Tudo indica que, nos Estados Unidos que, além de fabricantes de automóveis, como a Stellantis, a indústria de célula de combustível, no momento a Hyzon, também está retrocedendo. Ela é fornecedora de fabricantes, como o Grupo Daimler para produção de caminhões elétricos. O conselho da fabricante Hyzon Motors (HYZN) – não confundir com a marca Rizon, do Grupo Daimler Trucks) -, com sede em Rochester, Nova York, anunciou silenciosamente às vésperas do Natal, votou para dissolver a empresa, após a aprovação dos acionistas, após vários meses de problemas financeiros que incluíram fechamentos de escritórios no exterior.
As informações são de um comunicado emitido pela Hyzon afirmando que todos os funcionários de seus escritórios em Troy, Michigan e Bolingbrook, Illinois, podem perder seus empregos em fevereiro, citando sua “incapacidade de aumentar o financiamento e a incerteza futura relacionada à disponibilidade de subsídios do governo”. Este período de aviso prévio de 60 dias foi emitido de acordo com a Lei de Notificação de Ajuste e Retreinamento do Trabalhador (Ato WARN), uma lei que estabelece que as empresas com mais de 100 funcionários devem fornecer notificação de demissões em massa com pelo menos 60 dias de antecedência.
Segundo o comunicado, em 19 de dezembro de 2024, o Conselho de Administração da Hyzon Motors aprovou por unanimidade, sujeito à aprovação dos acionistas, a transferência de todos ou substancialmente todos os ativos da empresa por meio de uma cessão para o benefício dos credores, e a liquidação e a dissolução da Hyzon de acordo com um plano de dissolução, enquanto continua a buscar alternativas estratégicas e potenciais.
Os problemas de Hyzon
Em julho passado, anunciou que estava encerrando as operações em seus negócios e subsidiárias europeus e australianos / neozelandeses como parte de um “processo de realinhamento” maior.
No início deste ano, a Hyzon evitou retirar a retirada da bolsa de valores da Nasdaq depois que suas ações foram negociadas a menos de US$ 1 por mais de 30 dias úteis consecutivos. Em 2023, a empresa registrou um prejuízo líquido de US $ 184 milhões e, em seguida, registrou um prejuízo líquido de US$ 34,23 milhões para o primeiro trimestre deste ano. Segundo o site de notícias dos Estados Unidos, Clean Trucking, as ações da empresa continuavam na bolsa de valores até o dia 23 de dezembro.
Conforme a Resolução ANTT 6.024/23 da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), a partir de 1º de janeiro de 2025, o pagamento do Vale-Pedágio Obrigatório (VPO) será somente por meio de tag eletrônica. Segundo o órgão regulador, no Brasil, já são cinco empresas autorizadas a fornecer a tag: Alelo Veloe, ConectCar, Greenpass e Move Mais.
A medida tem como objetivo a digitalização dos processos e o aprimoramento da fluidez no trânsito nas rodovias, tornando o pagamento do pedágio mais ágil e seguro. O modelo de tag eletrônica, já amplamente utilizado por empresas de transporte e logística, será o único aceito a partir da data limite.
De acordo com André Turquetto, CEO da Veloe e presidente da Abepam (Associação Brasileira das Empresas de Pagamento Automático para Mobilidade), “a resolução da ANTT irá beneficiar não apenas os transportadores, mas toda a cadeia logística, promovendo uma maior fluidez nas rodovias e contribuindo para a redução de custos operacionais”.
Redução de custos operacionais
A nova regulamentação para Vale-Pedágio traz vantagens para o setor de transporte e logística, incluindo: a redução de custos operacionais, visto que a automação do pagamento do pedágio facilita a gestão financeira, eliminando custos administrativos e melhorando o fluxo de caixa de transportadoras e embarcadores; o aumento da eficiência no fluxo de transporte, já que a utilização de sistemas como o free flow reduz os gargalos nas praças de pedágio, economizando tempo e combustível, além de garantir maior produtividade nas operações logísticas e, ainda, gera novas oportunidades de receita. Com o pagamento eletrônico, as concessionárias de pedágio poderão reduzir inadimplências, aumentando a previsibilidade de receita.
Ainda segundo a empresa, além disso, a implementação da Resolução ANTT nº 6.024/2023, que regula o VPO, está projetada para gerar um impacto econômico positivo, com projeções de redução de custos logísticos e aumento da competitividade do setor de transporte rodoviário no Brasil. Estima-se que a transição para um sistema digital pode gerar economias de até R$ 7 bilhões anuais para as transportadoras, além de reduzir os custos operacionais e aumentar a eficiência da cadeia logística do país.
“A Abepam está pronta com a adaptação necessária de nossas associadas às novas normas e com o fortalecimento do sistema de pagamentos automáticos, garantindo a conformidade com a legislação e o fomento de um ambiente mais eficiente e seguro para todos os envolvidos”, explica André.
A Scania vem impulsionando as vendas de caminhões movidos a gás, com foco em biometano, de forma exemplar no Brasil, com seus passos começando a ser seguidos pela Iveco Brasil e Volkswagen Caminhões. A notícia a seguir é boa para a transição energética, descarbonização do transporte, indústria da reciclagem e do biometano.
