domingo, dezembro 14, 2025

Medalha de Mérito do Transporte NTC 2025 consagra líderes que movem o Brasil sobre rodas

Em Brasília, cerimônia vai reconhecer oito personalidades que transformam o Transporte Rodoviário de Cargas e celebrar os 62 anos da NTC&Logística (Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística).

A entidade anunciou os nomes que receberão, em 17 de setembro de 2025, a 37ª Medalha de Mérito do Transporte NTC, uma das mais prestigiadas condecorações do setor. Criada em 1984, a honraria distingue pessoas físicas e jurídicas que se destacam por relevantes serviços prestados ao Transporte Rodoviário de Cargas (TRC) e à logística brasileira.

A escolha dos homenageados é feita pelo Conselho Superior da entidade, após criteriosa análise das contribuições de cada personalidade ao desenvolvimento do setor.

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Os homenageados de 2025 são:

  • Armando Masao Abe – Diretor-Presidente da Transkompa Ltda.
  • Carla Henriques Silva Fornasaro – Diretora-Presidente da CCR RioSP
  • Eleus Vieira de Amorim – Presidente do SINDMAT – Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas no Estado de Mato Grosso
  • Eliana Waléria de Souza Costa – Diretora-Adjunta do ITL – Instituto de Transporte e Logística
  • Gilberto Kassab – Secretário de Governo e Relações Institucionais do Estado de São Paulo
  • Nilson Alfredo Gibson Duarte Rodrigues Sobrinho – Presidente da FETRACAN – Federação das Empresas de Transporte de Cargas e Logística do Nordeste
  • Paulo Roberto Purper da Cunha – Diretor-Presidente do Grupo Apisul
  • Valdir Tombini – Presidente do Grupo Tombini

Para o presidente da NTC&Logística, Eduardo Rebuzzi, a medalha é mais que um prêmio: “A Medalha de Mérito do Transporte NTC representa mais do que uma homenagem: é o reconhecimento de trajetórias de dedicação, inovação e compromisso com o Transporte Rodoviário de Cargas. Desde 1984, essa honraria consagra aqueles que ajudam a construir a história e o futuro do setor.

Selo Maior Valor de Revenda 2025: conheça os veículos comerciais que menos desvalorizam

A 11ª edição do Selo Maior Valor de Revenda – Veículos Comerciais (SMVR-VC) entregou a certificação para 13 veículos comerciais, sendo cinco no grupo de utilitários (comerciais leves) e oito no grupo de caminhões. A novidade deste ano foram duas novas categorias: utilitário elétrico e caminhão elétrico.

Além disso, dois modelos foram destacados como os grandes vencedores: o Mercedes-Benz Sprinter Truck, com índice de -5,1%, conquistou o título de “Campeão Geral” entre os utilitários de carga, enquanto o Mercedes-Benz Accelo 1016, com +1,5%, ficou com a primeira colocação no grupo de caminhões.

A premiação, organizada pela Agência AutoInforme, foi entregue nesta sexta-feira (12) em São Paulo e reconheceu os modelos de 13 categorias, avaliando sua performance de valorização ou depreciação após três anos de uso.

Resultados por categoria

Entre os utilitários, além do Sprinter Truck, também se destacaram:

Mercedes-Benz Sprinter Furgão ( categoria furgão de carga, -6,6%)
Fiat Fiorino (furgoneta de carga, -18%)
Renault Master Minibus (minibus, -6%)
Citroën Jumpy Furgão Elétrico (furgoneta elétrica, -39,7%) – segmento incluído pela primeira vez.

No grupo dos caminhões, o Accelo 1016 foi acompanhado por outros modelos de destaque:

Iveco Daily 45-170 (semileve, +7,3%)
Volkswagen Delivery 11-180 (médio, -5,2%)
Volkswagen Constellation 24-280 (semipesado, -6,4%)
Mercedes-Benz Atego 2730 (pesado até 400 cv, -12%)
Scania R-450 (pesado entre 401 e 500 cv, -12,1%)
Scania R-540 (pesado acima de 501 cv, -14,3%)
Volkswagen e-Delivery 11 (elétrico, -12,9%).

