A Volvo Caminhões escolheu o momento na Agrishow 2024 ao apresentar seu portfólio de serviços aprimorados destinados ao segmento vocacional, particularmente aos caminhões que atendem ao setor sucroalcooleiro, onde a marca lidera o mercado brasileiro. O serviço, chamado de Volvo Extreme Services, foi especialmente desenvolvido para enfrentar as operações mais exigentes do transporte na indústria canavieira, assim, abrangendo desde as lavouras até as usinas de açúcar e destilarias de álcool.
Felipe Battistella, gerente comercial de serviços da Volvo do Brasil, explica que a empresa visa oferecer um suporte especializado.
Para atender a essa demanda, a Volvo estruturou uma equipe e serviços personalizados tanto na fábrica quanto de sua rede de concessionárias pelo Brasil. “Estas operações demandam um suporte especializado. Isso, a fim de garantir mais desempenho e disponibilidade dos caminhões, funcionando muitas vezes 24 horas por dia, sete dias por semana”, comenta Battistella. A empresa reformulou seus serviços para incluir um time nacional de representantes das áreas de serviço e comercial, garantindo atendimento eficaz nas principais regiões canavieiras do país.
O Volvo Extreme Services oferece várias modalidades de suporte. Ademais, elas vão desde visitas diárias de um mecânico até a instalação de uma mini concessionária nas instalações do cliente. Certamente, com mecânicos residentes e contêineres equipados conforme a necessidade. A Volvo também destaca a possibilidade de adaptar esses serviços para outros segmentos vocacionais, como florestal, mineração e construção.
A MWM, subsidiária da Tupy, mais uma vez está na linha de frente da inovação sustentável no setor agrícola. Marcando presença na 29ª edição da Agrishow. No estande da MWM, os visitantes estão tendo a oportunidade de conhecer em primeira mão o novo motor a etanol. Certamente, um marco no desenvolvimento tecnológico da empresa.
O motor MWM 229 de 6 cilindros, já consolidado no mercado, agora ganha uma versão movida a etanol. Com potência de 230 cv e torque de 980 Nm, o novo motor mantém a performance da versão a diesel. Enquanto contribui para a descarbonização, reduzindo o impacto ambiental. Além disso, o agronegócio pode ser autossuficiente para a produção do próprio combustível, não dependendo, da importância de combustível fóssil.
Além do motor a etanol, a MWM apresentou uma gama de soluções completas e integradas em descarbonização, assim, visando aumentar a produtividade de forma sustentável:
– Motobombas: Incorporando tecnologias avançadas no segmento de irrigação, as motobombas estão disponíveis em versões diesel e biometano, com uma faixa de vazão de 50 a 360 m3/h.
– Usinas de Bioenergia a Biogás: Do tratamento do dejeto até a geração de eletricidade, biometano e biofertilizantes, a MWM apresenta soluções em economia circular.
– Geradores de Energia a Diesel: Com tecnologia avançada de alto desempenho, menor consumo de combustível, baixo custo de manutenção e reduzido nível de emissões e ruído.
– Torres de Iluminação Fotovoltaicas: Proporcionando extenso alcance de área iluminada, alta durabilidade e produtividade, sem emissão de ruídos e contribuindo para a redução de gases de efeito estufa.
Um veículo totalmente transformado para biometano será destaque no estande, assim, representando uma nova fase de desenvolvimento que amplia o portfólio de atuação da MWM. Além disso, motores diesel de alta tecnologia e as tradicionais linhas de peças de reposição também estarão em exposição.
Visão da direção
Cristian Malevic, Diretor de Descarbonização da MWM, enfatiza: “Apresentamos na Agrishow deste ano mais uma solução conectada à descarbonização – um motor movido a etanol, desenvolvido e produzido no Brasil, com baixa emissão de poluentes, que entrega alta performance, robustez e que trará múltiplos benefícios especialmente ao setor sucroenergético. As soluções MWM apresentadas na Agrishow 2024 são renováveis e economicamente competitivas para questões chaves do agronegócio brasileiro como economia circular, transformação de veículos e máquinas, irrigação e energia elétrica.”
