domingo, dezembro 14, 2025

Minas traça 30 anos de obras: esperança, risco e dúvidas no plano de R$ 1,8 trilhão 

Minas Gerais anunciou aquilo que governos e setores produtivos repetem como mantra: planejamento de longo prazo. O Plano Estadual de Logística e Transportes de Minas Gerais (PELT-MG) mapeou mais de 900 projetos, distribuídos em cerca de 9.000 obras, com horizonte até 2055 — e uma cifra impressionante à volta disso: R$ 1,8 trilhão em investimentos “em avaliação”. O pacote promete modernizar rodovias, ferrovias, hidrovias e aeroportos, atrair capitais privados e reduzir custos operacionais que hoje penalizam produtores e transportadores. Mas, por trás dos números, há lacunas importantes, riscos institucionais e sociais, e um desafio técnico-político de execução que exigirá muito mais do que vontade política. 

O PELT-MG não é apenas uma lista de obras: segundo a secretaria responsável, o diagnóstico usou simulações com métodos internacionais, o Five Case Model, e dados de big data (telefonia móvel e invoices) para mapear demanda real por transporte. A intenção declarada é construir uma carteira priorizada, avaliando impactos socioeconômicos e ambientais, e favorecer complementaridade entre investimentos públicos e privados. Para o curto prazo, o plano prioriza ~480 empreendimentos e estima R$ 513 bilhões em investimentos potenciais nos próximos cinco anos — dos quais R$ 145 bilhões estariam ainda em concepção. 

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O secretário de Infraestrutura, Mobilidade e Parcerias, Pedro Bruno, sintetiza a proposta: pensar o que será gargalo daqui a 5, 10, 15 ou 20 anos e ordenar investimentos com visão de Estado. A criação da ARTEMIG, agência reguladora de transportes do Estado, sancionada em 2025, é apresentada como mecanismo para dar previsibilidade aos contratos pluridecenais. Mas planejamento e institucionalidade só valem se houver transparência, fontes de recursos claras e capacidade operacional para traduzir projetos em obras entregues. 

educação logística
Parceria conta com participação do corpo docente especializado em logística

Parte da justificativa é imediata: Minas possui a maior malha rodoviária do País e concentra pontos críticos que impactam custo e segurança. A Pesquisa CNT de Rodovias 2024 destacou, no Estado, 338 pontos críticos — somando problemas como erosões, grandes buracos e pontes estreitas — e calculou que a má condição do pavimento aumenta o custo operacional do transporte em torno de 37%, além de forçar consumo extra estimado em 187,3 milhões de litros de diesel e prejuízos por acidentes estimados em R$ 1,94 bilhão. Esses números oferecem argumento econômico ao plano: recuperar a infraestrutura pode reduzir custos logísticos e elevar competitividade. 

Onde as promessas encontram o terreno: riscos financeiros e de execução 

A cifra de R$ 1,8 trilhão representa “investimentos em avaliação” até 2055 — uma estimativa agregada que precisa de detalhamento. Em matérias e comunicados há variações numéricas e diferentes recortes temporais: enquanto o anúncio oficial agrega esse horizonte de longo prazo, o montante de curto prazo a ser efetivamente mobilizado (R$ 513 bilhões) depende fortemente de aporte privado e coordenação com a União — nem tudo é obrigação do Tesouro mineiro. A pergunta operacional imediata é: quanto será financiamento estatal vs. investimento privado vs. aportes federais, e qual o cronograma realista de desembolsos? Sem essa decomposição, o número massivo serve mais como vitrine do que como compromisso executório.  

Além disso, obras de grande porte historicamente sofrem com subestimação de custos, atrasos e litígios — fatores que exigem contingências robustas. A transição de planos em estudos para contratos em andamento exige capacidade técnica da administração estadual, inteligência na modelagem de risco das parcerias público-privadas e um sistema de governança capaz de fiscalizar 20, 30 anos de contratos. A criação da ARTEMIG é um passo, mas a agência ainda terá de provar independência técnica, governança e transparência na prática.  

Impactos sociais e ambientais: consultas e conflito territorial 

Obras logísticas costumam esbarrar em questões socioambientais: licenciamento, desapropriações, e consultas a comunidades tradicionais são pontos sensíveis. Projetos como o Rodoanel Metropolitano de BH já levantaram questionamentos sobre consulta a comunidades quilombolas e processos de licenciamento local. O plano afirma avaliar impactos socioambientais — mas resta checar como serão feitas as consultas e mitigações e se haverá garantias de direitos em conformidade com a legislação e jurisprudência sobre povos e comunidades tradicionais. Sem diálogo estruturado, grandes corredores logísticos podem gerar litígios que atrasam obras e elevam custos.  