Abaixo, confira a tabela que inclui o segundo e terceiro colocado de cada categoria:
Maior Valor de Revenda
Fonte: Agência AutoInforme

Histórico da premiação

Embora o estudo de depreciação seja desenvolvido há 24 anos, é pela décima primeira vez que a Agência Autoinforme faz a premiação do setor de utilitários de carga e caminhões. Desde então, a certificação já consolidou a Mercedes-Benz como principal vencedora: 40 títulos em categorias e nove conquistas de “Campeão Geral”. A Volkswagen aparece na sequência, com 15 categorias e dois títulos máximos. Renault (7 categorias e 3 títulos gerais), Hyundai (5 categorias e 3 títulos gerais) e Kia (3 títulos em camioneta de carga com o Bongo K2500 entre 2021 e 2023) também figuram entre as marcas de maior destaque.

Outras montadoras como Fiat, Ford, Iveco, Peugeot, Scania, Volvo e agora Citroën já venceram em categorias específicas, mas sem alcançar a liderança geral.

Maior Valor de Revenda
Leo Castanho (esq.), head de Customer Service Vans, e Edgar Bertini, gerente de Marketing da MB Caminhões, recebem troféus nas categorias e como “Campeões Gerais” do SMVR-VC 2025

Critérios e metodologia

Segundo a Agência AutoInforme, o levantamento considera os preços médios de veículos zero quilômetro em julho de 2022 e seus correspondentes após três anos de uso (junho de 2025), período que coincide com o ciclo médio de renovação de frota.

Foram analisados 75 modelos – 56 caminhões e 19 utilitários – divididos em 13 categorias. Destes, apenas dois apresentaram valorização (Accelo 1016 e Daily 45-170), enquanto os demais registraram índices de depreciação.

O que explica os resultados

De acordo com Luiz Cipolli Junior, responsável pelo estudo, o desempenho da Mercedes-Benz “demonstra o reconhecimento do mercado não apenas pela qualidade dos produtos, mas também pelo pós-venda oferecido pela marca”.

Para Joel Leite, idealizador da certificação, a pesquisa cumpre papel estratégico para o setor: “A depreciação ou valorização depende de fatores como a rede de revenda, volume de vendas, aceitação do mercado e a estrutura de pós-vendas. O objetivo é que os índices sirvam de referência para fabricantes, frotistas, bancos, financeiras e seguradoras”, afirma.

Impacto para gestores de frota

O Selo Maior Valor de Revenda reforça a importância de considerar a depreciação como variável estratégica no cálculo do custo total de propriedade (TCO). Para gestores de frotas, a valorização ou menor perda de valor no mercado de usados pode representar uma diferença significativa no retorno do investimento e na definição de planos de renovação.

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GWM Haval H9: o novo desafiante dos SUVs de 7 lugares no Brasil

O mercado brasileiro de SUVs de sete lugares acaba de ganhar um novo competidor de peso — e não é força de expressão. A GWM, gigante chinesa que vem acelerando forte no país, lança o Haval H9, um utilitário esportivo que chega com a promessa de ser o mais seguro, tecnológico e robusto da categoria. E, para marcar território, estreia com preço promocional de R$ 309 mil até 20 de setembro (depois, R$ 319 mil).

O Haval H9 não é SUV para shopping. É para quem quer — e pode — encarar lama, pedra, areia e asfalto com o mesmo conforto. Foram 6 milhões de quilômetros de testes em 76 tipos de terreno, do gelo ao deserto, para garantir que o bicho aguente o tranco.

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Sob o capô, um 2.4 turbodiesel de 184 cv e 480 Nm de torque (disponível quase todo já a 1.000 rpm) acoplado a um câmbio automático de 9 marchas. Tração integral 4×4, bloqueio de diferenciais dianteiro e traseiro, caixa de redução e sete modos de condução completam o pacote.

