terça-feira, dezembro 16, 2025

Matheus Mota apresenta uma experiência musical única na CaSa SLAMB

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O compositor carioca-pernambucano apresenta um show especial com repertório diversificado e um set intimista, além de novidades para 2025

O renomado compositor e músico Matheus Mota, carioca-pernambucano radicado em São Paulo, convida o público para uma experiência musical única com o show “Matheus Mota e Seus Duplos – Leve 2, Pague 1”. Em um evento que promete encantar os amantes da música, Matheus se apresenta ao lado dos talentosos músicos Gabriel Barbosa e Caio Barbosa, com quem mantém uma longa amizade e uma rica colaboração artística.

O repertório da apresentação é uma verdadeira viagem pelos ritmos e influências da música mundial, incluindo canções dos discos “Desenho” (2012), “Almejão” (2014), “As Palavras Voam” (2017) e o mais recente “Tribufu” (2023), além de singles marcantes. O público terá a oportunidade de desfrutar de um set adicional, onde Matheus Mota se apresenta em um formato intimista de piano solo, proporcionando uma nova perspectiva de suas composições.

Com um novo disco, intitulado “Armário Cheio de Dentes”, com previsão de lançamento em 2025, Matheus Mota continua a expandir sua trajetória artística e promete surpresas para os seus fãs.

Os ingressos antecipados poderão ser adquiridos pela Sympla. No dia do evento haverá vendas também na porta da CaSa SLAMB.

 

SERVIÇO
Matheus Mota na CaSa SLAMB

Data:  13/12

Horário: Abertura da casa as 19h; Show às 21h

Local: CaSa SLAMB

Rua Mateus Grou, 106 – Pinheiros

Informações: 11 95552-5573

 

Ingressos: R$ 40,00 (Sympla) e R$ 40,00 (na porta)

Sympla: https://bit.ly/4iqd9ij

DHL começa a operar em duas rotas reais com Volvo VNL Autonomous

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Com um VNL Autonomous, a DHL Supply Chain começa uma operação de transportes nos Estados Unidos em parceria com a divisão Volvo Autonomous Solutions (VAS), do Volvo Group. As operações serão habilitadas pelo Volvo VNL Autonomous, construído especificamente para essa finalidade e pronto para produção, que é alimentado pelo Aurora Driver.  

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O início das operações marca uma fase crítica na validação de todo o ecossistema necessário para o transporte autônomo em escala. Nesta fase, um motorista de segurança estará presente para monitorar o desempenho e garantir a integração perfeita nas redes logísticas existentes. A carga será transportada inicialmente em duas faixas, de Dallas a Houston e de Fort Worth a El Paso.  

VNL Autonomous
Duas rotas que serão monitoradas para o desenvolvimento de ecossistemas para garantir a segurança no transporte autônomo

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Aliança estratégica  

“Os primeiros a adotar desempenham um papel fundamental na aceleração da implantação e aceitação da tecnologia autônoma, permitindo-nos validar tanto a segurança quanto o desempenho operacional”, disse Sasko Cuklev, chefe de Soluções Rodoviárias da Volvo Autonomous Solutions. “Nossa colaboração com a DHL Supply Chain exemplifica o potencial da autonomia como um modo complementar de transporte que aumenta a capacidade de carga e otimiza as eficiências da cadeia de suprimentos.” 

 Jim Monkmeyer, presidente de Transporte da DHL Supply Chain North America, acrescentou: “A autonomia é um facilitador essencial no avanço da transformação digital em todo o setor de logística, fornecendo capacidade confiável de longa distância. Nossa parceria de longa data com a Volvo tem sido fundamental para alinhar suas soluções de transporte autônomo com nossas demandas operacionais 24 horas por dia, 7 dias por semana. O legado de segurança e a busca incansável por inovação da Volvo os tornam um parceiro ideal em nossa jornada para elevar a eficiência do transporte rodoviário e entregar maior valor aos nossos clientes.” 

 Intransigência com a segurança 

Mantendo-se fiel ao compromisso de longa data da Volvo com a segurança, o Volvo VNL Autonomous foi projetado do zero com redundância integrada para sistemas críticos. Em caminhões autônomos, a redundância substitui o backup fornecido por um motorista humano por sistemas que podem assumir o controle automaticamente no caso raro de os sistemas primários encontrarem um problema, garantindo operações seguras. 

Essa abordagem de segurança é ainda mais fortalecida pela parceria próxima da Volvo com a Aurora, cuja tecnologia sofisticada e robusta permite que o Volvo VNL Autonomous navegue com segurança pelo mundo ao seu redor. O Aurora Driver é equipado com sensores poderosos, incluindo câmeras de alta resolução, radar de imagens e lidar de longo alcance proprietário que permitem operações autônomas seguras em velocidades de rodovia.  

 Autonomia no mundo real 

 “Como parte do Grupo Volvo, temos acesso ao desenvolvimento de produtos líderes do setor, fabricação de classe mundial e uma rede madura de revendedores e serviços”, afirmou Nils Jaeger, presidente da Volvo Autonomous Solutions. 

 “Para uma implantação em larga escala da autonomia, além do caminhão autônomo, também é necessária uma rede de suporte coesa e contínua de infraestrutura ao redor, que crie um ecossistema autônomo abrangente que permita as operações diárias”, acrescentou.  