A Loga, empresa de coleta de resíduos, recentemente adquiriu 27 caminhões Scania movidos a gás biometano, reforçando a descarbonização de sua frota. Esses veículos, quando abastecidos com biometano, são capazes de reduzir as emissões de CO₂ em até 90%, contribuindo significativamente para a diminuição do impacto ambiental das operações de coleta de resíduos.
A iniciativa em frota mais sustentável da Loga vai além dos caminhões Scania. Ela investe também em triciclo 100% elétrico. O pequeno veículo é utilizado para recolher o resíduo comum em 9 comunidades localizadas na área de atuação da Loga, deixando-as limpas e de forma sustentável! Esses veículos, que beneficiam mais de 56.060 pessoas, são ideais para ser operado em locais com becos e vielas.
Necta Gás Natural
Outro parceiro que tem feito a expansão do uso de caminhões a gás é a Necta Gás Natural. Em parceria com a Scania, realizaram o evento Scania Day: Rumo à Descarbonização, realizado (12 de dezembro) na sede da fabricante em São Bernardo do Campo (SP).
A iniciativa apresentou ao mercado um modelo de logística integrado e sustentável, com foco na descarbonização de frotas pesadas, reunindo representantes do agronegócio, distribuidoras de gás, redes de postos, embarcadores de cargas e transportadoras. O projeto possui potencial para ser replicado em todo o Brasil e está alinhado às metas do Plano Estadual de Energia de São Paulo (PEE 2050). Reforçando o compromisso do governo com essa pauta, a Assembleia Legislativa aprovou, em 10 de dezembro, a PL 1510/2023 que prevê a isenção do IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores) para veículos pesados movidos a gás natural ou biometano, válida para os exercícios de 2024 a 2028.
A Necta Gás Natural atua em uma região estratégica que abrange 375 municípios no estado de São Paulo, com proximidade a cinco distribuidoras de gás natural (Comgás, Naturgy, MSGÁS, GASMIG e COMPAGÁS) em três estados (MG, MS e PR). Em sua área de concessão, existem 135 usinas com alto potencial para a produção de biometano – uma energia renovável derivada de resíduos como vinhaça, palha e torta de filtro, subprodutos da cana-de-açúcar. Atualmente, a Necta já conecta a Usina COCAL, em Narandiba (SP), e vai integrar a Usina Santa Cruz à sua malha, em Américo Brasiliense (SP), até 2025, com planos de expansão contínua nos próximos anos.
Posição estratégica
O CEO da Necta, José Eduardo Moreira, destacou a posição estratégica da companhia no cenário logístico nacional. “Nossa área de concessão possui as principais rotas de escoamento do agronegócio até os portos de Santos e Paranaguá. Nosso papel é oferecer infraestrutura robusta e eficiente, promovendo a transição energética com gás natural e biometano como alternativas sustentáveis ao diesel. Somos agentes integradores que alinham os interesses dos diferentes players do mercado, facilitando a tomada de decisão e promovendo eficiência e segurança logística com menor impacto ambiental”, explicou.
De acordo com Bruna Biazzi, gerente de Novos Negócios da empresa, a Necta Gás Natural está na vanguarda da substituição do diesel por gás natural e biometano, consolidando-se como integradora de agentes nesse ecossistema sustentável. “Nossa meta é colocar 2.000 caminhões movidos a gás em circulação em nossa região nos próximos cinco anos”, afirmou. O plano integrado está sendo desenhado pela Necta desde o início do ano, em conjunto com todos os players envolvidos. “Trabalhamos muito na elaboração do plano antes dele ser apresentado para o mercado. Acreditamos que o Agronegócio será o grande impulsionador da descarbonização. Essa transformação de fontes de energia mais sustentáveis na logística do agro irá destravar as rotas sustentáveis para muitas indústrias que possuem metas de redução de emissões GEE”, concluiu Bruna.
Bruno Madalena, gerente executivo de ESG na Necta Gás, complementa: “O mercado e os estados estão se organizando para o CGOB (Certificado de Rastreabilidade do Biometano). A Lei do Combustível do Futuro trouxe mais tração e clareza sobre como as empresas podem se apropriar do atributo separado da molécula de gás renovável para a descarbonização. Esse foi mais um incentivo do governo brasileiro para avançarmos na liderança global de uma transição energética eficiente e sustentável.”
Novos modelos Scania
Entre os grandes apoiadores da iniciativa está a Rumo Logística, uma das maiores operadoras ferroviárias do Brasil. “A complementariedade entre o modal ferroviário, que por essência já tem menor pegada de carbono, e o modal rodoviário, ao substituir o diesel pelo gás, reduz substancialmente as emissões e alavanca todos os elos da cadeia, fazendo o produto chegar ao seu destino com eficiência, segurança e sustentabilidade”, comentou Eudis Furtado, vice-presidente Comercial & de Novos Negócios da Rumo.