A MWM, subsidiária da TUPY, é uma multinacional brasileira dedicada ao desenvolvimento e fabricação de motores, geradores de energia e torres de iluminação. Com mais de sete décadas de atuação no Brasil e presença em mais de 45 países, a empresa oferece soluções completas em descarbonização, além de um extenso portfólio de peças de reposição e serviços de alta qualidade.
A TUPY é uma multinacional brasileira especializada no desenvolvimento e produção de componentes estruturais em ferro fundido de alta complexidade. Suas soluções de engenharia são aplicadas em diversos setores. Entre eles, transporte, infraestrutura, agronegócio e geração de energia, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida das pessoas.
A Volvo na Agrishow lança pacote Cross Country (XC). Este pacote é uma adição ao modelo FH 6×4, conhecido por sua liderança no setor agrícola brasileiro. Segundo Alcides Cavalcanti, diretor executivo da Volvo Caminhões, “o FH perfeito para o agronegócio, seja nos canaviais, nas fazendas ou em aplicações florestais”.
A equipe desenvolveu especialmente o novo pacote XC para aumentar a robustez e a confiabilidade dos caminhões em operações que alternam entre estradas de terra e asfalto. O para-choque do tipo vocacional do FH Cross Country estende-se além da frente da cabine. Bem como, conectando-se a um protetor de cárter de aço reforçado.
A Volvo também incluiu uma opção de travessa para reboque de pino central e adicionou um defletor de calor no catalisador e uma proteção extra no tanque de Arla.
Os caminhões com o pacote XC podem ser equipados, opcionalmente, com uma 5ª roda de 3,5 polegadas com sela robusta. A cabine possui um ângulo de ataque maior na parte frontal, permitindo a passagem por terrenos acidentados com mais facilidade. Grades articuladas garantem a proteção dos faróis, facilitando a manutenção e limpeza. Enquanto defletores nas extremidades frontais da cabine evitam o acúmulo de sujeira e barro nas maçanetas das portas.
Jeseniel Valerio, gerente de engenharia de vendas de caminhões da Volvo, destacou a flexibilidade de montagem do pacote XC, que pode ser aplicado tanto em modelos FH 6×4 com redução nos cubos quanto sem. “O XC é ideal para operações que incluem 70% de trechos rodoviários e 30% em vias rurais”, explica Valerio. O pacote também inclui lanternas traseiras de LED e um cinto de segurança vermelho para o motorista, aumentando a segurança e a visibilidade.
Além das melhorias funcionais, o pacote Cross Country oferece uma diferenciação visual significativa, conferindo ao caminhão um aspecto mais robusto e uma identificação exclusiva de caminhão fora de estrada.
Durante a Agrishow 2024, no estande da Volvo na área comercial da fábrica, juntamente com a rede de concessionárias. Certamente oferecerão condições especiais para os clientes que fecharem negócios durante o evento. Consultores, engenheiros e profissionais da Volvo estarão disponíveis para esclarecer dúvidas sobre o novo pacote Cross Country e sobre toda a linha de caminhões da Volvo. Assim, reforçando o compromisso da marca com a inovação e a satisfação dos clientes no setor de transporte e logística.
Em um anúncio da VWCO na Agrishow 2024, a VW Truck Rental, iniciativa de locação de caminhões da Volkswagen Caminhões e Ônibus (VWCO) em colaboração com a Volkswagen Financial Services (VWFS), revelou a compra do maior lote de pesados da marca até hoje. Das 1.300 unidades, mil são da linha VW Meteor.
Este movimento permite à locadora triplicar sua oferta de modelos, incluindo toda a linha de pesados VW e introduzindo opções vocacionais inéditas. Aliás, os clientes interessados podem acessar os serviços por meio das 150 concessionárias VWCO espalhadas pelo Brasil.
Segundo Roberto Cortes, presidente e CEO da montadora, essa expansão é mais um passo na estratégia de mobilidade da empresa para satisfazer as necessidades dos clientes.
Ricardo Alouche, vice-presidente de Vendas, Marketing e Pós-Vendas da VW Caminhões e Ônibus, destacou os benefícios operacionais do VW Truck Rental. A empresa visa reduzir os custos operacionais dos transportadores e simplificar a gestão de frotas, uma necessidade crescente no setor.