Para garantir o tempo de atividade das futuras frotas autônomas, a VAS utilizou a experiência do setor da Bruckner’s Truck & Equipment, juntamente com outros importantes revendedores da Volvo Trucks no Texas, para configurar pontos essenciais de suporte e serviço para o Volvo VNL Autonomous.  

Investindo no futuro do frete 

A autonomia está pronta para revolucionar a indústria de transportes ao reduzir custos operacionais, aumentar a eficiência e aprimorar a segurança. Com capacidades 24/7, o transporte autônomo pode acelerar os tempos de entrega e otimizar as cadeias de suprimentos, promovendo uma rede de transporte mais resiliente. 

“Os caminhões autônomos também podem oferecer aos motoristas novas oportunidades, como monitoramento remoto e gerenciamento de frotas, ao mesmo tempo em que abordam desafios trabalhistas contínuos”, afirmou Monkmeyer. “Além disso, os caminhões autônomos podem reduzir o esforço físico e mental dos motoristas, levando à melhoria da qualidade de vida e ao aumento da satisfação no trabalho.” 

Parcerias estratégicas como a da VAS e da DHL Supply Chain são essenciais para alavancar recursos e experiência para ganhar a confiança regulatória e pública e a aceitação de tecnologias autônomas — e, finalmente, cumprir integralmente a promessa de autonomia.

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Conheça as 15 empresas vencedoras do Prêmio NTC Fornecedores do Transporte

 A NTC&Logística (Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística) realizou, na última segunda-feira (9), a cerimônia de entrega do 22º Prêmio NTC Fornecedores do Transporte. O evento aconteceu no Museu da Imagem e do Som (MIS), em São Paulo, e destacou as empresas fornecedoras que se sobressaíram pela qualidade de seus produtos e serviços, contribuindo para o avanço do setor.  

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O evento reuniu empresários, executivos, parceiros e representantes de destaque de todo o Brasil. O presidente da NTC&Logística, Eduardo Rebuzzi, destacou o compromisso da associação em promover e incentivar as parcerias entre empresas de transporte de cargas e fornecedores.  

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Mais de 500 marcas

Rebuzzi ressaltou, ainda, a importância da pesquisa conduzida pelo Instituto DataFolha, responsável pela seleção dos vencedores: “Quero salientar a pesquisa realizada pelo DataFolha, ratificando credibilidade e abrangência à premiação, com mais de 500 marcas citadas em diversas regiões do país. Isso reflete a relevância do nosso setor, essencial e estratégico para o funcionamento da economia.”   

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Na sequência, Paulo Alves, gerente de Pesquisa de Mercado do Instituto DataFolha, apresentou a metodologia utilizada na seleção dos vencedores da 22ª edição. Ele detalhou os critérios e as etapas da avaliação, oferecendo uma visão clara do processo antes da revelação dos resultados. 

Ao longo da noite, foram premiadas 15 categorias de empresas fornecedoras do Transporte Rodoviário de Cargas. A entrega dos troféus foi realizada por Eduardo Rebuzzi, acompanhado do vice-presidente Antônio Luiz Leite, do diretor financeiro José Maria Gomes e da vice-presidente para a Pauta ESG, Joyce Bessa. 

 Vencedores por categoria: 

  • Caminhões Semileves e Leves: Mercedes-Benz
  • Fabricantes de Pneus: Michelin
  • Softwares de Gestão: TOTVS
  • Gerenciadoras de Risco: Buonny
  • Caminhões Médios: Mercedes-Benz
  • Instituições Financeiras: Bradesco
  • Redes Distribuidoras de Combustíveis: Petrobras
  • Caminhões Semipesados: Mercedes-Benz
  • Carrocerias e Implementos: Randon
  • Concessionárias de Rodovias: Grupo CCR
  • Caminhões Pesados: Scania
  • Rastreadores Eletrônicos: Sascar
  • Corretoras de Seguro de Carga: Apisul
  • Meios de Pagamento Eletrônico: Roadcard
  • Caminhões Elétricos: Scania

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Mercedes-Benz eSprinter 100% elétrica é lançada nas versões furgão e chassi

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As empresas de transporte urbano que buscam a descarbonização de suas frotas passam a conta com mais uma marca no mercado de veículos comerciais leves elétricos. A Mercedes-Benz Cars & Vans Brasil lança a van elétrica eSprinter. As vendas já começam neste mês. Importada da Alemanha, a eSprinter será disponibilizada, inicialmente, nos modelos Truck, Furgão e Furgão Vidrado, com PBT de 3,5 e 4,25 toneladas.  

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“O lançamento da Sprinter elétrica no Brasil representa um marco muito importante para a marca, pois reforça o nosso compromisso com a sustentabilidade e a inovação no país. Este é um passo fundamental para atender à crescente demanda por soluções de transporte mais eficientes e ecológicas, alinhadas com as necessidades de um mercado que está cada vez mais consciente da importância da redução de emissões e de operações eficientes. Com a chegada da eSprinter, além de ampliarmos ainda mais a nossa oferta de veículos, oferecemos uma alternativa sustentável para os nossos clientes e colaboramos para um futuro com menos emissões”, afirma Ronald Koning, Presidente e CEO da Mercedes-Benz Cars & Vans Brasil.  