“A Scania inicia uma parceria inédita e a mais completa até agora nesses cinco anos de vendas pioneiras de caminhões movidos a gás e/ou biometano no Brasil. Temos um modelo completo de negócio para oferecer aos clientes nesta sinergia com a Necta, que está gerando e gerará muitos frutos. Estamos avançando para um passo muito concreto e fundamental para o futuro do modal a gás no transporte de cargas por caminhões. É uma estrutura pronta para reduzir emissões e tornar as frotas mais sustentáveis”, disse Alex Nucci, diretor de Vendas de Soluções da Scania Operações Comerciais Brasil. “A Scania é a pioneira na tecnologia de caminhões movidos a gás natural comprimido e/ou biometano no Brasil. Começamos as vendas em 2019 e até agora já superamos as 1.400 unidades negociadas. Acreditamos que o caminhão a gás seja o ideal nas rotas de 200 a 600 km (médias distâncias)”, salientou Nucci.
Ao mesmo tempo que a Iveco comemora a venda de 4 mil Iveco S-Way, ela chega ao mesmo número de S-Way conectados ao Iveco On, sistema de gestão de frota. Atualmente, todos os fabricantes de caminhões pesados possuem a sua própria solução de conectividade que vem gerando uma quantidade de dados inimaginável há poucos anos. Os dados, quando bem utilizados, aumentam significativamente a eficiência da frota. No entanto, a ciência de dados exige profissionais especializados em análise de dados, engenheiros de dados e infraestrutura de hardware para isso, como as torres de controle.
Segundo a Iveco, as 4 mil unidades do modelo S-Way conectadas já percorreram cerca de 264 milhões de quilômetros em 10 países da América Latina, com operações que, em média, transportam 45 toneladas de carga. Com isso, a montadora reforça sua posição de liderança na vanguarda da servitização.
O que é servitização
A servitização é um modelo de negócios em que as empresas adicionam serviços aos seus produtos tradicionais para criar valor adicional e diferenciar-se no mercado. Em vez de vender apenas o produto, a empresa oferece uma solução completa que inclui serviços como manutenção, suporte técnico, treinamento, monitoramento e outros serviços relacionados. Esse modelo permite que as empresas criem relacionamentos mais duradouros com os clientes, aumentem a satisfação do cliente e gerem receitas recorrentes.
“Com o Iveco On, estamos proporcionando aos nossos clientes a melhor plataforma de conectividade do mercado, permitindo uma gestão de frota simples, eficiente e flexível. Nosso compromisso vai além da venda de veículos. Estamos entregando soluções completas para o segmento de transporte”, destaca Bernardo Brandão, diretor geral de Customer Service da Iveco para a América Latina. Atualmente, a marca conta com mais de 150 mil veículos conectados globalmente.
Com um portfólio de serviços que coloca a conectividade e a eficiência no centro da experiência do cliente, a marca também conta com um Control Room (Sala de Controle) que opera 24 horas por dia, sete dias por semana, em sua fábrica.
Exemplos de dados
Os caminhões Iveco S-Way conectados na plataforma Iveco On fornecem uma ampla gama de dados que ajudam a melhorar a eficiência e a gestão da frota. Alguns dos principais tipos de dados fornecidos incluem:
Consumo de combustível: Informações detalhadas sobre o consumo de combustível do veículo.
Estilo de condução: Avaliação do estilo de condução do motorista, incluindo relatórios semanais.
Emissões de CO₂: Dados sobre as emissões de CO₂ para melhorar a sustentabilidade.
Segurança na condução: Relatórios de condução segura que ajudam a medir e melhorar a segurança do veículo.
Monitoramento e assistência remota: Informações importantes sobre o veículo, além de diagnósticos remotos e assistência em caso de imprevistos.
Desempenho do veículo: Dados sobre a performance do veículo e do motorista, incluindo otimização de rotas e planejamento de atividades diárias.
Esses dados são acessíveis através do Portal do Cliente e do aplicativo Iveco On, proporcionando uma gestão de frota mais eficiente e segura.
Frotas multimarcas
Como, atualmente, é muito difícil um frotistas ser monomarca, a Iveco oferece soluções que integram toda a frota do cliente, independentemente da marca dos veículos, por meio do Nexpro Connect.
A revolução em conectividade fortalece a gestão do frotista no mercado. “A excelência que guia nossa estratégia de serviços e produtos tem sido reconhecida pelo mercado, e estamos muito orgulhosos de sermos a melhor escolha para o cliente. Quem experimenta nossos serviços de conectividade adquire a confiança e a segurança de um ecossistema integrado e altamente eficiente”, afirma Marcio Querichelli, presidente da Iveco para a América Latina.
O Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística no Rio Grande do Sul (SETCERGS) anunciou oficialmente a data da próxima edição da TranspoSul, maior feira do setor de transporte da região Sul do País. O evento, que retorna após o adiamento em 2024 devido às enchentes no estado, ocorrerá de 23 a 26 de setembro no Centro de Eventos FIERGS, em Porto Alegre.
A TranspoSul 2025 marca o início de uma nova fase: a feira será realizada exclusivamente em anos ímpares, substituindo sua frequência anual, como ocorrem com as duas maiores feiras do mundo: IAA Transportation, em Hannover, na Alemanha; e Fenatran, em São Paulo, no Brasil. No entanto, essas duas feiras que, antes da pandemia ocorriam em anos intercalados, agora ocorrem em anos pares.