A Volkswagen Caminhões liderou os licenciamentos voltados à locação em 2023, dominando mais de 50% do mercado, conforme dados da Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis (ABLA). A empresa observa um crescimento consistente nos emplacamentos, com o VW Truck Rental já representando um terço dos contratos de locação no país.
Os pesados estão na mira da ampliação da oferta para absorver a demanda de setores bem como, agronegócio, florestal, celulose e construção civil. O Meteor 29.530, maior da marca VW e com capacidade máxima de tração de 80.000 kg, é a grande novidade. Além dele, a compra contempla o Meteor 28.480, o Constellation 33.480, o Constellation 25.480, o Constellation 19.380.
Além disso, estão no portfólio do VW Truck Rental os modelos Delivery Express, Delivery 9.180, Delivery 11.180, Delivery 13.180, Constellation 14.210, Constellation 17.210, Constellation 26.260, Constellation 26.320, Constellation 30.320, Constellation 31.320, Constellation. Aliás, há modelos vocacionais para coleta de resíduos e construção civil, como o Constellation 18.260 Compactor, Constellation 26.260 Compactor e Constellation 27.260 Constructor.
A Toyota, uma das poucas marcas no mundo que tem se posicionado contra o carro 100% elétrico a bateria e a favor do híbrido, lança no Brasil o RAV4 XSE Plug-in Hybrid. Este lançamento não apenas diversifica ainda mais a oferta de veículos eletrificados da marca no país, mas reforça que o veículo, ainda, não pode ser dependente de uma ou outra fonte de energia, mas pode ter mais autonomia ao funcionar por diferentes fontes de energia.
Evandro Maggio, presidente da Toyota do Brasil, destaca que “O RAV4 Plug-in Hybrid reforça nossa robusta gama de produtos eletrificados, apresentando-se como mais uma solução eficaz na busca pela descarbonização. Na Toyota, estamos comprometidos em entregar aos consumidores brasileiros opções de mobilidade sustentáveis e de alta qualidade”.
Utilizando sua vasta experiência como líder mundial em eletrificação, a Toyota desenvolveu o RAV4 Plug-in Hybrid com um foco especial em eficiência e desempenho. Ele apresenta uma autonomia de 55 km no modo totalmente elétrico e uma potência combinada de 306 cv.
Além disso, a versão XSE Plug-in Hybrid traz inovações como um cluster com tela TFT de 12,3 polegadas (aprox. 31 cm), sistema multimídia com tela de 10,5 polegadas (aprox. 27 cm) e head-up display, fornecendo ao condutor informações cruciais para uma condução mais segura e confortável.
RAV4 Plug-in Hybrid conta com interior mais moderno do que o tradicional dos veículos da mesma marca
Sustentabilidade
A Toyota tem sido pioneira na eletrificação de veículos, com mais de 20 milhões de unidades vendidas globalmente, contribuindo para uma redução significativa nas emissões de CO₂.
No Brasil, a empresa celebra mais de uma década de inovação desde o lançamento do Prius, o primeiro veículo híbrido comercializado no país. Continuando essa trajetória, a Toyota foi a primeira a introduzir o sistema híbrido flex no Corolla sedã em 2019, uma tecnologia agora também presente no SUV Corolla Cross.
Com a Toyota e a Lexus, a montadora anuncia um investimento de R$ 5 bilhões até 2026. A fim de novos modelos híbridos flex, incluindo testes pioneiros com tecnologia híbrida plug-in utilizando etanol.
O RAV4 Plug-in Hybrid não só impressiona pela sua autonomia e potência. Ademais, também pela economia de combustível, alcançando médias estimadas de 35 km/l em ambientes urbanos e 30 km/l em estradas. Equipado com quatro modos de operação diferentes e facilidades de carregamento aprimoradas, o SUV é um marco em termos de tecnologia híbrida plug-in.
