O Grupo PACCAR, dono de marcas de caminhões e serviços automotivos, tem demonstrado movimentos estratégicos importantes no mercado brasileiro. Assim, consolidando ainda mais sua presença e expandindo suas operações em diferentes frentes.
Primeira Emissão de Letras Financeiras
Em um marco significativo para a PACCAR Financial, o braço financeiro do grupo no Brasil. A empresa anunciou a conclusão de sua primeira emissão pública de Letras Financeiras. Captando R$ 500 milhões, certamente, a oferta atraiu uma demanda que superou em quatro vezes o volume inicial. Com uma taxa de CDI + 0,55% ao ano para uma série única com duração de dois anos.
“A conclusão desta primeira oferta pública com tamanho sucesso é um marco em nossa história e demonstra a confiança em nossa empresa”, destacou Anderson Haiducki, diretor-geral da PACCAR Financial no Brasil.
Expansão da Linha DAF Collection
No segmento de peças e serviços, a PACCAR Parts tem ampliado sua presença com a linha DAF Collection. A saber, agora disponível em aproximadamente 80% dos concessionários da Rede DAF e Lojas TRP no Brasil. A coleção inclui uma variedade de produtos, desde roupas e acessórios até eletrônicos e itens domésticos, todos inspirados na qualidade e design dos caminhões DAF.
Antenor Frasson, diretor-geral da PACCAR Parts América Latina, comentou sobre a recepção dos produtos: “A DAF Collection já é um sucesso na Europa, e estamos confiantes de que fortalecerá o relacionamento com nossos clientes no Brasil.”
Maratona de Ofertas 2.0
Em uma campanha promocional, a PACCAR Parts lançou a Maratona de Ofertas 2.0, oferecendo descontos de até 50% em mais de 120 itens do catálogo de peças genuínas DAF, PACCAR e TRP multimarcas. Esta promoção segue até o final de julho.
Produtos como kits de embreagens, filtros de ar e lubrificantes receberão ofertas especiais durante o período promocional. Um dos exemplos é o Kit de Reparo para Motor de Partida da DAF, que estará com 50% de desconto. O Eixo Piloto, da mesma marca, também estará disponível com uma redução de 35%, assim como o Farol de Neblina da Ford e Volkswagen, que estará 40% mais barato.
A dica de evento desta semana do Roteiro Automotivo é a 37ª edição da APAS Show, reconhecida como o maior evento supermercadista do mundo. Ocorre de 13 a 16 de maio no Expo Center Norte, em São Paulo. Os profissionais de logística podem encontrar neste evento uma vitrine de negócios e relacionamentos com o setor supermercadista. Afinal, eles oferecem uma gama de oportunidades no transporte de produtos que vão desde alimentos e bebidas até tecnologia e inovação. Além disso, o evento conta com palestras de profissionais renomados do setor e oportunidades únicas de networking e expansão de negócios.
Organizado pela Associação Paulista de Supermercados (APAS), este evento promete ser ainda maior e mais impactante. Reunindo assim, mais de 850 expositores, incluindo 200 internacionais, com expectativas de movimentar mais de R$ 14 bilhões em negócios. “Em 2024, a APAS SHOW se posiciona como o melhor festival para abrir a mente e fechar negócios”, afirma Carlos Corrêa, diretor-geral da APAS.
A edição deste ano contará com uma renovação em sua marca e identidade visual. Aliás, fruto de uma parceria com a agência de publicidade WMcCANN World Group. A nova abordagem do evento foi detalhada em um estudo de mais de 100 páginas, que destacou seis “C’s” do evento: companhia, consciência inclusiva, consumidor, categoria, cultura e conexões, reafirmando a APAS SHOW como um ponto de encontro essencial para ampliar horizontes e consolidar negócios.
Com um aumento significativo no espaço físico, o evento deste ano ocupará mais de 78 mil metros quadrados do Expo Center Norte, com a inclusão de um novo espaço, o pavilhão azul B, que adiciona 1.700 metros quadrados à área total.
Além de ser uma vitrine para produtos e serviços variados, que vão desde alimentos e bebidas até tecnologia e inovação, o evento também é um espaço para compartilhamento de conhecimento. O Congresso de Gestão, que faz parte da APAS SHOW, também passou por uma renovação e focará no tema “Update-se — O mercado do futuro mais próximo de hoje”, oferecendo percepções sobre as tendências e perspectivas do setor entre os dias 14 e 16 de maio.
As últimas inovações e tecnologias no transporte rodoviário de cargas na 24ª edição da Fenatran, de 04 a 08 de novembro no São Paulo Expo. Aproveite test drives, palestras e networking em um evento essencial para o setor.
A Fenatran prepara-se para uma edição histórica em 2024. O evento, que ocorrerá de 04 a 08 de novembro no São Paulo Expo, promete ultrapassar todas as expectativas, expandindo sua área de exposição para mais de 100 mil m² e reunindo 600 marcas líderes em inovação e tecnologia.