O anúncio foi feito durante a Festa do Transporte e Logística, no último sábado (7). “A TranspoSul 2025 será um marco na história da feira, celebrando sua retomada e consolidando-se como a maior já realizada”, destacou o presidente do SETCERGS, Sérgio Mário Gabardo.
O presidente eleito do SETCERGS para a gestão 2025-2026, Delmar Albarello, salienta a importância do evento para o setor. “Estamos preparando uma edição histórica, com foco na qualificação e na geração de negócios para o setor”, completou.
Reconhecida como a principal vitrine de inovações e oportunidades no setor de transporte e logística, a TranspoSul reúne empresários e profissionais de todo o Brasil. Além de exposições, o evento inclui palestras, painéis e espaços para networking, fortalecendo o setor e promovendo o desenvolvimento regional.
Tudo Gira Sobre Rodas
O SETCERGS lançou também, no dia 16 de dezembro, a campanha “Tudo Gira Sobre Rodas”. A iniciativa busca destacar o papel fundamental do transporte rodoviário de cargas no desenvolvimento econômico e social, evidenciando a conexão entre caminhões, motoristas e a cadeia logística como elementos centrais para superar desafios nacionais.
“O transporte de cargas é a espinha dorsal da economia brasileira. Quando vemos um caminhão na estrada, é importante lembrar que ele carrega mais do que produtos; ele transporta progresso, esperança e desenvolvimento para cada canto do Brasil”, afirmou Sérgio Mário Gabardo, presidente do SETCERGS.
A campanha, contratada pelo SETCERGS e idealizada pela Competence – Grupo G5, será veiculada em mídias digitais, como redes sociais e sites, e também em canais tradicionais, incluindo televisão, rádio, jornais, revistas e outdoors. A concepção do projeto levou em consideração a necessidade de reposicionar o setor de transporte, reconhecendo sua relevância estratégica para o futuro, explicou João Satt, CEO da agência.
“Iniciamos, meses atrás, um mergulho profundo para entender por que um setor tão essencial como o transporte, que impacta diretamente a vida de todos nós, ainda enfrenta uma taxa de invisibilidade. Água, luz e transporte são indispensáveis, mas, muitas vezes, não recebem o devido reconhecimento. Nosso maior objetivo agora é reposicionar esse setor, conquistando respeito, valorização, credibilidade e autoridade. Este é o maior legado que o Sérgio Gabardo nos deixa: a oportunidade de começar uma trajetória rumo à visibilidade e valorização que o transporte merece”, declarou João Satt.
Com uma estrutura dividida em fases, a campanha pretende engajar diferentes públicos: a sociedade em geral, instituições públicas e privadas, transportadores, motoristas e embarcadores.
Quando falávamos em viagem de ônibus, com certeza conforto não é o que vinha em nossa mente. Isto devido as escolhas antigas que transportadores faziam, por exemplo, de chassis e carrocerias de menor custo. Portanto, os baixos investimentos na qualidade da frota faziam nos crer que a viagem de ônibus estaria longe de ser uma boa escolha, a não ser que o motivo fosse exclusivamente economia. Orçamento apertado. Que na verdade, nunca foi barato para o consumidor. Uma péssima entrega. Pouca concorrência e zero assistência.
As tecnologias já existiam, mas não era de interesse das grandes empresas rodoviárias investir, pois não havia concorrência dentro rodoviária. As fabricantes Scania, Mercedes-Benz e Volvo já lideravam o setor no quesito de tecnologia de segurança e sustentabilidade e na oferta de modernidade nos chassis, já quando a pauta era carroceria, a Marcopolo trazia opções ao mercado do simples ao luxo, garantindo design e conforto de ponta.
Bem, ao longo dos últimos anos, acompanhamos uma grande revolução nas estradas no transporte de passageiros. O conforto passou a ser destaque na categoria além de uma série de tecnologias agregadas ao passageiro sem falar no fator principal – segurança. Mas há que se deve tal mudança? Vamos entender.
Demandas sustentáveis
Neste mercado, de empresas de transportes de passageiros tínhamos as gigantes que eram gigantes pois conseguiam se atualizar com o tempo. Com dinheiro para investimento, se mantinham em um mercado cada vez mais fechado e exigente com as grandes demandas sustentáveis, atuais e essenciais. Mas há ressalvas.
Aí, a oferta ficava difícil. Os preços de agências que faziam as vendas ao consumidor final eram altos. A demanda grande, mas a circulação de capital ficava concentrado nas mesmas operadoras, pois bancar o custo de estrutura e operação era possível.
Os preços eram altos pela falta de competitividade
Com um mercado mais competitivo, se faz necessário melhorar a frota e o nível tecnológico. Este investimento veio com o surgimento do fretamento colaborativo, aumentando a concorrência nas rotas. O efeito fez com que os preços antes altos por falta de concorrentes se tornassem menores com muito mais ofertas nos trajetos.