Em um cenário de crescimento no segmento de frotas, a Ford se destacou como a marca automotiva que mais cresceu em 2023, com um aumento de mais de 40% em suas vendas, mantendo o ímpeto com um crescimento de 45% já no primeiro trimestre de 2024. Este sucesso foi impulsionado, especialmente, pelas suas picapes, que estão em evidência na Agrishow.
As picapes da Ford, incluindo a Nova Ranger, a F-150, a Ranger Raptor e a Maverick FX4, ganharam destaque especial na feira. Os visitantes estão tendo a oportunidade de testar a F-150 e a Ranger em uma pista de test-drive especialmente construída pela marca, considerada a mais desafiadora do evento, equipada com uma rampa “king” de mais de 8 metros de altura.
Além disso, a E-Transit, uma novidade elétrica, marca presença no estande ao lado de outras versões da Transit, como o chassi, o furgão, o minibus e o modelo automático, parte da linha de veículos comerciais Ford Pro que também inclui a Ranger XL. Completando a exposição, estão os SUVs Bronco Sport e Territory.
Durante a Agrishow, a Ford anunciou condições especiais de financiamento para diversos modelos. A F-150 e a Maverick, por exemplo, podem ser adquiridas com financiamento a taxa zero em 24 meses, com entrada de 60% e valorização do veículo usado. O Bronco Sport também está disponível sob condições facilitadas, com financiamento a taxa zero em 18 meses, requerendo 60% de entrada. A Nova Ranger, além disso, oferece condições diferenciadas e disponibilidade para pronta entrega.
Antonio Baltar Jr., diretor de Marketing, Vendas e Serviços da Ford América do Sul, comentou o sucesso contínuo da Nova Ranger, introduzida na Agrishow há um ano. “Ela redefiniu o segmento, com uma geração totalmente nova, e já atingiu a marca de 15.000 unidades vendidas, 70% das quais equipadas com o novo motor V6”, destacou Baltar. Além disso, cerca de 50% dos compradores da Nova Ranger vieram de outras marcas, demonstrando a capacidade da Ford de atrair novos clientes.
A linha de picapes, incluindo a F-150, a Maverick e a Ranger Raptor, continuou a crescer, juntamente com a Ford Pro, que apresenta a E-Transit como novidade para competir no mercado de veículos comerciais elétricos. A E-Transit, líder em seu segmento na Europa e nos Estados Unidos, teve um bom início no Brasil, com uma significativa venda inicial de 300 unidades.
O Roteiro Automotivo, uma iniciativa pioneira do Frota News, é parceiro no evento de lançamento do livro “Gestoras da Prosperidade”, uma pesquisa que mostra o empreendedorismo de mulheres brasileiras. O evento ocorrerá no Urus Restaurante, renomada casa de carnes raras e de produção orgânica. E pela sua localização no coração do Jardim Europa, em São Paulo, vai reunir importantes pessoas do universo corporativo.
O evento é exclusivo e único em 2024, voltado para o empreendedorismo feminino, assim, se destaca por suas palestras inspiradoras e conteúdo relevante, abordando temas como mulheres empreendedoras. Terá também a participação deste jornalista sobre a importância da mulher no setor de transporte e logística, por certo, áreas fundamentais para o crescimento de qualquer segmento da economia brasileira.
O ponto alto do evento será a celebração do lançamento do livro “Gestoras da Prosperidade”, uma obra que promete ser um marco na literatura, destacando as conquistas e o impacto das mulheres na sociedade. Conheça as autoras e mais sobre o livro no seguinte link: https://www.comciencias.com.br/gestoras-prosperidade
A noite de autógrafos não é apenas uma reunião de entusiastas da literatura. Será também um momento de reflexão e inspiração, oferecendo uma oportunidade única de interação com os autores e um aprofundamento na compreensão da obra e com pessoas envolvidas na importância delas para todos os setores econômicos do Brasil.
Para mais informações sobre este evento, o contato é 11 96362-5034, com Rita Regiane.
