quarta-feira, dezembro 11, 2024

Roubo de carga nos Estados Unidos gera mais prejuízo do que no Brasil

Acha que roubo de carga é um problema exclusivo de países em desenvolvimento, como no Brasil? Segundo a NTC&Logística (Associação Nacional do Transporte e Logística), o prejuízo com o roubo de carga em 2023 foi em torno de R$ 1,2 bilhão. No entanto, como está a situação nos Estados Unidos? 

Segundo o American Transportation Research Institute (ATRI), o roubo de carga nos Estados Unidos evoluiu muito, com esquemas sofisticados e está se tornando mais comum. Em março de 2024, o Research Advisory Committee (RAC) do ATRI, citando estatísticas do FBI que indicam que de US$ 15 bilhões a US$ 30 bilhões são perdidos anualmente com o roubo de carga. Portanto, para obter dados mais confiáveis, o instituto começou uma nova pesquisa junto com os transportadores.  

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Embora o problema crescendo, muitas partes interessadas do setor hesitam em fornecer publicamente dados sobre roubo de carga. A pesquisa do ATRI foi elaborada para coletar dados de perdas precisas, de forma confidencial e anônima. 

“O roubo de carga é um problema generalizado que não desaparecerá sem um esforço colaborativo”, disse Ben Banks, vice-presidente da TCW. “Com dados precisos sobre roubo de carga, nossa indústria será capaz de quantificar o problema e trabalhar de forma mais eficaz com as autoridades policiais e seguradoras comerciais para combater esse problema custoso.” 

Tudo indica que a indústria de transporte brasileira tem muito mais experiência e, talvez, possam vir aprender no Brasil. No entanto, mesmo o nosso País tendo desenvolvido dezenas de tecnologias e contar com centenas de empresas especializadas nessas tecnologias para a prevenção e combate deste tipo de criminalidade, os números e desafios são grandes. 

Ainda de acordo com os dados da NTC&Logística, a região Sudeste concentra a maior parte dos casos, com 85,18% das ocorrências. Na sequência estão os estados da região Sul (6,12%), Nordeste (4,66%), Centro-Oeste (2,81%) e Norte (1,23%). Os alimentos, combustíveis, produtos farmacêuticos, autopeças, materiais têxteis e de confecção, cigarros, eletroeletrônicos, bebidas e defensivos agrícolas estão entre os produtos mais visados pelos criminosos. 

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Marcos Villela Hochreiter
Marcos Villela Hochreiterhttps://www.frotanews.com.br
Atuo como jornalista no setor da mobilidade desde 1989 em diversas redações. Também nas áreas de comunicação da Fiat e da TV Globo, e depois como editor da revista Transporte Mundial por 22 anos, e diretor de redação de núcleo da Motor Press Brasil. Desde 2018, represento o Brasil no grupo do International Truck of the Year (IToY), associação de jornalistas de transporte rodoviário de 34 países. Desde 2021, também atuo como colaborador na Fabet (Fundação Adolpho Bósio de Educação no Transporte, entidade educacional sem fins lucrativos). Em 2023, fundei a plataforma de notícias de transporte e logística Frota News, com objetivo de focar nos temas que desafiam as soluções para gestão de frotas.
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