Para além do envelope macro, jornalistas e analistas miram a prova de fogo: quais projetos entram na fase de licitação, quais têm estudos de viabilidade ambiental concluídos e quais já têm garantias de financiamento? O PELT priorizou 488 empreendimentos com potencial de atração de R$ 513 bilhões — o cruzamento entre essa lista e o status real de cada projeto (estudo, outorga, contrato de financiamento, licença ambiental) é a bússola para avaliar a execução. Um estudo de profundidade deve mapear, por exemplo, 10 projetos prioritários (rodovia, ferrovia, terminal) e verificar cronogramas, estudos, proprietários de obra e condicionantes socioambientais.  

Conclusão — por que isso importa para logística e transporte 

Se bem executado, o PELT-MG tem potencial para reduzir gargalos logísticos que hoje elevam custos, melhorar segurança viária, e integrar Minas a corredores nacionais e internacionais com ganho de competitividade. Mas planejamento de longo prazo em infraestrutura só se converte em benefício se vier acompanhado de financiamento realista, governança profissional, transparência e respeito a condicionantes socioambientais. Para o setor de transporte e logística, a chave é fiscalizar — técnica e politicamente — as primeiras frentes de obra: o que se entrega no curto prazo dirá se Minas pode cumprir a ambição para 2055. (Codemge) 

Fontes-chave consultadas para esta reportagem 
  • Páginas oficiais e materiais do PELT-MG / Codemge / Seinfra. (Codemge) 
  • Lei estadual nº 25.235/2025 (criação da ARTEMIG). (Assembleia MG) 
  • Pesquisa CNT de Rodovias 2024 (relatório). (Agência CNT) 
  • Cobertura jornalística sobre o lançamento do PELT e números divulgados (Diário do Comércio, agências setoriais).  
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Brasil fica na oitava posição entre os maiores produtores de veículos 

Enquanto Europa e Estados Unidos enfrentam retração, Brasil avança moderadamente nas vendas e ganha relevância industrial na América do Sul. 

A indústria automobilística mundial encerrou o primeiro semestre de 2025 com sinais mistos. De um lado, a Ásia, liderada pela China, puxou a expansão global com crescimento de dois dígitos na produção e nas vendas. De outro, a Europa registrou queda no consumo e na fabricação de veículos, pressionada por custos elevados e novas exigências ambientais. Nesse cenário desigual, o Brasil mostrou resiliência e consolidou sua posição como oitavo maior produtor de veículos do mundo, segundo relatório da ACEA (Associação Europeia dos Fabricantes de Automóveis). 

Vendas em alta, mas abaixo da média regional 

Entre janeiro e junho de 2025, 876 mil automóveis foram emplacados no Brasil, um aumento de 3,3% sobre o mesmo período do ano anterior. Embora positivo, o resultado ficou abaixo da média da América do Sul, que avançou 12,7%. Países vizinhos como Argentina (+86,4%) e Chile (+16,1%) mostraram recuperação acelerada após anos de retração, impulsionados por incentivos fiscais e realinhamento econômico. 

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Ainda assim, o Brasil respondeu por 58% de todas as vendas da região, reforçando sua centralidade no mercado sul-americano, em um ambiente marcado pela combinação de baixo desemprego, crédito mais acessível e importações ainda robustas, apesar da desvalorização cambial. 

Produção em ritmo mais forte 

Se nas vendas o Brasil cresceu de forma moderada, na produção o desempenho foi mais expressivo. O país fabricou 902,8 mil automóveis no primeiro semestre, alta de 5,7% em relação a 2024. Com isso, superou Canadá e Indonésia, mantendo-se entre os 10 globais. 

A expansão foi favorecida pela renovação de frotas corporativas, novos incentivos para veículos mais eficientes e, sobretudo, pela entrada de montadoras chinesas no mercado brasileiro, que iniciaram produção local. Esse movimento não apenas reduz a dependência de importações, como também projeta o Brasil como polo estratégico para a América Latina. 

Veículos comerciais puxam crescimento 

O segmento de veículos comerciais também contribuiu para o desempenho positivo. A produção de vans cresceu 18,3%, uma das maiores taxas do mundo, enquanto ônibus avançaram 3,6%. Nos caminhões, houve leve retração de 1,6%, mas o país segue como o maior fabricante da região. 

Brasil em comparação com o mundo 

Na fotografia global, o Brasil apresenta uma posição intermediária. Seu crescimento nas vendas ficou abaixo da média mundial (+5%), mas seu avanço na produção foi superior ao de mercados maduros como a União Europeia (-2,8%) e os Estados Unidos (-6,1%). Ainda que represente apenas 2,4% da produção global, o país demonstra força industrial em um continente que se tornou o mais dinâmico em 2025. 

Desafios no horizonte 

Apesar dos avanços, a indústria brasileira enfrenta desafios estruturais. Entre eles, a necessidade de acelerar a transição para veículos eletrificados, acompanhar o movimento global de eletrificação liderado pela Ásia e manter a competitividade diante da pressão de importações asiáticas, em especial da China. 

Mesmo assim, o relatório confirma que o Brasil segue como mercado estável, atrativo a novos investimentos e peça-chave na integração da indústria automobilística sul-americana ao cenário global. 