Conheça o Urus Restaurante em uma reportagem já publicada na revista digital Frota News:
Local de encontro dos amantes de automóveis e da boa gastronomia
Quem nasceu na década 1970… O quê? Tá bom, ok, não vou mentir a idade, quem nasceu no final da década de 1960, sabe o que foi a falta de álcool (hoje chamado de etanol) nos postos de abastecimento no Brasil na década de 1980. Eu era adolescente, eu ajudava meus amigos que tinham Monza movido a álcool a ficar na fila para abastecer. O meu trabalho era engatar a primeira, andar 10 metros, depois mais 10 metros, e isso por horas, até chegar na bomba de abastecimento. Só quem tem a minha idade sabe o que foi viver sem energia para a mobilidade. Essa fase do Brasil é conhecida como a crise do Pró-Álcool (não vou entrar nos detalhes sobre este projeto que fracassou no início e depois foi um sucesso). A história está se repetindo, mas com os carros elétricos.
Foi da dor das filas para abastecimento de carros movidos a álcool que nasceu o carro flex, uma solução muito útil por décadas, mas já precisando de repaginação. O carro flex é um dos maiores feitos da engenharia automotiva brasileira, mesmo alguns especializadas dizendo que carro flex é igual a pato: “anda, nada e voa, mas não faz nada direito”. Existe verdade nisso, e tem a ver com o futuro dos carros híbridos.
Vamos entender o que a experiência do passado tem a ver com carros elétricos.
A crise do etanol nos anos 70 e 80 no Brasil foi um verdadeiro “plot twist” na saga dos combustíveis. Imagine só, um dia você está feliz abastecendo seu carro com álcool, e no outro, os postos estão mais secos que piada de tiozão no churrasco de domingo. Mas não subestime o poder da necessidade: ela fez os brasileiros inventarem o carro flex!
Isso mesmo, a tecnologia que permite ao seu carro beber álcool ou gasolina, dependendo do humor do mercado. E olha que revolução: o primeiro protótipo bicombustível foi o luxuoso Chevrolet Omega. Quem diria que a falta de uma bebida levaria a uma inovação tão sóbria?
Lógico, estamos na era do ESG. Portanto, não faça aquela continha dos “70%” para saber qual é a vantagem econômica entre abastecer com etanol ou gasolina. Tenha a seguinte consciência: quando você abastece com gasolina, você investe nas guerras do Oriente Médio e dos países produtores de petróleo. Quando você abastece com etanol, você investe no Brasil e em uma tecnologia brasileira e mais sustentável. Certamente, há muitas empresas que tornaram o abastecimento da frota com etanol, como a Nestlé, com mais de 1.700 automóveis da frota corporativa no Brasil.
As vendas de carros elétricos disparam, mas a Infraestrutura de carregamento fica para trás na União Europeia. E no Brasil? Se você mora na capital de São Paulo e tem uma boa conta bancária, você não terá problemas. Só vai precisar de paciência, que ainda não está à venda nas farmácias. Mas os terapeutas estão aí para serem analgésicos por meio da fala. Mas, com dinheiro, você pode instalar um carregador com potência acima dos 7 Kw na garagem da sua casa. Se você mora em prédio, você vai ter que negociar com todos os vizinhos, ou usar carregadores em estacionamentos públicos, como na Estapar, onde a hora do seu veículo estacionado é mais cara do que 10 litros de gasolina. E vai pagar também pela energia.
O que podemos aprender com a Europa?
Um recente relatório divulgado pela European Automobile Manufacturers’ Association (ACEA) revelou um cenário preocupante para quem não gosta de transporte público: enquanto as vendas de carros elétricos na União Europeia (UE) aumentaram significativamente entre 2017 e 2023, a instalação de pontos de carregamento não acompanhou esse ritmo, crescendo apenas uma fração do necessário. Esse descompasso acende um alerta sobre a urgência de expandir a infraestrutura de carregamento para atender à crescente demanda por veículos elétricos.
Conforme o relatório da ACEA, as vendas de carros elétricos triplicaram durante o período mencionado, um sinal encorajador do avanço na transição para veículos de emissão zero. Quem mora no Brasil tem alternativas ecológicas ao veículo elétrico 100% a bateria, como etanol e biomentano para alimentar geradores de energia elétrica. Além disso, o etanol vai ser fonte primária para produção futura de hidrogênio. Pois o problema do carro elétrico não é o motor elétrico, mas a fonte de energia.
