Uma torre de controle logística é uma central que monitora e coordena, em tempo real, toda a operação da cadeia de suprimentos de uma empresa. Seu papel é garantir visibilidade, agilidade e tomada de decisão baseada em dados, permitindo identificar desvios, antecipar problemas e otimizar recursos. A Movecta, empresa de logística integrada, acaba de implementar uma central de controle operacional – conhecida como torre de controle.
O projeto, iniciado em dezembro de 2024, segundo a empresa, já apresenta resultados expressivos: redução de 15% nos custos de transporte, aumento de 20% na produtividade dos colaboradores, crescimento de 25% na satisfação dos clientes e um salto de 7% na taxa de entregas no prazo e dentro das especificações (On-Time-In-Full), atingindo um índice de 97% de OTD (On Time Delivery). A empresa não divulgou os números de base para esses percentuais e nem o valor do investimento na torre, mas que ela está dentro de um investimento estratégico superior a R$ 100 milhões em diversas áreas, inclusive, a compra de equipamentos.
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O custo para implementar uma torre de controle logística pode variar bastante, dependendo do porte da empresa, da complexidade da operação e das tecnologias envolvidas. Em geral, os principais fatores que influenciam esse investimento são:
– Infraestrutura tecnológica: aquisição de softwares, sensores, sistemas de rastreamento e integração com ERPs.
– Equipe especializada: contratação ou treinamento de profissionais para análise de dados e tomada de decisão.
– Consultoria e customização: adaptação da torre às necessidades específicas da operação.
– Manutenção e atualizações: custos contínuos para manter a torre eficiente e atualizada.
Empresas de grande porte podem investir centenas de milhares de reais, enquanto soluções mais enxutas e modulares podem ser implementadas por valores menores, especialmente com plataformas SaaS (software como serviço).
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A torre da Movecta
Localizada em uma sala equipada com telas e painéis interativos, a nova torre de controle permite programar, planejar e monitorar em tempo real as cargas em trânsito nas unidades de Guarujá (Terminal 2), Itajaí e Lages (SC) e Suape (PE). A central atua de forma proativa, identificando falhas como desvios de rota ou paradas não programadas e emitindo alertas instantâneos, o que possibilita ações corretivas imediatas.
“A torre apoia a programação, planejamento e tracking das mercadorias para as operações rodoviárias. Isso ajuda a estabelecer um novo modelo de gestão e governança para a Movecta. É um formato que traz muitos ganhos e o controle das operações”, resume Roberto Teller, diretor de operações da Movecta.
Segundo Roberta Haddad, gerente nacional de transportes, a torre é essencial para antecipar problemas e tomar decisões rápidas: “Ela emite um alerta quando percebe qualquer ação fora do previsto. A partir disso, analisamos a situação e entramos em contato com o motorista. Se não houver resposta, acionamos a gerenciadora de risco.”
A estrutura conta com uma equipe especializada de cerca de 30 colaboradores, entre coordenadores, supervisores, analistas e programadores, e está conectada por meio de tecnologias de ponta como os sistemas TMS, KMM e ATS Log do grupo NSTECH. O objetivo da Movecta é incorporar, no segundo semestre de 2025, o serviço de transporte de remoção aduaneira à torre de controle, ampliando ainda mais o escopo e os benefícios da operação.
Além de proporcionar mais visibilidade e controle, a central de controle operacional também permite acompanhamento contínuo dos indicadores de desempenho e fornece informações mais precisas aos clientes, o que reforça o compromisso da empresa com excelência e transparência. “Essa torre traz maior visibilidade à operação, mitigando não conformidades, com monitoramento 24×7. É uma área de controle de processos logísticos que proporciona visibilidade da cadeia e agilidade na tomada de decisão”, complementa Teller.