Este ano, a feira observa um crescimento de 20% em comparação com a edição de 2022, ocupando assim, todos os pavilhões do maior centro de exposições do país. “A expansão do espaço reflete o fortalecimento e a importância da Fenatran para o mercado. A vocação do evento é ser um catalisador de negócios, e estamos vendo isso acontecer”, afirma Thiago Braga Ferreira, gerente executivo da feira.
Além de preencher o espaço interno, a Fenatran também aposta em experiências interativas, como o Fenatran Experience. Assim, esta atração será realizada na área externa do evento, onde visitantes poderão realizar test drives com caminhões de marcas como Ford, Iveco, Mercedes-Benz, Scania e Volkswagen Caminhões e Ônibus.
A RX Brasil realiza o evento a cada dois anos e espera atrair cerca de 66 mil visitantes.O Pavilhão 8 se transformará em um Espaço de Conteúdo para enriquecer ainda mais a experiência dos participantes, oferecendo horas de palestras e painéis. Os temas abordados serão variados, incluindo desenvolvimento profissional e networking nos setores de transporte e logística.
A programação conta com eventos destacados, bem como, a Rota Fenatran no dia 05, o Fórum Transporte Sustentável: Carga e Logística no dia 06, que discutirá ESG e mobilidade, e o 3º Fórum Mulheres no Transporte e Logística no dia 07, que abordará a redução da desigualdade de gênero e promoverá a diversidade no setor.
A Fenatran tem o apoio de entidades importantes como a Anfavea, NTC e ANFIR, certamente, refletindo a ampla colaboração institucional no fortalecimento e crescimento do setor de transporte de carga.
Para mais informações e para se credenciar ao evento, os interessados podem visitar o site oficial da feira: www.fenatran.com.br.
A Ultragaz, conhecida por sua longa história na distribuição de GLP, está agora traçando um novo caminho rumo à sustentabilidade e inovação. Aliás, o Frota News já tinha noticiado sobre os planos da empresa para transição energética e sustentabilidade.
Com a aquisição da Neogás, pela Ultragaz, dá um passo significativo para entrar no mercado de gás natural. Atualmente, e com foco no biometano, o gás mais verde e renovável que existe no mundo. Certamente, marcando o início de uma jornada promissora no setor de energias renováveis.
O biometano, um substituto renovável do gás natural, é produzido a partir da decomposição de resíduos orgânicos, oferecendo uma alternativa mais verde e sustentável. A Ultragaz não só reconhece o potencial do biometano como uma solução energética limpa, mas também vê uma oportunidade de liderar a transformação no mercado energético brasileiro.
A estratégia da Ultragaz para 2024 é ambiciosa e focada em ampliar a distribuição de biometano em território nacional. A saber, a empresa planeja interiorizar o acesso ao combustível, especialmente em regiões off-grid, sendo áreas não atendidas por gasodutos tradicionais. Isso não só democratiza o acesso à energia renovável, mas também apoia grandes indústrias em suas metas de descarbonização e objetivos ESG.
A Ultragaz já estabeleceu parcerias estratégicas, como com a Essencis Biometano, para a produção de biometano proveniente do maior aterro sanitário em operação da América Latina, localizado em Caieiras (SP). Além disso, a empresa firmou um contrato para o fornecimento de biometano no estado do Rio de Janeiro, a partir da usina GNR Dois Arcos.
Até o final de 2024, a Ultragaz espera fechar novos acordos de venda de biometano com setores estratégicos da indústria nacional, incluindo o automotivo, metalúrgico, cerâmico, têxtil e o agronegócio. A conexão com os maiores produtores de biometano do país é uma parte crucial dessa estratégia, visando assim, a escalabilidade e o transporte eficiente para diversas regiões do Brasil.
A iniciativa da Ultragaz reflete uma tendência global de busca por fontes de energia renováveis e sustentáveis, alinhada com as crescentes preocupações ambientais e a necessidade de reduzir a pegada de carbono. O plano da Ultragaz para 2024 é um exemplo de como as empresas podem liderar a mudança para um futuro mais verde, contribuindo para um planeta mais saudável e um Brasil mais sustentável.
Acompanharemos de perto os desenvolvimentos dessa estratégia e os impactos positivos que ela trará para o meio ambiente e para a economia do país. O biometano promete ser uma peça-chave na matriz energética brasileira, e a Ultragaz está na vanguarda dessa transformação energética.
A Ultragaz faz parte do Grupo Ultrapar, do qual fazem parte também os Postos Ipiranga e Ultracargo.
