.
Turnover de motoristas na Transpes
Frota News: escutamos também casos de primeirização devido aos problemas de turnover de motoristas nas transportadoras. Com a frota própria, a empresa consegue oferecer mais benefícios e manter o condutor profissional.
Alfonso: a empresa tem capacidade de gestão de pessoas e equipamentos de transporte, pode ocorrer por esta razão também. Vemos muitos casos de empresas fazerem a primeirização e, por falta de especialização, voltar para terceirização após dois ou três anos de dificuldades.
Motoristas profissionais
Frota News: é como é esta questão de falta de motoristas qualificados?
Alfonso: temos também uma grande dificuldade de motoristas, principalmente, devido ao nosso segmento muito especializado em cargas especiais. O condutor precisa ter um conhecimento técnico enorme, muito acima dos motoristas dos outros segmentos para conduzir caminhões com grandes dimensões peso. Vivemos com esse desafio há mais de 10 anos, nós temos, aqui dentro da Transpes, a nossa faculdade corporativa. E temos os nossos treinamentos para capacitação técnica de motoristas. Já o transporte florestal, ele é muito regional e normalmente os motoristas dessa região já vão se capacitando para aquele segmento, sendo o transporte com bitrem e tritrem.
Fazemos a capacitação em relação à evolução tecnológica. Isso ocorre, principalmente, quando chega um caminhão mais moderno, quando a fábrica efetua o treinamento em relação à tecnologia embarcada. Às vezes o motorista não tem conhecimento técnico, ele a fábrica, faz entrega, até os motoristas fazem esse treinamento de capacitação, onde temos que buscar sempre educação, o máximo da tecnologia embarcada nos caminhões. Então, para o nosso segmento de carro especial, que a gente fala em peso e dimensão, os motoristas também aqui são treinados, passam por essa capacitação. Mas temos uma dificuldade enorme de conseguir hoje que seja um motorista ou um operador de guindaste.
Frota News: a Transpes tem mulheres condutoras?
Alfonso: sim. Já tem temos seis mulheres, entre batedoras e carreteiras. Foram contratadas após uma campanha. Chegamos a ter quatro caminhões pintados na cor rosa, e mulheres que dirigiam esses caminhões. E tentamos contratar mais mulheres, mas temos dificuldades em encontrar candidatas.
Infraestrutura
Frota News: uma mensagem final?
Temos uma história com o desenvolvimento do Brasil e nós acreditamos muito no país. Acreditamos muito que, nesses próximos 10 anos, serão transformadores. Nós sempre estivemos e queremos continuar presente no desenvolvimento da infraestrutura do Brasil. Na construção dos corredores para o escoamento da produção, construção de estradas, ferrovias, aeroportos e portos. E a melhoria da infraestrutura vai gerar empregos e fazer com o que o custo das mercadorias fique barato. Tudo isso vai favorecer toda a população brasileira.
Com a demanda crescendo exponencialmente, mesmo que a base de volume ainda seja pequena, os grandes fabricantes estão acelerando os seus desenvolvimentos de veículos movidos por fontes mais limpas, como eletricidade, gás biometano, hidrogênio, HVO, entre outras fontes alternativas. É o que faz a Volvo Caminhões no Brasil com o FM Electric.
A fabricante já é a líder em caminhões pesados na Europa. Na última Fenatran, no ano passado, a Volvo apresentou o modelo. Agora o mesmo modelo já está em teste no país.
Marcas que já estão no segmento
No Brasil, mesmo com todos os desafios com a burocracia e alta carga tributária, já temos a JAC, BYD, Volkswagen e, agora, a XCMG como fornecedores de caminhões elétricos. No segmento de furgões, temos JAC, BYD, Citroën e Fiat.
Já a lista de empresas que estão fazendo a transição de veículos movidos por combustível fóssil é longa. As razões para isso também são variadas. Há empresas que estão seguindo a onda, outras por compromissos globais sinceros, políticas de ESG, e, a maioria, ainda fazendo testes para descobrir o CTO (Custo Total de Operação) e CTP (Custo Total de Propriedade).
O modelo Volvo FM Electric está sendo apresentado aos transportadores em diferentes regiões para coletar as primeiras impressões em aplicações tipicamente brasileiras.