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Parceria com a WEG 

Da mesma forma como ocorreu na Europa, a Mercedes-Benz comercializa a eSprinter com a solução, opcional, de carregamento, tendo em vista que há frotistas que já possuem a infraestrutura para isso. Para isso, ela fez uma parceria com a WEG, empresa multinacional brasileira fabricante de equipamentos elétricos e eletrônicos com um portfólio amplo de soluções para recarga veicular.   

Como todas as vans elétricas do mesmo porte, a nova eSprinter é capaz de carregar tanto com corrente alternada (AC) quanto com corrente contínua (DC). A linha conta com duas opções de bateria (81 kWh e 113 kWh).  

O carregador a bordo, que converte a corrente no veículo quando a recarga é feita com corrente alternada, como em uma wallbox, tem uma potência máxima de 11 kW. Para minimizar o tempo de recarga para os clientes, o veículo pode ser carregado com até 50 kW em estações de carregamento rápido.  

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Tempo de recarga e autonomia 

A recarga rápida de 10 a 80% da capacidade leva cerca de 93 minutos para a bateria de 113 kWh. Equipada com a maior bateria disponível no mercado, a autonomia é de até 478 quilômetros, com base na metodologia de testes europeia WLTP (Worldwide Harmonised Light Vehicles Test Procedure). Pela norma do INMETRO, a autonomia considerada é 30% menor em razões das condições geográficas brasileiras, portanto, 334 km.  

eSprinter
Painel e quadro de instrumentos ampliado à esquerda. Na parte de cima à direita, temos as baterias e, embaixo, o motor elétrico de 150 kW

A tecnologia de lítio-ferro-fosfato (LFP) elimina o uso de cobalto ou níquel, sendo ideal para veículos comerciais leves devido à sua alta durabilidade. Com capacidade de carga de até 14 metros cúbicos e peso bruto total permitido de até 4,25 toneladas, a eSprinter com tração traseira promete ser versátil quanto sua versão com motor à combustão.  

Trem de força elétrico 

O motor síncrono de ímã permanente (PSM), que pesa cerca de 130 kg, é caracterizado por alta eficiência e gestão térmica otimizada. O motor está disponível com a potência de 150 kW (201 cv) máxima e entrega um torque de até 400 Nm. O modelo conta com duas opções de comprimentos (5.392mm e 6.697mm), peso bruto máximo (até 4,25 toneladas) e capacidade para rebocar até 1,5 toneladas. 

O modelo traz diversos equipamentos já conhecidos nas versões a diesel, como o multimídia Mercedes-Benz User Experience (MBUX), o Assistente Ativo de Frenagem (ABA), Alerta de Ponto Cego e o Alerta de Fadiga.  

São três modos de condução diferentes permitem personalizar o desempenho e o consumo de energia da eSprinter. O modo “Comfort” oferece toda a potência e torque disponíveis, enquanto o modo “Economic” limita a potência do motor para maior eficiência e o modo “Maximum Range” reduz ainda mais a potência do motor, limitando o uso de funcionalidades como o controle de clima para otimizar ao máximo a autonomia. 

A frenagem regenerativa, que converte a energia cinética em energia elétrica, também contribui para maximizar a autonomia. Existem quatro níveis manuais de recuperação selecionáveis (D-, D, D+, D++), controlando a incidência do modo gerador por parte do eixo propulsor. Tal ativação faz com que a inércia do veículo carregue as baterias, aumentando a autonomia e reduzindo consideravelmente o uso dos freios nos níveis mais intensos. 

Serviços e garantia 

O pacote de serviços já incluso no preço do veículo (Service Care Integrado) cobre os custos de manutenção de acordo com o manual de serviços e as especificações do fabricante para os primeiros quatro serviços dentro dos primeiros quatro anos ou até um máximo de 160 mil km considerando que cada intervalo tem 40 mil km. Com o certificado de bateria, a Mercedes-Benz AG garante, por um período total de 8 anos a partir da entrega ou do registro inicial, ou até 160 mil km, que a capacidade restante máxima das baterias de alta voltagem não será inferior a 70% da capacidade inicial. Além disso, os veículos saem de fábrica com dois anos de garantia. 

Os locais de produção do novo eSprinter são as fábricas da Mercedes-Benz Vans em North Charleston, SC/USA, além de Düsseldorf e Ludwigsfelde, na Alemanha. As versões que chegam ao Brasil vêm das fábricas alemãs.   

A Mercedes-Benz eSprinter está disponível no mercado brasileiro nas versões Truck, Furgão e Furgão Vidrado de 3.5 e 4,25 toneladas com preço público sugerido a partir de R$ 482.900,00.  

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Renovação de frota de ônibus da Grande BH chega a 550 Volksbus Euro 6

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Além dos 480 ônibus que estão sendo entregues pela Mercedes-Benz para a renovação de frota do transporte público da Região Metropolitana de Belo Horizonte, a Volkswagen Caminhões e Ônibus entregou o primeiro lote com 50 veículos de um volume total de 180 unidades. Os modelos vão complementar os mais de 500 novos Volksbus Euro 6 que já rodam na capital mineira e cidades adjacentes. A novidade é que agora a população vai passar a contar com o superônibus Volksbus 22.260 S. 

