segunda-feira, dezembro 22, 2025

Filme Carga Máxima: Corridas, Caminhões e Noma em muita Ação

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O primeiro filme brasileiro de ação da plataforma Netflix é o eletrizante Carga Máxima. Lançado mundialmente em 27 de setembro de 2023, o filme tem os caminhões como tema central, sendo um verdadeiro espetáculo de adrenalina, emoção e suspense.

O filme tem um elenco de peso, com nomes como Thiago Martins, Sheron Menezzes, Milhem Cortaz, Evandro Mesquita, Paulo Vilhena e Raphael Logam.

Caminhões personalizados

Além disso, o filme tem uma produção impecável, com cenas de ação incríveis e caminhões da Volkswagen personalizados com logos de marcas famosas, como a Noma do Brasil. O filme é uma parceria entre a Gullane Entretenimento e a Netflix Studios, e foi dirigido por Tomas Portella e escrito por Leandro Soares.

Carga Máxima
Primeiro filme de ação brasileiro para o Netflix

O enredo

A trama gira em torno de Roger Matos (interpretado por Thiago Martins), um piloto profissional de caminhões de corrida que enfrenta uma crise em sua carreira. Decerto, após derrotas nas pistas e a perda de grandes patrocinadores.

Para resolver seus problemas financeiros e, assim, recuperar sua carreira em declínio, Roger aceita se tornar um motorista de caminhão após insistência de uma gangue de roubo de cargas e se envolve com a quadrilha.

No entanto, essa escolha o afasta cada vez mais do mundo das corridas e o ele decide sair, mas é quase impossível isso. É preciso assistir para conhecer um desfecho desta história.

Carga Máxima é um filme que mostra o talento e a criatividade do cinema nacional. Finalmente, muitos fãs de ação merecem ver este emocionante conjunto de corridas nas pistas e nas rodovias.

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Nova Geração do Renault Kangoo E-Tech 100% Elétrico no Brasil

O furgão Renault Kangoo E-Tech 100% elétrico lançado no Brasil compete em posição intermediária entre de capacidade de carga entre 3,3 m³ (BYD eT3) e os modelos irmãos da Stellantis (Fiat e-Scudo, Citroën Ë-Jumpy e Peugeot e-Expert) de 6,1 m³. No entanto, o novo Kangoo elétrico chega com preço, eficiência e uma ampla lista de equipamentos que o torna mais competitivo entre os modelos para entregas urbanas.

O preço do furgão elétrico da Renault é de R$ 259.990, o mesmo preço do BYD eT3, e cerca de R$ 70 mil mais barato do que os modelos de 6,1 m³. O primeiro lote de 200 unidades do Kangoo elétrico importado da França já foi comercializado e o próximo chega somente no início do próximo ano.

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O foco principal da Renault é empresas tem objetivos de redução do impacto ambiental e agenda ESG (boas práticas ambiental, social e governança corporativa). E vale lembrar que essas empresas contam com linhas de créditos com juros menores para compra de veículos para frotas sustentáveis.

O novo E-Tech substitui a geração lançada no Brasil em 2013, o Kangoo Z.E., que teve 100 mil unidades vendidas no mundo e 600 no Brasil, sendo 450 para o Mercado Livre.

“O Kangoo é um veículo emblemático para a Renault em todo mundo e, no Brasil, sua versão elétrica é reconhecida por grandes empresas que buscam atingir seus objetivos de descarbonização por sua praticidade, baixo custo de operação e por todo o suporte que a marca oferece, por meio de sua Rede Pro+”, explica Ricardo Gondo, presidente da Renault do Brasil.

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Características técnicas

O novo Kangoo E-Tech 100% elétrico vem equipado com um motor de 90 kW (120 cv) e 25 kgfm (245 Nm) de torque instantâneo. A nova bateria de íons de lítio de 45 kWh, composta por oito módulos independentes, possui autonomia de 210 km, segundo o Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV) e autonomia no ciclo urbano de até 329 km e de 300 km no ciclo combinado, conforme a norma do INMETRO (SAE J1634).

Aldo Costa, diretor de Marketing da Renault Brasil, destaca que a bateria possui sistema de refrigeração líquida e resistência elétrica, permitindo a utilização na zona de temperatura adequada, mantendo assim a sua autonomia e reduzindo o tempo de carregamento. As baterias têm garantia de oito anos ou 160.000 km. Durante este intervalo, eles são substituídos gratuitamente se a sua capacidade diminuir para menos de 70% do seu valor nominal (SOC).

Renault Kangoo E-Tech
Kangoo traz porta lateral mais larga. A bateria pode ser carregada em diferentes sistemas

Modos de frenagem regenerativa

Comparada a geração anterior, a bateria possui maior capacidade, de 45 kWh, anteriormente 33 kWh), refrigeração líquida, o que ampliou a autonomia e permitiu, também, um aumento da garantia, de cinco para oito anos.

O modo Eco, que limita a potência e a velocidade máxima do veículo, ajuda a otimizar a autonomia geral e pode ser utilizado ao transportar uma carga leve.

O condutor pode escolher entre três modos de frenagem regenerativa:

  • Cruzeiro (indicador luminoso B1): modo regenerativo limitado, adequado para condução em rodovias e vias rápidas
  • Drive (B2): modo regenerativo padrão para uso versátil com uma sensação de motor à combustão ao pisar no acelerador
  • Freio (B3): modo regenerativo máximo para uso em engarrafamentos e trechos de serra.