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Frota News anuncia o Senac como parceiro estratégico no Seminário Educação para Logística 

No próximo dia 14 de outubroSão Paulo será palco de um dos encontros mais relevantes para o setor de transportes e mobilidade corporativa. O Seminário Educação para Logística – Descarbonização 2025, promovido pela Frota News, acontecerá no Hotel Pullman Ibirapuera e reunirá executivos, gestores, educadores e especialistas para discutir como a formação profissional pode impulsionar a transição sustentável da logística no Brasil. 

Uma importante novidade acaba de ser anunciada: o Senac será o novo patrocinador oficial e parceiro do Seminário. A instituição terá uma forte presença de seu corpo profissional de docentes em todos os painéis do evento, reforçando a conexão entre educação de qualidade e as necessidades atuais do mercado de logística.  

O jornalista e idealizador do seminário, Marcos Villela, destaca que a educação sempre foi a pedra basilar do evento. Segundo ele, a educação figura como pilar central do projeto, sendo o caminho pelo qual ocorrerá a transformação necessária no setor de logística intermodal e no processo de descarbonização da mobilidade de pessoas e cargas. Villela ressalta: “O Senac é o braço forte que idealizei para compor este encontro. Estamos muito satisfeitos com essa parceria”. 

Seminário
Time de especialistas do Senac

Conheça os profissionais especialistas do Senac:

Painel — Inclusão da Mulher na Logística: Formando um Setor Mais Justo e Inovador 

Painelista: Paula Vidoti Perlatti — Bacharel em Logística pela FATEC-Jahu e em Engenharia de Produção pela UNICEP. Pós-graduada em Educação pela UFSCar e com MBA em Comércio Exterior pela ABRACOMEX, Paula atua como monitora de educação profissional no Senac, unindo vivência operacional e acadêmica na cadeia logística. 

Painelista: Renata Porto de Oliveira Martin — Profissional com 35 anos de experiência em Gestão da Cadeia de Suprimentos, Logística e Transportes, Pesquisa & Desenvolvimento (P&D) e Comércio Exterior. Tem trajetória consolidada em organizações multinacionais dos setores industrial, agroindustrial, de bens de consumo e energia. No meio acadêmico, é docente nos cursos de Gestão & Negócios do Senac e da Fundação Salvador Arena. 

Painel — Educação e Emprego: Como Suprir a Demanda de 3,4 Milhões de Profissionais? 

Painelista: Leticia Morais Neres — Bióloga e mestra em Cidades Inteligentes e Sustentáveis, com ênfase em pesquisa sobre barreiras e oportunidades na produção de biogás na Região Metropolitana de São Paulo. É consultora ambiental e professora na área de Meio Ambiente no Senac Jabaquara. 

Painelista: Fabio Pereira da Silva — Especialista em Logística e Supply Chain pela Universidade Nove de Julho, administrador de empresas formado pela Universidade Católica Ítalo-Brasileira e mestre em Educação pela Universidade Metodista de São Paulo. É coordenador do Atendimento Corporativo EaD do Senac-SP e professor do curso de Pós-Graduação em Gestão Educacional na Faculdade Salvador Arena e no Sebrae. Atua também como consultor em logística e comércio exterior. 

Painel — Conexão Ensino–Empresa: Parcerias que Transformam a Logística 

Painelista: Fernando de Oliveira Porto — Graduado em Ciências Sociais e Pedagogia, com pós-graduação em Gestão de Pessoas e Metodologias Colaborativas. Atua há 18 anos como coordenador educacional no Senac São Paulo, liderando projetos voltados à formação profissional e à inovação pedagógica. 

Painelista: Fabio Moyses Trombeta — Mestre em Gestão e Empreendedorismo pela UNESP, com especializações em Administração Estratégica, Gestão Pública, Recursos Humanos e Gestão Escolar, além de bacharelado em Administração. Ingressou no Senac em 2006, onde atuou como docente até 2018, passando depois a exercer a função de Técnico de Desenvolvimento Profissional, responsável pela coordenação de cursos e projetos educacionais. Dedica-se ao desenvolvimento de pessoas, à inovação em práticas educacionais e à promoção de iniciativas voltadas à formação profissional e ao empreendedorismo. 

Painel — Descarbonização Começa na Sala de Aula: O Papel da Educação Técnica na Logística Verde 

Painelista: Bianca Simoni — Engenheira agrônoma formada pela Unesp de Jaboticabal e mestra em Resíduos Sólidos e Geotecnia Ambiental pela USP de São Carlos. Especialista em Gestão e Gerenciamento Ambiental, Educação Ambiental, Licenciamento Ambiental e Geoprocessamento pelas unidades da USP em São Carlos e Piracicaba. É docente no Senac São Carlos, nas áreas de Meio Ambiente e Segurança do Trabalho, desde 2009. 

Painelista: Marcelo Cerqueira Silva — Mestre em Administração, Comunicação e Educação. Graduado em Economia e Administração, com especializações em Finanças e Logística. Possui experiência profissional nas instituições financeiras Noroeste, Santander, Citibank e Prudential Financial. Atua na Fundação Bradesco e como docente na Universidade Santo Amaro (UNISA), além de coordenar os cursos de graduação em Ciências Econômicas, Logística e Comércio Exterior na EaD do Centro Universitário Senac. 