“Nossos ônibus já iniciam operação imediata, pronto para proporcionar um transporte melhor à sociedade. Temos uma frota de aproximadamente 500 ônibus Volksbus de Euro 6 em operação na capital mineira, que percorrem aproximadamente 2.500.000 km ao mês com excelente disponibilidade, atendendo com excelência à população mineira. Essa nova entrega, com novos modelos, comprova a confiabilidade da nova família Volksbus”, afirma Jorge Carrer, diretor de Vendas de Ônibus da Volkswagen Caminhões e Ônibus.

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O lote entregue inclui unidades do Volksbus 15.210, do Volksbus 17.230 e do Volksbus 17.260 S, além do superônibus Volksbus 22.260 S. Todos estão adaptados para as características geográficas da região e as particularidades da operação. A aquisição dos 180 novos ônibus foi realizada por diversas empresas da região e cada unidade vai rodar entre 5 e 6 mil quilômetros por mês, movimentando uma ampla demanda de passageiros diariamente. 

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O superônibus 

O 22.260 S tem a maior capacidade técnica do seu segmento urbano com 15 metros no mercado brasileiro. Ele pode transportar até 115 passageiros, com encarroçamentos que podem chegar a 15 metros. Equipado com motor MAN D08 calibrado com uma faixa de torque máximo, o veículo proporciona a performance adequada para a operação. Com uma economia de combustível que pode atingir 8% com a nova configuração do trem de força. Um dos grandes trunfos do modelo é o posicionamento do terceiro eixo na dianteira, o que permite que o chassi alcance a capacidade de carga de 22 toneladas e, ao mesmo tempo, possibilite as mais diversas configurações, de acordo com a necessidade da operação, entregando mais eficiência para aplicação. 

“Quando fechamos uma negociação, nos preocupamos com todos os detalhes, desde a melhor indicação para a operação, passando pela entrega técnica para orientação, treinamentos, acompanhamento na aplicação, revisões e manutenção de rotina. Além disso, preparamos também a nossa rede e, neste caso, por exemplo, temos dois concessionários amplamente estruturados para apoiar os nossos clientes com esses Volksbus. Nosso compromisso é sempre proporcionar maior comodidade e eficiência, com um excelente custo operacional”, destaca Jorge Carrer. 

Força tarefa conjunta 

A renovação de frota na RMBH começou a partir de um acordo entre o Governo de Minas Gerais, Ministério Público de Minas Gerais, intermediação da Secretária de Estado de Infraestrutura, Mobilidade e Parcerias, da Controladoria-Geral do Estado e Tribunal de Contas de Minas Gerais. O acordo também contou com a participação ativa do Sintram (Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros Metropolitano). Quantos órgãos públicos envolvidos para renovar a frota de ônibus da RMBH. 

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Iveco vai completar 50 anos com uma das histórias mais interessantes da indústria

A fábrica argentina da Iveco completa 55 anos e marca Iveco vai celebrar 50 anos.  Pesquisar e contar história de empresas nos trazem muitos insights interessantes. Em 2017, eu escrevi a história mundial e local das principais marcas de caminhões presentes no Brasil. De todas as histórias que escrevi, a sobre a Iveco foi a mais interessante. Agora, com este gancho dos 55 anos da fábrica de Córdoba é uma oportunidade de unir esse fato com a história da origem da marca, uma fusão de cinco marcas europeus.

A Iveco Veículos Industriais Corporation nasceu no dia 1º de janeiro de 1975 a partir da fusão de cinco marcas de diferentes nacionalidades e culturas: Fiat Veículos Comerciais (de Turim, Itália), Om (Brescia, Itália), Lancia Veículos Especiais (Bolzano, Itália), Unic (Trappes, França) e Magirus-Deutz (Ulm, Alemanha). 

O mais curioso da fusão foi a gestão de culturas tão diferentes, cada uma com o seu próprio idioma. Qual seria o idioma padrão da Iveco? Muitos podem imaginar o italiano, mas não. Foi escolhido o inglês por ser um idioma neutro e mais fácil de prender. Um batalhão de professores de inglês foram contratos para ensinar os executivos e outro batalhão de tradutores para unificar toda a documentação em inglês.  

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Fábrica de Córdoba nasceu antes da Iveco

Portanto, a fábrica da Argentina, fundada em 1969, é anterior a formação da Iveco. Foi como Fiat. “Esses 55 anos são uma prova de que a capacidade de adaptação e inovação fazem parte do DNA da marca desde seus primórdios. Mais do que uma celebração, este aniversário nos impulsiona a olhar para o futuro com responsabilidade e ambição e, principalmente, a continuar trabalhando com foco em nossos clientes. A Argentina é fundamental em nossa estratégia regional, e estamos decididos a seguir desenvolvendo soluções de transporte superiores. Queremos liderar a transição para uma mobilidade cada vez mais limpa e eficiente”, afirma Marcio Querichelli, presidente da Iveco para a América Latina. 