No novo Kangoo E-Tech, a frenagem hidráulica convencional é assistida por um sistema ARB (Adaptive Regenerative Brake System), que maximiza a quantidade de energia recuperada independentemente do regime de frenagem selecionado.

A gama de combinações de modo de condução/regime de frenagem regenerativa significa que os condutores podem escolher entre seis estilos de condução diferentes para um conforto e autonomia, consoante a utilização específica do veículo e as condições de trânsito.

As informações relativas ao modo de condução selecionado e gerenciamento de energia elétrica são exibidas em uma tela digital colorida de 4,2 polegadas (10,67 cm) no centro do painel.

Carregadores

Para recuperar, o novo Kangoo E-Tech 100% elétrico oferece as seguintes opções de carregamento:

  • Carregamento de 2,3 kW para carregamento em tomadas domésticas de 220 volts e tempo 16h50 para o carregamento de até 80% da bateria.
  • Carregamento trifásico AC (corrente alternada) de 3,7 kW até 22 kW, configurado para carregamento em postos públicos e wallboxes.
  • Carregador rápido DC de 80 kW (corrente contínua) para carregadores ultrarrápidos de rodovias, com tempo de 30 minutos para carregamento de até 80%.

A bateria do novo Kangoo E-Tech leva 2h40 (02h30) para passar de 15% a 80% de carga quando conectada a uma Wallbox de 11 kW e menos de seis horas em uma Wallbox de 7,4 kW. O Kangoo E-Tech também pode ser recarregado em uma tomada doméstica padrão ABNT em 220 volts com o uso de um carregador portátil, comercializado separadamente como acessório.

Compartimento de carga

O espaço volumétrico de carga é de 4,3 m³, de peso de 800 kg e de reboque de 1.500 kg. As medidas internas são de 2,2 metros de comprimento, 1,5 metro de largura e 1,3 metro de altura. A área de carga possui portas traseiras 1/3 – 2/3 que podem abrir de 90.º a 180.º. A sua porta lateral deslizante extralarga (864 mm) permite a acomodação de grandes objetos e facilidade de carga e descarga em centros urbanos. No novo Kangoo a bitola traseira e mais larga que a anterior para oferecer mais espaço de carga.

As fechaduras das portas lateral e traseiras foram removidos para aumentar a resistência à intrusão e ao roubo. Um sistema de travamento oferece um nível mais alto de proteção: os controles internos de destravamento das portas só ativam-se se a chave for utilizada. Com isso, em caso de arrombamento da cabine, a área de carga permanece fechada.

Renault Kangoo E-Tech
Traseira conta com lanternas em LED. Fotos: Marcelo Machado de Melo/Renault

Equipamentos de segurança

Os ocupantes também viajarão com toda a segurança, pois o Kangoo E-Tech está equipado com diversas tecnologias, incluindo quatro airbags, controles de tração e estabilidade (ESP) e assistente de partida em rampas (HSA). Além disso, uma estrutura de alta resistência abriga a bateria, que possui um plugue de desconexão do sistema de alta voltagem e um dispositivo de extinção rápida de incêndio. Esse dispositivo contém um disco de ruptura que se rompe com a pressão da mangueira dos bombeiros, inundando o interior da bateria e auxiliando na contenção das chamas.

Os espelhos laterais mais largos (+35 mm de comprimento e +22 mm de largura) melhoram a visibilidade traseira em 35%.

Interior mais equipado

Claro! Aqui está a frase na voz ativa:

Atualizaram o interior com um painel horizontal e um novo volante que abriga os controles principais. O banco do motorista é regulável em altura e profundidade. O volante também é ajustável em altura e profundidade, para maior conforto em longas jornadas.

A cabine dispõe de amplo espaço com mais espaço para objetivos, como a bandeja de teto, área central do painel, nas porta e compartimento fechado do lado do motorista.

Para melhorar o conforto a bordo e reduzir o cansaço durante as jornadas, concebemos a acústica para reduzir as perturbações sonoras: reforçamos o isolamento acústico do painel e dos painéis das portas, aumentamos a espessura dos vidros (+11%) e utilizamos estofamento de espuma, entre outras medidas.

A acústica do sistema de som também foi aprimorada com dois alto-falantes nos painéis das portas e dois alto-falantes na base do para-brisa. Reformularam os dutos de ar para distribuir o fluxo de ar de forma mais uniforme entre as aberturas laterais e centrais. A fim de impedir a entrada de poluição externa, o Kangoo está equipado com ar-condicionado digital automático, com filtro de pólen integrado.

Multimídia

O Kangoo E-Tech 100% elétrico também vem equipado com o novo sistema multimídia Renault EASY LINK e tela de 8” para maior comodidade. O Renault EASY LINK, bem como, compatível com Android Auto e Apple CarPlay, pode ser ativado por voz. Dessa forma, há acesso à todas as funcionalidades multimídia, navegação e infotainment. O motorista também pode fazer e receber chamadas usando o volante, a tela sensível ao toque ou comandos de voz, com o fim de, ouvir e ditar mensagens de texto.

Um suporte para smartphones. Ele pode colocar-se na frente do motorista, à esquerda ou à direita (dependendo se ele é destro ou canhoto). Assim permite a acomodação correta do aparelho e conta com tomada USB. Bem como, o carregamento para automaticamente quando a bateria está cheia, eliminando o risco de sobrecarga.

Ademais, o Kangoo E-Tech conta ainda com sensores de chuva e luminosidade, além de vidros e travas elétricas.