A Fabet (Fundação Adolpho Bósio de Educação no Transporte) promove 2º ciclo de palestras gratuitas e on-line. A instituição tem como missão fundamental a humanização do trânsito. Aliás, um objetivo nobre que visa não apenas a segurança nas estradas, mas também a formação de uma consciência coletiva. Certamente, sobre a importância de comportamentos responsáveis e empáticos entre todos os usuários da via.
Por meio de seus programas educacionais e de capacitação, a Fabet visa incutir nos profissionais do transporte uma visão holística. Que engloba desde a manutenção preventiva de veículos até a gestão estratégica de transportes. Assim, sempre com o foco na preservação do meio ambiente e na maximização dos resultados operacionais das empresas.
A série de palestras gratuitas oferecidas pela Fabet é um exemplo claro de seu compromisso com a educação contínua e acessível. Especialistas renomados ministram essas palestras, que abrangem temas que vão desde a inteligência emocional no trânsito até procedimentos seguros no transporte de cargas. As palestras serão realizadas online, possibilitando que um público mais amplo se beneficie desse conhecimento sem barreiras geográficas.
Por exemplo, a psicóloga Lívia Andrade conduz a palestra “Inteligência Emocional no Trânsito: Comportamento Seguro”, que aborda a importância de entender e gerenciar as emoções para um comportamento mais seguro nas estradas.
Já o Prof° Esp. Wellington Bosco, em sua palestra sobre “Procedimentos Seguros no Transporte de Cargas”, discute técnicas e comportamentos essenciais para a segurança na logística de cargas.
E não menos importante, a palestra sobre “Manutenção Preventiva e a Segurança no Trânsito” ministrada pelo Prof° Esp. Luiz Ribeiro, destaca a relevância de uma atitude proativa na manutenção de veículos para prevenir acidentes e garantir a segurança de todos.
Essas iniciativas da Fabet refletem uma abordagem moderna e necessária para enfrentar os desafios do trânsito atual. Ao capacitar motoristas e profissionais do setor, a fundação está contribuindo para um trânsito mais humano, onde a vida e a qualidade de vida são valorizadas acima de tudo. A missão da Fabet é, sem dúvida, uma missão que todos podem e devem abraçar como sua, pois a humanização do trânsito é uma responsabilidade compartilhada que beneficia a sociedade na totalidade.
Para mais informações sobre as palestras e como participar, acesse o link fornecido e junte-se ao Grupo VIP do WhatsApp para atualizações e recursos adicionais.
Este artigo com as palavras do presidente da DAF Trucks, e atual presidente do Conselho de Veículos Comerciais da ACEA (Associação Europeia dos Fabricantes de Automóveis), Harald Seidel, serve como uma luva para o Brasil. Os desafios que os fabricantes e transportadores europeus enfrentam lá, são similares aos nossos, e a troca de experiência é muito importante. Por isso, o Frota News traduziu este artigo que segue abaixo na íntegra:
Por ACEA
Os caminhões e os ônibus são a espinha dorsal que mantém a sociedade em movimento, observa Harald Seidel. A Europa precisa garantir que a sua indústria automóvel não só é sustentável, mas também pode permanecer competitiva mundialmente.
Caminhões e ônibus são essenciais para o nosso dia a dia
Os caminhões transportam cerca de 80% das mercadorias por via terrestre e os ônibus representam a maioria das viagens de transporte público na UE.
Caminhões e ônibus são como o sangue em nossas veias, transportando oxigênio e nutrientes essenciais por todo o corpo. Caminhões e ônibus fazem o mesmo, mantendo a sociedade em movimento.
Pense no caminhão que entrega mercadorias às lojas, remédios aos hospitais e materiais para construção. Nada disso seria possível sem caminhões.
Os ônibus transportam pessoas de todas as esferas da vida, de A a B. Cada ônibus em nossas estradas substitui 50 carros, ajudando a aliviar o congestionamento do tráfego, reduzir as emissões e melhorar a qualidade do ar.
Caminhões não são apenas carros maiores
Existem tantas maneiras de usar um caminhão. Um caminhão de longo percurso é completamente diferente dos caminhões que coletam lixo, operam guindaste ou apagam incêndios. Os caminhões são realmente versáteis e polivalentes.
Você compra um caminhão com calculadora porque precisa ganhar dinheiro com ela e ela tem um propósito. Você precisa de um trabalho a ser feito. Um carro que você compra com o coração porque gosta.
Os carros também ficam parados a maioria do tempo, enquanto os caminhões estão frequentemente em movimento. Um caminhão pode percorrer até 150.000 quilômetros por ano — isto é, em média, 12 vezes mais do que um carro. Num mercado business-to-business, manter os caminhões em movimento é uma prioridade máxima. Uma hora sem dirigir é uma hora perdida.