A formação do nome Iveco 

O nome Iveco vem das letras (I) Industrial (ve) Vehicle (co) Corporation. A soma da experiência de todas essas marcas é superior a 150 anos. Já no início de sua existência, a Iveco contava com um portfólio de 200 modelos base e 600 versões, considerando veículos leves de 3,5 toneladas de PBT até pesados. Nesse início também, a empresa começou a sua expansão internacional, entrando nos mercados de Estados Unidos, norte da África — inclusive com joint venture com a Libyam Trucks (na Líbia) e Nacional Manufacturers (na Nigéria) —, Oriente Médio e União Soviética. 

O primeiro projeto nascido após a união das cinco marcas foi o da linha de comerciais leves Daily. Lançado em 1978, foi considerado o primeiro originalmente Iveco que já nasceu com quatro modelos básicos e sete versões, com um total de 40 combinações. Nos primeiros cincos anos, a logomarca que identificava os veículos era a letra “I”. No início da década 1980 ela foi substituída pela logomarca “Iveco”. 

50 anos
Fábrica de Córdoba, do Guarani em Sete Lagos e modelos históricos

Primeiro motor turbo 

Além da fabricação de caminhões (Iveco e Astra), a Iveco criou outras divisões: motores diesel (FPT Industrial), ônibus (Iveco Bus e Heuliez), veículos de combate a incêndio (a Magirus foi vendida recentemente) e veículos militares (IDV). 

 Da divisão de motores nasceu o primeiro motor turbo diesel para veículos comerciais em 1980, o TurboDaily. Em 1984 nasce a linha para modelos pesados, a TurboStar. Apenas um ano depois, a engenharia da empresa criou o primeiro motor diesel superleve com injeção direta e, em 1989, o primeiro motor diesel com EGR (sistema para a redução das emissões de poluentes), tecnologia que só veio a fazer parte dos caminhões brasileiros após a introdução da legislação ambiental Proconve P7, em 2012. 

A partir de 1985, a Iveco continua a fazer acordos com outras marcas para desembarcar em outros países. Na própria Itália se juntou com a Astra (hoje pertencente ao grupo e especializada em caminhões para construção e mineração). Nessa mesma década a Astra passa a pertencer ao grupo Iveco. A conquista da Inglaterra foi por meio de um acordo com a Ford, quando, em 1986, nasceu a Iveco Ford Truck Ltda. O Cargo era um caminhão produzido pela Iveco que, após a joint venture, virou Ford Cargo. 

Já na década 1990, a Iveco faz uma reformulação da forma de construir caminhões e cria a gama Euro: Eurocargo, Eurotech, Trakker e Eurostar. A família Daily já havia sido reformulada em 1989, com novo design e novas tecnologias, sendo o primeiro em sua categoria com motor turbo diesel com injeção direta e dispositivo EGR. 

Truck of the Year

O resultado da renovação da linha não passou despercebido pelo mercado, que contemplou o Eurocargo, em 1992, e o Eurotech, em 1993, com o mais prestigiado prêmio “Truck of the Year”, concedido pela primeira vez para um mesmo fabricante durante dois anos consecutivos. Posteriormente, a Iveco voltou a ganhar o mesmo reconhecimento, em 2013 para o Stralis e em 2000 e 2015 com a variante “International Van of the Year” para, respectivamente, o Daily City Truck e o New Daily. 

A partir de 1990, a Iveco parte para novas aquisições e alianças. Em setembro de 1990, a empresa adquire 60% do controle da Enasa, que desde 1947 produz os caminhões Pegaso. Assim, depois de Itália, França, Alemanha e Inglaterra, a Espanha passa a ser o quinto mercado doméstico da Iveco. 

Um ano depois, adquire, na Inglaterra, a Seddon Atkinson, especializada em veículos especiais para construção civil e coleta de resíduos. Também em 1991, no dia 17 de agosto, é inaugurada a primeira linha de montagem do Daily, nas instalações da Nanjing Motor Corporation, na China. Essa parceria, em 1995, vira uma joint venture com a criação da Naveco, além de outras Join venture no mercado chinês. A entrada na Austrália foi em 1992 com a compra do principal fabricante de caminhões de lá. 

Primeiro motor com common-rail

A segunda metade da década 1990 foi muito importante para a área de motores, com o lançamento do Cursor 8 (em 1998) e Cursor 10 (1998), este sendo o primeiro motor diesel com turbina de geometria variável e com common-rail para veículos. A tecnologia common-rail, posteriormente, foi vendida para a Bosch. Já no novo milênio, toda a gama de produtos Iveco passa por outra renovação e a empresa toma a forma que mantém até os dias atuais, com uma nova atualização em 2007 e outra em 2012, com o lançamento do Iveco Stralis Hi-Way. A família Stralis já existia desde o início desse milênio. 

Depois, o grupo Fiat foi dividido em dois grandes grupos: Fiat Chrysler Automobiles, com todas as empresas ligadas à área de veículos de passeio) e a CNH Industrial, com todas as empresas ligada à área de veículos comerciais (tratores, máquinas agrícolas, motores diesel de aplicação comercial, caminhões, vans, furgões e ônibus). As marcas do Grupo Iveco, então, ficam: Iveco (caminhões e ônibus), Iveco Bus (ônibus), Iveco Veículos de Defesa, Astra (caminhões de construção e mineração) e Magirus (veículos de combate a incêndio), tudo sob o chapéu da CNH Industrial. 