E tem truques de gente grande:

– Tank Turn (gira quase no próprio eixo, reduzindo o raio de giro em 1,5 m)
– Visão panorâmica 540° com “chassi transparente”
– Capacidade de imersão de 800 mm e ângulo de ataque de 31°*

Haval H9
Painel com quadro de instrumentos de 10,25″ e multimídia de 14,6″

Por dentro, o H9 quer convencer que é tão bom para a família quanto para a trilha.
– Bancos dianteiros “Business Class” com massagem, aquecimento, ventilação e memória
– Segunda fileira com ventilação e tomadas exclusivas
– Terceira fileira com espaço real para adultos
– Teto solar panorâmico de série
– Isolamento acústico reforçado com vidros duplos

O porta-malas é versátil: de 88 litros (sete lugares ocupados) até 1.580 litros (com duas fileiras rebatidas).

Segurança e tecnologia

O H9 vem com ADAS 2+, incluindo controle de cruzeiro adaptativo com Stop & Go, frenagem autônoma de emergência, alerta de ponto cego e assistente de permanência em faixa.

O painel digital de 10,25” e a central multimídia de 14,6” têm integração sem fio com Apple CarPlay e Android Auto, além de comandos de voz em português. O som premium de 640W com 10 alto-falantes fecha o pacote.

A GWM oferece 10 anos de garantia para motor, transmissão, eixos, freios, direção e ar-condicionado — e 5 anos* para itens que concorrentes cobrem por apenas três. É um recado claro: “confie no nosso carro”.

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Concorrentes diretos

O Haval H9 entra numa arena onde já brigam pesos-pesados:
– Toyota SW4 — referência de robustez e pós-venda
– Mitsubishi Pajero Sport — forte no off-road, mas com espaço interno menor
– Chevrolet Trailblazer — motorzão diesel e bom espaço, mas com menos tecnologia embarcada
– Jeep Grand Cherokee L — mais luxuoso, porém com preço bem acima
– Land Rover Defender 110 — ícone off-road, mas com custo de aquisição e manutenção elevados

Do combustível à cultura: Shell conecta fãs à turnê de Marisa Monte

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A Shell anunciou que será patrocinadora oficial do show da turnê “Phonica Marisa Monte & Orquestra ao Vivo em São Paulo e apoiadora das demais apresentações pelo Brasil. A iniciativa marca o primeiro patrocínio musical da companhia a uma artista brasileira.

A Shell acredita na cultura como vetor de transformação e conexão emocional com as pessoas. Nossa presença em um projeto que celebra a música brasileira percorrendo diferentes cidades amplia o acesso à arte e fortalece o nosso relacionamento local, promovendo encontros genuínos entre a marca, as comunidades e nossos revendedores. Vamos além do abastecimento e fortalecemos nossa atuação em novos territórios”, afirma Carla Salgueiro, gerente executiva de Marketing da Raízen, licenciada da marca Shell no Brasil.

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A partir de 18 de setembro, às 12h, membros do Shell Box Clube poderão resgatar ingressos para a Pista Premium em todas as cidades da turnê, utilizando pontos Stix como parte do pagamento. Os ingressos poderão ser adquiridos a partir de 50 Stix + valor monetário, com preços variando conforme a cidade.

Roteiro Automotivo: Explorando a conexão entre mobilidade, gastronomia e entretenimento

Sobre a turnê

Com mais de 10 milhões de discos vendidos e quatro prêmios Grammy Latino, Marisa Monte é reconhecida internacionalmente por sua originalidade e contribuição à música brasileira. Em “Phonica Marisa Monte & Orquestra ao Vivo”, a artista revisita seu repertório com novos arranjos sinfônicos, acompanhada por uma orquestra de 56 jovens músicos brasileiros, sob a regência do maestro André Bachur. O espetáculo promete unir técnica, emoção e inovação.

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Agenda da turnê

– Belo Horizonte – 18/10 – Parque Ecológico da Pampulha
– Rio de Janeiro – 01/11 – Brava Arena Jockey
– São Paulo – 08/11 – Parque Ibirapuera
– Curitiba – 15/11 – Pedreira Paulo Leminski
– Brasília – 29/11 – Gramado do Eixo Cultural Ibero-Americano
– Porto Alegre – 06/12 – Parque Harmonia

Corolla GLi Hybrid: a nova opção sustentável para frotas corporativas

A busca por soluções que conciliem eficiência operacional, redução de custos e responsabilidade ambiental está moldando o futuro das frotas corporativas no Brasil. Já muitas empresas que adotaram o abastecimento de suas frotas flex somente com etanol em vez de gasolina. E se esse veículo abastecido com etanol puder ser mais econômico e menos poluente? Nesse cenário, a Toyota apresenta o Corolla GLi Hybrid, um sedã que combina a confiabilidade já conhecida da marca com a tecnologia híbrida flex full, tornando-se uma opção estratégica para empresas que desejam avançar em suas metas de ESG.

