sábado, setembro 28, 2024

Ford Pro Brasil lança E-Transit 100% elétricas em cinco versões furgão e duas chassi

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Grandes empresas de logística estão investindo para fazer a transição energética em suas frotas de veículos a diesel por elétricos ou biometano. Só a DHL Supply Chain anunciou um investimento de EUR 500 milhões (equivalente a R$ 2,680 bilhões) para América Latina, incluindo, principalmente, o Brasil. O maior desafio para grandes frotistas são as poucas opções de modelos, por enquanto, ofertados no mercado brasileiro. No entanto, agora, empresas como a DHL, Mercado Livre e outras, vão poder contar com os utilitários Ford E-Transit nas versões furgão e chassi cabine 100% elétricos, que começam a ser comercializados a partir do final de março.

Guillermo Lastra, diretor de Veículos Comerciais da Ford América do Sul, adiantou que já há um pedido de 300 E-Transit encomendados, mas ainda não pode revelar o nome do cliente. Os modelos Transit a diesel são montados na fábrica da Nordex, no Uruguai. Já os elétricos, serão importados da Turquia. Antes do lançamento, foi realizado um programa de testes bem-sucedido com grandes frotistas do Brasil e países vizinhos, entre eles a DHL.

Em um evento de dois dias em São Paulo, que reuniu mais de 200 participantes entre concessionários e convidados, a Ford Pro apresentou suas novas ofertas. Com uma capacidade de carga e autonomia superiores aos concorrentes chineses do mesmo segmento, além de um custo total de operação 40% menor em comparação com as versões a combustível diesel, a E-Transit se destaca no mercado.

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Autonomia WLTP vs. INMETRO

Equipada com motor elétrico de 198 kW (269 cv) e torque de 430 Nm, a van oferece uma autonomia de 317 km (WLTP), com uma bateria de lítio de 68 kWh que suporta carregamento rápido em corrente contínua ou alternada. Vale esclarecer que a autonomia no padrão WLTP (Worldwide Harmonized Light Vehicle Test Procedure), a autonomia declarada para um veículo elétrico é obtida por meio de testes mais realistas, simulando condições de uso da realidade. Esse padrão considera velocidade, motor, peso do veículo e outros fatores.

No entanto, o INMETRO adota uma metodologia específica para veículos elétricos vendidos no Brasil, chamada PBEV (Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular). Essa metodologia prevê um deságio de 30% em relação aos dados obtidos em laboratório. Portanto, os números de alcance informados pelo INMETRO são mais conservadores e refletem uma estimativa mais pessimista da autonomia real.

E-Transit
A bateria é montada pela própria Ford e o motor elétrico é fornecido pela BorgWarner

Para entender a diferença, vejamos um exemplo na voz ativa: se um carro elétrico apresenta 317 km de autonomia segundo o padrão WLTP, a aplicação do padrão INMETRO reduziria esse alcance em 30%. Portanto, a autonomia informada na etiqueta oficial seria de aproximadamente 210 km. Mas há vários outros fatores que influenciam a autonomia e, o operador logístico entenderá a partir do uso em operação real.

Um sistema de gerenciamento de carga, usando um conector do tipo 2, pode carregar a bateria de lítio de 68 kWh tanto em corrente contínua (até 115 kW), em 35 minutos, como em corrente alternada (até 11,5 kW), em 8 horas, otimizando a sua vida útil.

Segurança acima da concorrência

Como diferenciais exclusivos, a E-Transit traz tecnologias semiautônomas que reduzem o risco de colisões, como sistema de frenagem autônoma, além de controle de tração e estabilidade AdvanceTrac e câmera 360°. Também é a única com três modos de condução — Normal, Econômico e Escorregadio —, que com o sistema de regeneração de energia contribuem para a segurança e menor custo operacional. O modem de conectividade fornece dados confiáveis e precisos para auxiliar o condutor e a gestão do administrador da frota.

“A E-Transit oferece vantagens que vão muito além das emissões zero. O custo de posse é uma delas. O seu trem de força tem 86% menos peças de desgaste que o da versão a diesel. Dessa forma, combinado com o uso da energia elétrica, seu custo total de operação é 40% menor. Isso, segundo Matias Guimil, gerente de Estratégia de Veículos Comerciais da Ford América do Sul.

A E-Transit Furgão dispõe de quatro modelos com diferentes capacidades de carga volumétrica. São: L2H2, com 9,5 m³; L2H3, com 10,7 m³; L3H3, com 12,4 m³; e L4H3, com 15 m³. Por certo, ela tem PBT de 3,5 toneladas, que permite a condução com CNH B. Dessa forma, a sua capacidade de carga varia de 800 a 1.000 kg. Na versão chassi, há o modelo de 3.500 kg de PBT e, certamente, de 4.200 kg de PBT.

Os modelos da E-Transit estão disponíveis em diversas configurações. Por fim, os preços são a partir de R$ 542.000. Ademais, a Ford Pro auxiliará o cliente a encontrar linhas de financiamento especiais para a transição energética. Além disso, oferecer opção da locação por assinatura.

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Marcos Villela Hochreiter
Marcos Villela Hochreiterhttps://www.frotanews.com.br
Atuo como jornalista no setor da mobilidade desde 1989 em diversas redações. Também nas áreas de comunicação da Fiat e da TV Globo, e depois como editor da revista Transporte Mundial por 22 anos, e diretor de redação de núcleo da Motor Press Brasil. Desde 2018, represento o Brasil no grupo do International Truck of the Year (IToY), associação de jornalistas de transporte rodoviário de 34 países. Desde 2021, também atuo como colaborador na Fabet (Fundação Adolpho Bósio de Educação no Transporte, entidade educacional sem fins lucrativos). Em 2023, fundei a plataforma de notícias de transporte e logística Frota News, com objetivo de focar nos temas que desafiam as soluções para gestão de frotas.
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