sábado, setembro 7, 2024

Virtu GNL realiza Road Show para mostrar o Scania movido a gás liquefeito 

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O setor de logística, transporte e agronegócio no Brasil está testemunhando uma revolução verde, liderada por iniciativas inovadoras como o Road Show da Virtu GNL. A Virtu GNL, uma empresa destacada no cenário nacional pela sua abordagem sustentável. Assim,  continua sua jornada pelo Mato Grosso, um estado chave na produção agrícola do país.  

Aliás, a viagem começou na última segunda-feira com um Scania 6×2 movido a GNL de 460 cv. A equipe da empresa percorrerá os estados de Mato Grosso, Tocantins, Maranhão, Pará e Piauí, passando por diversos clientes e parceiros do agronegócio.  

O Road Show já visitou às futuras instalações do Agro Club Tecnológico de Rondonópolis; à sede do Grupo Botuverá; e ao Grupo Fribon. Recentemente, o time da Virtu GNL fez uma parada estratégica na sede da Amaggi, uma das maiores empresas do agronegócio brasileiro, conhecida por sua busca constante por inovação.  

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As visitas não são apenas uma cortesia empresarial, mas uma demonstração do compromisso da Virtu GNL com soluções de transporte ecoeficientes que utilizam Gás Natural Liquefeito (GNL).  

A princípio, o GNL surge como uma alternativa promissora ao diesel, tradicionalmente utilizado em veículos de carga para longas distâncias. Com a parceria entre a Virtu GNL, a Eneva e a Scania Brasil apresentaram o primeiro caminhão movido a GNL fabricado no território brasileiro. No entanto, ele é um de quase duas centenas que fazem parte do projeto.  

Veículos movidos a gás não é novidade. A inovação está na tecnologia utilizada para a fabricação dos motores de ciclo Otto movidos a gás que garantem o mesmo desempenho de um caminhão a diesel. Quando abastecido com gás natural, a redução das emissões de poluentes em relação ao diesel pode ser reduzida em 15%.  Quando for abastecido com biometano, o que está nos planos do projeto, a redução pode das emissões pode chegar a 90% e com outras vantagens. O biometano faz parte da economia circular, portanto, é uma energia renovável, diferentemente do gás natural fóssil e do diesel fóssil.  

A boa notícia é que o motor da Scania pode ser movido a gás natural ou metano, ou ainda com a mistura dos dois. O Iveco também começou a oferecer a mesma tecnologia nos modelos S-Way e Tector.  

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Tecnologia viável para o Brasil 

Este marco representa não apenas um avanço tecnológico, mas também um passo significativo para a redução da pegada de carbono no setor de transportes e do agronegócio.  

O caminhão movido a GNL é uma vitrine de como a tecnologia pode ser aplicada para alcançar a sustentabilidade sem comprometer a eficiência, e com a finalidade de um custo viável para os transportadores e embarcadores.  

Além disso, com emissões significativamente menores de gases poluentes, o uso do GNL em veículos pesados oferece uma solução mais limpa para os desafios logísticos do Brasil, especialmente em um país com dimensões continentais e com dependência de infraestrutura.

O papel de cada parceiro

O projeto prevê a utilização de caminhões movidos a GNL, abastecidos por postos da Virtu GNL, que receberão o combustível da Eneva, produtora de gás natural no interior do Amazonas.  

Certamente, a Scania é responsável pela fabricação dos veículos, sendo pioneira no Brasil em produção deste modelo em escala comercial. Para isso, a Eneva e Virtu GNL realizam a compra de 180 caminhões pesados a GNL, sendo o maior volume de aquisição na América Latina até o momento. A maior vantagem do GNL em relação ao GNV é a maior autonomia. 

“Este é um projeto pioneiro, o maior de descarbonização do transporte de longa distância do país. É uma solução logística disruptiva, sustentável e eficiente. Nessa primeira fase, a Virtu GNL implantará duas centrais de descarbonização nos municípios de Presidente Dutra e Balsas, no Maranhão. A saber, com investimento inicial de R$ 180 milhões para atuar como plataforma integrada no escoamento da produção. O projeto da Virtu GNL é criar o corredor verde de GNL do Norte ao Sul do Brasil, com investimento previsto de R$ 5,7 bilhões, que compreende 39 centrais de descarbonização e 5.300 cavalos mecânicos até 2030”, explicou José de Moura Júnior, CEO da Virtu GNL, na ocasião do anúncio do projeto.  

Maior autonomia  

O GNL é uma forma de armazenar o gás natural em estado líquido, reduzindo seu volume em cerca de 600 vezes. Isso facilita o transporte e o abastecimento dos veículos, que podem rodar até 1.100 km sem precisar reabastecer. Além disso, o GNL emite cerca de 20% menos CO₂ do que o diesel, contribuindo para a redução das emissões de gases de efeito estufa. 

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Marcos Villela Hochreiter
Marcos Villela Hochreiterhttps://www.frotanews.com.br
Sou jornalista no setor da mobilidade desde 1988, com atuações em jornais, nas áreas de comunicação da Fiat e da TV Globo, como editor da revista Transporte Mundial entre 2002 e maio de 2023, e com experiência em cobertura na área de transporte no Brasil e em cerca de 30 países. Representante do Brasil como membro associado do ITOY (International Truck of the Year), para troca de experiências e conteúdos jornalísticos. Mais, recente começou como colaborador do corpo docente na Fabet (entidade educacional sem fins lucrativos).
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