domingo, dezembro 14, 2025

Spheros expande soluções térmicas e eletrônicos para ônibus no Brasil

A Spheros, uma empresa com foco em soluções térmicas para veículos comerciais, está intensificando sua atuação no mercado de ônibus. Certamente com planos ambiciosos de expansão no Brasil e na América Latina. Detentora de 65% de participação no mercado brasileiro de sistemas de ar-condicionado para ônibus, a empresa também exporta para países como México, bem como, Estados Unidos, China e Turquia.

Na Lat.Bus 2024, a Spheros Brasil apresentou sua nova operação, agora a segunda maior do Grupo Spheros no mundo. Entre os lançamentos, está o Revo®-E Global, um sistema de ar-condicionado para ônibus elétricos com função Eco Mode, projetado assim, para economizar energia, e novos modelos para ônibus urbanos, com maior capacidade de resfriamento.

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“Estamos investindo fortemente em inovação para atender às demandas do setor de transporte rodoviário”, afirmou Luís Sacco, diretor da Spheros Brasil. “Nosso foco está em desenvolver soluções que proporcionem maior eficiência operacional e economia de energia, sempre com um olhar atento à sustentabilidade.”

Além dos novos sistemas de ar-condicionado, a empresa também lançou softwares voltados para ônibus Double Decker, já em uso no Marcopolo Paradiso G8 DD, também apresentado na Lat.Bus. Além disso, essas ferramentas simplificam a operação e oferecem diagnósticos detalhados, assim também facilitando o trabalho de manutenção das operadoras, com suporte para telemática.

Inovação e sustentabilidade no centro das operações

A saber, com matriz na Alemanha e presença em 11 países, a Spheros concentra seus esforços no desenvolvimento de soluções em climatização e produtos eletrônicos para ônibus. Após um período de associação com a Valeo, a empresa agora pertence ao grupo HIG Capital, reforçando seu compromisso com a mobilidade sustentável. A princípio, o plano de crescimento da Spheros está ancorado em produtos que visam a redução de emissões e o aumento da eficiência energética.

“O Brasil, junto ao centro de P&D da Alemanha, tem papel fundamental no desenvolvimento de soluções de climatização que aliam eficiência energética e o uso de materiais recicláveis. Temos planos para lançar uma linha inovadora de produtos no segundo semestre de 2025”, revelou Sacco.

A crescente demanda por veículos com ar-condicionado, especialmente em grandes e médias cidades brasileiras, impulsiona o desenvolvimento de novos modelos. Um exemplo é o CC425, criado para ônibus de 15 metros. Segundo Sacco, a climatização eleva o padrão de serviço oferecido aos passageiros, melhorando o conforto nas viagens.

Expansão de portfólio

Além de climatização, a Spheros também fabrica produtos eletrônicos, que já representam 20% de suas vendas. Entre os itens mais populares estão itinerários eletrônicos e sistemas de iluminação LED para ônibus. A empresa está desenvolvendo uma nova geração de controladores para sistemas de ar-condicionado, com foco em diagnósticos mais abrangentes e operação simplificada.

Entre os modelos de ar-condicionado mais vendidos pela empresa no Brasil e no exterior estão o CC356, para ônibus urbanos, rodoviários e de turismo; o CC430, voltado para ônibus Double Decker; e a família CC205, destinada a micro-ônibus. No segmento de componentes eletrônicos, destacam-se os itinerários eletrônicos e réguas de LED para iluminação interna.

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BASF apresenta solução química para os efeitos colaterais do biodiesel

Quando dizem — na terceira pessoa do plural, pois são muitos especialistas dizendo — que o Brasil tem potencial para liderança para a transição energética por meio da bioenergia, os fatos e números mostram isso. Pela mesma razão, o Frota News, desde a sua criação, colocou o tema como prioridade em sua linha editorial. Agora, temos a notícia a BASF também quer fazer parte desta indústria de biocombustíveis. 

Nos últimos anos, o biodiesel tem ganhado destaque como uma solução sustentável e, principalmente, viável economicamente, para a descarbonização do ciclo diesel no Brasil. Soma-se com importantes grupos econômicos, como Amaggi e JBS. Além dos fabricantes Scania, Volvo e DAF com seus caminhões B100, para acelerar o uso desta solução que pode ser aperfeiçoada.   

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O governo elevou, desde março deste ano, a mistura para 14% de biodiesel diesel fóssil. Há empresas que usam o biodiesel puro e mostram resultados superiores ao da mistura com diesel fóssil. No entanto, precisa de melhor regulamentação pela ANP (Agência Nacional do Petróleo) e de uma produção em larga escala. Além disso, maior controle e qualidade no transporte e armazenamento do combustível devido ao rápido envelhecimento e oxidação do biodiesel que levam a formação de borras e problemas nos motores, tendo um efeito contrário ao esperado. 

A Amaggi e JBS estão tendo sucesso no uso do biodiesel puro porque essas empresas têm controle de todo o processo, desde a produção até o uso em frota própria. Já para colocar nas ruas, não há controle e fiscalização dos processos, ficando o consumidor final jogado à sorte.  

Esse crescimento de uso do biodiesel reflete os esforços do governo e do setor energético em promover fontes de energia mais limpas e renovar a matriz energética nacional, e o controle do uso do poço a roda precisa de aperfeiçoamentos.  