Se você dirige um carro elétrico nas férias, pode ser bom esperar uma hora para que ele carregue. Você pode fazer uma pausa e tomar um café. No entanto, para um caminhão com mercadorias perecíveis, o caso de negócio será desastroso se o caminhão precisar de parar durante algumas horas para carregar. Se você transporta flores da Holanda para a Itália, uma hora perdida no trânsito é uma hora de perda de dinheiro e até mesmo a potencial perda de mercadorias.
A principal diferença em relação aos carros é o business case para nossos clientes. Isso é muito importante.
A Europa precisa de garantir que a sua indústria automóvel não só é sustentável, mas também pode permanecer competitiva mundialmente
As regulamentações podem definir o cenário
A transformação que os fabricantes de caminhões e ônibus enfrentam é enorme, seja o Acordo Verde, a digitalização ou toda a legislação sobre dados que está a caminho. Além disso, os decisores políticos nem sempre consideram as especificidades dos caminhões e ônibus quando regulamentam.
A Europa precisa de garantir que a sua indústria de caminhões e ônibus não só é sustentável, mas também podem permanecer competitivos. Isto significa ter uma boa estratégia industrial e regulamentações coerentes. Não acumulando lei após lei, mas garantindo que temos uma estrutura consistente com a qual podemos trabalhar e que permite modelos de negócios viáveis.
Os fabricantes de caminhões e ônibus estão fazendo a sua parte ao colocar veículos elétricos a bateria e movidos a hidrogênio nas estradas da Europa. Estamos empenhados em tornar todos os novos caminhões e ônibus que vendemos livres de combustíveis fósseis até 2040.
Mas operamos em um ambiente business-to-business e contamos com a compra de novos modelos pelos nossos clientes. Por exemplo, se sou um operador de transportes e quero comprar um caminhão com emissões zero, preciso saber se posso ganhar dinheiro com ele e se posso carregá-lo ou abastecê-lo — independentemente do destino ser Itália, Polônia ou Turquia.
Para ter um negócio viável, não se pode limitar-se a regular o lado da oferta. Também é necessário apoiar a procura de modelos com emissões zero, o que significa ter em vigor o que chamamos de condições favoráveis adequadas.
Por exemplo, a UE acordou recentemente sobre as metas mais ambiciosas de redução de CO₂ para os fabricantes de caminhões e ônibus ao nível mundial. Mas os decisores políticos devem combinar metas ambiciosas para os fabricantes de veículos com condições facilitadoras igualmente ambiciosas.
Quais são as condições de habilitação?
As condições favoráveis consistem em garantir que a infraestrutura está instalada. Também garantir que haja energia verde suficiente para carregar caminhões e ônibus. Caso contrário, simplesmente não descarbonizaremos.
Deverá também existir um argumento comercial viável para os operadores de transportes. Atualmente, os custos totais de propriedade (TCO) de um caminhão com emissões zero não são iguais aos de um caminhão a diesel fóssil. Se quisermos convencer realmente os operadores de transportes a adotarem emissões zero, também precisamos mudar isso, incentivando os operadores de transportes com esquemas de compras e fiscais, medidas de precificação do carbono e muito mais.
Essas são as condições favoráveis. Os veículos não são o gargalo. Os decisores políticos europeus têm de reconhecer isto se quisermos alcançar coletivamente os nossos objetivos comuns de descarbonização, permitindo ao mesmo tempo que indústrias vitais como a nossa prosperem.
Depois do lançamento da versão elétrica do Kangoo, agora prepara o terreno para o lançamento da versão 1.6 Flex. Certamente, para se posicionar de forma mais competitiva no segmento que o Fiat Fiorino como líder do segmento.
O Kangoo 1.6 SCe Flex é produzido na fábrica de Santa Isabel, em Córdoba, na Argentina, e promete ser bem mais competitivo do que o Fiat Fiorino.
Um dos recursos do Kangoo é a sua porta lateral deslizante exclusiva, que não só facilita o acesso ao compartimento de carga, mas também oferece uma vantagem competitiva sobre seus concorrentes diretos, como o Fiat Fiorino e o Peugeot Partner Rapid. Esta característica, juntamente com a maior capacidade de carga e potência, coloca o Kangoo em uma posição favorável para capturar uma parcela significativa do mercado.
Entre os fabricantes com foco em automóveis, a Renault tem demonstrado maior compromisso com o segmento de veículos comerciais leves. Por certo, reforçando a oferta de modelos que já conta com diversas versões da linha Master e, agora, com a expansão da família Kangoo.
A Fabet São Paulo lança curso para formação de condutores e condutoras para entregas urbanas. O segmento de logística urbana é um dos que mais crescem no Brasil, impulsionado pela tecnologia de e-commerce que está ao alcance de todos. Com isso, mais transportadoras começaram a atuar na atividade de distribuição urbana.
Para condução de furgões com PBT até 3.500 kg, o candidato pode ter CNH categoria B com EAR (sigla que vem inscrição na habilita que significa: Exerce Atividade Remunerada).