Painel — Tecnologias Emergentes e Formação Profissional: IA, Big Data e Logística do Futuro 

Painelista: Rúbia Maria Cardoso de La Paz Arias — Mestre em Administração, com pesquisa em Organizações Inovadoras. Graduada em Engenharia Elétrica pelo Mackenzie, possui especializações em Gestão Ambiental pelo Senac, Gestão Estratégica pela FEA-USP, Gestão da Qualidade e Processos pela Fundação Vanzolini e Gerenciamento de Projetos pela FATEC-SP. Além da docência, é coordenadora de cursos no núcleo de Gestão e Negócios do Centro Universitário Senac, com consolidada trajetória em assessoria empresarial e especialização em Gestão Estratégica e Operações. 

Painelista: Marlon Cavalcante Maynart — Doutor e mestre em Ciência e Tecnologia/Química pela UFABC, com licenciatura em Química e formação técnica na área. Possui mais de 20 anos de experiência no ensino de Ciências da Natureza. Atualmente, atua no Senac EaD como professor de graduação em Gestão Ambiental e orientador do grupo de pesquisa SIGMA – Sustentabilidade e Inteligência Generativa no Senac, que utiliza Inteligência Artificial Generativa para analisar relatórios de órgãos oficiais como a CETESB (SP) e o INEA (RJ). 

Mais informações: Seminário Educação para Logística
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Pesquisa inédita: Descarbonização preocupa 70% das transportadoras, mas custos impedem investimentos

Uma nova pesquisa global da IRU (International Road Transport Union) revelou um retrato complexo da transição energética no transporte rodoviário comercial. O estudo mostra que mais de 70% dos operadores têm a descarbonização como uma preocupação central em suas estratégias, mas enfrentam barreiras significativas, que vão desde o alto custo de veículos e energia até a falta de infraestrutura adequada.

Apesar das dificuldades, o levantamento feito em diversos países aponta que mais de 50% das empresas planejam investir em combustíveis alternativos nos próximos cinco anos, com destaque para os biocombustíveis, considerados a alternativa mais viável no curto prazo. Em segundo lugar, aparecem os veículos elétricos, que ganham espaço, mas ainda esbarram na limitação de pontos de recarga e no preço elevado.

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Pressão regulatória versus realidade operacional

A pesquisa, que pela primeira vez avaliou o status da descarbonização no setor e os planos de investimento futuros, destaca uma contradição: as operadoras querem reduzir emissões, mas não encontram condições práticas para avançar.

“O setor de transporte rodoviário está comprometido com a neutralidade de carbono, mas esta nova pesquisa mostra que a maioria das empresas luta para conciliar as expectativas regulatórias e de mercado com os altos custos iniciais e a falta de infraestrutura”, afirmou Umberto de Pretto, secretário-geral da IRU.

Segundo ele, a situação é especialmente crítica para as pequenas e médias empresas (PMEs), que representam 85% das transportadoras em todo o mundo. “Se não removermos as barreiras de custo e infraestrutura, os veículos a combustíveis alternativos serão quase impossíveis de adquirir e operar para muitas transportadoras, colocando em risco os compromissos globais de neutralidade de carbono”, completou.

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Barreiras financeiras e operacionais

Um dos pontos centrais levantados pelo estudo é a dificuldade de repassar os custos da transição aos clientes. A maioria dos operadores relatou que embarcadores e contratantes não estão dispostos a pagar mais caro pelos serviços de transporte, mesmo diante do investimento necessário em veículos limpos.

Além disso, a pesquisa mostra que 90% das empresas ainda planejam adquirir novos caminhões a diesel no futuro, reflexo direto da falta de condições competitivas para os combustíveis alternativos.

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Caminhos para avançar

O relatório defende que governos e reguladores precisam agir com urgência para criar incentivos, reduzir riscos de investimento e ampliar a infraestrutura de abastecimento e recarga. “Sem essas condições, milhões de operadores não conseguirão migrar para tecnologias de baixo carbono”, reforçou Pretto.

Além da análise sobre cargas, a pesquisa também avaliou o transporte coletivo de passageiros, eficiência de motoristas, veículos e redes logísticas, compondo um panorama global detalhado em 90 páginas. O documento dedica ainda seções às abordagens regulatórias atuais e às condições favoráveis necessárias para que o setor avance em direção à neutralidade climática.

Com a pressão crescente de metas ambientais e a necessidade de manter a competitividade, o transporte rodoviário comercial se vê diante de um dilema: o desejo de descarbonizar é real, mas as condições de mercado e infraestrutura ainda estão muito distantes da realidade das transportadoras.

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Ram Dakota em testes pelas rodovias de Minas Gerais

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O portal automotivo Acelera Aí flagrou a nova picape RAM Dakota rodando completamente camuflada por estradas de Minas. A Ram já havia confirmado que lançará em 2026 a nova Dakota, picape média que será produzida em Córdoba, na Argentina, e vendida no Brasil e em outros mercados da América do Sul. O modelo foi apresentado ao público de forma conceitual em um evento em São Paulo por meio da Dakota Nightfall Concept.