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Por tudo isso, o futuro do biodiesel no Brasil segue como alto promissor. Por meio de uma resolução do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), há uma expectativa de aumento significativo na produção desse biocombustível. De acordo com dados fornecidos pela Frente Parlamentar do Biodiesel (FPBio), cada real investido na produção de biodiesel gera um impacto de R$ 4,4 na economia. Impulsionando assim, o desenvolvimento econômico e social em diversas regiões do país. 

A produção brasileira de biodiesel não se limita apenas a cumprir as especificações de qualidade estabelecidas. Os produtores também estão constantemente buscando maneiras de melhorar seus processos, tanto em termos de produtividade quanto de sustentabilidade. Nesse contexto, a BASF, uma indústria de soluções químicas, nos informa que oferece aos fabricantes de biodiesel o Lutropur® MSA (ácido metanossulfônico). Aliás, um componente chave para tornar os processos mais seguros e sustentáveis. 

O Lutropur® MSA é um ácido orgânico forte, inodoro, livre de compostos voláteis e de cloro, e totalmente biodegradável, segundo a empresa. Este produto se apresenta como uma alternativa mais segura e ecológica aos ácidos sulfúrico e fosfórico, tradicionalmente utilizados em várias etapas da produção de biodiesel. Além de reduzir a corrosão e a toxicidade, o Lutropur® MSA pode aumentar o rendimento do biodiesel em até 3%. Por certo, contribuindo diretamente para a eficiência e sustentabilidade do processo produtivo. 

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André Karadi, do Marketing de Care Chemicals da BASF para América do Sul, destaca os benefícios dessa solução: “O Lutropur® MSA apoia uma produção mais rápida, eficiente e limpa. Além disso, com redução de corrosão e toxicidade, e eliminação de vários efeitos secundários que ocorrem com o uso de outros tipos de ácidos.” 

A versatilidade do Lutropur® MSA é outro ponto positivo. Ele pode ser utilizado em diversas etapas do processo de produção do biodiesel, como na transformação do óleo (processos de esterificação e transesterificação), na neutralização do biodiesel bruto e da glicerina. Além de facilitar a separação de sabões e ácidos graxos. Essa eficiência se estende ao uso de matérias-primas residuais, como sebo bovino e óleo de cozinha usado.  Promovendo economia de custos e maior sustentabilidade na produção. 

Um dos aspectos mais importantes é a redução das emissões de gases de efeito estufa. “O Lutropur® MSA usado na produção de biodiesel a partir de resíduos pode economizar até 75% das emissões de gases de efeito estufa em comparação com a produção convencional”, acrescenta Karadi. 

Além disso, o uso do Lutropur® MSA possibilita uma redução significativa no consumo de energia, pois permite a esterificação em baixas temperaturas, em comparação com outras tecnologias de alta temperatura. Também evita a formação de incrustações nas colunas de destilação, o que reduz a necessidade de paradas para manutenção e, consequentemente, os custos operacionais, aumentando a produtividade das plantas de biodiesel.  

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Novo Volvo FH Electric terá autonomia ampliada para 600 km

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Atualmente é consenso que as soluções para veículos pesados elétricos para longas distâncias são desafiadoras e caras. No entanto, cada aumento de autonomia é uma conquista para o transporte de curta e média distância, conceito variável em razão do tamanho de cada país. Assim, a Volvo Trucks lançará nova versão do Volvo FH Electric segundo semestre de 2025. 

A empresa anuncia nova versão FH Electric capaz de percorrer 600 km com uma única carga. Essa roda permitirá que as empresas de transporte operem caminhões elétricos em rotas entre países nos continentes Europeu, e no Brasil, seria entre estados.   

“Nosso novo carro-chefe elétrico será um ótimo complemento para nossa ampla gama de caminhões elétricos e permitirá o transporte com emissão zero de gases de escape também para distâncias maiores. Será uma ótima solução para empresas de transporte com alta quilometragem anual em seus caminhões e com um forte compromisso de reduzir o CO2”, afirmou Roger Alm, presidente da Volvo Trucks.  

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Peso das baterias e a Lei da Balança 

O segredo por trás do alcance estendido do novo FH Electric está na tecnologia de transmissão da Volvo, conhecida como e-axle. Esse sistema permite acomodar uma capacidade maior de baterias a bordo, tornando possível alcançar os 600 km com uma única carga. Por outro lado, aumenta o peso do caminhão e reduz o PBT (a ficha técnica ainda não foi divulgada). Na Europa isso não chega a ser um problema, pois a legislação de peso, chamada no Brasil de “Lei da Balança” foi modificada, permitindo que os caminhões elétricos tenham um PBT de 2 toneladas a mais do que os caminhões a diesel. 

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 Além disso, houve melhorias na eficiência das baterias, no sistema de gerenciamento de energia e na eficiência geral do trem de força contribuem para essa notável capacidade de autonomia. 

Liderança em pesados

 A Volvo Trucks se destaca como líder global no mercado de caminhões médios e pesados elétricos, com um portfólio que inclui oito modelos movidos a bateria e mais de 3.800 caminhões elétricos entregues em 46 países. A gama diversificada de produtos já possibilita a’ eletrificação de diversas operações, desde a distribuição urbana e regional até a construção e gerenciamento de resíduos. Agora, com o lançamento do novo FH Electric, a Volvo avança para conquistar o mercado de transporte de longa distância. 