O grande diferencial do Corolla GLi Hybrid está na sua capacidade de reduzir até 70% das emissões de CO₂ quando abastecido com etanol, em comparação a modelos a combustão equivalentes. Isso é possível graças à combinação de um motor 1.8L ciclo Atkinson flex com dois motores elétricos, entregando 122 cv de potência combinada e consumo até 30% menor que versões não eletrificadas.

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Para o gestor de frota, isso significa menos impacto ambiental e maior previsibilidade de custos com combustível, especialmente em operações urbanas, onde o modo elétrico atua com mais frequência.

O modelo chega ao mercado por R$ 189 mil, com possibilidade de até 18% de desconto para vendas nas modalidades PCD e Táxi. Além disso, o programa Toyota 10 oferece garantia estendida de até 10 anos, desde que as revisões sejam feitas na rede autorizada, reduzindo riscos e custos inesperados ao longo do ciclo de uso.

Segurança e conforto para o condutor e passageiros

Toyota GLi Hybrid
Mesmo como versão intermediária, o GLi vem muito bem equipado

O Corolla GLi Hybrid vem com equipamentos itens de segurança e conforto que, para o dia a dia corporativo, representa menos incidentes, maior segurança para motoristas e redução de custos com sinistros. O modelo conta com 7 airbags (dois frontais, dois laterais, dois de cortina e um de joelho para o motorista), central multimídia Toyota Play 2.0 de 10” com espelhamento sem fio para Apple CarPlay e Android Auto, além de Toyota Safety Sense (TSS), que inclui farol alto automático, Assistente de Pré-Colisão Frontal (PCS) e recursos de comodidade e segurança como:

Controle de Velocidade de Cruzeiro Adaptativo (ACC) com atuação em todas as velocidades, que inclui a função de parada e retomada da aceleração de maneira autônoma, o que proporciona mais comodidade e segurança para o condutor em diferentes condições de uso, inclusive no ambiente urbano;

Assistência de Permanência de Faixa (LTA), que atua continuamente corrigindo a direção a fim de manter o veículo centralizado na faixa que se encontra, oferecendo resistência caso o motorista desvie a direção sem o uso do indicador de mudança de direção.

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Também vêm de série itens como ar-condicionado digital automático, com duto de ar para a segunda fileira; câmera de ré e sensores de estacionamento (dianteiros e traseiros); chave inteligente Smart Entry e partida por botão; Assistente de Partida em Rampa (HAC); bancos com revestimento que combina tecido e couro; seletor de modos de condução (Eco + Sport + EV); rodas de liga leve de 16”; e sistema de fixação ISOFIX.

Caminhões elétricos: estão mais caros nos EUA, mais baratos na Europa. E no Brasil?

Caminhões elétricos estão mais caros nos Estados Unidos, mais baratos na Europa e, no Brasil, estão encalhados. Esse cenário desanimador não é exclusividade da indústria automotiva de caminhões BEV, mas reflete as dificuldades enfrentadas por transportadores que buscam alternativas sustentáveis. Enquanto o segmento de ônibus urbanos apresenta perspectivas mais promissoras, o transporte de cargas segue sem uma alternativa viável economicamente.

Enquanto a preocupação com as baixas vendas de caminhões elétricos a bateria (BEV) ecoa entre associações como a ACEA, na Europa, e montadoras na América do Norte, um estudo do Conselho Internacional de Transporte Limpo (ICCT) dos EUA traz um dado preocupante: o custo desses veículos nos EUA subiu 27% entre 2020 e 2025, chegando a US$ 87.100 (cerca de R$ 470 mil) para o modelo mais barato. Já na Europa, o preço caiu 23% no mesmo período.