O curso terá duração de 60 horas, distribuídas de segunda a sábado. Para saber mais informações, entre em contato com a Fabet por WhatsApp 49 9 9918-8844 ou 49 9 9966-9983, e pelo telefone fixo 11 4708-1784.
Hoje e futuro, na visão de Marcelo Rezende, diretor da divisão para Sistemas de Baterias da BorgWarner. Confira:
Em um momento em que o mundo se volta com urgência para soluções sustentáveis, o Brasil começa a trilhar com mais firmeza o caminho da eletromobilidade no transporte público de passageiros e na logística de cargas.
Com a crescente preocupação com a qualidade do ar e a redução da dependência de combustíveis fósseis, a saber, cidades brasileiras têm se destacado na busca por alternativas mais verdes para o transporte público. Além disso, em meio a desafios e oportunidades, a transição de ônibus urbanos movidos a diesel para modelos elétricos se apresenta como uma solução promissora, apesar das barreiras de infraestrutura de carregamento.
Para entender melhor este cenário, conversamos com Marcelo Rezende, diretor da Divisão para Sistemas de Baterias da BorgWarner, afinal, uma empresa que tem se posicionado na vanguarda da inovação em tecnologias de eletrificação de veículos. Assim, Rezende compartilha insights sobre a evolução e o potencial da eletromobilidade no Brasil, destacando as estratégias e os investimentos da BorgWarner neste setor promissor nesta entrevista exclusiva. Confira:
Frota News: A gente percebe uma tendência das cidades brasileiras, mesmo com todos os desafios de infraestrutura de carregamento, seguir para a eletromobilidade em ônibus. Já há uma grande busca pelas prefeituras e recursos financeiros para investimento na renovação da frota de ônibus urbano a diesel por elétrico. Qual a sua percepção sobre isso?
Marcelo Rezende: Na verdade, a sua percepção está correta. É a mesma visão que tenho e que a BorgWarner compartilha. Esse setor, quando a gente olha o transporte de passageiros nos grandes centros, será o protagonista da eletrificação de veículos no país. Na distribuição urbana, a gente chama de última milha, ou last mile, a gente vê tendência muito clara de eletrificação. Então, na nossa análise, e por uma série de fatores, acreditamos que esse é um caminho sem volta.
Marcelo: Você não depende muito de infraestrutura pública, que hoje, para alguns outros segmentos, poderia ser um problema. Nesses casos, as empresas e os frotistas trabalham em montar a sua própria infraestrutura de recarga, onde, provavelmente, eles vão fazer a recarga desses veículos no período noturno, no caso dos veículos que rodam durante o dia.
Para a logística urbana, o trajeto é conhecido, o que facilita. Os frotistas já conhecem o trajeto que aquele veículo roda e conseguimos planejar, em conjunto, muito bem a operação, a autonomia necessária, a quantidade de baterias etc. Aliás, faz total sentido a eletrificação desses veículos, porque podemos descarbonizar o transporte nos grandes centros. Além de podermos oferecer um veículo com muito mais qualidade para o usuário final, com um veículo que não tem ruído, que não tem vibração, que não tem fumaça e nenhum tipo de poluição.
Então, com todos esses fatores andando juntos, digamos assim, eles corroboram para que esse mercado seja protagonista. E por isso que a BorgWarner projetou o investimento nesse segmento, há uns três, quatro anos que a gente projetou, e por isso os nossos investimentos aqui nessa área.
Sistema de baterias produzido no Brasil
FN: Qual a avaliação sobre a produção nacional até o momento?
Marcelo: A gente focou em montar uma fábrica de baterias em Piracicaba–SP para produzir baterias para veículos comerciais, muito por conta desse crescimento, quando a gente projetava 400% de crescimento em um período de 4 ou 5 anos, e já está começando a acontecer hoje. Atualmente, os grandes centros, quase que todas as grandes cidades, estão com projetos, com metas e com programas ou regulamentações para a eletrificação das suas frotas. Então, de fato, é um caminho sem volta. Estamos inseridos nesse setor para oferecer suporte aos nossos clientes para serem protagonistas na eletrificação no país.
FN: Percebemos também, pelo fato de o transporte público ser um modal de grande interesse público, que atende à mobilidade dos cidadãos, que há uma maior facilidade de crédito para financiamento, tanto do investimento em frotas como em infraestrutura. Escutamos, tanto do BNDES como também de instituições internacionais, que há recursos para financiar esse segmento, especificamente para a transição energética do transporte público. Vocês veem essa questão de uma maior facilidade também de crédito para o setor?
Marcelo: Sim, é um fator também que consideramos no início, e por isso que darei o exemplo Mercedes-Benz. Trabalhamos em conjunto para atingir o máximo de conteúdo local. Para o desenvolvimento de sistemas elétricos e das baterias no Brasil, nós desenvolvemos componentes com fornecedores nacionais e, também, localizamos a produção de parte dessas baterias.