No Brasil, a Volvo também já comercializa do FM Electric importado e com planos, sem data, para a produção, ou montagem, do modelo na fábrica de Curitiba, no Paraná. 

Roger Alm destaca que os caminhões elétricos a bateria não só traz benefícios ambientais significativos, como também melhoram consideravelmente o ambiente de trabalho dos motoristas, reduzindo os níveis de ruído e vibração. 

Para atingir sua meta de emissões líquidas zero até 2040, a Volvo Trucks está implementando uma estratégia de tecnologia de três caminhos. Essa abordagem inclui o desenvolvimento de motores elétricos a bateria, motores elétricos a célula de combustível e motores de combustão que utilizam combustíveis renováveis, como hidrogênio verde, biogás ou HVO (Óleo Vegetal Hidrogenado). Além disso, no Brasil, a Volvo já lançou o Volvo FH que pode funcionar com biodiesel puro (B100).  

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Conheça o novo CEO e os planos da LOTS, da Scania, para 100% da frota ser movida a gás 

Em uma das viagens a trabalho à Suécia, visitando a Scania em Södertälje, região metropolitana da capital Estocolmo, tive a oportunidade de conhecer uma transportadora laboratório da fabricante de caminhões. Aliás, a ideia nasceu para ser um local para experimentação de veículos pesados e processos para auxiliar o desenvolvimento de soluções de transporte. Hoje, a LOTS Group, empresa de soluções logísticas do Grupo Scania, tem uma presença forte no Brasil e em outros países da América Latina. Então, conheça o novo CEO do grupo, Edson Guimarães, e planos da empresa para a nossa região. 

Com vasta experiência em otimização e gestão da cadeia de suprimentos em grandes empresas globais, Edson chega à liderança da LOTS com a missão de potencializar a inovação e assim, posicionar a empresa como uma referência em soluções logísticas de alto nível. 

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Trajetória e experiência 

A saber, Edson Guimarães traz em seu currículo uma passagem notável pela McKinsey & Company, na qual atuou por uma década como Associate Partner, liderando transformações de grande escala em setores diversos. Sua formação acadêmica, que inclui um mestrado em Gestão de Cadeia de Suprimentos pelo MIT e uma pós-graduação em Gestão da Produção pela Universidade Federal de São Carlos, assim, complementa sua experiência profissional, destacando-o como um líder estratégico preparado para conduzir a LOTS Group a novos patamares. 

“Estou extremamente honrado em assumir o cargo de CEO da LOTS Group LATAM. Nossa prioridade será continuar a inovar e buscar soluções que não só atendam às necessidades de nossos clientes, mas que também contribuam para um futuro mais sustentável e seguro,” declarou Edson. Ele sucede Rafael Cincea, CFO da LOTS há seis anos, que atuou como CEO interino durante os últimos seis meses, período em que a empresa manteve seu ritmo de crescimento e inovação. 

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Sustentabilidade e inovação como pilares 

 Sob a nova liderança, a LOTS reafirmou seu compromisso com a sustentabilidade e a inovação. A empresa planeja substituir toda a sua frota por veículos movidos exclusivamente a gás até 2027, em linha com as metas de redução de carbono do Grupo Scania. “Estamos transformando o setor através de investimentos estratégicos em tecnologia de ponta. Apostamos fortemente em automação e veículos sustentáveis para nos destacarmos no mercado,” acrescentou Edson. 

A LOTS Group está na vanguarda das tendências globais, implementando inteligência artificial e blockchain para revolucionar a cadeia logística. Essas tecnologias visam aumentar a eficiência dos processos e promover uma logística mais verde e sustentável. A empresa está se posicionando como uma provocadora no mercado, estabelecendo novos padrões com suas abordagens inovadoras. 

Compromisso com a segurança 

A segurança também permanece como uma prioridade central para a LOTS. Entre 2021 e 2023, a empresa conseguiu reduzir em 50% o número de distrações nas frotas, como o uso de celulares, um dos principais fatores de acidentes no trânsito no Brasil. Além disso, em 2022, foram registrados 5.400 casos de excesso de velocidade, índice que foi reduzido em mais de 92% no primeiro semestre de 2024. 

Crescimento e expansão 

Desde sua chegada ao Brasil em 2018, a LOTS Group experimentou um crescimento expressivo de 170%. Aliás, expandindo sua equipe de cinco para mil colaboradores e investindo mais de R$ 200 milhões na América Latina.   

“Na nossa divisão de transporte, continuaremos a priorizar a segurança, manter altos padrões de qualidade e promover uma logística mais sustentável. Garantir que esses pilares estejam cada vez mais sólidos é fundamental para navegar pelas complexidades do setor de transporte no Brasil e na América Latina,” destacou Edson. 

Futuro promissor 

Os próximos passos da LOTS Group visam posicionar a empresa como um orquestrador na cadeia de suprimentos. Certamente, criando um ecossistema resiliente, sustentável e colaborativo, com soluções próprias e parcerias estratégicas. “Pretendemos gerar um impacto significativo para nossos clientes e para a sociedade. Promovendo práticas como a economia circular, a logística reversa e o uso de combustíveis ambientalmente amigáveis. Contribuindo assim para um futuro mais verde, com cadeias de suprimentos mais colaborativas e integradas,” concluiu Edson. 