Isso também reduziu a ociosidade de pequenas transportadoras de passageiros. A tecnologia permitiu comunicar os preços naquele mesmo trajeto para os clientes. Dando a ele opções de mercado. Sem taxas, em um clique no celular e de forma eficaz.
No trecho São Paulo – Campinas, por exemplo, há passagens que partem de R$ 5,90, dando ainda ao cliente a possibilidade de escolha de qual empresa e categoria de conforto contratar para sua viagem, e demais exigências, o que antes, no guichê da rodoviária, a escolha era apenas do destino, poucos tipos de assento, e se pagava o valor, e ponto final.
Fretamento colaborativo
Aí está a importância do fretamento colaborativo. Termo dado ao transporte de fretamento intermediado por uma plataforma de tecnologia. Antes de a Buser surgir, a intermediação era feita por agências de viagem, guias turísticos, escolas e eventos. O que a tecnologia fez foi facilitar essa relação, intermediando o contato entre passageiros e empresas de fretamento. Por atuar sob demanda, diminui os custos de operação e evita a ociosidade, e o usuário consegue economizar até 60% do frete. Com essa clareza de preços, as grandes operadoras antigas tiveram que dividir uma fatia do mercado. Por outro lado, o número de passageiros que passaram a utilizar o ônibus pela facilidade da tecnologia e o preço justo, aumentou bastante.
As operadoras antigas precisaram melhorar sua forma de atuação e, aí meu caro, uma avalanche começa. Por isto, acompanhamos uma verdadeira revolução de mercado para iniciativas como as do app rosinha (Buser) e a perseguição contra a inovação. Mas não é novidade, a Uber, aplicativo semelhante, porém de carros, teve essa mesma perseguição pois tudo que foge do padrão das grandes comandantes de mercado assusta. Causa alvoroço e desestabiliza o sistema tradicional.
Entendo que muito ainda precisa ser fomentado nesta discussão, principalmente em termos de regulamentação, de segurança e principalmente de livre mercado, isso por nós mesmos, passageiros. Trazer nossos desejos na hora da compra de uma passagem, por exemplo.
O fato é e que precisa ser entendido o quanto essa iniciativa revolucionou o transporte de passageiros ofertando melhores preços, melhor estrutura e mais segurança. O que antes poderia ser descrito como no primeiro parágrafo, agora é tido como uma alternativa eficaz, segura e moderna para se viajar, em vez de formas antigas. Sem mencionar o grande impacto ambiental de viagens colaborativas, tais como as de ônibus. Proibir rotas e concorrência não é democrático. Limitar o mercado é ser tendencioso e traz uma série de questionamentos, mas os deixo para o próximo artigo.
Perdi as contas de quantas vezes já participei de reuniões de fim de ano da AEA (Associação Brasileira de Engenharia Automotiva), entre outros eventos da entidade. Nesta última reunião, não pude participar por questões familiares. A maioria dos transportadores e frotistas, talvez, não sabem, mas a AEA é uma entidade sem fins lucrativos de engenheiros da indústria automotiva como um todo (autopeças, montadoras de automóveis e veículos comerciais pesados) que trabalha nos bastidores para aperfeiçoar o conhecimento, traçar objetivos e com grande influência nas decisões dos órgãos públicos em prol da maior eficiência da mobilidade de pessoas e… cargas.
A AEA atua fornecendo conhecimento para a construção da legislação brasileira no setor da mobilidade. Ela desempenha um papel crucial na construção da legislação brasileira no setor da mobilidade. Como uma entidade sem fins lucrativos, a AEA atua como um fórum neutro de discussão sobre questões estratégicas relativas à engenharia automotiva nacional, envolvendo diretamente a indústria automotiva, órgãos governamentais, instituições de ensino e pesquisa, e entidades internacionais. No entanto, vale ressaltar que a AEA faz sugestões. A decisão de virar lei ou não é dos burocratas de órgãos públicos e dos legisladores. Há mais resultados positivos do que negativos.
Assista também o canal FrotaCast. Abaixo, a entrevista exclusiva com o presidente e CEO de Operações Comerciais Scania Brasil, Simone Montagna:
Participação ativa
A entidade contribui significativamente para o desenvolvimento de políticas públicas e regulamentações que promovem a inovação tecnológica e a sustentabilidade no setor automotivo. A entidade participa ativamente de programas governamentais, como o Inovar-Auto, o Rota 2030 e o Programa Mover, que visam aumentar a eficiência energética, reduzir as emissões de poluentes e incentivar a pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias.
Além disso, a AEA organiza eventos, seminários e workshops que fomentam a troca de conhecimentos e a discussão de soluções inovadoras para os desafios da mobilidade. Através de suas comissões técnicas, a AEA elabora normas técnicas, regulamentos e pareceres que embasam tecnicamente as propostas de políticas públicas, contribuindo para a evolução da engenharia automotiva no Brasil.
Sem transporte de carga não há transporte de pessoas
A minha contribuição para a AEA é chamar a atenção, que não é de pouco tempo, que ela é muito atuante no segmento de veículos leves, e isso sempre ficou claro nesses encontros com a imprensa. Se analisarmos só números absolutos, faz sentido. Se olharmos números de produção e vendas, a indústria de automóveis é prioridade nas políticas públicas. Será? Os números de caminhões são muitos inferiores, mas a economia, principalmente, a indústria automotiva não funcionaria sem os caminhões. Todo ano chamo a atenção para que a AEA dê mais atenção para isso, e está funcionando.
