sábado, julho 27, 2024
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Maior estudo para a “Descarbonização da Mobilidade” com tecnologias brasileiras

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O MBCBrasil apresentou, no dia 23 de abril, o estudo completo “Trajetórias Tecnológicas mais Eficientes para a Descarbonização da Mobilidade”. A saber, encomendado à LCA Consultoria Econômica e MTempo Capital. Foram 10 meses de pesquisas para ter uma compreensão mais profunda sobre os caminhos e as alternativas utilizando o potencial brasileiro.

O MBCB, ou MBCBrasil, é um movimento criado a partir de cooperação entre diversas empresas de diferentes segmentos. Assim como, sucroenergético, biogás, fabricantes de veículos, autopeças e entidades que desejam acelerar a transição energética e descarbonização da mobilidade por veículos de passeios e comerciais no País.

O objetivo do Mobilidade de Baixo Carbono para o Brasil (MBCB) é promover o uso do potencial bioenergético brasileiro. Por certo, garantindo a sustentabilidade econômica, ambiental e empregos para toda a sociedade. O movimento não é apenas uma resposta à crise climática global. No entanto, é uma oportunidade para o Brasil fortalecer sua economia e liderar globalmente com uma neoindustrialização da economia circular.

Os desafios para veículos pesados

Durante a apresentação, o Professor Luciano Coutinho, da MTtempo Capital, e Fernando Camargo, da LCA Consultoria. Destacaram a urgência na descarbonização da frota e o protagonismo brasileiro em direcionar o setor de transportes para uma era de baixa emissão de carbono, por meio de tecnologias mais limpas e renováveis.

Entre os pontos abordados estava os desafios para a descarbonização de veículos pesados. Representando apenas 6% da frota nacional, caminhões e ônibus são responsáveis por mais de 53% das emissões de CO2. Um dos desafios é a falta de um modelo eficaz para medição dessas emissões.

O Prof. Coutinho destacou que a descarbonização dos veículos pesados depende da combinação entre viabilidade econômica e ambiental. Dessa forma, apostando em diferentes rotas tecnológicas, tais como biodiesel de segunda geração, biometano, HVO, eletrificação, além do hidrogênio verde com uso do etanol como fonte primária, ainda em fase de estudo no Brasil.

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José Eduardo Luzzi, presidente da MWM Motores e Geradores, lembra haver outros caminhões para transformações, como o retrofit de caminhões a diesel convencional por caminhões a gás, o que já realizado pela MWM.

Outros projetos que estão em desenvolvimento é o de veículos pesados híbridos. Pois, com a utilização de motores a combustão movido por bioenergia como geradores de energia elétrica para as baterias que alimentam os motores elétricos, tornando o veículo independente de carregadores externos.

Veículos leves

Em relação aos automóveis, o estudo indica que o cenário com predominância de veículos híbridos propicia redução expressiva das emissões de gases de efeito estufa e tende a impulsionar a economia brasileira. Promovendo mais empregos, pois se preservam os elos da cadeia produtiva e se acrescentam novas tecnologias.

Segundo os pesquisados, os veículos elétricos 100% a bateria geram menos benefícios ambientais em comparação com os híbridos. Isso considerando o conceito berço ao túmulo, pois a fabricação de veículo 100% elétrico gera uma extração de muitos metais da natureza, principalmente, para produção das baterias. Dessa forma, gerando um grande déficit ambiental muito grande.

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Representando o MBCBrasil, o evento contou com a presença de Aroaldo Oliveira da Silva, presidente da Industriall, Evandro Gussi, presidente da Unica – União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia, J. Eduardo C. Luzzi, CEO da MWM Motores e Geradores, Renata Beckert Isfer, presidente da ABiogás – Associação Brasileira do Biogás, Roberto Matarazzo Braun, diretor de Comunicação da Toyota do Brasil e Luis Roberto Pogetti, presidente do Conselho da Copersucar S/A.

O Brasil está em uma posição única para liderar essa transformação, graças à sua matriz energética predominantemente limpa e à sua longa história com biocombustíveis. O estudo oferece um roteiro para o país não apenas atender, mas também superar seus compromissos ambientais, ao mesmo tempo em que promove o desenvolvimento econômico e social.

A disponibilidade do estudo completo para o público é um convite à ação. Ele fornece uma base de conhecimento valiosa para formuladores de políticas, empresas e cidadãos. Incentivando a participação ativa na criação de um futuro mais verde e próspero para o Brasil e para o mundo.

Descarbonização
O estudo pode ser baixado em duas versões: completa, com 171 páginas, ou resumida, com 35 páginas

O estudo completo está disponível em www.mbcbrasil.com.br.

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Marcos Villela Hochreiter
Marcos Villela Hochreiterhttps://www.frotanews.com.br
Sou jornalista no setor da mobilidade desde 1988, com atuações em jornais, nas áreas de comunicação da Fiat e da TV Globo, como editor da revista Transporte Mundial entre 2002 e maio de 2023, e com experiência em cobertura na área de transporte no Brasil e em cerca de 30 países. Representante do Brasil como membro associado do ITOY (International Truck of the Year), para troca de experiências e conteúdos jornalísticos. Mais, recente começou como colaborador do corpo docente na Fabet (entidade educacional sem fins lucrativos).
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