O nosso projeto está faseado. Nesta atual, a gente produz uma parte da bateria, o BMS, e alguns outros componentes que chamamos de acessórios, que fornecemos para o nosso cliente com as baterias. Foi muito importante focar nesse conteúdo local, porque com o conteúdo local, o nosso cliente, nesse caso a Mercedes-Benz, pode ter o Finame de Carbono Verde, para esse tipo de setor de crédito com uma taxa interessante de financiamento para vender os veículos.
Faz parte do nosso estudo conseguir nacionalizar o suficiente para atendermos a essa regulamentação e o nosso cliente ter acesso Finame. Sabemos que o custo inicial de aquisição é maior de um veículo elétrico. Além disso, será compensado durante a vida do veículo com um custo de operação menor, sendo o TCO, o Total Cost of Ownership, que atrai a atenção de todos hoje. Aliás, com base nessa visão de que você recuperará os custos lá na frente, com o custo de operação muito mais baixo, você tem mais acesso a crédito para financiamento desses tipos de veículos. Entretanto, isso demandou um esforço significativo de nossa parte, em colaboração com o cliente, para garantir a disponibilidade de conteúdo local que atendesse às necessidades dessa regulamentação do Finame Carbono Verde.
Fábrica da BorgWarner em Piracicaba (SP)
FN: Aproveitando, já estamos falando dessa questão de conteúdo nacional, como você vê o crescimento de conteúdo nacional nos próximos anos?
Marcelo: Sim, os fornecedores e nós também, estamos focados nessas próximas etapas. Nosso objetivo é aumentar nosso conteúdo nacional. Entendemos que a legislação começará a ficar mais rigorosa, para exigir mais conteúdo nacional. Até uma próxima etapa, sendo em 2026, já teremos que apresentar um índice maior de nacionalização. Ademais, nós já estamos trabalhando para isso.
O nosso objetivo na BorgWarner é chegar na segunda fase com, praticamente, a bateria produzida completamente em Piracicaba. Queremos aumentar o que chamamos de localização da produção da bateria dentro da nossa estratégia. Nessa segunda fase, tenhamos mais componentes nacionais desenvolvidos com fornecedores nacionais, e produzidos também dentro da BorgWarner. Produziremos mais baterias. Nesta primeira fase, importamos o pack de bateria, e produzimos o BMS e outros acessórios. A segunda fase será em breve.
Além de desenvolver a base de fornecedores, fazemos a capacitação interna da nossa mão de obra, treinar os nossos operadores, treinar os nossos engenheiros, para termos conhecimento. Esse conhecimento seja difundido também para nossos fornecedores e no nosso setor. Dessa forma, consigamos preparar o crescimento dessa cadeia.
FN: Essas novas etapas que você está falando de regulamentação, isso tem a ver com o programa Mover?
Marcelo: Ainda não. Essa mudança de nível de nacionalização em 2026 é relacionada às regras do Finame. Sobre o Mover, estamos aguardando publicarem as portarias com definições de metas, entre outras. O Mover traz previsibilidade, uma visão de como esse mercado vai se desenvolver nos próximos anos.
Uma das grandes conquistas com o BMS foi a redução de peso, um problema para cavalos mecânicos, devido à Lei da Balança e o entre-eixos mais curto. No caso de ônibus, há um entre-eixos maior e uma área maior para a distribuição das baterias, do peso entre o eixo dianteiro e traseiro. Como é esta questão do peso das baterias em ônibus?
Essa sempre é uma questão muito importante, e fundamental para o desenvolvimento de baterias. Um dos grandes objetivos nossos, como fabricantes de baterias, é oferecer uma maior densidade energética. A nossa bateria, atualmente, já tem uma densidade energética altíssima. Essa é uma das grandes vantagens da bateria BorgWarner. Hoje, um pack de baterias tem 98 kWh, sendo uma densidade altíssima. E, essa eficiência é uma busca constante e, cada vez mais, oferecer mais energia com menos peso.
A nossa bateria já está na terceira geração. Por certo, ela já evoluiu muito desde o seu lançamento. E nós já estamos trabalhando para aumentar a eficiência dela. Temos uma de geração 4 em estudo, que aumentará mais 10% em eficiência energética. Ela não é exclusiva para ônibus, e pode ser usada em caminhões com o benefício do menor peso.
Mas, quanto mais peso de bateria você tem, menor é a capacidade para transportar passageiros. Ainda, é uma solicitação para reduzirmos o peso das baterias. Dessa forma, é nosso foco trabalharmos bastante, evoluir.
FN: Qual é a tendência para novas tecnologias?
Há exemplos de aplicação de nióbio para melhorar a bateria, aplicação de grafeno, além de outros tipos de baterias que estão sendo estudados. É um mercado, Marcos, que continuará em transformação de forma acelerada. Precisamos constantemente estar atualizados para oferecermos aos nossos clientes.