Esta foto eu fiz quando estava em Xian, na China, e não foi uma foto sobre o tempo nubliado. O cinza é das fumaças geradas pelas termo elétricas a carvão
Em 2024, o carro 100% elétrico dependente de uma indústria poluente, que são as fabricantes de baterias e os geradores de energia com combustíveis fósseis, bem como as termos elétricas movidas a carvão e petróleo. Um estudo do MBCBrasil mostra que o carro híbrido polui menos do que um 100% elétrico a bateria. Leia sobre:
O Brasil tem o privilegio de não depender de fontes poluentes para suportar transição energética.
No entanto, a instalação de pontos de carregamento públicos na UE não acompanhou o ritmo de crescimento. Em média, menos de 3.000 novos pontos de carregamento foram instalados por semana, totalizando pouco mais de 150.000 no ano passado, alcançando um total de mais de 630.000 em toda a região.
Sigrid de Vries, Diretora Geral da ACEA, expressou sua preocupação com essa disparidade. “Precisamos da adoção em massa de carros elétricos em todos os países da UE para alcançar as ambiciosas metas de redução de CO₂ da Europa. Isto não acontecerá sem a disponibilidade generalizada de infraestruturas públicas de carregamento em toda a região”, afirmou. Vries destacou que a instalação insuficiente de pontos de carregamento representa um obstáculo significativo para a transição energética no setor automobilístico.
As projeções futuras aumentam ainda mais a pressão para expandir rapidamente a infraestrutura de carregamento. Segundo estimativas da Comissão Europeia, até 2030, serão necessários cerca de 3,5 milhões de pontos de carregamento em toda a UE. Para alcançar essa meta, seria necessário instalar aproximadamente 410.000 novos pontos de carregamento públicos por ano, quase três vezes mais do que a taxa de instalação atual.
No entanto, a ACEA apresenta uma estimativa ainda mais alta. Eles afirmam que serão necessários 8,8 milhões de pontos de carregamento até 2030 para atender à crescente demanda por veículos elétricos na região. Isso exigiria a instalação de mais de 1,2 milhões de carregadores por ano, oito vezes mais do que a taxa de instalação atual.
“Acesso fácil a pontos de carregamento públicos não é ‘bom de ter’, mas sim uma condição essencial para descarbonizar o transporte rodoviário, além de apoiar o mercado e garantir um quadro de produção competitivo na Europa”, alertou de Vries. Ela enfatizou a urgência de aumentar os investimentos em infraestrutura de carregamento para atender às metas climáticas e impulsionar a transição para a mobilidade elétrica na UE.
Lógico, como na época do Pró-Álcool, vamos achar solução. Para isso, existem os profissionais de logística, que vão planejar como usar veículos de transporte de cargas e passageiros construindo a infraestrutura necessária independentemente de outros. Mas isso é um nicho do mercado de veículos elétricos, mas não a solução para todas as pessoas. Estamos preparados? Não! Estamos nos preparando? Em parte!
Na Região Metropolitana de Curitiba, um exemplo prático e sustentável de como transformar resíduos em recursos vem chamando a atenção. O óleo de cozinha usado, frequentemente descartado inadequadamente, está sendo reciclado em grande escala para a produção de biodiesel. Assim, contribuindo significativamente para a proteção ambiental e para a geração de energia renovável.
Em 2023, o Grupo Potencial, destacando-se como grande produtor de biodiesel em uma única planta no Brasil e um dos maiores do mundo. Transformou mais de nove milhões de litros de óleo de cozinha usado em biodiesel. Este processo não só reforça a importância do descarte correto de resíduos, mas também destaca a empresa como líder em inovação e sustentabilidade no mercado de biocombustíveis.
A produção de biodiesel do Grupo Potencial não se baseia apenas no reaproveitamento do óleo de cozinha usado. A empresa também incorpora a gordura animal e a soja fornecida por mais de 25 mil famílias de agricultores familiares. Essa matéria-prima é adquirida por meio de cooperativas, garantindo suporte à economia local e promovendo a agricultura familiar.