Mesmo assim, a redução não foi suficiente para tornar os caminhões elétricos competitivos. “O maior problema continua sendo o custo”, aponta o estudo. Isso vai ao encontro do que o CEO global do Scania Group, Christian Levin, disse em recentemente: Entrevista exclusiva: Não é falha de engenharia, é falha de política”, critica CEO da Scania sobre eletrificação

Brasil: vendas quase inexistentes

caminhões elétricos
Caminhões elétricos licenciados no acumulado de 2025. Fonte: Fenabrave

No Brasil, o desafio é ainda maior. De janeiro a agosto de 2025, apenas 238 caminhões BEV foram emplacados. A liderança é da JAC, seguida da Volkswagen Caminhões e Ônibus, que juntas somam mais de 66% do total. Curiosamente, o Tesla Cybertruck — picape licenciada como caminhão por ter PBT acima de 3.500 kg — também aparece na lista.

Por outro lado, gigantes como Scania e Volvo não emplacaram nenhuma unidade em 2025. Vale lembrar que a Volvo lançou o FM Electric e a Scania, o G 30, mas seus números foram discretos: 15 FM Electric e um G 30, todos vendidos em 2024, impulsionados pela Fenatran.

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Comparativo internacional: custos sobem nos EUA

A falta de escala e de demanda manteve altos os preços das grandes plataformas elétricas de pesados. Já no segmento de veículos comerciais menores, o preço médio caiu 42% entre 2020 e 2025, chegando a US$ 87.000 (R$ 470 mil), com mais de 44.000 vans elétricas vendidas. No mesmo período, o preço médio dos caminhões a combustão equivalentes subiu 12%, para US$ 18.000 (R$ 97 mil) para o modelo mais barato, segundo dados do ICCT e do The Truck Blue Book (Price Digests).

O preço médio de um cavalo mecânico pesado elétrico a bateria (modelo 2024) nos EUA é de US$ 379.800 (R$ 2,05 milhões) — cerca de 2,5 vezes o preço de um similar a combustão. Na China, o mesmo tipo de veículo custa, em média, US$ 119.600 (R$ 645 mil).

No Brasil, pesados como o Volvo FM Electric e Scania G 30 tem preços estimados em R$ 3 milhões. Já caminhões leves, como o VW e-Delivery 11, em R$ 850 mil. E o “líder” entre os elétricos, o JAC iEV 1200, R$ 509 mil.

Divergência entre EUA e Europa

Segundo o ICCT, os preços subiram em todos os mercados no ano-modelo 2020/2021. Mas a divergência começou em 2023/2024: na Europa, o preço médio caiu até 2025, enquanto nos EUA houve leve alta. Esse contraste reforça a conclusão do CARB de que os preços dos cavalos mecânicos elétricos seguem caminhos opostos nos dois mercados.

Os fabricantes justificam as diferenças citando custos de matérias-primas, maior demanda por garantias, cadeias de suprimentos distintas e momentos diferentes de introdução de novas gerações de produtos. Na Europa, a adoção mais rápida de tecnologias de última geração pode oferecer vantagens de desempenho e custo em relação ao mercado norte-americano.

E no Brasil?

Se Estados Unidos e Europa, com mercados estruturados, ainda enfrentam enormes dificuldades para viabilizar economicamente os caminhões elétricos, o Brasil está em um estágio ainda mais distante. A combinação de custos elevados, falta de escala e infraestrutura de recarga quase inexistente torna o segmento de cargas inviável no curto prazo. Por enquanto, o transporte rodoviário nacional deve continuar dependente do diesel, enquanto os elétricos se limitam a experiências pontuais em frotas de cargas urbanas leves e em ônibus urbanos.

Renata Agostini assume Diretoria de Comunicação da Anfavea

A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) anunciou a jornalista Renata Agostini como sua nova diretora de Comunicação da entidade, que representa as principais montadoras de automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, máquinas agrícolas e de construção.

Renata Agostini
As empresas associadas da Anfavea

Carreira construída nas redações

Com 20 anos de trajetória no jornalismo, Renata construiu uma carreira sólida em alguns dos mais importantes veículos de imprensa do país. Formada em Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), ela foi colunista do jornal O Globo e comentarista da rádio CBN. Também atuou como analista e apresentadora da CNN Brasil, repórter especial e colunista do Estadão, além de ter passado pela Folha de S.Paulo e pelas revistas Veja e Exame.

