A mobilidade de pessoas e o transporte rodoviário de cargas ficam mais caros a partir deste 1ª de julho com o aumento do pedágio em SP. Isso, porque o custo do transporte passa a ter maior custo com o aumento de 4,48% nas praças de pedágio no Estado de São Paulo. O custo será para veículos que estão apenas cruzando o Estado ou que estejam saindo ou chegando.
O aumento foi autorizado pela Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) para 16 concessionárias de rodovias estaduais paulistas.
O aumento de até 4,48% nas tarifas é uma resposta à necessidade de recomposição inflacionária do período de junho de 2023 a maio de 2024, seguindo os índices IGPM e IPCA. Este ajuste reflete as variações econômicas do país e busca equilibrar as contas frente ao aumento dos custos operacionais e de manutenção das rodovias.
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O aumento afeta diretamente o custo das exportações e importações brasileiras, já que grande parte das cargas chegam e saem do Porto de Santos e, para isso, os caminhões precisam pagar o pedágio mais caro do Brasil em uma única praça, que passa a custar R$ 36,80 por eixo. Assim, uma carreta padrão de cinco eixos paga R$ 184; um 6×2 com implemento de 4 eixos ou bitrem paga R$ 257,60 em apenas dos pedágios da viagem na Rodovia dos Imigrantes. Este pedágio é maior do que o cobrado no trecho de quase 600 km entre São Paulo e Belo Horizonte, que sai por R$ 23,20 por eixo.
Com isso, as empresas de logística e transporte precisarão ajustar seus custos operacionais, o que pode influenciar o preço final dos produtos transportados.
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A Artesp e as concessionárias de rodovias argumentam que os reajustes são fundamentais para garantir a qualidade e a segurança nas estradas, além de permitir a continuidade dos investimentos em infraestrutura. Ou o problema seria de licitações e contratos malfeitos?
No entanto, é importante que haja transparência e diálogo contínuo com a sociedade para tais aumentos serem compreendidos e aceitos pela população. Até algum tempo, os valores recolhidos de impostos eram divulgados de forma mais transparente.
Este cenário reforça a necessidade de um planejamento urbano e rodoviário que considere não apenas os aspectos econômicos, mas também o bem-estar social e a acessibilidade. A busca por soluções que minimizem o impacto financeiro para os usuários das rodovias é um desafio constante para os gestores públicos e privados.
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Em resumo, o reajuste das tarifas de pedágio em SP é uma medida que traz consigo uma série de repercussões para a sociedade. Enquanto alguns veem a necessidade de manter a qualidade das rodovias, outros sentem o peso no bolso, que impacta também a conta de supermercado, das farmácias, da indústria, agronegócio e indústria em geral.
O equilíbrio entre essas perspectivas será crucial para o desenvolvimento sustentável do transporte no estado.
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