Veja os números da Carta da Anfavea:
Fonte: Anfavea
Além disso, vale lembrar que os 10 automóveis mais vendidos são os mais básicos e os 10 caminhões mais vendidos são os mais sofisticados, pois já há um reconhecimento do transportador pelas tecnologias de segurança, eficiência energética e conforto do motorista.
Os caminhões mais vendidos são os mais sofisticados, diferentemente dos automóveis
No encontro deste ano, a AEA lançou o Manifesto em Defesa da Descarbonização (impresso e em vídeo) sobre os diversos programas setoriais em que a entidade teve participação efetiva ao longo do ano, como o Mover e o Combustível do Futuro, apresentou o segundo ciclo do Roadmap Tecnológico Automotivo Brasileiro, agora em formato de spin-off, e detalhou a importância do sistema nacional de acreditação de laboratórios de emissões veiculares.
Baixa tecnologia x alta tecnologia
Segundo a Fipe, o preço médio do automóvel mais vendido e o preço médio do caminhão mais vendido
Na abertura do encontro, o presidente da AEA, Marcus Vinicius Aguiar, destacou – dentro do objetivo de avançar com o processo de descarbonização setorial – os acordos de cooperação firmados com o Ibama (MMA), a participação da entidade na regulamentação do Programa Mover (MDIC), ratificou assento na Câmara Temática de Assuntos Veiculares, Ambientais e Transporte Rodoviário (CTVAT), entre outros.
Enalteceu ainda o documento técnico “Roadmap Tecnológico Automotivo Brasileiro”, whitepaper conduzido por Everton Lopes, à época (2020) diretor de Tendências Tecnológicas, e que agora, sob a coordenação de Murilo Ortolan, mostra a versão 2.0 que norteia as melhores políticas públicas de descarbonização do país.
O berço na mineração
“A pauta de descarbonização, também conhecida como conceito “Do berço ao túmulo”, passou ao longo de 2024 pelas diretorias de Manufatura, de Veículos Leves e Emissões, de Veículos Pesados e Emissões, de Eletromobilidade, de Eletroeletrônica, e de mais treze diretorias e 45 comissões técnicas de nossa entidade”, reforçou Aguiar, para quem “o Brasil assumiu o protagonismo dessa pauta por ser um país privilegiado por ter diversidade de matrizes energéticas limpas e por dominar o conhecimento das principais tecnologias automotivas.
Ao vice-presidente da AEA, Everton Lopes, coube fazer uma minuciosa explanação sobre a importância das regulamentações setoriais no desenvolvimento da indústria local e na evolução da mobilidade sustentável, ao apresentar as principais políticas públicas como o Programa Mover, o Combustível do Futuro e todas as frentes responsáveis pelo programa de descarbonização.
Murilo Ortolan, diretor de Tendências Tecnológicas da entidade, por sua vez, discorreu sobre a versão 2.0 do Roadmap Tecnológico Automotivo Brasileiro, agora mais pontual em três pilares: descarbonização de veículos leves e de pesados, Inteligência Artificial e Conectividade e Segurança Veicular.
Por conta de transição energética e, consequentemente, célere transformação do setor automotivo brasileiro em novas tecnologias, ganhou relevância ainda mais acentuado o sistema nacional de laboratório de emissões veiculares. Esse tema conduziu a apresentação de Marcello Depieri, diretor de Acreditação de Laboratórios da AEA, que ratificou “o Brasil é o único país do mundo que tem um programa nacional envolvendo todos os laboratórios/segmentos que fazem parte das medições de poluentes e eficiência energética”.
Transporte de carga é transporte coletivo
De qualquer forma, ainda falta clareza sobre os planos da AEA para o setor de veículos comerciais pesados, pois é um mundo muito diferente dos veículos leves. O transporte de carga atende o interesse da coletividade, pois abastece supermercados, farmácias, hospitais, indústrias etc. A semelhança entre veículos pesados e leves tem apenas poucos componentes, como roda e volantes, e mesmo assim, são muito diferentes em tamanho, materiais, durabilidade etc.
A Frota News se posiciona a favor de maior atenção aos setores de transporte de cargas e passageiros por parte da AEA.
É incontestável a realidade das severas consequências das mudanças climáticas, causadas por atividades humanas desde o início da era pré-industrial – marcada por períodos distintos em diferentes continentes ou países – acentuada pela intensificação da queima de combustíveis fósseis (carvão, petróleo e gás), que geram gases responsáveis por reter o calor, embora algumas nações ainda insistam em manter uma posição negacionista.
Diante da cientificidade e inegável constatação da crise climática, o Acordo de Paris (COP 21, de 2015) estabeleceu o aumento máximo da temperatura global de 1,5o C até 2030, por meio do qual visa-se reduzir as emissões de gases de efeito estufa e fortalecer a capacidade dos países de lidar com os impactos das mudanças climáticas.