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Ao comentar sobre o novo desafio, Renata destacou a relevância do setor automotivo para o país: “Assumir a Comunicação da Anfavea é um desafio que me enche de orgulho e me motiva muito. O setor automotivo é um dos motores da economia e tem papel estratégico para o Brasil. Minha missão será ampliar os canais de diálogo da entidade com a sociedade e seus diferentes públicos de interesse.”

O presidente da Anfavea, Igor Calvet, ressaltou que a chegada da jornalista marca um momento importante para a entidade: “A chegada da Renata reforça nosso compromisso de dar ainda mais relevância e consistência à comunicação da Anfavea. Sua experiência, credibilidade e visão estratégica serão fundamentais para esse novo momento da entidade.”

Roberta Caldas, presidente da Transpocred, é uma das painelistas do Seminário Educação para Logística

O setor logístico nacional se prepara para um evento de destaque sobre o futuro da formação profissional. No dia 14 de outubro, o Hotel Pullman Ibirapuera, em São Paulo, será palco do Seminário Educação para Logística – Descarbonização 2025, que reunirá líderes de transporte, logística, indústria automotiva e instituições de ensino que serão apresenta nos próximos dias. O objetivo é claro: discutir soluções práticas para acelerar o desenvolvimento de competências e suprir a crescente demanda por profissionais qualificados.

O evento, que acontecerá a partir das 8h com previsão de término às 18h, focará na integração entre educação, tecnologia, oportunidades e práticas sustentáveis. Especialistas, representantes de fabricantes de veículos comerciais e educadores vão explorar estratégias para alinhar a formação técnica e estratégica às necessidades futuras da cadeia logística.

Inclusão da mulher no centro do debate

Um dos painéis mais aguardados é “Jornada da Inclusão: Mulher na Logística Formando um Setor mais Justo e Inovador”. O debate contará com a presença de lideranças femininas e iniciativas voltadas à inclusão de grupos historicamente sub-representados no setor.

A presidente da Transpocred, Roberta Caldas, será uma das painelistas. Com uma sólida carreira no cooperativismo de crédito, Roberta é formada em Administração, possui MBA Executivo em Mercado de Capitais pela FGV e formação de Executivos pelo PROEX/Ibmec. Ela também é graduada no curso de Conselheiros de Administração pelo IBGC.

Sua trajetória profissional é marcada por uma ascensão contínua. Ingressou na Transpocred em 2006 e, hoje, preside o Conselho de Administração da cooperativa. Além disso, é conselheira na Central Ailos e na Casa Cooperativa, onde coordena o Comitê de Governança e Sucessão da Central Ailos. Sua participação no painel reforça a importância de discutir a diversidade não apenas como uma questão social, mas como um motor de inovação e desenvolvimento no setor.

Roberta Caldas
Primeiro painel do Seminário Educação para Logísta 2025

Graziela Potenza: uma voz ativa no transporte rodoviário

A mediação do painel ficará por conta da jornalista Graziela Potenza, editora-chefe da Revista Caminhoneiro. Com quase quatro décadas de experiência, Graziela construiu uma carreira sólida e respeitada no setor de transporte rodoviário de cargas. Sua dedicação e conhecimento profundo a tornaram uma voz ativa na valorização dos profissionais que movem a economia brasileira.

Autora do livro “Caminhoneiro Herói”, que retrata a importância e os desafios da profissão, Graziela é uma referência como jornalista especializada. Ao longo de sua carreira, ela participou de inúmeros debates, eventos e iniciativas para a melhoria das condições de trabalho no setor. Com sua experiência e um olhar humano, ela une informação e engajamento, mantendo a Revista Caminhoneiro como uma das principais fontes de conteúdo e inspiração para os profissionais da área.

O seminário promete ser um espaço de troca de experiências, networking e construção de soluções para preparar a logística brasileira para os desafios da próxima década. Para conhecer os demais painelistas, siga a Frota News.