Segundo Emanuele Cappellano, presidente da Stellantis América do Sul e responsável global pela Stellantis Pro One, a Dakota será o segundo modelo produzido no polo de picapes da marca na Argentina. O executivo destacou que a RAM atua como referência global no segmento.

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Juliano Machado, vice-presidente da RAM na América do Sul, afirmou que o nome Dakota foi escolhido para a entrada da marca no segmento de picapes médias, ressaltando o histórico da RAM na região.

A Dakota Nightfall Concept apresenta elementos de design característicos da marca, como a grade frontal com o nome “RAM” em destaque e moldura iluminada por LED. O conceito inclui faróis de LED, capô com entrada de ar iluminada, guincho elétrico, ganchos de reboque e protetor inferior.

A carroceria conta com vincos retilíneos, suspensão elevada Fox, pneus todo-terreno de 33 polegadas e rodas de 18 polegadas com beadlock. Há também estribos laterais, molduras de para-lamas e retrovisores em preto.

Na traseira, o conceito traz estepe fixado no Rambar, luzes auxiliares de longo alcance, lanternas de LED, ganchos de reboque e para-choque reforçado. O modelo recebeu pintura e grafismos exclusivos para a apresentação.

  • Texto: Eduardo Aquino
  • Fotos: RAM/Divulgação e Eduardo Aquino

Reiter Log acelera plano de descarbonização com crédito para causas ESG

Transportadora gaúcha reforça liderança na logística verde com empréstimo de R$ 85 milhões para ampliar frota elétrica e a gás, mirando neutralidade de carbono até 2035

Dentro da estratégia de apoiar setores-chave da economia em sua transição para modelos mais sustentáveis, o Bradesco estruturou recentemente duas operações de crédito rotuladas como ESG, voltadas para empresas da logística e da construção. No setor de transportes, a protagonista foi a Reiter Log, que recebeu um empréstimo verde de R$ 85 milhões destinado à aquisição de caminhões elétricos e movidos a biometano.

A operação financeira foi moldada às necessidades específicas da transportadora e está integrada ao programa Logística Verde, criado pela Reiter Log para reduzir a pegada de carbono das cadeias logísticas de seus clientes. O objetivo é ousado: atingir 100% da frota com combustíveis alternativos até 2035.

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Fundada em 2008, no Rio Grande do Sul, a Reiter Log atua em todo o território nacional e em países vizinhos como Argentina, Chile, Paraguai e Uruguai, com infraestrutura que permite atendimento personalizado e escolha do modal mais adequado para cada cliente.

Reconhecida pelo pioneirismo em logística verde, a companhia afirma contar com a maior frota sustentável do Brasil. A trajetória da empresa é marcada por investimentos de peso na substituição da frota a diesel por veículos menos poluentes.

Caminhões a gás

  • 2021: aquisição inicial de 124 caminhões Scania a gás (GNV/Biometano);
  • 2023: novo pedido de mais 124 unidades, totalizando 248 veículos;

Os veículos a gás são destinados a médias e longas distâncias e podem rodar tanto com GNV quanto com biometano — este último 100% renovável, produzido a partir de resíduos orgânicos.

A empresa busca parcerias para ampliar o acesso ao biometano, reduzindo ainda mais sua pegada de carbono.

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Caminhões elétricos

  • XCMG (2024): compra de 10 caminhões pesados elétricos 6×4 E7-49T, com capacidade de até 49 toneladas e autonomia de 150 km. A frota elétrica da empresa já ultrapassava 55 veículos naquele período.
  • Volvo (2024): início da operação de cinco caminhões FM Electric, em modelo de locação via Locadora Volvo, com manutenção, conectividade e treinamento inclusos. Potência de 660 cv e autonomia de até 300 km.
  • Scania (2024/2025): aquisição do primeiro caminhão elétrico Scania do Brasil, além do anúncio de 100 novos veículos durante a Fenatran, sendo 40 a gás e 60 modelos Super e Plus.

Mais do que modernizar sua frota, a Reiter Log vem firmando parcerias com clientes que também têm metas de descarbonização, como a Suzano. O objetivo é alinhar estratégias e viabilizar o uso de veículos elétricos e movidos a biometano em operações logísticas de grande escala.

Caminhões a gás ganham espaço na logística da Ypê

A TIXlog, empresa de logística Química Amparo — mais conhecida pela marca Ipê, também começa a fazer a transição energética de parte de sua frota para caminhões a gás. Por meio de uma empresa de locação de veículos pesados, a TIXlog incorporou nove caminhões Scania GH 460 6×4 X-gas. Este tipo de caminhão, em comparação com o similar a diesel, pode reduzir em até 15% as emissões que provocam o efeito estufa quando abastecido com GNV fóssil, ou redução de até 95%, se abastecido com gás renovável biometano.  