Signatário do Acordo de Paris, o Brasil ratificou seu posicionamento em 2016, com o compromisso de reduzir suas emissões de gases de efeito estufa em até 37% até 2025 e em 43% até 2030, em relação aos níveis de 2005, e agora na COP 29 – de modo voluntário –, por meio do documento Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC), decidiu ampliar a redução de GEE entre 59% e 67% até 2035, envolvendo todos os setores da economia, em contribuição efetiva com o planeta.
Inovar-Auto
No setor automotivo, em 2013, portanto três anos antes de alinhar-se à COP 21, o Brasil já instituía o Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica e Adensamento da Cadeia Produtiva de Veículos Automotores (Inovar-Auto), em vigor até 2017, responsável por aumentar a eficiência energética e, por consequência, a redução do consumo de combustíveis em 15%; depois com o Programa Rota 2030 – Mobilidade e Logística (2018-2022) foi alcançado novo patamar de redução do consumo de combustíveis em 11%.
A partir deste ano, o setor automotivo brasileiro é regido pelo Programa Nacional de Mobilidade Verde e Inovação (Mover), que amplia a regulamentação rumo à descarbonização setorial, independente das trilhas tecnológicas a serem adotadas – combustão, híbridos, elétricos, gás, hidrogênio e/ou outras alternativas. Este programa adota o conceito estruturante “Do berço ao túmulo”, incluindo a pegada de carbono nos processos industriais e a reciclabilidade veicular.
Vale destacar que nos três programas federais do setor automotivo brasileiro, a AEA – Associação Brasileira de Engenharia Automotiva vem tendo papel preponderante, ao participar de todas os debates técnicos, por meio de estudos – solicitados pelo Governo Federal ou de iniciativas próprias –, desenvolvidos pelas comissões técnicas da entidade, além de priorizar e conduzir seus sete eventos anuais com temas de descarbonização.
Ressalte-se ainda que o Brasil é privilegiado em fontes renováveis de energia e domínio de conhecimento em tecnologias automotivas, baseadas em biomassas, que posicionam o país entre as lideranças mundiais do ranking de descarbonização. A AEA, portanto, manifesta seu total apoio aos programas industriais de baixo carbono, ao disponibilizar o conhecimento, a experiência, a criatividade e a força da Engenharia Automotiva brasileira.
A Ford Pro encerra 2024 com resultados muito positivos e como única marca de veículos de comerciais leves presente na 24ª edição da Fenatran, realizada no mês passado, em São Paulo. Lá, a Ford Pro apresentou novidades em produtos e serviços pós-venda que dão sequência à expansão das suas operações de veículos comerciais na América do Sul, oferecendo soluções cada vez mais completas e máxima produtividade para o cliente. Além da Nova Linha Transit e da exibição da Nova Ranger Cabine Simples, a marca lança o Serviço Móvel, que leva a oficina até o local do cliente.
A mostra da Ford Pro incluiu veículos especiais: uma Transit Vidrada com 19 lugares, uma E-Transit 100% elétrica executiva de 15 lugares, uma Transit Chassi modificada para os bombeiros e uma Ranger Cabine Dupla preparada para mineração. Outro exemplo da versatilidade da linha foi uma E-Transit modificada como Coffee Truck, desenvolvida para oferecer experiências Nespresso no estande.
Versatilidade em veículos especiais: Coffee Truck Nespresso e Transit para os bombeiros
Divisão de Veículos Comerciais
A Ford iniciou as operações da sua Divisão de Veículos Comerciais da América do Sul em 2021. Hoje, ela já responde por 22% das vendas da marca na região, com seis novos produtos que somaram 19.000 unidades em 2023, um crescimento de 42% comparado a 2021. No Brasil, as vendas cresceram cerca de 15% este ano até setembro, com 4.500 unidades.
A Ford iniciou as operações da sua Divisão de Veículos Comerciais da América do Sul em 2021. Hoje, ela já responde por 22% das vendas da marca na região, com seis novos produtos que somaram 19.000 unidades em 2023, um crescimento de 42% comparado a 2021. No Brasil, as vendas cresceram cerca de 15% este ano até setembro, com 4.500 unidades.
A Ford Pro também aproveitou a Fenatran para mostrar sua infraestrutura de pós-vendas, com os diferenciais de entrega técnica, treinamento especializado e conectividade integrada de fábrica que permite agir preventivamente e contribui para reduzir o custo operacional do cliente. O plano de assinatura de veículos Ford Go Frotas, hoje responsável por 10% dos emplacamentos da Ford Pro, é mais um exemplo das soluções oferecidas pela marca, para a montagem ou renovação de frotas sem necessidade de desembolso de capital inicial.
Nova Transit: aprimoramentos tecnológicos e mais versões
Nova Transit com melhorias tecnológicas, mais versões e novo painel
Com chegada prevista para o primeiro semestre de 2025, a Ford Pro anuncia a Nova Transit, com importantes aprimoramentos tecnológicos, mais versões e equipamentos de série. Ela traz um novo painel de instrumentos, mais tecnológico, ergonômico e fácil de operar, e outros recursos que aumentam a produtividade da operação.