A gente anunciou até recentemente, para ter no nosso portfólio, uma parceria com uma fabricante de bateria chinesa, subsidiária da BYD, na qual há células LFP Blade. Assim, a BorgWarner agora, além das baterias que eu já tenho de altíssima densidade energética NMC, ofereceremos também baterias com células Blade LFP.
FN: Já há sete fabricantes de ônibus elétricos no Brasil. Alguns iniciaram a produção e outros vão começar em breve. Como veem o potencial desse mercado para a BorgWarner de amplificar a carteira dela de clientes?
Marcelo: Então, o nosso objetivo é aumentar a quantidade de clientes, onde a gente fornecerá o nosso sistema de baterias aqui no Brasil. São informações confidenciais e estratégicas.
O que posso te dizer é que em breve, a gente conseguirá mostrar novidades, porque a BorgWarner tem uma gama de clientes globais, e isso também é interessante. Estamos conversando com esses mesmos clientes aqui no Brasil.
A BorgWarner globalmente hoje já atende a Volvo na Europa. Então, é um cliente lógico. Certamente, estamos sempre em contato com os clientes que já são globais, para tentar estender essa estratégia aqui para o Brasil e com os fabricantes nacionais, ou com aqueles que não têm ainda estratégia com a BorgWarner globalmente, mas também está conversando.
E o nosso objetivo é ampliar o nosso portfólio de clientes, oferecer as nossas baterias para outros clientes aqui na região.
FN: E qual é o potencial para veículos de carga?
Marcelo: Essa nossa bateria é muito adequada também para caminhões. Não é só para o transporte de passageiros. Usando até o exemplo que você falou da Europa, para a Volvo a gente também fornece baterias não só para os ônibus de lá, o BZL, mas também para os caminhões Volvo. Por certo, também faz parte da estratégia da BorgWarner crescer em todos os mercados.
FN: Hoje, a gente sabe que o mercado de caminhões para produção nacional continua bem mais lento do que o de ônibus, mas a XCMG anunciou que vai começar uma linha de produção em Pouso Alegre–MG, e a Volvo em Curitiba com a produção do FM Electric que, inclusive, tem uma versão de coleta de lixo em teste pela prefeitura de Curitiba. Ainda é cedo para se preocupar com pós-venda nesse setor?
Marcelo: Eu te diria que não é cedo. Nós já temos essa preocupação e faz parte da nossa estratégia. Quando a gente desenvolveu esse plano para montar essa fábrica de baterias no Brasil, colocamos como um dos pilares, ter a área de peças, serviços e apoio ao mercado instalado. Então hoje, eu já tenho uma área de serviços instalado, com peças de reposição, estruturada com engenheiros treinados na nossa matriz.
Contudo, para as baterias que fornecemos para o mercado, conseguimos reparar 100% delas aqui, seja em garantia ou outro tipo de problema, como algum dano causado por acidente. Isso faz parte do acordo com o cliente (fabricante dos ônibus), pois ele oferece a garantia dele para o mercado. Podemos abrir a bateria, substituir componentes, fechá-la, testar de novo, e devolver uma bateria recuperada 100% perfeita para o uso. Então, nós já damos suporte para toda a rede Mercedes-Benz Ônibus.
FN: As baterias de veículos após oito ou 10 anos, elas perdem parte da eficiência, mas continuam úteis para atividades menos exigentes. Como a BorgWarner vê isso?
Marcelo: Já temos dentro da BorgWarner a estratégia para a segunda vida das baterias. Depois do uso veicular da nossa bateria, que dura 4 mil ciclos, estimado algo em torno de oito anos, aplicaremos essa bateria em recarregadores estacionários, que a BorgWarner já tem fabricação também, globalmente. Dessa forma, essa segunda vida vai estender aí mais uns 10 anos, pelo menos, de vida para essas baterias, e depois faremos a reciclagem. Mas ainda na segunda vida útil, há várias outras aplicações para essas baterias, como centrais de armazenamento de energia para iluminação de estacionamento das garagens e escritórios, estações de recarga etc.
O setor de distribuição urbana de bebidas é o que mais tem a ganhar com os caminhões. Neste cenário, o VW e-Delivery emerge como um dos protagonistas. O e-Delivery, uma iniciativa pioneira da Volkswagen Caminhões e Ônibus, desenvolvido e fabricado no Brasil, já está presente em sete países. Ele continua a expandir sua atuação internacional, marcando um novo capítulo com a recente inclusão de seis unidades na frota da Coca-Cola Femsa do México.
A entrega desses veículos, que ocorreu na última semana durante um evento focado em mobilidade sustentável. Humberto Calva, gerente de gestão de frotas da Coca-Cola Femsa, reiterou esse compromisso.
