sexta-feira, novembro 7, 2025

Guia prático: 5 tipos de máquinas de construção e suas funções

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As máquinas de construção estão cada vez mais presentes no cotidiano de quem acompanha obras, vive no campo ou circula por estradas em desenvolvimento. Elas escavam, carregam, empurram, nivelam e fazem muito mais do que se imagina à primeira vista. Apesar da presença constante em diferentes cenários, muitas pessoas ainda têm dúvidas sobre como funcionam, para que servem e quem pode operá-las.

Para esclarecer esse universo, a John Deere — empresa que fornece software e equipamentos para os setores agrícola, de construção e florestal — reuniu as principais informações sobre essas máquinas e suas funções. “Com o avanço da tecnologia, esses equipamentos ganharam novos recursos e se tornaram ainda mais eficientes, o que naturalmente desperta interesse e gera perguntas. Mais do que entregar soluções, queremos dividir conhecimento, ampliar o entendimento sobre o setor e mostrar como a inovação pode transformar a rotina de quem movimenta o país”, afirma Thomás Spana, gerente de Marketing da divisão de Construção da John Deere para a América Latina.

Máquinas e suas funções: conheça os destaques

Cada tipo de máquina tem um papel específico na operação:

Pá-carregadeira
  • Carregar materiais soltos como terra, areia, brita, cascalho e resíduos em caminhões ou em outros locais.
  • Deslocar grandes volumes de material em curtas distâncias, com agilidade.
  • Auxiliar em nivelamentos e terraplenagem, dependendo do tipo de terreno e operação.
  • Operar em locais apertados ou de difícil acesso, especialmente os modelos menores e articulados.
máquinas de construção
No caso da John Deere, por exemplo, a pá-carregadeira 524 P é versátil e pode atuar tanto em obras quanto no campo. Ela tem recursos como balança embutida para medir o peso da carga em tempo real, sistema de refrigeração QuadCool™, direção ajustável e assento ergonômico para mais conforto ao operador
Escavadeira
  • Escavar terrenos, abrindo valas, buracos ou fundações.
  • Remover grandes volumes de terra ou material sólido, como entulho ou cascalho.
  • Carregar caçambas ou caminhões com material solto.
  • Auxiliar em demolições e escavações profundas, especialmente em obras urbanas ou mineração.
  • Trabalhar com acessórios variados, como garra hidráulica, quebra-rochas, trado ou tesoura, dependendo da missão.
máquinas de construção
Escavadeira 210 P da John Deere
Motoniveladora
  • Nivelamento de terrenos para pavimentação, escoamento de água ou plantio.
  • Formação de valas e taludes, ajustando a inclinação do solo.
  • Espalhamento de materiais como cascalho, areia ou terra.
  • Manutenção de vias rurais e estradas não pavimentadas.
  • Ajuste de terrenos para drenagem, garantindo fluxo adequado de água.
Máquinas de construção
Motoniveladora 620 P: até 200 HP de potência e recursos como Auto-Articulação, Auto-Pass e Inversão da Lâmina. Sua cabine tem visibilidade ampliada e os comandos são eletro-hidráulicos. A conectividade permite suporte remoto em tempo real
Trator de esteira
  • Empurrar grandes volumes de terra ou rocha, especialmente em processos de terraplenagem.
  • Abrir caminhos em áreas densas ou irregulares, como matas ou terrenos acidentados.
  • Dar suporte em obras de infraestrutura, como estradas, represas ou mineração.
  • Preparar terrenos agrícolas ou florestais, garantindo melhor nivelamento e compactação.
Máquinas de construção
John Deere 850J: Projetado para terrenos difíceis, combina robustez e tração com transmissão hidrostática, Controle Total da Máquina (TMC), telemetria e material rodante, aumentando a durabilidade em condições severas
Retroescavadeira 310 P
  • Escavar valas e fundações com o braço traseiro (retro).
  • Carregar materiais soltos com a pá dianteira (semelhante à pá-carregadeira).
  • Remover entulhos e nivelar terrenos.
  • Instalar tubulações e redes de saneamento.
  • Atuar em locais com pouco espaço, graças ao seu porte mais compacto.
Máquinas de construção
310 P: tem motor eletrônico de 4,5 L, modo ECO, economia de combustível de até 11% e transmissão PowerShift, além de conectividade com o John Deere Operations Center™ e recursos de segurança como sistema de senha

Produtividade que vem do porte e da tecnologia

O tamanho dessas máquinas impressiona, mas há uma explicação: quanto maior o porte, maior a capacidade de movimentar material em menos tempo, o que eleva a produtividade. “O dimensionamento adequado faz toda a diferença. A produtividade e a eficiência aparecem quando o equipamento é escolhido de acordo com as necessidades da operação”, reforça Spana.

Os avanços tecnológicos também desempenham papel fundamental. Sistemas inteligentes otimizam o consumo de combustível, reduzem o desgaste dos componentes e simplificam a manutenção. Mesmo em máquinas de grande porte, é possível alcançar bons índices de economia e durabilidade.

Muito além dos canteiros de obras

Esses equipamentos vão além da construção civil, atuando também na mineração, no campo e em projetos de infraestrutura urbana. “A construção é um elo que conecta setores essenciais da economia. Desenvolvemos soluções capazes de atender diferentes realidades, levando mais produtividade para o campo, para as cidades e para operações de extração. Essa integração impulsiona resultados e transforma nossas máquinas em parcerias estratégicas”, afirma o executivo.

Quem pode operar?

No Brasil, para operar legalmente essas máquinas, é necessário ter carteira de habilitação (geralmente categoria B, e a C recomendada em alguns casos) e realizar cursos de operação segura, comandos e manutenção preventiva. Algumas funções exigem certificações específicas, como as normas regulamentadoras NRs 11, 12 e 18. Além do conhecimento técnico, operadores bem-sucedidos têm atenção aos detalhes, experiência prática e cuidado com os equipamentos, o que impacta diretamente a produtividade e a vida útil das máquinas.

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Marcos Villela Hochreiter
Marcos Villela Hochreiterhttps://www.frotanews.com.br
Atuo como jornalista no setor da mobilidade desde 1989 em diversas redações. Também nas áreas de comunicação da Fiat e da TV Globo, e depois como editor da revista Transporte Mundial por 22 anos, e diretor de redação de núcleo da Motor Press Brasil. Desde 2018, represento o Brasil no grupo do International Truck of the Year (IToY), associação de jornalistas de transporte rodoviário de 34 países. Desde 2021, também atuo como colaborador na Fabet (Fundação Adolpho Bósio de Educação no Transporte, entidade educacional sem fins lucrativos). Em 2023, fundei a plataforma de notícias de transporte e logística Frota News, com objetivo de focar nos temas que desafiam as soluções para gestão de frotas.
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