Segundo a empresa, até o momento, as impressões relatadas pelos transportadores têm sido positivas. Eles destacam, acima de tudo, a ausência total de emissões, contribuindo significativamente para a redução do impacto ambiental.
Além disso, esses profissionais ressaltam a grande eficiência energética do veículo, a inexistência de ruído, a baixíssima vibração e o alto conforto para o motorista. Esses atributos são essenciais para garantir uma experiência agradável e segura durante o transporte de cargas.
A ausência de ruídos permitirá que as obras noturnas nas cidades sejam menos incômodas para a população.
Caminhão Volvo FM ELECTRIC 100% Elétrico. Foto: Rodolfo Buhrer / La Image / Volvo
Segurança em primeiro lugar
Outro aspecto que chama a atenção dos transportadores é o excepcional nível de segurança embarcada no Volvo FM Electric. A Volvo sempre teve como objetivo a visão de “Zero Acidentes” e essa visão está refletida nesse novo modelo. Assim, os sistemas de segurança avançados e as tecnologias de assistência ao motorista proporcionam uma viagem mais segura, reduzindo o risco de acidentes e garantindo a integridade tanto dos motoristas quanto das cargas transportadas.
Para garantir que o Volvo FM Electric atenda às expectativas e demandas dos potenciais clientes, a Volvo está conduzindo viagens de teste em várias regiões do Brasil, abrangendo diferentes setores de transporte. Afinal, essas rotas incluem trechos urbanos e rodovias, respeitando as condições reais enfrentadas pelos transportadores em seu dia a dia.
Essa abordagem permite que a Volvo colete dados técnicos precisos em uma variedade de aplicações, fornecendo uma visão aprofundada do desempenho e eficácia do veículo em diferentes cenários.
Potência e autonomia
O Volvo FM Electric conta com potência de 490 kW (660 hp) e opções de PBTC (Peso Bruto Total Combinado) de até 44 toneladas. Ele pode ser equipado com três motores elétricos e até seis baterias (540 kWh). Com autonomia de até 300 km, é ideal para operações no entorno de centros urbanos. O carregamento pode ser feito em estações no pátio da própria transportadora e pode levar de 1h30 até 8h, dependendo da quantidade de baterias e tipo de carregador. No entanto, os carregadores de alta potência custam por volta de R$ 200 mil.
A Volvo não informou se essa autonomia já foi aplicada o redutor de 30% determina pelo INMETRO em fevereiro deste. O INMETRO emitiu uma portaria obrigando essa redução porque diversas marcas estavam divulgando autonomia com parâmetros de normas europeia ou norte-americana, desconsiderando a realidade brasileira.
Wilson Lirmann – Presidente do Grupo Volvo América Latina com o caminhão FM ELECTRIC 100% Elétrico. Foto: Rodolfo Buhrer / La Imagem / Volvo
Em suma, a Volvo está na vanguarda global em transporte pesado sustentável, com a meta de reduzir em 50% as emissões de CO₂ de seus veículos até 2030 e em 100% até 2040. A marca é líder em elétricos pesados na Europa e Estados Unidos e tem quase 5.000 caminhões entregues com essa tecnologia em todo o mundo. “O início dos testes do Volvo FM Electric no Brasil é mais um passo da nossa jornada global rumo à descarbonização do setor. Nossa meta são transportes 100% mais seguros, mais produtivos e livres de CO₂”, finaliza Wilson Lirmann.
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O biometano é um combustível renovável que pode substituir o diesel e o gás natural em diversas aplicações. Antes de tudo, a redução pode ultrapassar os 90% nas emissões de CO₂. Ele é obtido a partir da purificação do biogás, produzido pela decomposição de material orgânico por bactérias.
Além de ser uma fonte de energia limpa, o biometano contribui para a redução de resíduos orgânicos e emissões de gases do efeito estufa. Acima de tudo, esse gás pode ser gerado a partir de diversas fontes, como vinhaça, restos de culturas agrícolas, fezes de animais e resíduos da agroindústria e do lodo sanitário urbano.
No Brasil, há 41 projetos de usinas de biogás e biometano em andamento, segundo a ABiogás. Em outras palavras, isso deve aumentar a produção e a produção desse biocombustível nos próximos para 32 milhões de m³ até 2030. Os investimentos previstos para esse aumento acontecer são de R$ 7,4 bilhões. Há, ainda, outras empresas investindo na infraestrutura para distribuição do biometano.