“Hoje, nós compramos de fornecedores parceiros mais de 600 toneladas por mês de óleo de cozinha usado. Os fornecedores já entregam diretamente na usina em um padrão de qualidade que exigimos. Nós estamos tentando viabilizar projetos que conversem diretamente com o consumidor”, explica Caio Arakaki, gerente comercial na Potencial Biodiesel.
Com uma composição de 75% de óleo vegetal e 25% de gordura animal, o biodiesel produzido pela Potencial não apenas atende às necessidades energéticas, mas também contribui para um meio ambiente mais limpo. A companhia enfatiza que cada litro de óleo de cozinha usado pode contaminar até 25 mil litros de água se descartado incorretamente, ressaltando a importância de seu trabalho no combate à poluição hídrica.
O mercado de biodiesel está em franca expansão. Segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), espera-se que a demanda por biodiesel no Brasil cresça 22% em 2024. Impulsionada pelo aumento do percentual desse combustível na composição do diesel de 12% para 14%, conforme determinação do Ministério de Minas e Energia.
O Grupo Potencial já está se preparando para esses novos desafios, incluindo a adoção de práticas de logística reversa e ampliando parcerias, como a recente colaboração com uma grande rede de fast food para o recolhimento semanal de óleo usado.
A medida que o percentual exigido de biodiesel no diesel subirá para 15% em 2025, o Grupo Potencial e outras empresas do setor estarão na linha de frente, não apenas atendendo à demanda crescente, mas também liderando o caminho para um futuro mais sustentável.
A cantora e apresentadora Sula Miranda, conhecida como a Rainha dos Caminhoneiros, foi destaque no último episódio da primeira temporada do podcast Conectando Rotas, uma iniciativa da Motz, transportadora digital da Votorantim Cimentos. O episódio contou com a participação de Fernando Dutra, Head Comercial e de Operações da Motz, como entrevistador.
Durante a conversa, Miranda ressaltou a relevância dos caminhoneiros no cotidiano das pessoas, afirmando:
“Se está na mão, veio de caminhão. Todas as coisas que estamos usando hoje vieram de caminhão até aqui. Não temos dúvidas de como esses profissionais são importantes na vida de todos nós.”
Sula Miranda, atualmente, ultrapassam a carreira de contadora, e trabalha também como defensora do setor de transportes, inclusive, como colunista do Frota News
A discussão também abordou o futuro do setor, com ênfase no desinteresse pela profissão e suas possíveis consequências.
Miranda destacou os desafios enfrentados pelos caminhoneiros nas estradas e a importância de iniciativas que melhorem a qualidade do trabalho, bem como, incentivando mais pessoas a ingressarem nesse ramo. Ela alertou para a diminuição do número de caminhoneiros no futuro, não apenas no Brasil, mas em todo o mundo, e enfatizou a necessidade de estimular novos profissionais por meio de informação e capacitação.
O podcast Conectando Rotas, que contou com cinco episódios em sua primeira temporada, teve como objetivo debater as principais tendências, assim como, desafios e oportunidades da logística. Grandes nomes do setor, como Filipe Trivellato, Diretor de Logística da Ambev, e Vinicios Fernandes, Diretor da Edenred Repom, participaram dos episódios.
Para Fernando Dutra, encerrar a temporada com a participação de Sula Miranda foi significativo para reconhecer a importância dos motoristas.
“Além de ter uma presença muito forte na história de todos esses profissionais, ela trouxe temas bastante relevantes para o setor de uma forma acessível e descontraída, que era o nosso intuito com o podcast desde o começo”, afirmou.
A Motz, empresa responsável pelo podcast, é uma transportadora digital que facilita a gestão do relacionamento com os caminhoneiros por meio de processos digitais. Com mais de 28 mil motoristas cadastrados em sua base, a Motz está presente em mais de 100 pontos de expedições em todo o Brasil.
A iniciativa visa conectar as cargas de embarcadores com os motoristas autônomos, proporcionando mais eficiência e transparência no transporte de mercadorias. Em 2022, foram registradas mais de 665 mil viagens realizadas pela Motz, assim, demonstrando sua presença e relevância no setor logístico brasileiro.
