sábado, julho 27, 2024
- Publicidade -

QUE TAL PARAR DE FALAR TCO, E ENTENDER O QUE É CTO E CTP NA GESTÃO DE UMA FROTA?

- Publicidade -

No Brasil, é muito comum escutar que o caminhão y ou x tem o melhor TCO. Usar o estrangeirismo “TCO” como sigla na língua portuguesa gera confusão e erros de entendimento em muitos profissionais que trabalham e precisam tomar decisões sobre a gestão de frotas.

A sigla TCO leva a dois entendimento diferentes sobre as informações para avaliação do desempenho de um veículo. O erro ocorrer por se tratar de uma sigla em inglês para duas análises diferentes. TCO, em inglês, pode ser “total cost of operation” ou “total cost of ownership”. O entendimento sobre as diferenças entre um TCO e o outro TCO faz muita diferença na gestão de uma frota e de uma transportadora.

Não seria mais fácil usar siglas em português e saber como usar cada uma?

O custo total de operação (CTO) refere-se aos gastos diretos e recorrentes necessários para manter os veículos em funcionamento. Esses custos estão associados à operação diária da frota e incluem itens como combustível, manutenção, peças de reposição, pneus, lubrificantes, lavagens, impostos, seguros, taxas de licenciamento, entre outros. Além disso, pode ser ter o CTO por segmento, tipo de operação ou cliente. O CTO representa o valor que a empresa gasta para manter a frota operacional em um determinado período, geralmente mensal ou anual.

Por outro lado, o custo total de propriedade (CTP) abrange uma perspectiva mais ampla e considera todos os custos envolvidos na aquisição, operação e manutenção de um veículo ao longo de seu ciclo de vida.

Isso inclui não apenas os custos diretos de operação mencionados no CTO, mas também os custos indiretos associados à depreciação do veículo, financiamento, seguros, impostos de propriedade, taxas de licenciamento, entre outros.

CTP é mais amplo

O CTP tem em conta os custos iniciais da aquisição do veículo. Isso inclui o preço de compra, os impostos de importação ou venda, os custos de registro e quaisquer modificações ou acessórios adicionais. Além disso, leva em consideração a depreciação do veículo ao longo do tempo, sendo a perda de valor que ocorre à medida que o veículo envelhece e acumula quilometragem.

É importante destacar que o CTP também considera os custos de oportunidade associados à propriedade do veículo. Por exemplo, se uma empresa optar por comprar um veículo em vez de alugá-lo, ela terá que lidar com os custos de oportunidade. Significa não investir o dinheiro em outras áreas do negócio.

Em resumo, enquanto o CTO se concentra nos custos operacionais diretos da frota, o CTP engloba tanto os custos diretos como indiretos associados à propriedade e operação dos veículos ao longo de seu ciclo de vida.

O CTP oferece uma visão mais completa dos custos envolvidos na gestão da frota. Ele possibilita tomar decisões estratégicas sobre aquisição, substituição, renovação e até mesmo a terceirização dos veículos.

Apoie o jornalismo do Frota News

O Frota News tem como foco as quatro principais necessidades de informações e análises dos frotistas atuais. O setor, atualmente, tem maior compromisso com segurança, educação, inclusão social e meio ambiente no transporte. 

Se identifica com esses quatro valores, fundamentais para a construção das práticas de ESG, que sintetiza as três principais áreas de preocupação ambiental, social e governança. 

O princípio ético do nosso jornalismo está pautado nesses valores. Todas as reportagens passam por uma avaliação e curadoria para o crescente conhecimento sobre esses temas. 

Associei sua marca a esta causa e apoie o Frota News com anúncio ou patrocínio de seções e coberturas jornalísticas. Saiba mais na página Sobre nós!

TCO

Nos siga também no LinkedIn!

- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -
Marcos Villela Hochreiter
Marcos Villela Hochreiterhttps://www.frotanews.com.br
Sou jornalista no setor da mobilidade desde 1988, com atuações em jornais, nas áreas de comunicação da Fiat e da TV Globo, como editor da revista Transporte Mundial entre 2002 e maio de 2023, e com experiência em cobertura na área de transporte no Brasil e em cerca de 30 países. Representante do Brasil como membro associado do ITOY (International Truck of the Year), para troca de experiências e conteúdos jornalísticos. Mais, recente começou como colaborador do corpo docente na Fabet (entidade educacional sem fins lucrativos).
- Publicidade -

ASSINE NOSSA NEWSLETTER

Últimas notícias
você pode gostar:

1 COMENTÁRIO

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui