O Brasil tem um acordo de livre comércio com o México para importação e exportação de veículos, que também inclui caminhões, ônibus e suas autopeças. Desde 1º de julho deste ano, a tarifa zerou entre os dois países. Antes, ela tinha reduções graduais e a sua totalidade agora. Dessa forma, que temos neste artigo:
- Percentual e valores de importação e exportação entre os mercados
- As principais entidades do setor automotivo do Brasil e México
- As marcas com fábricas de caminhões e ônibus nos dois países
- Emplacamentos de caminhões e ônibus no Brasil e México
- Quantidade por tipo de propulsão: diesel, elétrico, híbrido e gás em ambos os países
Cerca de 10,3% da nossa produção de veículos, máquinas e autopeças vão para o México, terceiro maior destino, atrás apenas da Argentina 27,8% e Estados Unidos (13,9%). Apenas 6,8% da indústria automotiva vai para a União Europeia. Por outro lado, o maior volume é importado do Velho Continente (24,3%), seguido da Argentina (20,6%), China (14,1%), Estados Unidos (11,4%), e apenas 6,4% vêm do México.
Este estudo foi feito pelo Frota News tendo como base de fonte os relatórios das entidades que representam as indústrias e distribuidoras dos dois países. Então, são elas: Amia (representa os fabricantes de veículos leves até 8 toneladas de PBT no México), Anpact (indústria de veículos comerciais de carga e passageiros acima de 8 toneladas de PBT no México), Amda (distribuidores mexicanos), Anfavea (indústria automotiva no Brasil) e Fenabrave (distribuidores brasileiros). Decerto, no Brasil, ainda há Abeifa, representa os importadores de veículos. No entanto, a Abeifa informa apenas dados relativos aos automóveis. Assim, não existe dados sobre veículos pesados importados no Brasil. Além disso, a Fenabrave, representa os distribuidores brasileiros.
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Vamos comparar os principais números macros das indústrias automotivas
Dados dos relatórios das associações que representam as respectivas indústrias automotivas | Brasil | México |
Exportação em milhões | US$ 1.959,3 | US$ 1.880,0 |
Frota (dados de 2020) em mil unidades | 45,087 | 45,772 |
Habitantes por veículo | 4,6 | 2,9 |
Produção total de veículos | 2.369.253 | 3.509.101 |
Vendas internas com todos os segmentos | 2.104.461 | 1.134.442 |
Vendas internas de caminhões | 39.680 | |
Vendas internas de ônibus | 4.824 | |
Marcas com fábricas de veículos comerciais pesados / unidades vendidas em 2022 somente de caminhões | Agrale Caoa-Hyundai DAF Iveco Mercedes-Benz Scania Volkswagen Volvo | DINA Freightliner Hino International Isuzu Kenworth MAN Mercedes-Benz Scania Volkswagen Volvo |
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Vendas totais de caminhões em 2022 (incluindo todas as fontes de energia)*
Marca | Brasil > 6 t de PBT | México > 8 t de PBT |
Agrale | 70 | – |
Caoa-Hyundai | 245 | – |
DAF | 6.793 | – |
DINA | – | 23 |
Foton | – | 483 |
Freightliner | – | 11.126 |
Hino | – | 2.420 |
International | – | 6.490 |
Isuzu | – | 2.831 |
Iveco | 9.526 | – |
Kenworth | – | 8.722 |
Mack | – | 100 |
MAN | – | 123 |
Mercedes-Benz | 30.568 | – |
Scania | 13.223 | 663 |
Shacman | – | 36 |
Volkswagen** | 33.880 | 1.873 |
Volvo | 24.093 | – |
TOTAL | 118.398 | 34.891 |
Vendas totais de ônibus e micro-ônibus em 2022 a partir de 8 t
Marca | Brasil | México |
Agrale | 2.999 | – |
DINA | – | 1 |
Foton | – | 73 |
Hino | – | 11 |
International | – | 915 |
Isuzu | – | 8 |
Iveco | 584 | – |
MAN | – | 79 |
Mercedes-Benz | 8.098 | 2.216 |
Scania | 287 | 224 |
Volkswagen | 4.671 | 705 |
Volvo | 658 | 595 |
TOTAL | 17.297 | 4.824 |
Total de emplacamentos de caminhões e ônibus por tipo de propulsão***
Tipo de propulsão | Brasil | México |
Diesel | 142.894 | 39.059 |
Elétrico | 749 | 5 |
Híbrido | 0 | 407 |
Gás | 356 | 244 |