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FPT Industrial atinge marco de 100.000 motores a gás produzidos

A FPT Industrial, marca do Grupo Iveco é referência na Europa pelo desenvolvimento, produção e venda de motores de baixo impacto ambiental. Agora, ela celebra um marco histórico com a produção de seu motor a gás de número 100.000. Aliás, a conquista foi alcançada na avançada fábrica da empresa em Bourbon-Lancy, França, um centro de excelência na fabricação de motores.

Com raízes que remontam a 1874, a unidade de Bourbon-Lancy evoluiu para uma das mais modernas fábricas de motores do mundo. A saber, empregando cerca de 1.200 profissionais. Desde 1997, a planta é responsável pela produção da renomada linha pesada de motores a gás natural. A saber, alcançando, em 2021, o nível Ouro do World Class Manufacturing (WCM), a mais alta distinção em excelência operacional. No ano seguinte, a fábrica adotou o programa DOT (Driving Operations Together), voltado para a otimização global das operações, assegurando elevados padrões de segurança e qualidade, e promovendo uma cultura de excelência em todas as suas atividades. Em reconhecimento a esses esforços, a planta de Bourbon-Lancy foi uma das primeiras a receber o título de “Advanced Mentor” dentro do programa.

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A unidade destaca-se pelo seu forte compromisso com a sustentabilidade, implementando iniciativas para minimizar o impacto ambiental de suas atividades industriais e preservar a biodiversidade local. Este compromisso faz de Bourbon-Lancy o local ideal para a produção dos motores a gás natural mais bem-sucedidos da indústria.

Projetado para caminhões

O motor número 100.000 é um XCURSOR 13 NG, projetado para o mercado de caminhões. Este motor multifuncional, lançado em 2024, é referência em potência, torque e poder de frenagem na sua categoria. Além disso, ele oferece uma redução de 8% nas emissões de CO2 em comparação com o modelo anterior de 13 litros, mantendo alta confiabilidade e uma vida útil estimada de até 1.200.000 km. O desenvolvimento do XCURSOR 13 NG seguiu a metodologia WPI (Workplace Integration), garantindo que o produto final atenda aos mais elevados padrões de qualidade. Desde o lançamento da família Cursor NG, em 2004, a planta já produziu mais de 45.000 motores dos modelos de 8, 9 e 13 litros.

Vincent Barbosa, gerente da fábrica de Bourbon-Lancy, comentou sobre a importância deste marco: “Este feito monumental é resultado da combinação de vários fatores: design inovador para atender às demandas do mercado, excelência em engenharia de produção para facilitar a construção eficiente, e o comprometimento de nossa equipe em manter os prazos e a satisfação do cliente. Juntos, esses pontos fortes demonstram nossa capacidade de alcançar metas ambiciosas e atender às necessidades da indústria por soluções de baixo impacto ambiental.”

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O gás natural é uma das muitas tecnologias de propulsão alternativa oferecidas pela FPT Industrial. Este combustível ecológico não só reduz significativamente os poluentes, melhorando a qualidade do ar, como também contribui para a redução do aquecimento global devido às suas baixas emissões de CO2. Além disso, a tecnologia de combustão estequiométrica multiponto utilizada pela FPT proporciona uma redução notável no ruído e uma economia de combustível impressionante.

Atualmente, a FPT Industrial oferece a mais ampla gama de motores a gás natural do mercado, com soluções que variam de 136 a 520 cv para veículos leves, médios e pesados no segmento on-road, e de 100 a 266 cv para máquinas off-road.

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Rondonópolis receberá evento de destaque no transporte rodoviário

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Rondonópolis, localizada no estado de Mato Grosso, é um polo estratégico para o agronegócio brasileiro. A saber, com boa infraestrutura para escoamento da produção e forte atenção da indústria do transporte. Por isso, a cidade será palco da quinta edição de 2024 do Seminário Itinerante. Um evento de destaque no setor de transporte rodoviário de cargas (TRC). A iniciativa, que marca o 20º aniversário do projeto, será recebida pela  Fenatac (Federação Interestadual das Empresas de Transporte de Cargas & Logística), pelo Sindmat (Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas no Estado de Mato Grosso) e pelo Núcleo da COMJOVEM Centro-Oeste. O encontro está marcado para as 10 horas no Sest Senat da cidade. 

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Criado com o propósito de levar a NTC&Logística a diferentes regiões do Brasil, o Seminário Itinerante tem desempenhado um papel fundamental na capacitação técnica. Além disso,  na criação de oportunidades de negócios para empresários e executivos do setor. A escolha de Rondonópolis para esta edição comemorativa não é por acaso. A saber, foi nessa cidade que, há 20 anos, ocorreu o lançamento da primeira edição do Seminário Itinerante. 

Eduardo Rebuzzi, presidente da NTC&Logística, destacou a importância do evento: “Estamos muito felizes em celebrar 20 anos desse projeto tão importante para o desenvolvimento das empresas de transporte em todo o Brasil. O Seminário Itinerante passou por dezenas de cidades em todas as regiões, o que nos orgulha muito. Queremos continuar fazendo mais e melhor. Em nome da diretoria da NTC&Logística, convido todos que fazem parte dessa história a participarem dessa comemoração. Além dos empresários de Rondonópolis e região, tornando o evento ainda mais especial.” 

 Programação 

A programação do evento será intensa e diversificada. As atividades terão início às 10h, com a Cerimônia de Nomeação da Unidade do Sest Senat de Rondonópolis em homenagem a Etevaldo Eugênio Azevedo, o primeiro presidente do Sindmat.  