Os veículos têm potência de 460 cavalos, conceito ‘mochilão’ (mais dois tanques atrás da cabine), autonomia de até 450 km na tração 6×4 e 311 metros cúbicos de volume de gás nos cilindros, e serão utilizados inicialmente em rotas regionais entre Amparo (SP), Salto (SP) e Extrema (MG). O valor de cada unidade deste caminhão está estimado em R$ 1,3 milhão, cerca de R$ 200 mil a mais em relação a versão similar a diesel. O gás biometano tem valor médio de R$ 4,69 m3, portanto, R$ 1.458 para completar os seis cilindros.  

“Ao longo de mais de sete décadas, a Ypê construiu uma história pautada pela inovação e pelo compromisso com a sustentabilidade. A chegada da frota movida a gás natural, operada pela TIXlog, reforça esse legado e mostra como é possível unir eficiência operacional e responsabilidade ambiental em benefício de toda a sociedade”, destacou Gean Andrews Scudilio, Gerente de Frota TIXlog.
  

Para a viabilização do projeto, com fornecimento, gestão de manutenção e suporte técnico dos veículos, a Ypê realizou a contratação da Localiza Pesadoss. “A Ypê já é nossa parceira de longa data, utilizando soluções de aluguel e gestão de frotas da Localiza”, comentou Breno Campolina, diretor Executivo da Localiza&Co.

Do lado da indústria, a Scania é pioneira na oferta de caminhões a gás no Brasil e enxerga no GNV e no biometano alternativas imediatas para reduzir emissões e acelerar a transição energética no setor. A frota de caminhões Scania a gás circulante no Brasil já está em torno de 2.000 unidades, e outros fabricantes de caminhões já estão testando as suas opções para participar deste mercado. 

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“Os caminhões Scania movidos a gás representam uma solução madura, confiável e de alto desempenho. Com iniciativas como a da TIXlog e da Ypê, mostramos que é possível conciliar produtividade e sustentabilidade no transporte de cargas”, explica André Gentil, gerente de Vendas de Soluções a Frotistas da Scania Operações Comerciais Brasil. 

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Caminhoneiros Surdos do Brasil: Inclusão e luta por direitos 

A inclusão de pessoas surdas no mercado de trabalho ainda é um desafio em muitos setores. No entanto, um projeto inovador vem mudando essa realidade no transporte rodoviário brasileiro. Raquel Moreno, idealizadora do Caminhoneiros Surdos do Brasil (CSB), compartilhou em entrevista detalhes sobre a luta e as conquistas da entidade. 

O CSB atua em duas frentes principais. A primeira é a batalha legislativa: “Estamos lutando no Senado por um projeto de lei que permita que qualquer surdo, independente da sua característica auditiva, consiga a carteira de motorista profissional”, explica Raquel. Atualmente, a legislação exige que o surdo tenha até 40 decibéis de audição e use aparelho auditivo, além de passar por todos os exames exigidos para ouvintes. “Se o surdo passar nesses exames, ele pode conseguir a CNH categoria profissional C, D e E”, afirma. 

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Surdos
Raquel Moreno, idealizadora do CSB

Apesar dos avanços, a inclusão no mercado de trabalho ainda é limitada. “São mais de 150 motoristas surdos habilitados hoje, mas poucos estão inseridos nas empresas por conta da comunicação”, relata Raquel. Muitas transportadoras ainda têm dúvidas sobre como integrar profissionais surdos em suas equipes, especialmente quando não há outros colaboradores que dominem a Língua Brasileira de Sinais (Libras). 

Surdos
Murilo Souza, motorista da Rodopiro

No entanto, exemplos de sucesso já existem. Raquel cita a Rodopiro, transportadora de Sorocaba, que emprega Murilo Souza, motorista surdo profundo, há mais de um ano. “A Rodopiro acreditou nele, e hoje ele dirige caminhão prancha com grandes cargas”, conta. Outro caso é o de Daniel, caminhoneiro surdo de Santa Catarina, que faz viagens semanais transportando melado entre estados, utilizando mímica e escrita para se comunicar em situações como blitz policial. 

A comunicação escrita é um dos principais desafios  

“A maioria dos surdos não sabe o português escrito, ou escreve de forma adaptada, seguindo a gramática da Libras”, explica Raquel. Isso gera preconceito e dificuldades na hora de enviar currículos ou se comunicar com empresas. “O RH muitas vezes acha que o candidato está bêbado por causa da escrita diferente”, lamenta. 

Surdos
Daniel Valler Momm, motorista surdo que dirige o próprio caminhão

Além da luta por direitos, Raquel também atua na conscientização das empresas sobre diversidade e inclusão. Ela mesma é surda profunda e utiliza implante coclear para ouvir. “Meu papel é de fala. Eu sinalizo e falo. Vou às empresas para mostrar como incluir um caminhoneiro surdo”, diz. 

Raquel destaca ainda a importância de evitar termos como “mudo” ao se referir a pessoas surdas. “Todos eles têm voz. O mudo é quem tem problema na corda vocal. Eles se identificam culturalmente como surdos e são sinalizados”, esclarece. 