Iveco América Latina 

A história da fabricante italiana na América Latina começou na Argentina, praticamente com a mesma idade europeia. A empresa possui unidades industriais em Córdoba (Argentina), Sete Lagoas (Brasil) e na Venezuela. 

No Brasil, a empresa começou suas atividades em 1997 com o lançamento da pedra fundamental no terreno onde foi construído o complexo industrial em Sete Lagoas (MG), com inauguração ocorrida em novembro de 2000. Das marcas que chegaram ao país de duas décadas para cá, é a Iveco que tem realizado os maiores investimentos em infraestrutura de fábrica e produtos. 

Em junho de 2008, a empresa inaugurou o seu centro de desenvolvimento de produto, em 2010 um moderno centro de distribuição de peças em Sorocaba (SP), em 2013 uma unidade industrial da Iveco Veículos de Defesa, em Sete Lagoas (MG). 

A sua linha de caminhões é uma das mais completas do mercado, a partir de 3,5 toneladas de PBT até os pesados das famílias Stralis e Trakker, sendo, no Brasil, comparável à fabricantes também com linhas completas como Mercedes-Benz e Volkswagen Caminhões.  

Na cidade de Turim, norte da Itália, e local de nascimento da Fiat, foi criada uma vila na qual os visitantes podem conhecer tudo que a divisão de veículos comerciais produz pelas marcas Iveco, New Holland e FPT. Há pouco tempo Fiat Industrial, depois CNH Industrial, o local tem um espaço reservado para alguns modelos antigos da coleção do grupo. Com exceção da imagem do blindado Guarani, todas as fotos que estão nesta reportagem foram feitas pelo jornalista Marcos Villela nesse espaço, que também funciona com uma concessionária para venda e assistência técnica. 

O spin-off da Iveco e CNH Industrial  

O processo que se iniciou em 2021 e foi finalizado em janeiro de 2022. Em dezembro de 2021, os acionistas da CNH Industrial aprovaram a proposta de separação da Iveco Group. Em janeiro de 2022, a separação foi oficializada, com a Iveco Group tornando-se uma empresa independente e listada na bolsa de valores. 

O que significa esse spin-off? 

Basicamente, a CNH Industrial, que antes abrangia tanto a área agrícola (Case IH e New Holland) quanto a de veículos comerciais (Iveco), decidiu se separar em duas empresas distintas: 

CNH: Focada em equipamentos agrícolas e de construção. 

Iveco Group: Concentrada em veículos comerciais, como caminhões e ônibus. 

Por que esse spin-off aconteceu? 

A principal razão para essa separação foi a crença de que cada uma dessas áreas de negócio teria um melhor desempenho como empresas independentes. Ao se concentrarem em seus respectivos mercados, ambas as empresas poderiam alocar recursos de forma mais eficiente, desenvolver estratégias mais específicas e, consequentemente, gerar maior valor para seus acionistas. 

Hoje, o Iveco Group conta com produtos muito mais modernos e conectados, com as linhas S-Way, Tector e Daily, entre outros, estando muito mais competitiva em segmento que todos os concorrentes são tecnologicamente avançados.  

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JAC começa a vender a picape Hunter a diesel com maior capacidade da categoria

A JAC Motors do Brasil apostou em veículos elétricos nos últimos anos e, inclusive, liderando as vendas acumuladas de caminhões leves. A saber, com o iEV1200T, com mais de 1.500 unidades emplacadas desde 2019. Além de contar com uma linha de comerciais elétricos com outros 10 modelos. Agora, a empresa começa a vender a picape Hunter, com motor a combustão a diesel, por R$ 239,9 mil em lote promocional de 1.000 unidades, bem menos do que os R$ 289,9 mil anunciados na pré-venda. Esgotado o lote, o preço segue em R$ 259,9 mil. Aliás, a marca já comercializa no Brasil a iEV 330P, uma picape elétrica lançada há mais de três anos. Com capacidade de carga de 800 kg e autonomia estimada em 320 km. 

Afinal, o segmento de picapes médias é altamente competitivo no Brasil, com 247.569 unidades emplacadas até novembro de 2024. A Toyota Hilux lidera com 45.449 vendas, seguida por Ford Ranger e Chevrolet S10.

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A mudança de rota ocorre em um dos segmentos mais dinâmicos e em crescimento recente no mercado brasileiro: o de picapes médias, antes consideradas grandes, mas que atualmente se destacam pela capacidade de carga em torno de 1 tonelada. Impulsionada tanto pelas vendas limitadas de seus modelos elétricos quanto pelo vigoroso crescimento desse setor. Assim, a JAC Motors iniciou na última semana a pré-venda da picape Hunter, por R$ 289,9 mil. 

Importada da China, a Hunter chega ao Brasil na versão Heavy Duty, equipada com motor 2.0 turbodiesel, capaz de gerar 191 cv de potência e 459 Nm de torque. O modelo conta então com transmissão automática de 8 marchas da ZF e tração 4×4. As entregas estão previstas para outubro. 

Com 5,33 metros de comprimento e um entre-eixos de 3,11 metros, a Hunter chega com um diferencial importante: a sua capacidade de carga de até 1.400 kg é a maior da categoria. 