Após o almoço, que será servido ao meio-dia, os participantes serão recebidos para o credenciamento, seguido pela abertura oficial do evento, que contará com as palavras de líderes importantes do setor, incluindo Eduardo F. Rebuzzi (Presidente da NTC&Logística), Paulo Afonso R. S. Lustosa (Presidente da Fenatac), André de Simone (Coordenador Nacional da COMJOVEM) e Laudelino Bruno Marra (Coordenador do Núcleo da COMJOVEM do Centro-Oeste). 

Especialistas preencherão a tarde com palestras, começando com uma apresentação da NTC/COMJOVEM, conduzida por André de Simone. Em seguida, o “Momento Parceiros da NTC” destacará a participação de empresas como Mercedes-Benz, Autotrac, Sistema Transporte e FuMTran. 

Duas palestras técnicas estão programadas: a primeira, sobre Reforma Tributária, será ministrada por Dr. Marcos Aurélio Ribeiro, Diretor Executivo Jurídico da NTC&Logística, e a segunda, sobre Negociações Coletivas 2024 e Assuntos Trabalhistas e Sindicais, será conduzida por Dr. Narciso Figueirôa Junior, Assessor Jurídico da NTC&Logística. 

O evento concluirá com um fórum dedicado à comemoração dos 20 anos do Seminário Itinerante e terminará às 18h.

Parcerias  

A realização do Seminário Itinerante é fruto de uma parceria entre a NTC&Logística, a Fenatac, o Sindmate o Núcleo da COMJOVEM Centro-Oeste. O evento conta com o patrocínio da Mercedes-Benz Caminhões e Ônibus, além do apoio institucional do Sistema Transporte (CNT / SEST SENAT / ITL) e FuMTran, e do apoio logístico da Braspress. 

 As inscrições para o evento já estão abertas, e a expectativa é de que empresários e profissionais do setor de toda a região participem, fortalecendo ainda mais o TRC brasileiro.

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Novo VW Constellation 33.260 8×4 para construção civil em análise técnica

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Conheça mais, tecnicamente, o novo VW Constellation 33.260 8×4. O modelo foi apresentado pela Volkswagen Caminhões e Ônibus (VWCO) na 15ª edição do Concrete Show realizado em paralelo a Lat.Bus, entre os dias 6 e 8 de agosto no São Paulo Expo. Agora, a empresa confirma o lançamento comercial do veículo e o Frota News apresenta o modelo de forma mais detalhada, com sua ficha técnica ampliada. 

O modelo faz parte da linha de caminhões vocacionais da VWCO, um braço forte de customização de modelos tanto para o mercado interno, como para o externo. Recentemente, a montadora ampliou sua linha vocacional com o lançamento do VW Constellation 33.260 8×4, um modelo especialmente projetado para o setor da construção civil. O novo veículo chega ao mercado com a promessa de entregar mais robustez, força e versatilidade, características indispensáveis para enfrentar as exigências desse ramo. 

Análise técnica  

O Volkswagen Constellation 33.260 8×4 é um caminhão robusto e confiável, ideal para operações pesadas e exigentes. Equipado com o motor MAN D0836LF18, este modelo oferece uma potência máxima líquida de 255 cv (191 kW) a 2.200 rpm, proporcionando um desempenho sólido para enfrentar as mais variadas condições de trabalho. 

O torque máximo líquido de 950 Nm, disponível entre 1.000 e 1.800 rpm, garante força significativa para cargas pesadas e terrenos difíceis, assegurando que o Constellation 33.260 mantenha a eficiência e a estabilidade necessárias dentro do limite do seu PBT de 29.000 kg. Na aplicação que o VW Constellation 33.260 8×4 se propõe em ambientes de baixa velocidade, o torque se torna mais importante ainda, sendo uma alternativa interessante em vez do modelo com potência de 320 cv ou 380 cv, também disponíveis na família Constellation para quem precisa unir força e velocidade na operação.

VW Constellation 33.260
Fonte: VWCO

Este caminhão é equipado com a transmissão ZF 9S 1310 TD, conhecida por sua durabilidade e precisão. Com um Peso Bruto Total (PBT) homologado de 29.000 kg, o Constellation 33.260 8×4 é projetado para suportar grandes volumes e pesos, tornando-se uma escolha ideal para transporte de cargas pesadas e operações logísticas exigentes. Poderia haver a opção de transmissão automática ou automatizada, no entanto, o mercado pode sinalizar esta necessidade para a fabricante, que pode trazer mais conforto e segurança para o motorista.

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 O VW Constellation 33.260 8×4 foi concebido com tração 8×4, entre-eixo reduzido e suspensão reforçada, características que garantem durabilidade e alto desempenho em terrenos acidentados e em obras de construção civil. A configuração do modelo também assegura uma melhor distribuição e uma maior capacidade de carga, atendendo às necessidades específicas dos profissionais do setor. 