Os Caminhoneiros Surdos do Brasil (CSB) nasceram do desejo de mudar a realidade dos surdos no setor de transportes. As articulações do movimento surgiram em novembro de 2020, com a união de surdos de diferentes regiões do Brasil para debater os desafios enfrentados na obtenção da CNH e no mercado de trabalho. 

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As 10 maiores empresas de transporte do mundo

O primeiro grande passo foi dado em uma reunião com o deputado estadual Alex Madureira (PL/SP), onde as bases do projeto começaram a ser estruturadas. Em 2 de agosto de 2021, o senador Romário (PL/RJ), atendendo ao pedido do grupo, apresentou o PL 2634/21, que propõe uma alteração do Código de Trânsito Brasileiro para permitir a concessão de habilitação em todas as categorias para surdos e pessoas com deficiência auditiva. 

Desde então, o CSB cresceu e conquistou reconhecimento nacional, contando com o apoio de mais de 40 associações de surdos, movimentos de apoio em diversas Câmaras Municipais e o incentivo de empresas e pessoas que acreditam na capacidade dos surdos. 

“Sabemos que ainda há desafios, como a falta de acessibilidade no trânsito e nos processos de obtenção e renovação da CNH. Por isso, seguimos mobilizados, dialogando com governantes e sociedade para garantir um futuro mais inclusivo”, afirma Raquel. 

O CSB mantém um site com informações e exemplos de inclusão: www.csboficial.com.br. Raquel reforça que está aberta ao diálogo e à troca de informações para ampliar a participação dos surdos no transporte brasileiro. 

A reportagem mostra que, apesar dos obstáculos, a inclusão dos caminhoneiros surdos é possível e traz benefícios para o setor, ajudando a suprir a escassez de profissionais e promovendo diversidade nas estradas do Brasil. 

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Educação para Logística e Descarbonização pautam debates no Seminário Frota News 2025 

No próximo dia 14 de outubroSão Paulo será palco de um dos encontros mais relevantes para o setor de transportes e mobilidade corporativa. O Seminário Educação para Logística – Descarbonização 2025, promovido pela Frota News, acontecerá no Hotel Pullman Ibirapuera e reunirá executivos, gestores, educadores e especialistas para discutir como a formação profissional pode impulsionar a transição sustentável da logística no Brasil. 

Com programação intensa, das 8h às 18h, o evento propõe uma agenda de debates que conecta ensino, tecnologia e sustentabilidade. A ideia é explorar como novas competências e práticas pedagógicas estão moldando os profissionais que a logística moderna exige, especialmente diante dos desafios de redução de emissões e descarbonização da cadeia. 

Painéis confirmados 

A grade inclui discussões sobre comunicação corporativa e pedagogiainclusão da mulher na logísticaeducação e empregabilidade, além da importância das parcerias entre ensino e empresas. O destaque fica para os painéis “Descarbonização começa na sala de aula“, que mostra o papel da educação técnica na logística verde, e “Tecnologias emergentes e formação profissional: IA, Big Data e logística do futuro“, que coloca em pauta a transformação digital no setor. 

Seminário
Inscrição pelo Sympla

Participação de empresas e lideranças

O seminário contará com executivos de empresas de peso, como DHL Express e Marcopolo, além de representantes de fabricantes, montadoras e instituições de ensino. Líderes do setor, como Roberta Caldas, presidente da Transpocred, já foram anunciados como painelistas. Também está prevista a mediação de jornalistas especializados, entre eles Joel Leite, referência na cobertura do setor automotivo e de frotas. 

Propósito e público-alvo

Mais do que discutir tendências, o evento busca aproximar o mundo corporativo das instituições de ensino, fortalecendo uma rede de cooperação para formar profissionais alinhados às demandas de sustentabilidade e inovação. O público-alvo inclui gestores de engenharia, profissionais de RH, educadores, lideranças de montadoras e especialistas em tecnologia e meio ambiente. 

Inscrições 

As inscrições estão abertas no Sympla e as vagas são limitadas. Segundo a organização, o encontro também servirá como plataforma de networking entre empresas e instituições que enxergam na educação o caminho para acelerar a transição energética e logística sustentável no país. 

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Frota Euro 6 da Buzin chega a 440 unidades com os novos 100 DAF e 100 Scania

A Buzin Transporte vem fazendo uma ampla ampliação e renovação de frota caminhões Euro 6, bem mais modernos e menos poluentes do que os modelos Euro 5. A compra mais recente compra de 200 unidades foi anunciada na última feira TranspoSul, uma “mini” Fenatran do Rio Grande do Sul. Foram 100 unidades, sendo 30 unidades do XF 480 e outros 70 CF 430, e 100 unidades do Scania G 370. O investimento estimado, considerando os valores médios desses conforme pesquisa da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) foi aproximadamente de R$ 165 milhões. 