Saiba o tema dos demais painéis: Seminário “Educação para Logística 2025”: os temas importantes para o novo profissional

Serviço

Data: 14 de outubro de 2025
Horário: 8h às 18h
Local: Hotel Pullman Ibirapuera – São Paulo/SP
Inscrições limitadas: pelo Sympla

Bridgestone Brasil inicia nova fase com Lafaiete Oliveira no comando

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A Bridgestone anunciou Lafaiete Oliveira como novo Country Manager (cargo de liderança máxima em país) da operação no Brasil. Com quase uma década de experiência na companhia, Oliveira iniciou sua trajetória em 2015 como diretor de Supply Chain, sendo promovido a diretor de Vendas dois anos depois. Em 2019, assumiu a liderança das operações no Chile, Peru, Bolívia, Paraguai e Uruguai, e, nos últimos três anos, esteve à frente da operação na Argentina e em países não industriais da região.

Entre as movimentações anunciadas, Oduvaldo Viana passa a ocupar o cargo de diretor de Estratégia e Planejamento de Negócio, enquanto Gonzalo Muzzupappa assume como diretor de Vendas para pneus de passeio. Marcos Aoki permanece na liderança das vendas de pneus comerciais, agrícolas, fora de estrada e bandas de rodagem, e Marília Padrão segue como diretora de Marketing.

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Tráfego de pesados — Em agosto, o fluxo pedagiado de veículos pesados caiu 0,8% na comparação dessazonalizada, segundo o Índice ABCR, enquanto o de veículos leves avançou 1,3%, compensando a retração no resultado geral. Na comparação anual, pesados recuaram 0,5% e leves cresceram 3,5%, movimento que, segundo analistas da Tendências Consultoria, reflete o fim do impulso do escoamento da safra e a desaceleração da produção industrial diante de condições financeiras mais restritivas. Apesar da queda pontual, o acumulado de 12 meses mostra alta de 2,3% no fluxo total, com crescimento igual para leves e pesados, e no ano, avanços de 2,4% e 1,9%, respectivamente.

Noma do Brasil reafirma seu compromisso ambiental com novas conquistas em energia renovável e gestão sustentável

Comex Tech — A Movecta, operadora logística do Brasil, participará como patrocinadora do Comex Tech, maior evento de tecnologia para o comércio exterior do país, que acontece em 17 de setembro no São Paulo Expo. O CIO da empresa, Ricardo Ribeiro, integrará o painel “Recintos Inteligentes” para apresentar a palestra “automatização estratégica para destravar a eficiência operacional”, abordando temas como transformação digital em recintos alfandegados, uso de inteligência artificial e automação para ampliar produtividade, segurança e transparência. Segundo o executivo, a presença no evento reforça o posicionamento da Movecta como referência em logística integrada e inovação, além de destacar o papel da tecnologia como aliada estratégica para superar desafios e impulsionar o comércio exterior brasileiro.

Toyota Hiace estreia no Brasil com DNA Hilux e mira protagonismo em vans

Seminário Educação para Logística
Inscrições em número limitado

Scania amplia presença da rede na Região Norte do País menos tendo a menor frota do País

Mesmo com a terceira menor frota de cavalos mecânicos do Brasil — 1.725 unidades registradas — e 7.302 caminhões rígidos, segundo dados do Ministério dos Transportes, Roraima recebe investimentos da rede de concessionárias Scania do Brasil. A fabricante sueca, em parceria com o Grupo WLM, inaugurou recentemente uma nova filial da Supermac em Boa Vista (RR), ampliando a rede de serviços da marca no Norte do País. Isso, considerando todos os registros do Renavam até julho de 2025 e de todas as marcas.

Expansão da rede Scania no Norte. Em outubro de 2024, o Grupo WLM incorporou a Supermac Máquinas e Caminhões da Amazônia, responsável até então pela operação da Scania na região. O grupo, que atua no agro e como distribuidor Scania desde 1955 com matriz Rio de Janeiro, desde então, vem promovendo uma expansão de infraestrutura e atendimento.

A filial de Boa Vista passou por uma transformação: deixou de ser apenas um posto de serviços e ganhou a estrutura completa de uma Casa Scania. O espaço foi ampliado de 2 mil para 11 mil metros quadrados, oferecendo mais capacidade de atendimento.