Custo operacional

Apesar do investimento inicial maior em veículo elétrico, ao passo que, pode ser até o dobro em relação a um veículo a gasolina. E mesmo com o custo do sistema de carregamento, assim como, o custo operacional é muito mais baixo em toda a vida útil do furgão elétrico.

Segundo a Renault, o Kangoo E-Tech possui, acima de tudo, um baixo custo por quilômetro rodado. De R$ 0,15 (contra R$ 0,50 de um modelo similar à combustão), além disso, um custo 45% menor nos valores das seis primeiras revisões. Certamente, este custo é ainda menor para quem possui produção de energia elétrica própria. A mais comum é a usina de painéis solares, por exemplo, ou aquisição de energia renovável no mercado livre.

Além disso, por ser elétrico, possui isenção de IPVA em alguns estados. Assim como, não possui rodagem restrita em capitais que adotam o rodízio veicular, reduzindo significativamente o custo total de rodagem.

“A Renault possui grande experiência no desenvolvimento, ao mesmo tempo, fabricação e comercialização de veículos elétricos. Decerto, esse pioneirismo nos permite oferecer soluções para empresas com objetivos de redução do impacto ambiental”, afirma Alex Dias, diretor para vendas a empresas da Renault do Brasil.

Disponível em versão única, o Kangoo E-Tech está disponível em duas cores: Branco Glacier e Cinza Urban. O modelo equipa rodas de aço de 16 polegadas (40,64 cm) com o preço sugerido de R$ 259.990. Ao mesmo tempo, a Renault conta com 270 concessionárias em todo o Brasil. 43 são da rede Renault Pro+, ou seja, com áreas especializadas para atendimento exclusivo aos modelos comerciais da marca. Ademais, também há 45 concessionárias Full E-Tech, especializadas no atendimento aos modelos elétricos.

Evolução Kangoo Z.E vs. E-Tech

Por fim, o novo Kangoo teve uma evolução notável em diversos aspectos, como mostra a tabela abaixo:

Renault Kangoo E-Tech
Fonte: Renault Brasil

 

 

News#8: Mercedes-Benz Sprinter na feira de acessibilidade e outras notícias

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Nesta newsletter, temos notícias sobre a presença da Mercedes-Benz Vans na Reatech, principal feira de inclusão, acessibilidade e reabilitação; a promoção de peças da PACCAR Parts (DAF e TRP). A logística da Volvo Car Brasil e DHL com caminhão elétrico. Os 70 anos do SETCEMG e o presidente do Conselho da Marcopolo, James Bellini, como uma das pessoas mais influentes da América Latina.

18ª Reatech

A Mercedes-Benz Cars & Vans Brasil marca presença na 18ª edição da Reatech, a principal feira de inclusão, acessibilidade e reabilitação da América Latina. O evento, que acontece no São Paulo Expo, contou com a participação da montadora em parceria com a VIPK Veículos Especiais, certificada pelo programa VanPartner da Mercedes-Benz. “A linha Sprinter é amplamente reconhecida no mercado por prezar pela segurança e proporcionar o máximo conforto aos ocupantes. Oferecemos uma ampla gama de configurações para atender as mais diversas necessidades dos clientes, incluindo o público com mobilidade reduzida. Para reforçar a nossa proximidade com esse importante segmento, incluímos em nosso estande no evento o atendimento em libras e uma recepcionista cadeirante”, afirma Evandro Cunha, Head de Marketing da Mercedes-Benz Cars & Vans Brasil.

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Peças DAF e TRP

A PACCAR Parts anuncia a Promoção Nacional “All In” para o último quadrimestre do ano. Ela oferece descontos de até 50% em mais de 160 produtos, incluindo peças genuínas PACCAR e DAF, além de produtos multimarcas TRP. Inspirada no poker, a campanha busca proporcionar aos clientes soluções de alta qualidade a preços acessíveis. Itens como kits de embreagens, acessórios, lâmpadas e amortecedores estão entre os produtos contemplados. A promoção segue o sucesso da Promoção Nacional de Aniversário, celebrando os 50 anos da empresa e reforçando o compromisso da PACCAR Parts em oferecer peças de qualidade com descontos excepcionais até dezembro.

Logística da Volvo Car

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Com um caminhão elétrico, Volvo Car Brasil quer reduzir as emissões de CO2 em sua logística

A DHL Supply Chain e a Volvo Car Brasil vão utilizar um caminhão elétrico para reduzir a pegada de carbono em suas operações logísticas no Brasil. A iniciativa pode reduzir as emissões de CO2 em aproximadamente 2 mil kg em três meses de operação. Além disso, o projeto promove a inclusão de motoristas femininas e visa expandir a utilização de veículos elétricos em operação, contribuindo para metas de sustentabilidade e eficiência logística.

Sindicato das transportadoras mineiras

O SETCEMG celebra seus 70 anos de comprometimento com o transporte rodoviário de cargas em Minas Gerais, destacando-se como uma entidade respeitada e influente. Ao longo das décadas, o sindicato fortaleceu laços com associadas, expandiu sua atuação em mais de 400 municípios, ofereceu capacitações, apoiou demandas jurídicas e promoveu um ambiente favorável para o setor. Seu legado é uma história de cooperação, dedicação e defesa incansável do transporte de cargas, evidenciando seu papel vital na economia do estado. Parabéns ao SETCEMG por sete décadas de sucesso e comprometimento.

Marcopolo

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James Bellini, presidente do Conselho de Administração da Marcopolo

James Bellini, presidente do Conselho de Administração da Marcopolo e ex-CEO da empresa, alcançou destaque ao ser incluído na lista das 500 Pessoas Mais Influentes da América Latina, divulgada pela Bloomberg Línea. A lista reconhece personalidades latino-americanas que exercem influência nos setores financeiro, artístico, científico e esportivo. James Bellini enfatizou que essa conquista reflete o compromisso da Marcopolo com inovação, tecnologia, sustentabilidade e capacitação profissional. A seleção, realizada por um comitê editorial da Bloomberg Línea, avalia líderes de mais de 20 países da América Latina. Os critérios são criação de empregos, investimentos e inovações econômicas. Por fim, a inclusão de Bellini destaca sua contribuição significativa para o desenvolvimento da região.

Marcos Villela | LinkedIn

Fórum Transporte Sustentável chega à sua quinta edição promovendo a agenda ESG

O Fórum Transporte Sustentável, após o sucesso de suas edições anteriores, se consolida como um dos principais eventos de discussão sobre temas relacionados à sustentabilidade no transporte de cargas e passageiros, com ênfase em questões ambientais, sociais e de governança (ESG). A quinta edição deste importante encontro está marcada para o dia 29 de novembro de 2023, e será realizada de forma presencial e gratuita no Transamérica Expo Center, em São Paulo.

Visando abordar as principais tendências e desafios do setor de transporte e logística no contexto ESG, o Fórum contará com a presença de profissionais e especialistas renomados, que compartilharão suas experiências e cases de sucesso. O evento é promovido pela OTM Editora, empresa de destaque na área de logística, que reitera seu compromisso com a sustentabilidade no setor.

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Para todos os modais

“Mais uma vez a OTM Editora reitera sua tradição e o seu compromisso com a Sustentabilidade no setor de transporte e logística. O Fórum Transporte Sustentável já se consolidou como um espaço para empresas que atuam nos diferentes modais, apresentem seus cases e experiências. Além disso, teremos a oportunidade de conhecer quais são as grandes tendências no Brasil e no mundo nesta área”, comenta Marcelo Fontana, diretor da OTM Editora.

Rodrigo Machado, da RM Conexões e organizador do Fórum Transporte Sustentável, destaca o crescimento e a importância do evento. “É gratificante constatar que o Fórum chega a sua quinta edição. Decerto, ele é uma das mais importantes iniciativas para promover e discutir ESG no setor de transporte e logística. O evento conquistou esse lugar privilegiado nas discussões devido ao seu conteúdo diferenciado e ao alto nível dos participantes”, avalia.

Os temas a serem debatidos nesta edição foram cuidadosamente escolhidos para refletir o cenário atual do mercado ESG de forma concreta e inovadora. Dessa forma, entre os tópicos em destaque, estão as perspectivas do setor de transportes e o desafio de zerar as emissões de carbono. Haverá uma apresentação de uma experiência de um grande operador logístico. Por fim, temas como novas tecnologias para um transporte sustentável e locomotivas sem emissões. Além disso, sobre o mercado de crédito de carbono, a visão dos fabricantes de caminhões e ônibus. Bem como, os últimos avanços no setor de transporte e logística.

Oportunidades da Rota Bioceânica em destaque em Campo Grande

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Campo Grande, a capital do Mato Grosso do Sul, será palco de um evento sobre a Rota Oceânica. A iniativa é de grande relevância para o setor de transporte internacional de cargas e ocorre nos próximos dias 26 e 27 de outubro. O seminário intitulado “A utilização de instrumentos de trânsito internacional para a dinamização do corredor bioceânico” tem como objetivo principal fornecer informações cruciais sobre o desenvolvimento do transporte internacional de cargas e oferecer detalhes sobre as oportunidades que a Rota Bioceânica proporciona. O evento é organizado em parceria pela União Internacional dos Transportadores (IRU) e pelo Ministério das Relações Exteriores, com o valioso apoio da NTC&Logística.

Uma das questões centrais a serem abordadas no seminário é o Convênio TIR, um sistema de trânsito internacional que simplifica e agiliza o transporte rodoviário entre países. A IRU, uma entidade com sede em Genebra, tem o mandato de administrar o sistema TIR por meio de uma parceria público-privada com a Comissão Econômica das Nações Unidas para a Europa (UNECE), que, por sua vez, é uma das cinco comissões regionais sob a jurisdição do Conselho Econômico e Social das Nações Unidas (ONU).

Repercussão internacional

A NTC&Logística, por sua vez, desempenha um papel crucial ao ser a única associação de transporte de cargas do Brasil a fazer parte da IRU, mantendo representação desde 1970. Juntas, a NTC&Logística e a IRU buscam soluções para o desenvolvimento do transporte de cargas nos países da América Latina.

O presidente da NTC&Logística, Francisco Pelucio, ressaltou a importância da IRU na construção de políticas para o desenvolvimento global do transporte de cargas. “Estamos felizes em apoiar este seminário. Dessa forma, temos certeza de que as informações sobre o convênio TIR e as possibilidades da Rota Bioceânica ajudarão a impulsionar a eficiência do setor”, disse Pelucio.

O vice-presidente de transporte internacional, Danilo Guedes, que liderará as discussões durante o evento, destacou a importância de buscar soluções que facilitem o trânsito internacional de cargas. Ele afirmou: “o seminário em conjunto com a IRU em Campo Grande será de grande importância para que as autoridades do Brasil, empresários e entidades possam conhecer mais sobre o TIR e as oportunidades da Rota Bioceânica para o nosso segmento e para o País”.

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União do Mercosul

A programação do evento promete ser rica em informações relevantes. Ao passo que, no primeiro dia, após o credenciamento, teremos a abertura oficial. Por certo, seguida de apresentações sobre a Rota Bioceânica no Estado de Mato Grosso do Sul. O funcionamento e benefícios do Convênio TIR, sobretudo, serão explicados em detalhes.

No segundo dia, está prevista uma mesa redonda para discutir como melhorar a eficiência do corredor Bioceânico no trânsito internacional. Decerto, com a participação de representantes do setor privado de países como Argentina, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai.

O evento encerrará com uma sessão de perguntas e respostas, proporcionando uma oportunidade valiosa para que os participantes esclareçam suas dúvidas e compartilhem ideias.

O seminário promete ser um marco importante no desenvolvimento do transporte de cargas na América Latina. Por fim, vai abrir portas para uma colaboração mais estreita entre os países da região. Além disso, promover um ambiente mais eficiente para o transporte internacional de mercadorias.

Marcos Villela | LinkedIn

Os bastidores da Ford em veículos comerciais na Europa e Brasil

Os bastidores da Ford Motor Company tem a joint venture que criou a Ford Otosan e criou muitas soluções para o segmento de veículos comerciais.

A Ford Otosan é uma empresa líder no setor automotivo da Turquia, com uma história de mais de 60 anos. E, indiretamente, ela está no Brasil por meio da Ford Brasil que importa a maioria dos componentes da Ford Transit e terceira a montagem para Nordex. Esta montadora uruguaia, além da Transit, monta outros veículos comerciais. Entre eles, veículos das marcas Peugeot, Kia, Citroën, entre outras.

Desde 2004, a Ford Otosan é uma das três maiores exportadoras do país, atendendo a 94 países em cinco continentes com seus veículos e peças de reposição, inclusive, os componentes para a montagem da Ford Transit no Uruguai e comercializada no Brasil.

Em 2022, a empresa alcançou um recorde de exportação de US$ 6,2 bilhões, consolidando sua posição como um dos principais parceiros globais da Ford. Para se ter ideia, as 26 montadoras com fábrica no Brasil exportaram juntas US$ 1,6 bilhão. Ou seja, toda a indústria de veículos do Brasil exporta apenas 25,8% do que a Ford Otosan exporta sozinha.

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Referência da Ford em veículos comerciais

Com 1.688 funcionários exclusivamente nas áreas de pesquisa e desenvolvimento, a Ford Otosan é a maior organização de pesquisa e desenvolvimento da indústria turca. Ele serve como o centro de engenharia global para veículos comerciais da Ford, motores diesel relacionados e sistemas de motores, bem como o centro de apoio para o projeto e engenharia de veículos comerciais leves da Ford.

os bastidores da Ford
Uma das fábricas da Ford Otosan na Turquia

A Ford Otosan, fundada em 1959, é o maior centro de produção de veículos comerciais da Europa da Ford, com uma capacidade de produção de 721.700 veículos, 436.500 motores e 140.000 motorizações até 2022. Dentro da avaliação realizada entre as fábricas da Ford Motor Company, as fábricas de Kocaeli e Eskişehir estão listadas entre os “Melhores Centros de Produção de Veículos” da Ford. Eskişehir é a única fábrica em Turkiye que pode produzir veículos, motores e motorizações no mesmo centro.

O caminhão Ford movido a hidrogênio

A Ford Trucks fez uma parceria com a Ballard Power Systems para desenvolver o F-MAX movido a célula de combustível elétrico, um projeto de logística de emissão zero no qual a Ford participa com a visão de ser pioneira nas futuras soluções de transporte.

O F-MAX marcará como o primeiro veículo pesado movido a célula de combustível da Ford Trucks, por certo, deve iniciar as demonstrações em 2025.

A Ford Trucks está atualmente testando um motor a combustão de hidrogênio com pesquisa de cilindro único interno para veículos comerciais pesados pela primeira vez. A este respeito, realizou com sucesso as atividades iniciais de partida e ignição do motor.

Sob a “Geração F”, a Ford Trucks está liderando uma grande transformação em veículos comerciais pesados, sobretudo, adotando tecnologias de emissão zero, conectadas e autônomas. Por fim, a empresa se comprometeu a atingir emissões zero na produção de veículos comerciais pesados até 2040, para combater os efeitos das mudanças climáticas.

Marcos Villela | LinkedIn

Logística e e-commerce da Amaggi expande no Brasil

A Amaggi, quarta maior empresa do agronegócio no Brasil pelo ranking do “Valor 1000”, anunciou uma emocionante expansão de seu e-commerce, o Amaggi On, para dois novos estados na região Norte do país: Roraima e Pará. Esta notícia foi revelada recentemente pela empresa, que já oferecia seus serviços aos produtores rurais de Mato Grosso e Rondônia desde o lançamento da plataforma em julho de 2023.

A iniciativa visa democratizar o acesso a produtos agrícolas de qualidade e preços competitivos para todos os clientes da Amaggi. Vinicius Moreira, gerente de Inovação Tecnológica Comercial da empresa, destacou: “O Amaggi On disponibiliza um portfólio completo de defensivos agrícolas e sementes de soja e milho. Em breve, também teremos fertilizantes disponíveis em todos os estados atendidos pela plataforma.”

Uma das vantagens oferecidas pelo Amaggi On é a facilidade de navegação e a conveniência das compras online. Os produtores podem explorar as melhores ofertas e concluir suas compras de maneira rápida e segura. Além disso, a plataforma oferece descontos exclusivos para clientes em sua primeira compra. O Amaggi On reflete o compromisso da AMAGGI com a inovação e a promoção da sustentabilidade no setor agrícola brasileiro.

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Logística robusta da Amaggi

A Amaggi também se destaca em logística e operações, desempenhando um papel fundamental no transporte de grãos, tanto para a própria empresa quanto para terceiros. Ela utiliza diversos modais, incluindo transporte hidroviário, rodoviário e ferroviário. De acordo com informações disponíveis no site da empresa, sua frota inclui 212 barcaças e empurradores, além de 40 unidades de armazenagem com capacidade para 2,7 milhões de toneladas.

A frota de caminhões da Amaggi Logística é igualmente impressionante, com cerca de 700 veículos. Inicialmente composta por 300 veículos em 2019, a frota foi expandida em 2022 com a adição de mais 400 veículos. Essa frota desempenha um papel crucial no transporte de grãos destinados à exportação até os portos do país, com destaque para o Corredor Madeira, entre Mato Grosso e Rondônia, e a BR-163, que liga Mato Grosso ao Pará.

Sobre a Amaggi

Com sede em Cuiabá (MT), a Amaggi tem uma presença abrangente em todo o Brasil. Sobretudo, com fazendas, armazéns, escritórios, fábricas, frota fluvial e rodoviária, terminais portuários e centrais hidroelétricas. Atualmente, a empresa opera em 74 unidades localizadas em 42 municípios distribuídos por nove estados brasileiros. Além disso, no cenário internacional, a Amaggi mantém unidades e escritórios em países como Argentina, China, Holanda, Noruega, Paraguai, Suíça e Singapura.

Com uma produção anual que atinge aproximadamente 1,2 milhão de toneladas de grãos e fibras, incluindo soja, milho e algodão, a empresa mantém relações comerciais com cerca de seis mil produtores rurais. Por fim, em 2022, a empresa comercializou impressionantes 18,6 milhões de toneladas de grãos e fibras em todo o mundo. Dessa forma, se consolidou ainda mais sua posição de destaque no cenário agrícola nacional e internacional.

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Veículo Elétrico: vai começar o maior evento sobre eletromobilidade

O Veículo Elétrico Latino-Americano, maior salão sobre eletromobilidade da América Latina, começa nesta quinta-feira (05/09) e segue até o dia de setembro, no Expo Center Norte, em São Paulo. O evento reúne as principais novidades e tendências do setor de mobilidade elétrica, com a BorgWarner e a Plug.in como principais patrocinadores.

O visitante poderá conhecer e testar os modelos mais modernos e sustentáveis de carros, veículos comerciais, motos, bicicletas e patinetes elétricos, além de participar de palestras, workshops e debates com especialistas renomados. O evento também conta com uma exposição de produtos e serviços relacionados à energia elétrica, como baterias, carregadores, painéis solares e muito mais.

Marcam presença na 18ª edição do evento as marcas GWM, JAC Motors, BYD, Siemens, Brasol, Keysight, Fever, Eletra, Concept, Moura, além de exposição de veículos da Volvo, BMW, Jaguar, LandRover, Jeep, Chrysler, Dodge, Porsche, Triumph, Osten, Borgwarner, Plug.in, Weg, Aperam, entre outras. O evento conta com o apoio do Instituto Brasileiro de Mobilidade Sustentável (IBMS) e da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), além de contar ainda com a participação de entidades e autoridades ligadas à evolução da mobilidade elétrica no Brasil.

Congresso

Paralelamente ao VE Latino-Americano, será realizado no mesmo local, nos dias 5 e 6 de outubro, o C-MOVE – Congresso da Mobilidade e Veículos Elétricos. O congresso reunirá diversas empresas e entidades do setor para discutir as mais recentes tecnologias, soluções e oportunidades relacionadas à eletromobilidade. Além disso, serão abordadas políticas públicas adotadas no Brasil e em todo o mundo para promover a mobilidade elétrica.

Bateria UHE

A BorgWarner vai mostrar suas tecnologias para veículos elétricos, inclusive, a bateria de ultra-alta energia (UHE), que equipa o chassi do ônibus Elétrico da Mercedes-Benz. Marcelo Rezende, diretor para Sistemas de Baterias da BorgWarner no Brasil, será palestrante do C-MOVE (Congresso da Mobilidade e Veículos Elétricos), palestras que acontecem paralelamente à feira. Sua participação será no painel “Presente, passado e futuro das baterias no Brasil”, que acontecerá no dia 6 de outubro, das 10h15 às 11h, na Sala 1.

Carregadores Supercharger DC nacionalizado

veículo elétrico
Power bank portátil da Plug.in

A Plug.in vai expor as soluções em mobilidade elétrica, infraestrutura de recarga e energia. Sobretudo, caminhões convertidos, veículos comerciais elétricos com autonomia duplicada, Power bank móvel, protótipo Spyder de corrida 100% elétrico e o grande lançamento de Carregadores Supercharger DC nacionalizados Plug.in, com assistência técnica e garantia local.

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“A eletromobilidade é um dos pilares da sustentabilidade ambiental e está alinhada com a modernização das cidades. O Salão é o principal palco dos avanços deste segmento e busca impulsionar o seu desenvolvimento no Brasil”, afirma Ricardo Guggisberg, presidente do Instituto Brasileiro de Mobilidade Sustentável (IBMS) e organizador do evento.

Por fim, a agenda do Congresso da Mobilidade e mais informações no site do evento.

 

Nova norma Euro 7: entenda o que mudou recentemente

Ainda estamos pagando a conta do Euro 6 no Brasil e na Europa. Sim, pagamos a conta de lá também devido ao pagamento de royalties por tecnologias que usamos aqui. No entanto, a discussão no Velho Continente é para que a versão Euro 7 não pense tanto como a Euro 6 na conta dos transportadores, consequentemente, nas cargas transportadas e ao consumidor final. Precisamos entender esse debate, pois, com certeza, refletirá no Brasil também.

A nova norma Euro 7 para as emissões de gases de escape dos veículos foi recentemente aprovada pelo Conselho de Ministros Europeu, mas não sem controvérsia. As propostas originais da Comissão Europeia foram diluídas pelos Estados-membros.

A norma Euro 7 é a sucessora da norma Euro 6, que entrou em vigor em 2015 na Europa e em 2022 no Brasil. Ela estabeleceu limites mais rigorosos para as emissões de óxidos de nitrogênio (NOx), hidrocarbonetos (HC), monóxido de carbono (CO) e partículas (PM) dos veículos a gasolina e a diesel.

Poeira dos freios e pneus

O Euro 7 visa reduzir ainda mais estas emissões, bem como introduzir novos limites para as emissões de amoníaco (NH₃), metano (CH₄) e óxidos de nitrogênio totais (NOx+NO₂). Além disso, a norma Euro 7 prevê a medição das emissões de poeiras das pastilhas e lonas de freios e granulação de pneus, sendo fontes importantes de poluição do ar e microplásticos.

No entanto, as propostas iniciais da Comissão Europeia foram fortemente criticadas pela indústria automóvel e de caminhões, que argumentaram que os limites propostos eram demasiado exigentes e inviáveis tecnicamente, especialmente para os motores diesel.

A indústria defendeu que o foco deveria estar no desenvolvimento dos veículos elétricos e na infraestrutura necessária, em vez de impor restrições adicionais aos motores de combustão interna. A indústria recebeu o apoio de vários Estados-membros da EU, especialmente os que têm uma forte produção automóvel, como a Alemanha, a França, a Itália e a Espanha.

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O muda na norma

Como resultado, o Conselho de Ministros Europeu diluiu as propostas da Comissão Europeia e acordou numa versão mais suave da norma Euro 7. Em particular, o Conselho decidiu:

– Manter os limites atuais para as emissões de NOx, HC e CO dos carros e vans a gasolina e a diesel, em vez de reduzi-los como proposto pela Comissão.

– Aumentar os limites para as emissões de NOx dos caminhões a diesel em 50%, em vez de mantê-los como proposto pela Comissão.

– Alterar os procedimentos de teste das emissões. Passar de um teste em condições reais de condução (RDE) para um teste em laboratório com base num ciclo harmonizado mundial (WLTP).

– Adiar a entrada em vigor da norma Euro 7 para 2026 para os carros e vans novos e para 2027 para os caminhões novos.

Estas alterações foram recebidas com satisfação pela indústria automóvel e de caminhões, que consideraram que o Conselho reconheceu as dificuldades técnicas e econômicas que enfrentam.

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A controvérsia do Euro 7

Por outro lado, as organizações ambientais criticaram o Conselho por ceder aos interesses e comprometer os objetivos climáticos. Segundo as organizações ambientais, a norma Euro 7 deveria ter sido uma oportunidade para acelerar a transição para os veículos elétricos. Além disso, eliminar progressivamente os motores diesel, responsáveis por uma grande parte das emissões nocivas do setor dos transportes.

Em suma, a nova norma Euro 7 para as emissões dos veículos foi alvo de um intenso debate entre a Comissão Europeia. Dessa forma, o Conselho de Ministros Europeu, a indústria automóvel e de caminhões e as organizações ambientais. O resultado foi um compromisso que manteve os limites atuais para as emissões dos carros e vans a gasolina e a diesel. Por fim, aumentou os limites para as emissões dos caminhões a diesel e alterou os procedimentos de teste das emissões.

A norma Euro 7 entrará em vigor em 2026 para os carros e vans novos e em 2027 para os caminhões novos. A norma Euro 7 terá um impacto limitado na redução das emissões do setor dos transportes e na melhoria da qualidade do ar. Por isso, será necessário um maior esforço para promover os veículos elétricos e as fontes de energia renováveis.

Marcos Villela | LinkedIn

Caminhões a gás no Brasil: emplacamentos, postos e perspectivas

Neste artigo, vamos analisar o mercado de caminhões a gás no Brasil. Qual o número de unidades já estão rodando no País? Onde abastecer caminhões em posto de alta vazão? Qual a diferença de emissão entre o gás natural veicular e o biometano? Qual a autonomia dos caminhões vendidos no Brasil? E o que é a Mochila GNC oferecida pela Scania Argentina?

As vendas de caminhões começaram a crescer, de forma substancial, de 2021 de cá. Isso porque a Scania Brasil lançou modelos com um moderno motor de ciclo otto a gás, que apresenta a mesma eficiência em potência e torque de um motor a diesel.

No entanto, os desafios ainda são grandes. A começar pelo preço do caminhão, devido a dependência de componentes importados. Ou desafio é a infraestrutura para abastecimento. Veja sobre isso mais adiante.

Esses são os principais empecilhos para transportadores e fabricantes investirem nesta solução alternativa de transporte mais sustentável.

Unidades emplacadas

Segundo a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), foram emplacados 61 unidades (de janeiro a agosto de 2023), 356 (em 2022) e 93 (em 2021). Apesar da queda neste ano, a tendência é o número continuar crescendo. Há diversos ecsinais do interesse de embarcadores pela tecnologia e investimentos em soluções de infraestrutura e na produção de biometano.