VW Constellation 33.260
Fonte: VWCO

Análise das principais características 

  1. Tração 8×4: Essa configuração oferece maior aderência e estabilidade, essencial para terrenos acidentados e operações que exigem alta capacidade de carga.
  2. Entre-eixos reduzidos: Facilita a manobrabilidade em espaços confinados, como canteiros de obras e áreas urbanas, permitindo que o caminhão se mova com mais facilidade em locais estreitos e com maior concentração de carga.
  3. Suspensão reforçada: Garante durabilidade e alto desempenho, mesmo em condições adversas, aumentando a vida útil do veículo e reduzindo a necessidade de manutenção frequente.
  4. Suspensão dianteira: Eixo rígido, molas parabólicas com amortecedores
    hidráulicos telescópicos de dupla ação e barra
    estabilizadora.
  5. Suspensão traseira: Tandem tipo bogie com molas semielípticas
    invertidas, com ação progressiva e amortecedores
    hidráulicos telescópicos de dupla ação.
  6. Chassi: cada, longarinas duplas reforço em “C”, superfície plana,
    perfil “U” constante, rebitado e parafusado, com aço LNE 280 (longarinas e reforços).
  7. Sistema de freios: Ar, tambor nas rodas dianteiras e traseiras
    com ABS + EBD (sistema eletrônico de distribuição de força) + ATC (controle de tração) + HSA (auxílio de partida em rampa) + ESC (controle de estabilidade) e freio motor de cabeçote.

Confira todas as principais medidas:

VW Constellation 33.260
Fonte: VWCO

“Desenvolvemos o caminhão em estreita colaboração com muitos clientes do ramo, buscando atender às suas necessidades e cumprir com as normas da legislação brasileira. Como a cada novo projeto, foi um trabalho de bastante escuta e pesquisa. Com base nessas informações, o time se dedicou a entregar um produto que supere expectativas e performe de maneira excelente em campo”, explica Paulo Perin, supervisor de Engenharia de Veículos Especiais da Volkswagen Caminhões e Ônibus. 

 Um dos grandes diferenciais do VW Constellation 33.260 8×4 é a sua excelente manobrabilidade. Com um raio de giro reduzido, o caminhão se movimenta com agilidade em espaços confinados, como canteiros de obras, subsolos e áreas urbanas. Para garantir a segurança dos operadores e a eficiência das operações, o veículo vem equipado com freios ABS, controle de tração e assistência de partida em rampa. A cabine, projetada com foco na ergonomia, oferece acessibilidade, maior conforto e ampla visibilidade, o que contribui para reduzir a fadiga do motorista e aumentar a produtividade. 

Outro ponto de destaque dos caminhões VW vocacionais é que eles saem de fábrica já prontos para a instalação de implementos, o que reduz o tempo e o investimento necessário para essa etapa, além de diminuir os custos operacionais. Em 2023, a Volkswagen Caminhões e Ônibus liderou o mercado de implementações destinadas a diferentes segmentos, de acordo com dados da Associação Nacional de Fabricantes de Implementos Rodoviários (Anfir). A marca foi responsável por 36,7% do volume total de veículos emplacados pelos associados, totalizando mais de 22.200 unidades. 

Ainda de acordo com a Anfir, de janeiro a julho de 2024, foram comercializados 4.421 basculantes sobre chassi e 973 betoneiras. Os modelos mais comuns para o setor de construção civil, além de modelos mais específicos, como guindastes e outros. 

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Polêmicas dos caminhões autônomos em vias públicas 

Existem muitas expectativas com relação aos caminhões autônomos e mais polêmicas, como uma solução para a falta de motoristas, redução dos custos logísticos e maior segurança. No entanto, a realidade está sendo desafiadora para as expectativas. Primeiramente, temos que separar o uso de caminhões autônomos em ambientes confinados, como fábricas, mineradoras e fazendas dos agronegócios. Nesses ambientes, graças ao controle de todos os processos e a alta capacidade de investimento e propósitos diferentes, estão evoluindo bastante. No outro campo, em ambiente de vias públicas, a realidade é outra.  

O Estado da Califórnia é o berço da tecnologia com o seu famoso Vale do Silício. Pois é lá que os caminhões autônomos, para uso em vias públicas, está sofrendo as suas maiores derrotas. Entenda a batalha entre a tecnologia e os legisladores, e os argumentos de cada lado, uma apuração que o Frota News fez lendo as reportagens de alguns veículos de comunicação dos Estados Unidos. 

Exemplo de uso bem sucedido de autônomo na agricultura

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A polêmica em torno da operação de caminhões autônomos na Califórnia voltou a ganhar destaque. Pelo segundo ano consecutivo, a Assembleia Legislativa do estado aprovou uma legislação que visa proibir a circulação de caminhões autônomos em vias públicas sem a presença de um operador de segurança humano no veículo. A proposta, identificada como AB 2286, agora segue para a mesa do governador Gavin Newsom, que no ano passado vetou um projeto de lei semelhante, classificando-o como “desnecessário”. 

A legislação proposta, AB 2286, estabelece restrições rigorosas à operação de veículos autônomos com peso bruto superior a 4.536 kg de PBT, o que inclui grande parte dos caminhões comerciais utilizados para transporte de mercadorias e passageiros. O projeto de lei específica que esses veículos só poderão operar em vias públicas na presença de um operador humano, uma medida que visa garantir a segurança nas estradas californianas. Outros estados dos Estados Unidos, como Indiana, estão seguindo este raciocínio, tornando muita tendência que pode ocorrer em outros países, como europeus e no Brasil. 