Visualmente, a dianteira conta com uma grade robusta em plástico preto, estribos e para-choques também em preto, além de faróis em LED. Além disso, o interior é equipado com quadro de instrumentos digital, uma central multimídia de 13 polegadas em formato vertical e revestimentos em couro nas portas, no painel e nos bancos, que contam com ajuste elétrico. O modelo ainda inclui teto solar. 

A JAC informa que promoveu várias adequações na Hunter para o mercado brasileiro e que o modelo chega com o melhor custo/benefício da categoria, além de 8 anos de garantia total sem limite de quilometragem no caso de uso particular, e 250 mil km rodados, para utilização comercial.

Confira a ficha técnica completa:

picape Hunter
Fonte: site da JAC Motors do Brasil

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Após desistência da Mercedes-Benz Cars em Iracemápolis, GWM busca fornecedores locais

A princípio, a Great Wall Motors (GWM) começou a produzir caminhões na China em 1984. A produção de automóveis somente começou em 1993. Por décadas, o foco foi a produção de caminhões. A oportunidade de ter uma fábrica no Brasil foi o acerto estratégico da Mercedes-Benz Cars & Vans em vender a fábrica de Iracemápolis (SP). Até então, em Iracemápolis eram produzidos os modelos Classe C e GLA.  Devido a burocracia estatal e a complexidade da carga tributária, ficou mais barato importar carros da Alemanha. 

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Por problemas igualmente burocráticos e a complexidade tributária, a GWM também passa a importar os carros da china em vez de produzi-los no Brasil. A política tributária brasileira favorece a criação de empregos na China em vez do Brasi. No entanto, a GWM deu um passo importante para o início da produção no Brasil, ao iniciar o processo de habilitação de fornecedores para a nacionalização de peças em sua nova fábrica em Iracemápolis (SP). O anúncio foi feito durante uma apresentação no Sindipeças (Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores).  

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Caminhões nos planos

Além disso, a montadora revelou a inclusão de mais dois modelos na linha de produção – um SUV e uma picape -, com o objetivo de fortalecer ainda mais seu portfólio no país, que já inclui a previsão de fabricação da linha Haval H6. Os caminhões também estão nos planos da fabricante chinesa. 

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A montadora também anunciou a nomeação de Marcio Alfonso como o novo Diretor de Produção, cargo que acumulará com a responsabilidade pelas áreas de Engenharia e PDI (Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação). Com vasta experiência na indústria automotiva, Marcio assume a posição com o compromisso de assegurar a excelência operacional, o início da produção e a entrega de veículos que atendam aos mais elevados padrões de qualidade. 

Sindipeças

“Hoje, estamos dando mais um passo importante para fortalecer nossa operação no Brasil. A apresentação no Sindipeças foi uma oportunidade única de envolver nossos futuros fornecedores e parceiros, alinhando expectativas e reforçando o compromisso da GWM com o desenvolvimento local. Estamos muito felizes com o crescimento da GWM no Brasil e com o fortalecimento de nossa fábrica em Iracemápolis. Os novos modelos que estamos trazendo para a linha de produção no Brasil é prova do nosso compromisso com a inovação, qualidade e eficiência”, afirmou o Diretor de Produção. 

O chamado “Programa de Localização” terá diversas fases, como contratos de confidencialidade, workshop para identificação de peças para localização, capabilidade técnica e a fase comercial, na qual será firmado o contrato e a nomeação do fornecedor.  Como parte de seu compromisso com a nacionalização, a GWM já desenvolveu uma lista de mais de 100 componentes para serem produzidos localmente. Assim sendo, o objetivo é alcançar um índice de nacionalização superior a 60%, o que permitirá à montadora exportar seus veículos para a América Latina.   

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Últimas vagas

A produção na nova fábrica de Iracemápolis está programada para o primeiro semestre de 2025 com o SUV híbrido Haval H6, inicialmente em regime de pré-produção, para testar e ajustar os novos equipamentos da linha de montagem e verificar os processos de manufatura e de controle de qualidade. Já no início do segundo semestre, começa a produção em série. Com a modernização e ampliação da capacidade instalada, a fábrica da GWM poderá atingir 50 mil unidades dentro de três anos. A previsão da marca para 2025 é de cerca de 10 mil veículos e mais de 40 mil em 2026 com dois turnos em operação e três produtos em linha. 

A GWM Brasil iniciou contratações para sua fábrica, focando na seleção de líderes para assim, darem início a criação de processos produtivos e treinamento. Até 2025, planeja criar 700 empregos, com 100 contratações ainda este ano.

O início da produção faz parte da primeira fase do projeto de investimentos da GWM no mercado brasileiro, que totaliza R$ 10 bilhões até 2032. Apenas nessa primeira fase, que vai até 2026, o aporte será de R$ 4 bilhões. 

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Renault Kwid E-Tech: o elétrico acessível para frotas

Em meio ao avanço dos veículos elétricos no Brasil e à crescente pressão por soluções de mobilidade mais sustentáveis, o Renault Kwid E-Tech como opção para frotas: a da eletrificação acessível. Com preço reduzido para R$ 99.990 em 2024 e mudanças pontuais na linha 2025, o subcompacto 100% elétrico da Renault reforça sua vocação urbana com mais conectividade, desempenho suficiente e, principalmente, foco em economia de uso.