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Caminhões 11 toneladas: Mercedes-Benz Accelo 1117 x VW Delivery 11.180 x Iveco Tector 11-190

Norte
Yam Diamantino, gerente Casa Scania WLM Supermac, de Boa Vista (RR)

Segundo Yam Diamantino, gerente da nova unidade, a expansão reflete a estratégia de consolidar a presença da marca no Norte: “Acreditamos na força da região e estamos prontos para crescer com nossos clientes, oferecendo soluções de transporte com qualidade e confiabilidade”, afirma.

No Tota, a Scania possui 237 pontos de atendimento no país, entre matrizes de concessionárias, filiais, serviços dedicados na estrutura do cliente, lojas de peças, postos de serviços e atendimento remoto para operações confinadas.

Frota de caminhões na Região Norte

A frota de caminhões na Região Norte do Brasil representa uma pequena parcela do total nacional. Segundo dados do Ministério dos Transportes sobre os registros do Renavam até julho de 2025, entre os 3,2 milhões de caminhões rígidos e quase 1 milhão de cavalos mecânicos registrados no país, a região contabiliza 183,8 mil caminhões rígidos (5,7% do total) e 47,3 mil tratores (4,8% do total).

Conforme a Fenabrave, entidade que representa as concessionárias, o Norte emplacou 6,5% dos licenciamentos de caminhões até agosto de 2025. Vale ressaltar que os dados do Renavam indicam os números de veículos emplacados em cada CEP e não a frota em atividade em uma região. Por exemplo, a filial de uma transportadora em Boa Vista pode ter parte da sua frota emplacada no endereço da matriz.

Distribuição entre os estados

O Pará concentra a maior frota da região, com 77,2 mil caminhões e 16,5 mil cavalos mecânicos, respondendo por quase metade do total nortista. Amazonas (24,2 mil caminhões e 5,8 mil caminhões cavalos mecânicos) e Rondônia (34,1 mil caminhões e 10 mil cavalos mecânicos) aparecem em seguida.

Já estados como Amapá (5,2 mil caminhões e apenas 778 cavalos mecânicos) e Acre (8,4 mil caminhões e 1,6 mil cavalos mecânicos) apresentam estruturas reduzidas, reflexo tanto da menor base econômica quanto das dificuldades de acesso terrestre.

Roraima, que recentemente recebeu novos investimentos da Scania, conta com 7,3 mil caminhões rígidos e 1,7 mil cavalos mecânicos, o que representa apenas 0,2% da frota brasileira, mas se mostra estratégico devido ao crescimento do agronegócio, da mineração e da fronteira comercial com a Venezuela e Guiana.

Perfil da frota nortista

  • Caminhões rígidos predominam: no Norte, há aproximadamente 3,8 caminhões para cada cavalo mecânico, proporção superior à média nacional (3,3). Isso indica maior utilização de veículos menores, mais adequados a percursos curtos e condições de estrada muitas vezes precárias.
  • Baixa densidade da frota: com 7,3 milhões de veículos totais em circulação (incluindo leves e pesados), a região concentra apenas 5,8% da frota nacional, reforçando a dependência de modais alternativos como hidroviário e, em menor escala, ferroviário.
  • Mercado concentrado: Pará, Amazonas e Rondônia respondem juntos por quase 70% de todos os caminhões e tratores registrados na região.

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Tendências e oportunidades

Apesar do tamanho relativamente pequeno, o mercado de caminhões na Região Norte tem particularidades que atraem fabricantes e concessionárias, tanto que os emplacamentos atuais de 6,5% são superiores ao percentual da frota atual de 5,8%.

  • Agronegócio em expansão: áreas de grãos no Pará, Tocantins e Rondônia demandam veículos de maior capacidade.
  • Mineração e energia: especialmente no Pará e em Roraima, o transporte de insumos e equipamentos pesados exige cavalos mecânicos robustos.
  • Infraestrutura logística em evolução: melhorias em rodovias federais, como BR-163 e BR-319, podem aumentar a circulação de caminhões de grande porte nos próximos anos.
  • Serviços especializados: devido às condições severas de operação, cresce a importância de manutenção, assistência técnica e soluções personalizadas para frotistas.