O valor médio desses modelos pela tabela Fipe: 
Modelo  Unidades  Valor por unidade  Valor total por modelo
DAF XF 480  30  900.066  27.001.980 
DAF CF 430  70  792.666  55.486.620 
Scania G 370  100  826.009  82.000.900 
Total  200    165.089.500 

 

Os valores acima são com base na pesquisa de preços médios praticados nacionalmente. Nos casos de compras em alto volume são negociações demoradas e que envolve descontos significativos, compra de serviços e taxas de financiamento menores em relação ao comprador de poucas unidades. 

Nos últimos 13 meses, a Buzin adquiriu 240 de novos caminhões, entre modelos da DAF, Iveco e Mercedes-Benz. Com mais essas 200 unidades, a frota de caminhões Euro 6 chega 440 pesados.  

Saiba mais:

A principal diferença entre os caminhões Euro 6 (Proconve P7) e Euro 5 (P8) está na drástica redução de emissões de poluentes, como óxidos de nitrogênio (NOx), hidrocarbonetos e material particulado, com cortes que chegam a até 75%. Isso é possível graças a tecnologias mais avançadas, como filtros de partículas, sistemas SCR e EGR otimizados, além de testes em condições reais de uso. Empresas como a Buzin Transportes estão investindo pesado nessa transição, desses novos veículos Euro 6 adquiridos para a frota e atender às exigências ambientais do Proconve P8. 

Além do investimento em cavalos mecânicos mais modernos, a Buzin investe também em implementos, visando atender a cada vez mais segmentos de transporte, como e-commerce, agronegócio e cargas conteinerizadas.  

Para Leonardo Busin, CEO da Buzin Transportes, apesar de o momento se mostrar desafiador, especialmente por conta de condições mais adversas para crédito no mercado, é momento de investir. Para ele, é nos momentos em que todos estão desacreditados que é a hora de se preparar para a retomada dos negócios. 

Investimentos planejados 

Os investimentos da Buzin Transportes em novos caminhões e implementos são realizados de acordo com um amplo estudo de eficiência e produtividade de cada tipo de caminhão, que é colocado em uma operação que extraia o máximo de rendimento de cada modelo. 

Isso fica evidenciado na diversificação de frota da empresa. São várias marcas e modelos de veículos, atendendo a vários segmentos de transporte diferentes, de acordo com o perfil de cada veículo. 

Leonardo Busin destaca também que os massivos investimentos da empresa em novos veículos e tecnologias estão alinhados à meta de se tornar a maior empresa de transportes do país.  

Seguimos firmes, dando mais esse grande passo com a compra dos novos DAF e Scania, e deixando bem claro para todos: estamos mirando o topo! E com certeza vamos chegar lá”, disse o CEO. 

Vagas abertas

Com a aquisição dos 200 novos caminhões, a empresa também ampliou a contratação de motoristas carreteiros. Os motoristas contratados irão atuar com a nova frota DAF e Scania, em rotas para todo o Brasil. 

Os motoristas que tenham Carteira Nacional de Habilitação categoria E e experiência com carretas podem entrar em contato com a empresa pelo Whatsapp (51) 99472-3561. 

Além de ótimas oportunidades de salário, a empresa oferece time de apoio especializado para atendimentos das demandas dos caminhoneiros, frota nova e constantemente renovada, garantindo mais segurança e conforto nas estradas. 

Personalização 

A empresa também fará a personalização de todos os caminhões. A iniciativa, que começou com apenas dois caminhões DAF, homenageando os grandes times de futebol do Rio Grande do Sul, se tornou um imenso sucesso, e hoje toda a frota da empresa recebe personalização, que é exclusiva para cada caminhão. 

Conheça o álbum de figurinhas ambulantes da Buzin Transportes 

Com o sucesso e repercussão nas redes sociais, o projeto expandiu para incluir personagens famosos da cultura pop, como Pantera Negra, Batman e Hulk, além de temas de conscientização, como o autismo. 

O CEO Leonardo Busin explicou: “A ideia surgiu a partir de uma sugestão do pessoal da empresa, que propôs fazer um caminhão personalizado do Inter e outro do Grêmio. Isso nos motivou a aperfeiçoar as artes e expandir o projeto para mais caminhões”.  

Agora, a empresa planeja personalizar as 200 novas unidades, com artes exclusivas e cores vibrantes, formando conjuntos únicos. Os temas são escolhidos com participação de funcionários e seguidores online, e os veículos são entregues como surpresa aos motoristas, gerando motivação e impacto positivo. 

Buzin Transportes desde 1968 

Fundada em 1968, a Buzin Transportes se dedica a oferecer serviços de transporte rodoviário de qualidade, em diversos segmentos, como siderúrgico, metal mecânico, polímeros, alimentício, químico, máquinas e tratores agrícolas, dentre outros. Com investimentos contínuos em tecnologia, capacitação dos colaboradores e ampliação da frota, garante a satisfação dos clientes e a melhoria constante dos processos. 

A empresa, sediada no Rio Grande do Sul, tem filiais em Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia e Alagoas. Atualmente, a idade média da frota da empresa é inferior a três anos. 

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