Scania
A Scania, pioneira no Brasil em caminhões movidos a biometano, colocou o modelo P 280 6×4 XT para operações de transbordo de cana-de-açúcar no destaque na Agrishow. O P 280 6×4 XT tem um motor de 7 litros e 6 cilindros, com potências 280 cv. O motor é do tipo Ciclo Otto, o mesmo usado em automóveis, que funciona com 100% de gás natural e/ou biometano, ou uma combinação dos dois.
Trator T6.180 Methane Power
A New Holland lançou, recentemente, seu trator biometano, que utiliza o gás biometano. Esse novo modelo de trator fez sua primeira aparição na Agrishow. O trator biometano tem a vantagem de reduzir os custos operacionais, pois é possível produzir o gás a partir de resíduos orgânicos, uma matéria-prima abundante nas fazendas. A New Holland já vendeu o primeiro modelo de seu trator biometano para SF Agropecuária, empresa com sede em Brasilândia (MS) ligada ao setor de suinocultura que abate cerca de 180 mil animais por ano.
Empresa do Grupo Iveco, a FPT Industrial apresenta o ciclo completo do biometano no campo. Por meio de um tour virtual no espaço da marca, o público pode conhecer o ecossistema de produção do combustível, que promove a independência energética no campo, se beneficiando da ampla disponibilidade na América Latina, com menores custos operacionais, o mesmo desempenho do diesel e redução de emissões.
MWM
A MWM, fabricante de motores e geradores, apresentou na Agrishow suas novas motobombas movidas a biometano ou diesel. Além disso, a MWM também exibiu soluções completas para descarbonização e aumento de produtividade, usando usinas de bioenergia a biogás. A empresa mostrou desde o tratamento do dejeto até a geração de eletricidade, gás renovável e biofertilizantes sólidos e líquidos.
Se você está em busca de novas oportunidades de emprego ou deseja mudar de empresa, você veio ao lugar certo! O Grupo Coopercarga está com 27 vagas abertas em diferentes áreas e cidades do Brasil. Neste artigo, apresentaremos essas vagas e como você pode se candidatar no final.
Encarregado Operacional – Centro Logístico Curitiba/PR, código: 153
Se você possui experiência na área operacional e busca uma posição de liderança, essa vaga pode ser perfeita para você. Será responsável por supervisionar as atividades diárias, garantindo a eficiência e qualidade das operações.
Supervisor Operacional – Posto Concórdia/SC, código: 140
Para aqueles que possuem habilidades de liderança e desejam atuar como Supervisor Operacional, essa é uma excelente oportunidade. Então, sua função será coordenar as equipes, assegurando a execução adequada das atividades operacionais.
Se você possui habilidades analíticas e deseja trabalhar na área operacional, essa vaga pode ser perfeita para você. Ao mesmo tempo, a filial de Simões Filho está em busca de um Analista Operacional para auxiliar no planejamento e controle das operações, garantindo a eficiência e o cumprimento das metas estabelecidas.
Caso você esteja procurando uma oportunidade como Assistente Operacional, a filial de Simões Filho está com uma vaga aberta. Então, essa posição, você será responsável por prestar suporte às atividades operacionais, garantindo o fluxo adequado das operações logísticas.
A filial de Concórdia/SC está em busca de um Assistente Operacional para auxiliar nas atividades diárias. Se você é organizado, proativo e possui habilidades em logística, essa pode ser a vaga ideal para você. Nesse sentido, será responsável por realizar o controle e acompanhamento das operações.
Auxiliar Operacional – Exclusiva Pessoa com Deficiência (PCD) – Filial Rio de Janeiro/RJ, código: 146
O Grupo Coopercarga valoriza a inclusão e a diversidade. Por isso, está abrindo vagas exclusivas para pessoas com deficiência na filial do Rio de Janeiro/RJ e outras unidades. Então, como Auxiliar Operacional, você irá auxiliar nas atividades operacionais, contribuindo para o bom funcionamento das operações logísticas.
Se você possui conhecimentos em gerenciamento de riscos e busca uma oportunidade na área operacional, essa vaga é para você. A filial de Concórdia/SC está contratando um Assistente Operacional para atuar no gerenciamento de riscos das operações logísticas.