A adoção do e-Delivery pela Coca-Cola Femsa é um reflexo da crescente tendência de eletrificação dos veículos comerciais urbanos na América Latina. Lançado há três anos, o e-Delivery já acumulou mais de três centenas de veículos em operação, demonstrando não apenas a viabilidade, mas também a eficácia dos veículos elétricos em ambientes urbanos.
Rafael Magalhães, CFO da Volkswagen Caminhões e Ônibus no México, enfatizou a importância da sustentabilidade na indústria e na sociedade, bem como, destacando o esforço contínuo da empresa em promover as melhores práticas e adotar tecnologias que beneficiem o meio ambiente.
A empresa ultrapassa as fronteiras mexicanas, com modelos elétricos já presentes em suas frotas em países como Brasil, Uruguai e Guatemala, a princípio, estabelecendo-se como uma referência em mobilidade sustentável.
Assim como ocorre com a indústria de automóveis de passeio, com dificuldade de acompanhar a indústria entrante, o mesmo ocorre na indústria de caminhões. As novas marcas estão inovando mais, principalmente, com relação às tecnologias para a transição energética. Na foto deste artigo, temos dois caminhões movidos a hidrogênio. São tecnologias que funcionam em alguns países no mundo. São marcas novas. E no Brasil, o que temos sobre transição energética? Quase nada perto do que ocorre no mundo.
Em eletromobilidade, uma solução ainda cheia de desafios, temos vários projetos, pouco viáveis financeiramente. Em bioenergia brasileira, temos a Scania com os caminhões a gás. Que podem ser movidos por meio do gás biometano que faz parte da economia circular. Fora Scania, temos a promessa da Iveco Brasil, que apresentou seus caminhões a gás na última Fenatran, em 2022. Mas que até hoje não estão nas concessionárias da marca.
O que mais temos? Apenas o que a legislação obriga, caminhões que devem respeitar a legislação ambiental do Proconve P8, equivalente ao Euro 6.
O Frota News mostra, neste tema de transição energética, acontecendo no mundo que são exemplos de iniciativas que o Brasil deveria ser pioneiro, exemplo, e não retardatário. Mas somos retardatários. O que requeremos? Deixarmos de ser refratários. Trabalharemos para isso!
O Porto de Oakland, na Califórnia, está prestes a se tornar um ponto central na emergente infraestrutura de abastecimento de hidrogênio para caminhões comerciais Classe 8, graças à inauguração de uma nova estação de reabastecimento por FirstElement Fuel. Este desenvolvimento promete revolucionar o setor de transportes pesados e reduzir significativamente as emissões de gases poluentes.
Poderia ser no Brasil, mas a FirstElement Fuel, líder no fornecimento de hidrogênio na Califórnia com uma participação de mercado de 80%, expande suas operações com a abertura da primeira estação comercial de hidrogênio para caminhões pesados fora do porto de Oakland. A estação é equipada com duas bombas robustas que podem abastecer até 200 caminhões por dia, cada um em apenas 10 minutos para uma carga completa de 80 kg de hidrogênio.
Esta nova estação faz parte do ambicioso projeto NorCal Zero, uma iniciativa financiada pela Comissão de Energia da Califórnia e pelo Conselho de Recursos Aéreos da Califórnia, com parcerias estratégicas, incluindo a Hyundai Motor Company e o Centro de Transporte e Meio Ambiente.
A tecnologia da estação inclui uma bomba criogênica da Bosch Rexroth, que transforma hidrogênio líquido em comprimido frio eficientemente, permitindo uma capacidade impressionante de 18.000 kg de hidrogênio por dia. Isso marca uma evolução significativa desde os primeiros sistemas da empresa que apenas podiam gerenciar 200 kg diários em 2015.
O hidrogênio líquido, usado pela estação, oferece vantagens claras em termos de densidade e eficiência de armazenamento em comparação ao hidrogênio gasoso, possibilitando um armazenamento mais compacto e menos entregas.
No âmbito do transporte, a Hyundai forneceu 30 caminhões pesados. A saber, com célula de combustível Hyundai Xcient para o projeto, operados por Glovis America e Global Expedited Transportation Freight. Além disso, um acordo com a Nikola garante o abastecimento de seus caminhões de hidrogênio na região.
Esses caminhões movidos a hidrogênio apresentam vantagens significativas sobre os veículos elétricos a bateria. Bem como, maior capacidade de carga útil e tempos de reabastecimento mais rápidos, essenciais para operações eficientes em portos e outras áreas logísticas.
A implementação deste projeto não só promete reduzir milhões de libras de CO₂. E nem outros poluentes, mas também servirá como um modelo para expansões futuras. Aliás, com a necessidade de milhares de estações de reabastecimento de hidrogênio previstas para a próxima década para atender à demanda crescente por soluções de transporte mais limpas e eficientes.