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Além das restrições operacionais, o AB 2286 impõe exigências de relatórios aos fabricantes de caminhões autônomos. Em caso de colisão envolvendo um desses veículos, as empresas terão um prazo de 10 dias para reportar o incidente ao Departamento de Veículos Motorizados da Califórnia (DMV). Adicionalmente, os fabricantes deverão fornecer informações anuais sobre a desativação do modo autônomo dos caminhões, permitindo um monitoramento contínuo da segurança dessa tecnologia emergente. 

Outro ponto importante da legislação é a obrigatoriedade do DMV de elaborar um relatório até janeiro de 2030, ou cinco anos após o início dos testes com caminhões autônomos, avaliando o impacto da tecnologia na segurança pública e no mercado de trabalho do setor de transporte. 

 Posição da indústria de veículos autônomos 

 A Autonomous Vehicle Industry Association (AVIA) tem se mobilizado intensamente para que o governador Newsom mantenha sua posição contrária ao projeto de lei. Jeff Farrah, CEO da AVIA, afirmou que a aprovação do AB 2286 seria um retrocesso para a Califórnia. “Esse projeto de lei prejudicaria o processo regulatório do estado, frustrando os reguladores de segurança e impedindo que os californianos acessem os benefícios que os caminhões autônomos podem oferecer”, disse Farrah. 

Segundo o CEO da AVIA, a legislação proposta poderia impactar negativamente a cadeia de suprimentos e impedir que a Califórnia avance no desenvolvimento de tecnologias que potencialmente aumentariam a segurança no trânsito e otimizariam o transporte de mercadorias.  

Conclusão 

Nos últimos anos, as evoluções tecnológicas encontram barreiras nas legislações, portanto, a evolução precisão ser concomitante, porém há uma velocidade diferente entre as duas áreas, o que vemos em todos os setores, como nas redes sociais. A legislação é construída por valores intangíveis, diferentemente, da tecnologia. 

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Com novos modelos Atego, Mercedes-Benz busca crescimento ainda em 2024

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Em encontro na fábrica da Mercedes-Benz, em São Bernardo do Campo (SP), Jefferson Ferrarez, vice-presidente de Vendas, Marketing, Peças e Serviços Caminhões, a Frota News traz mais informações sobre a renovação e novos modelos Atego, que passa a contar com um portfólio ampliado. O trabalho feito pela empresa trouxe mais otimismo para a fabricante, que busca a retomada no crescimento de suas vendas no Brasil. Segundo o executivo, esperam vender 1.000 unidades até o mês de dezembro. Até o momento foram efetivadas 300 vendas. 

Os modelos da linha Atego atendem os segmentos médios, semipesado (principalmente) e pesados, compartilhando esta fatia do mercado com os modelos Actros e Arocs. De janeiro a julho de 2024, segundo dados da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), a Mercedes-Benz emplacou 674 unidades entre os médios, incluindo modelos da linha Accelo, ocupando a segunda posição, atrás da Volkswagen Caminhões e Ônibus (3.923 caminhões) e Iveco. No segundo segmento mais importante do mercado, o de semipesados, a marca tem uma presença significativa com os modelos Atego, com 4.481 unidades, atrás apenas da VWCO, com 8.040 Constellation. Já em pesados, o mercado é mais competitivo, pois o segmento é liderado pelas suecas Volvo (10.332) e Scania (9.848), com a Mercedes-Benz na terceira posição, com 5.484 modelos das linhas Atego, Actros e Arocs.  

No ranking dos 10 modelos mais emplacados da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores), os Atego 1419 aparece em sexta posição com 261 unidades emplacadas no segmento de médios. É importante considerar que esta faixa de mercado, os caminhões leves redimensionados para PBT de médios dominam o mercado, como os Mercedes-Benz Accelo 1317 (315 unidades), VW Delivery 11.180 (3.150) e Iveco Tector 11-190 (440). Entre os semipesados, dois Atego se destacam, o 1719 com 1.571 unidades e Atego 2429, com 1.337 emplacamentos. Vale lembrar que este é um segmento que conta com muitas versões, portanto, as vendas são muito diluídas.  

novos modelos Atego
Jefferson Ferrarez, vice-presidente de Vendas, Marketing, Peças e Serviços Caminhões Mercedes-Benz

Sobre os novos Atego on-road e off-road 

Com o lançamento dos novos modelos Atego 1933 e Atego 3133, a Mercedes-Benz reforça sua presença nos segmentos on-road e off-road. Anunciados como parte da renovação da linha Atego, os novos veículos chegam para substituir os consagrados Axor, mantendo a robustez que marcou a antiga linha, mas com adições significativas em termos de tecnologia, segurança e conforto. Com essas novidades, a marca alemã passa a oferecer 13 modelos diferentes da linha Atego, atendendo a diversas necessidades do mercado e reafirmando a versatilidade dos seus caminhões. 

O Atego 1933 LS 4×2 foi desenvolvido especialmente para operações logísticas em curtas e médias distâncias, como em portos, centros de distribuição e indústrias. Equipado com o motor OM 926 LA BlueTec 6 de 321 cavalos e a caixa de mudanças automatizada Powershift Advanced G211 de 12 velocidades, este modelo promete eficiência e economia de combustível. Sua capacidade máxima de tração é de 45,1 toneladas, ideal para semirreboques de até 43,5 toneladas de PBTC. Além disso, o modelo conta com um chassi robusto, semelhante ao do Actros, garantindo maior durabilidade e menor necessidade de manutenção. 