Auxiliar Operacional – Itupeva/SP, código: 141
Para aqueles que residem em Itupeva/SP e desejam trabalhar na área operacional, o Grupo Coopercarga está com uma vaga aberta para Auxiliar Operacional. Será responsável por auxiliar nas atividades operacionais, garantindo a eficiência e qualidade dos processos.
A Matriz Concórdia/SC está em busca de um Assistente Operacional para atuar na Célula de Risco. Nessa posição, você será responsável por realizar análises e implementar medidas para a redução de riscos operacionais, contribuindo para a segurança e eficiência das operações logísticas.
Técnico em Segurança do Trabalho – Filial Jundiaí/SP, código: 103
Se você possui formação técnica em Segurança do Trabalho e busca uma oportunidade nessa área, essa vaga é para você. A filial de Jundiaí/SP está contratando um Técnico em Segurança do Trabalho para auxiliar na implementação de políticas e programas de segurança, visando garantir um ambiente de trabalho seguro para todos.
Essas são apenas algumas das vagas disponíveis no Grupo Coopercarga. Se você deseja conhecer as demais oportunidades, acesse o site oficial da empresa e confira a lista completa. Desse modo, não perca essa chance de ingressar em uma empresa sólida e reconhecida no mercado.
Por fim, para se inscrever, acesse o site da Coopercarga
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O Frota News tem como foco as quatro principais necessidades de informações e análises dos frotistas atuais. O setor, atualmente, tem maior compromisso com segurança, educação, inclusão social e meio ambiente no transporte.
Se identifica com esses quatro valores, fundamentais para a construção das práticas de ESG, que sintetiza as três principais áreas de preocupação ambiental, social e governança.
O princípio ético do nosso jornalismo está pautado nesses valores. Todas as reportagens passam por uma avaliação e curadoria para o crescente conhecimento sobre esses temas.
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Com um investimento de mais de R$ 1 bilhão nos últimos anos, a VWCO renovou seu portfólio com caminhões para as condições brasileiras.
Um dos exemplos é o VW Constellation 31.280 8×4. A princípio, trata-se o primeiro caminhão autônomo da marca, que foi apresentado na Agrishow e já está disponível para locação pela Vamos. É o primeiro cliente a comprar 20 unidades do modelo.
Esse caminhão tem um sistema que segue uma rota pré-programada com alta precisão, portanto, otimizando o transporte o transbordo da colheita da cana-de-açúcar.
Além disso, outra novidade é a linha Constellation Off-Road, com os modelos 33.480 e 32.380. Eles são equipados com tração 6×4 e transmissão automatizada de série, desenvolvido para o trabalho fora de estrada.
4×4
Ainda mais, para quem precisa de um caminhão com tração 4×4, a Volkswagen oferece o VW 11.180. Este modelo tem bloqueio entre os eixos e ângulos de entrada (30º) e saída (39,3º) maiores. Isso garante mais desempenho em terrenos acidentados e de baixa aderência.
Os fabricantes de caminhões têm atenção especial com o agronegócio. As empresas da agroindústrias e as transportadoras que prestam serviços para o setor são responsáveis pelas compras de quase 40% da produção de caminhões.
“Como um dos principais setores da economia brasileira, o agronegócio está no foco dos investimentos da Volkswagen Caminhões. O segmento representa uma fatia relevante de nossas vendas. Isso nos levam a inovar ainda mais e a nova geração de caminhões Volkswagen. Ela chega para fortalecer nossa oferta com maior eficiência, conforto, segurança e tecnologia”, afirma Ricardo Alouche, vice-presidente de Vendas, Marketing e Serviços.
A empresa entregou as primeiras 20 unidades do VW Constellation 31.280 8×4 com essa tecnologia para a Vamos. Os veículos estarão disponíveis em breve para locações ao agronegócio.
O benefício está no sistema que identifica sua posição e segue a rota pré-programada, com precisão de 2,5 cm e com variações mínimas. São condições impossíveis de se atingir na condução humana.
A montadora lançou, por exemplo, a linha dos Constellation Off-Road, os modelos 33.480 e o 32.380. Ambos equipados com tração 6×4. Eles apresentam novas vantagens sob medida para a aplicação. Entre elas, a transmissão automatizada, para-choque metálico com proteção nos faróis, volante multifuncional e banco do motorista com cinto integrado e revestimento em couro sintético.