Acha que roubo de carga é um problema exclusivo de países em desenvolvimento, como no Brasil? Segundo a NTC&Logística (Associação Nacional do Transporte e Logística), o prejuízo com o roubo de carga em 2023 foi em torno de R$ 1,2 bilhão. No entanto, como está a situação nos Estados Unidos?
Segundo o American Transportation Research Institute (ATRI), o roubo de carga nos Estados Unidos evoluiu muito, com esquemas sofisticados e está se tornando mais comum. Em março de 2024, o Research Advisory Committee (RAC) do ATRI, citando estatísticas do FBI que indicam que de US$ 15 bilhões a US$ 30 bilhões são perdidos anualmente com o roubo de carga. Portanto, para obter dados mais confiáveis, o instituto começou uma nova pesquisa junto com os transportadores.
Leia também:
Embora o problema crescendo, muitas partes interessadas do setor hesitam em fornecer publicamente dados sobre roubo de carga. A pesquisa do ATRI foi elaborada para coletar dados de perdas precisas, de forma confidencial e anônima.
“O roubo de carga é um problema generalizado que não desaparecerá sem um esforço colaborativo”, disse Ben Banks, vice-presidente da TCW. “Com dados precisos sobre roubo de carga, nossa indústria será capaz de quantificar o problema e trabalhar de forma mais eficaz com as autoridades policiais e seguradoras comerciais para combater esse problema custoso.”
Tudo indica que a indústria de transporte brasileira tem muito mais experiência e, talvez, possam vir aprender no Brasil. No entanto, mesmo o nosso País tendo desenvolvido dezenas de tecnologias e contar com centenas de empresas especializadas nessas tecnologias para a prevenção e combate deste tipo de criminalidade, os números e desafios são grandes.
Ainda de acordo com os dados da NTC&Logística, a região Sudeste concentra a maior parte dos casos, com 85,18% das ocorrências. Na sequência estão os estados da região Sul (6,12%), Nordeste (4,66%), Centro-Oeste (2,81%) e Norte (1,23%). Os alimentos, combustíveis, produtos farmacêuticos, autopeças, materiais têxteis e de confecção, cigarros, eletroeletrônicos, bebidas e defensivos agrícolas estão entre os produtos mais visados pelos criminosos.
Assine gratuitamente a Newsletter Frota News:
Nos siga no LinkedIn!