No Brasil, é muito comum escutar que o caminhão y ou x tem o melhor TCO. Usar o estrangeirismo “TCO” como sigla na língua portuguesa gera confusão e erros de entendimento em muitos profissionais que trabalham e precisam tomar decisões sobre a gestão de frotas.
A sigla TCO leva a dois entendimento diferentes sobre as informações para avaliação do desempenho de um veículo. O erro ocorrer por se tratar de uma sigla em inglês para duas análises diferentes. TCO, em inglês, pode ser “total cost of operation” ou “total cost of ownership”. O entendimento sobre as diferenças entre um TCO e o outro TCO faz muita diferença na gestão de uma frota e de uma transportadora.
Não seria mais fácil usar siglas em português e saber como usar cada uma?
O custo total de operação (CTO) refere-se aos gastos diretos e recorrentes necessários para manter os veículos em funcionamento. Esses custos estão associados à operação diária da frota e incluem itens como combustível, manutenção, peças de reposição, pneus, lubrificantes, lavagens, impostos, seguros, taxas de licenciamento, entre outros. Além disso, pode ser ter o CTO por segmento, tipo de operação ou cliente. O CTO representa o valor que a empresa gasta para manter a frota operacional em um determinado período, geralmente mensal ou anual.
Por outro lado, o custo total de propriedade (CTP) abrange uma perspectiva mais ampla e considera todos os custos envolvidos na aquisição, operação e manutenção de um veículo ao longo de seu ciclo de vida.
Isso inclui não apenas os custos diretos de operação mencionados no CTO, mas também os custos indiretos associados à depreciação do veículo, financiamento, seguros, impostos de propriedade, taxas de licenciamento, entre outros.
CTP é mais amplo
O CTP tem em conta os custos iniciais da aquisição do veículo. Isso inclui o preço de compra, os impostos de importação ou venda, os custos de registro e quaisquer modificações ou acessórios adicionais. Além disso, leva em consideração a depreciação do veículo ao longo do tempo, sendo a perda de valor que ocorre à medida que o veículo envelhece e acumula quilometragem.
É importante destacar que o CTP também considera os custos de oportunidade associados à propriedade do veículo. Por exemplo, se uma empresa optar por comprar um veículo em vez de alugá-lo, ela terá que lidar com os custos de oportunidade. Significa não investir o dinheiro em outras áreas do negócio.
Em resumo, enquanto o CTO se concentra nos custos operacionais diretos da frota, o CTP engloba tanto os custos diretos como indiretos associados à propriedade e operação dos veículos ao longo de seu ciclo de vida.
O CTP oferece uma visão mais completa dos custos envolvidos na gestão da frota. Ele possibilita tomar decisões estratégicas sobre aquisição, substituição, renovação e até mesmo a terceirização dos veículos.
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