A Grunner é uma indústria única no mundo, que pode ser definida como uma verdadeira smart machine. Embora existam centenas, talvez milhares de equipamentos desse tipo no mercado, a Grunner se destaca por ser uma smart machine made in Brazil for global agribusiness, um título que poucas empresas podem ostentar. A notícia de hoje é sobre a nova linha ATR Série S.
Além disso, em parceria com a Mercedes-Benz do Brasil, a Grunner foi a primeira empresa a conquistar o Truck Innovation Award Latin America 2025, um reconhecimento importante para o setor.
Crescimento acelerado
A indústria, genuinamente brasileira, acaba de fechar negócios que somam quase R$ 150 milhões, com a venda de 70 unidades de sua nova linha ATR Série S em apenas 15 dias após o lançamento comercial. Inicialmente, a empresa tinha como meta vender 100 unidades ao longo de todo o ano de 2025. No entanto, devido à rápida aceitação do mercado, precisou readequar sua estratégia, evidenciando a crescente demanda por soluções mais sustentáveis e economicamente vantajosas.
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“A grande procura mostra que o produtor de cana está cada vez mais atento a soluções que aliem sustentabilidade, redução de custos e aumento de rentabilidade. Nossa linha ATR Série S entrega exatamente isso ao otimizar a colheita, reduzir o pisoteio e minimizar as paradas operacionais e as horas auxiliares”, destaca André Torquetti, gerente comercial da Grunner.
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“Nossos clientes já estão percebendo as inovações que apresentamos com a Linha S, o que nos dá ainda mais confiança para seguir com o propósito de aprimorar a experiência operacional da Grunner por meio de soluções inovadoras, sustentáveis e seguras”, comenta Henrique Belei, sócio-presidente da Grunner.
Evolução e tecnologia: os diferenciais da Série S
A nova Série S traz 15 evoluções em relação à sua antecessora, a Série X, todas voltadas para aprimorar a operação de colheita e transbordamento da cana.
Um dos destaques é a redução do diâmetro de giro da roda, o que diminuiu o raio de manobra de R27,3m para R18,3m. Essa melhoria possibilita uma economia de até 60% no tempo de cada manobra de cabeceira, além de reduzir significativamente o pisoteio nas linhas de cana.
Outras melhorias incluem:
Melhor distribuição de carga, aumentando a estabilidade da máquina e prolongando a vida útil dos pneus.
Levantamento do transbordo redesenhado, proporcionando mais espaço livre e menor interferência na caixa de carga.
Mais segurança e economia de até 64% no consumo de combustível
Durante o desenvolvimento da linha, foram realizados diversos testes de consumo de diesel por tonelada, comparando a ATR Série S com a ATR Série X.
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“Observamos uma redução de até 14% no consumo de diesel em relação à já consagrada Série X, o que representa uma economia de até 64% quando comparada ao trator. Esse resultado se deve, principalmente, ao fato de a máquina não precisar interromper o fluxo de trabalho. Além disso, a redução do diâmetro de giro também contribuiu para diminuir em até 60% o tempo de manobra“, explica Torquetti.
A principal evolução da nova linha foi o eixo direcional, responsável pela orientação da direção. Na Série S, ele foi redesenhado para facilitar a transferência de carga, garantindo maior tração e continuidade das operações em terrenos desafiadores. Essa mudança também permitiu reduzir o raio de manobra, aumentando a eficiência logística da colheita, especialmente em operações realizadas em declives ou estradas irregulares.
Mais proteção e eficiência operacional
A segurança operacional também foi aprimorada com novas soluções inovadoras:
Proteção do motor por fibra, combinada com novas vedações em couro aeronáutico, evitando a entrada de palha e aumentando a durabilidade do equipamento.
“Boné” (prolongador dianteiro da caixa de carga), agora ampliado na parte frontal e traseira, reduzindo o acúmulo de palha entre a cabine e o implemento, o que otimiza o tempo de parada para revisão da área.
Bolsas pneumáticas com maior pressão, proporcionando mais eficiência ao sistema.
Com essas inovações, a Grunner reafirma seu compromisso com a tecnologia, a sustentabilidade e a eficiência operacional, consolidando-se como referência global no agronegócio.