Já o Atego 3133 6×4 é voltado para operações off-road, oferecendo versões plataforma, basculante e betoneira, o que o torna ideal para aplicações em ambientes desafiadores como canteiros de obras e áreas de difícil acesso. Este modelo destaca-se por sua capacidade de enfrentar terrenos adversos, mantendo o conforto e a segurança característicos da linha Atego. Assim como o 1933, o 3133 foi projetado para substituir a linha Axor, trazendo avanços tecnológicos que elevam a produtividade e a confiabilidade nas operações. 

Para o segmento off-road extrapesado, a Mercedes-Benz oferece a linha Arocs com os modelos 3351 6×4 (chassi rígido e cavalo mecânico), 3353 6×4 (cavalo mecânico), 4151 6×4 e o chassi rígido 8×4 58 toneladas com motor de 495 cv. 

Participação nas vendas

A linha Atego responde por cerca de 40% das vendas da marca no país, agora conta com um portfólio ainda mais abrangente, capaz de atender desde pequenas operações logísticas até grandes empreendimentos de construção civil. Segundo Jefferson Ferrarez, vice-presidente de Vendas, Marketing e Peças & Serviços Caminhões da Mercedes-Benz do Brasil, a renovação contínua da linha reflete o compromisso da empresa em ouvir as necessidades dos clientes e oferecer soluções que aliam tecnologia, robustez e rentabilidade. Seguindo a padronização de componentes da Linha Atego Euro 6, o novo extrapesado oferece os elevados níveis de segurança, conforto, robustez e produtividade desta família de caminhões Mercedes-Benz.

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Com 450 caminhões novos, Amaggi mira expansão com sustentabilidade

A Amaggi, um dos maiores grupos do setor de produção de alimentos e bebidas, faz um movimento estratégico para fortalecer suas operações de transporte incluindo a expansão com sustentabilidade ambiental. Recentemente, a empresa adquiriu 450 novos caminhões das marcas Scania e Volvo. Foram 300 para ampliação da frota e 150 para renovação. Para conhecer mais sobre esta importante transição, a Frota News entrevistou, via LinkedIn, Valter Gomes da Vieira Junior, Highway Fleet Manager, da Amaggi.   

A iniciativa visa tanto a expansão quanto a renovação da frota existente, com um forte foco na redução das emissões de carbono, alinhada com o plano da empresa de alcançar zero emissões de gases de efeito estufa (GEE) até 2050. 

As aquisições 

Segundo o executivo, o investimento abrangeu a compra de 100 unidades do Scania Super 500R, 250 do Scania Super 560R, e 100 do Volvo FH, divididos entre os modelos FH 540 Euro 6 e FH 500 Euro 6. Especificamente: 

>> 100 Scania Super 500R serão destinados à expansão da frota, sendo abastecidos 100% com biodiesel produzido na própria fábrica da empresa em Lucas do Rio Verde, MT. 

>> 150 Scania Super 560R substituirão os modelos NTG 2019, como parte da renovação da frota. 

>> 100 Scania Super 560R e 100 Volvo FH540 Euro 6 também contribuirão para a expansão da frota. 

>> 05 Volvo FH500 Euro 6, abastecidos exclusivamente com biodiesel, completarão a nova aquisição. 

expansão com sustentabilidade
Valter Gomes da Vieira Junior, Highway Fleet Manager, da Amaggi, na fábrica da Scania, em São Bernardo do Campo (SP). Foto: arquivo pessoal

Saiba mais:

Amaggi realiza maior estudo de uso de 100% biodiesel em frotas no Brasil

Impacto no emprego e sustentabilidade 

Com essa expansão, a empresa estima a criação de aproximadamente 450 novos empregos, distribuídos entre suas três unidades: Vilhena (RO), Matupá (MT) e Sinop (MT). A nova frota, que agora soma 1.000 caminhões, está 50% composta por veículos das marcas Volvo e Scania, todos na configuração Rodo-trem de 9 eixos, acrescenta Valter.

Além de fortalecer a capacidade operacional, o investimento em veículos movidos a biodiesel coloca a empresa em destaque no cenário global. Com a aquisição dos 100 caminhões Scania e 5 Volvo movidos a biodiesel, a empresa agora possui a maior frota do mundo operando com este tipo de combustível, o que deverá resultar em uma redução de até 98% nas emissões de carbono. 

Objetivos e visão de futuro  

O principal objetivo da ampliação da frota é atender à crescente demanda por transporte de grãos e fertilizantes, ao mesmo tempo em que a empresa avança em sua agenda de sustentabilidade. A modernização da frota não apenas contribui para a eficiência operacional, mas também reforça o compromisso da empresa com as políticas de ESG (Environmental, Social, and Governance). 

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Percepção dos acionistas e clientes  

O investimento em uma frota mais moderna e sustentável é visto como um movimento estratégico pelos acionistas, que percebem o retorno financeiro na forma de maior eficiência e redução de custos operacionais a longo prazo. Além disso, os clientes da empresa valorizam cada vez mais as iniciativas sustentáveis, o que fortalece a posição da empresa no mercado e sua reputação como líder em práticas ambientais responsáveis. 

Com esse investimento, a empresa não apenas atende às necessidades imediatas de expansão, mas também se posiciona de forma competitiva para o futuro, onde a sustentabilidade será um diferencial cada vez mais valorizado. 

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