Por enquanto, a Scania Latin America é a única fabricante de caminhões a gás no Brasil, sendo responsável pela quase totalidade dos 510 emplacados de janeiro de 2021 até o momento. Algumas unidades são da Iveco, emplacadas para testes e futuro lançamento. As demais fabricantes de caminhões já declaram que não vão produzir caminhões a gás no Brasil devido a precária infraestrutura de abastecimento. Além dos fabricantes, há transportadores que tem trocado os motores a diesel por movido a gás por conta própria.

De fábrica, no momento, são três opções de potências oferecidas pela marca sueca: 280 cv, 340 cv e 410 cv. Para 2024, a marca prometeu o de 460 cv.

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Autonomia e a Mochila GNC

A Scania também tem apresentado soluções para aumentar a autonomia desses caminhões. Dessa forma, eles podem rodar de 400 km, com gás comprimido (GNC), até 1.200 km com gás liquefeito (GNL).

Para os cavalos mecânicos, a Scania Argentina encontrou uma solução para ampliar a autonomia do modelo a gás comprimido para 800 km. Chama de Mochila GNC, trata-se de tanques adicionais de quatro tubos de 217 litros cada (868 litros no total). Eles se somam aos oito tanques de 118 litros cada de fábrica.

Assim, a capacidade total passa ser de 1.812 m3.

A Mochila GNC, fabricada pela empresa americana Hexagon Agility, pesa 800 kg, portanto, 800 kg a menos de carga útil a ser transportada. Os tanques extras ocupam 60 cm atrás da cabine, o que não prejudica o uso de um semirreboque tradicional de 3 eixos. A Argentina é o primeiro país da América do Sul a importar a Mochila GNC e ela pode ser instalada, por enquanto, somente nas concessionárias Scania argentinas.

caminhões a gás no Brasil
A Mochila GNC conta com quatro tanques extras

Os preços gás x diesel

Vamos entender a diferença de preço entre o modelo Scania R 410 6×2 a gás e diesel, segundo a tabela Fipe. O caminhão a gás comprimido, R$ 1.316.021; e a gás liquefeito, R$ 1.317.125. Como não existe o R 410 a diesel, vamos pegar o mais próximo a diesel como referência. Este custa R$ 886.000. A diferença é de R$ 430.021, ou seja, o modelo a gás custa 48,55% a mais do que o modelo a diesel similar, mas com 40 cv a mais de potência.

GNV x biometano

Aí fica uma grande pergunta: qual o sentido de um transportador pagar 48,55% a mais em um caminhão a gás e abastecê-lo com GNV (Gás Natural Veicular) em vez de utilizar o biometano? O GNV é um combustível fóssil que emite apenas 15% menos CO2 em relação ao diesel. Já o biometano chega a reduzir em até 90% a emissão de CO2.

Lógico que a razão é a facilidade de encontrar o GNV e a dificuldade de encontrar o biometano. No entanto, está ocorrendo vários investimentos para a produção deste gás natural renovável no Brasil. Segundo a ABiogás – Associação Brasileira do Biogás, já existem seis usinas no País autorizadas pela ANP – Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis. Outras 11 estão em processo de autorização. A previsão é que o país tenha 81 usinas até 2020.

Alguns exemplos dos últimos investimentos: Orizon Valorização de Resíduos, Raízen, Frimesa e MDC Energia, para ficarmos em quatro exemplos.

caminhões a gás no Brasil
Um dos ecoparques da Orizon que transforma biogás em biometano

Abastecer com GNV é dar um passo em direção ao transporte mais sustentável, o que já é melhor do que não fazer nada. No entanto, abastecer com biometano é dar 10 passos, pois, além da redução das emissões, também promove a economia circular, pois este gás é derivado do biogás, produzido com resíduos, geralmente, enviados para os lixões.

Postos de abastecimento para caminhão

Postos de abastecimento de caminhão a gás com vazão de alta pressão são aqueles que possuem um sistema de dispenser que permite abastecer um caminhão a gás em um tempo menor do que o normal. A vazão de alta pressão pode chegar a 150 kg/h, enquanto a vazão normal é de 50 kg/h.

Esse tipo de posto é importante para os caminhões a gás, pois permite que eles reabasteçam mais rapidamente, o que aumenta a eficiência e a produtividade. Além disso, a vazão de alta pressão ajuda a reduzir o tempo de parada do caminhão, o que pode gerar economia para o transportador.

No Brasil, ainda há poucos postos de abastecimento de caminhão a gás com vazão de alta pressão. No entanto, esse número vem crescendo nos últimos anos, à medida que a demanda por caminhões a gás aumenta.

Se você está procurando um posto de abastecimento de caminhão a gás com vazão de alta pressão, é importante pesquisar as opções disponíveis na sua região.

Você pode encontrar informações sobre esses postos em sites de busca, em aplicativos de navegação e em sites de associações de distribuidores de gás.

Aqui estão alguns dos postos de abastecimento de caminhão a gás com vazão de alta pressão no Brasil: Posto Graal 3 Garças, em Guaratinguetá (SP). Mime Araquari Sul, em Araquari (SC). Rodopar, em São Paulo (SP). Ipiranga, em Campinas (SP). Shell, em Curitiba (PR). Esses são apenas alguns exemplos, e o número de postos com vazão de alta pressão está sempre crescendo.

Em suma, grandes redes de postos já anunciaram que vão investir na distribuição do biometano. Entre elas, Shell, Vibra Energia e Ipiranga.