A Transit atual, com tração traseira, tecnologias avançadas de assistência ao motorista e custo operacional 25% menor que a principal concorrente, já é considerada a mais moderna do segmento. Ela conta com as versões furgão, chassi, vidrada e é a única com a opção de transmissão automática.
Ford E-Transit
E-Transit Chassi oferece duas opções de PBT e autonomia de até 317 km (WLTP)
A linha se completa com a E-Transit nas versões furgão e chassi cabine 100% elétricos, que começaram a ser comercializados a partir do final de março. Aliás, a E-Transit já é líder do segmento de furgões elétricos com até 5 t e acima de 6 m³ de capacidade de carga. Equipada com motor elétrico de 198 kW (269 cv) e torque de 430 Nm, a E-Transit oferece uma autonomia de 317 km (WLTP), com uma bateria de lítio de 68 kWh que suporta carregamento rápido em corrente contínua ou alternada.
Segurança e eficiência com tecnologias semiautônomas
Como diferenciais exclusivos, a Transit e E-Transit trazem tecnologias semiautônomas que reduzem o risco de colisões, como sistema de frenagem autônoma, além de controle de tração e estabilidade AdvanceTrac e câmera 360° dependendo da versão. Também é a única com três modos de condução — Normal, Econômico e Escorregadio —, que, no caso da E-Transit elétrica com o sistema de regeneração de energia, contribuem para a segurança e menor custo operacional. O modem de conectividade integrado na arquitetura elétrica do veículo, fornece dados confiáveis e precisos para auxiliar o condutor e a gestão do administrador da frota, resultando em menores custos de operação para o negócio do cliente comercial.
Diversidade de versões
A tanto a Transit a diesel quanto a E-Transit 100% elétrica dispõem de quatro versões de furgão com diferentes capacidades de carga volumétrica. São: L2H2, com 9,5 m³; L2H3, com 10,7 m³; L3H3, com 12,4 m³; e L4H3, com 15 m³. Por certo, ela tem PBT de 3,5 toneladas, que permite a condução com CNH B. Dessa forma, a sua capacidade de carga varia de 800 kg a 1.000 kg.
Na versão chassi, há versões de 3.500 kg de PBT diesel e elétrica e, para quem precisa maior capacidade de carga, há a versão diesel de 4.700 kg de PBT e de 4.250 kg no caso da elétrica. A linha a diesel é completada com as vans Transit Minibus 14+1 Teto Médio e Minibus 17+1 Teto Alto, com opções de câmbio manual de 6 velocidades e automático de 10 velocidades.
Ranger Cabine Simples amplia opções de uso comercial
Ranger Cabine Simples promete atender a necessidade de maior capacidade de carga
A Nova Ranger Cabine Simples é exibida pela Ford Pro como teste da receptividade dos clientes. O modelo, já oferecido em outros mercados, poderá ampliar o leque de opções da linha voltada para o trabalho, hoje formada pelas versões XL e XLS com cabine dupla para uso comercial.
Além de mais capacidade de carga – 1.250 kg e 1.876 litros –, a Ranger Cabine Simples se caracteriza pela grande versatilidade de transformações, incluindo a derivação chassi-cabine. Além disso, conta com os conhecidos atributos de desempenho, robustez, qualidade e economia da picape que redefiniu o padrão da categoria.
Ford Ranger Cabine Dupla preparada para o setor de mineração
Ela é equipada com tração 4×4 com diferencial traseiro blocante, suspensão com amortecedores externos à longarina, sistema de freios redimensionado, dinâmica veicular incomparável, recursos avançados de assistência ao motorista, excelentes ângulos de entrada e saída e a maior capacidade de imersão da categoria, de 800 mm.
Serviço Móvel pode atender vários veículos no mesmo dia
O Serviço Móvel da Ford pode atender vários tipos de serviços na garagem do cliente
Outra grande novidade da Ford Pro é o Serviço Móvel, uma Transit equipada como oficina móvel que vai até o local do cliente para realizar a manutenção do seu veículo ou frota, sem ele ter de se deslocar até uma concessionária. Entre outros serviços, ela é preparada para fazer: troca de óleo, filtros, fluidos, lâmpadas e limpadores de para-brisa, serviços em freios e baterias, campanhas de serviço e recalls, rodízio de pneus, escaneamento e diagnóstico, atualização de software e instalação de acessórios.
A Ford é a primeira montadora no Brasil a oferecer esse serviço para os seus clientes no segmento de veículos comerciais leves. Ele poderá ser solicitado a partir do primeiro trimestre de 2025, por meio do aplicativo FordPass, do site Agenda Ford ou das concessionárias para atendimento a até 30 km de distância das revendas. Para distâncias maiores, o contato deve ser feito diretamente com a concessionária.
“O Serviço Móvel da Ford pode atender vários veículos no mesmo dia e é mais uma solução que melhora a produtividade do cliente, de forma conveniente, ágil e profissional para otimizar o seu tempo e evitar interrupções na operação dos veículos”, explica Matias Guimil, gerente de Estratégia de Veículos Comerciais da Ford América do Sul. “Além disso, traz a segurança da manutenção feita por técnicos qualificados e com peças genuínas.”