A Frota News avaliou o modelo, que estreou no Brasil em 2022 por R$ 142.990, sofreu ajustes para enfrentar a chegada de rivais chineses — como o BYD Dolphin Mini — e ampliar sua atratividade diante de consumidores conscientes e empresas com metas ESG. A queda no valor de tabela não foi apenas um atrativo comercial, mas também uma resposta estratégica para manter a relevância em um segmento que já deixou de ser de nicho.

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Comparativo técnico entre Renault Kwid E-Tech e Renault Kwid 1.0 Flex

Por que anunicar na plataforma Frota News?

Desempenho urbano e consumo eficiente

A mecânica do Kwid E-Tech é simples e funcional. O motor elétrico síncrono com ímãs permanentes entrega 65 cv e torque de 11,5 kgfm (cerca de 112,8 Nm), disponível de forma imediata entre 0 e 4.000 rpm. Em números práticos, isso se traduz em uma aceleração de 0 a 50 km/h em 4,1 segundos, o que torna o carro extremamente ágil no anda-e-para das grandes cidades. Já o tempo de 0 a 100 km/h é de 14,6 segundos, refletindo o perfil voltado exclusivamente ao uso urbano.

A bateria de íons de lítio de 26,8 kWh, posicionada sob o assoalho, contribui para a estabilidade do conjunto e oferece uma autonomia urbana de até 298 km (SAE J1634) ou 185 km no ciclo PBEV do Inmetro, já considerando os ajustes conservadores aplicados no teste nacional. Modo ECO e frenagem regenerativa ajudam a otimizar o uso da carga — um ganho de até 9% de eficiência, segundo a Renault.

Durante a nossa avaliação, conseguimos rodar 210 km em percursos mistos cidade e estrada. Ele ainda tinha cerca de 45 km de autonomia. Colocamos para carregar em tomada residencial de 220V e no dia seguinte tinhamos 100% da autonomia de volta.

Carga versátil, mas com limites

Renault Kwid E-Tech
A recarga da bateria pode ser feita em tomada de 220 V e 20A

Isso mesmo. O modelo pode ser recarregado em tomadas domésticas de 220V, embora exija tomada de 20A. Com o carregador portátil incluso, o tempo estimado de carga de 15% a 80% é de 8h57. Em um wallbox AC de 7,4 kW, o tempo cai para 2h54, e em uma estação DC de 30 kW, bastam 40 minutos para recuperar até 80% da capacidade — o suficiente para mais de uma semana de uso urbano leve.

Tecnologia e conforto em evolução

Renault Kwid E-Tech
Nível de conectividade dentro da média dos carros elétricos

A principal atualização da linha 2025 é a adoção da nova central multimídia de 8 polegadas, com espelhamento sem fio para Android Auto e Apple CarPlay. O painel de instrumentos digital permanece, com mostradores em LED voltados para a gestão do sistema elétrico.

O pacote de segurança também é surpreendente para um modelo dessa faixa de preço: seis airbags, controle de estabilidade (ESP), assistente de partida em rampa (HSA), freios ABS com EBD, câmera de ré, sensor de estacionamento traseiro, monitoramento de pressão dos pneus (TPMS) e luzes diurnas em LED são itens de série.

O acabamento segue simples, mas funcional, com revestimentos de fácil manutenção e comandos bem posicionados. O espaço interno acomoda quatro adultos com relativo conforto, e o porta-malas de 290 litros é suficiente para uso diário.

O Kwid das frotas: um novo perfil de consumidor

A estratégia da Renault não mira apenas o consumidor individual. O Kwid E-Tech vem ganhando espaço nas frotas corporativas e instituições públicas. A Zarp Localiza, em parceria com a Uber e a Mobilize, lançou um projeto-piloto com 200 unidades do modelo para motoristas de aplicativo em São Paulo, com direito a carregamento em estações Shell Recharge da Raízen.

O Carrefour Property também incorporou o modelo em suas operações logísticas, ao mesmo tempo em que ampliou a infraestrutura de recarga em hipermercados. Já o Governo do Paraná instalou uma garagem solar no Palácio Iguaçu para alimentar uma frota de veículos elétricos — incluindo o Kwid E-Tech — com energia limpa.

A lógica é clara: o baixo custo por quilômetro, a isenção de IPVA em vários estados, a manutenção simplificada (sem troca de óleo, filtros ou correias) e o apelo sustentável fazem do Kwid E-Tech uma escolha racional para empresas que buscam cortar custos e alinhar-se a práticas ambientais mais responsáveis.

Conclusão: missão cumprida, dentro dos limites

O Renault Kwid E-Tech não pretende concorrer com SUVs médios nem sedãs elétricos premium. Ele é, antes de tudo, um produto de transição inteligente para a eletrificação urbana. Compacto, econômico, fácil de usar e agora mais conectado, o modelo atende bem à missão de democratizar o carro elétrico no Brasil.

A Renault não esconde sua estratégia: oferecer um veículo simples, porém eficiente, que funcione como “porta de entrada” para a mobilidade elétrica. E, até aqui, tem funcionado. Com vendas em crescimento e participação crescente nas frotas corporativas, o Kwid E-Tech cumpre o que promete — com autonomia, acessibilidade e consciência ambiental.