quarta-feira, outubro 30, 2024

MERCADO: O MELHOR ANO E O PIOR ANO DAS MARCAS DE PESADOS

A DAF Caminhões comemorou 30 mil unidades produzidas em sua fábrica de Ponta Grossa (PR) no acumulado desde 2013. Qual foi o melhor ano em emplacamentos da DAF no mercado brasileiro? E das demais marcas do segmento de pesados? E qual foi o pior ano? Vamos responder abaixo com base nos dados do Anuário da Anfavea, associação que representa esta indústria.

O caminhão de número 30 mil foi o DAF XF FTS 6×2 comprado pela Transportadora Boa Viagem e entregue em cerimonial na fábrica para os representantes da empresa, Wilson Sturmer e Juliano de Souza.

O melhor e o pior ano entre 2002 e 2022

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No quadro abaixo, excluímos os dois primeiros anos da estatística, por ser o período de início e sempre é em baixa escala. Também consideramos apenas as duas últimas décadas, pois as condições econômicas do Brasil anteriores são muito diversos dos últimos 20 anos.

Tabela

MarcaMelhor AnoPior Ano2022 x Melhor Ano
DAF2022, com 6.793 unidades produzidas e emplacadasApós os dois primeiros anos, no terceiro, em 2016, teve 672 unidades licenciadasA história da DAF difere das demais marcas. Ela, desde que começou a produção, cresce de forma contínua. Portanto, 2022 é o melhor ano da marca e ela já aponta tendência para que 2023 seja melhor do que o ano anterior, já que o primeiro semestre de 2023 foi 18,2% maior para a marca em relação ao mesmo período de 2022
Caoa Hyundai2015, com 893 produzidas do modelo HD752017, com apenas 12 unidades, uma queda de 98,7% em relação ao melhor ano anterior ao pior.Em 2022, a Caoa Hyundai emplacou 244 caminhões HD80, único modelo da marca, uma queda de 72,7%
IvecoEm 2011, com 14.155 caminhõesEm 2003, com 1.705 unidades, portanto, 647 a menos do que o ano anterior, ou queda de 27,5%.No ano passado, a Iveco emplacou 10.609, queda de 25,1%
Mercedes-BenzEm 2011, com 39.837 unidades2017, com 13.293 caminhões. Em comparação com 2011, a queda foi de 66,6%Em 2022, a Mercedes-Benz teve 30.563 licenciamentos de caminhões, queda de 23,3%
ScaniaEm 2013, com 19.659 caminhões emplacadosEm 2003, com 3.453 unidades, após ter tido volume de 6.977 em 1997Em 2022, a Scania emplacou 13.193 unidades, com queda de 32,9%
Volkswagen CaminhõesEm 2011, com 50.824 unidadesEm 2016, com 13.686 caminhõesEm 2022, a VWCO teve 34.506, queda de 32,1%
VolvoEm 2022, com 24.091 unidadesEm 2002, com 4.213 caminhõesA Volvo teve o melhor ano em 2022

Leia também: ANFIR: ANUÁRIO 2023 DA INDÚSTRIA DE IMPLEMENTOS RODOVIÁRIOS

Ranking em percentual

O mercado de caminhões, apesar do atual ambiente adverso de desafios, será impactado positivamente nos próximos meses. Já foram anunciados diversos investimentos em indústrias, agronegócio, mineração, infraestrutura, energia e logística, sinalizam um potencial muito grande de voltar ao crescimento. Assim, temos o ranking das marcas que tiveram a maior queda em relação ao melhor resultado próprio, sinalizando, qual patamar deve voltar a crescer.

MarcaPercentual da queda
Caoa Hyundai-72,1%
Scania-32,9%
VWCO-32,1%
Iveco-25,1%
Mercedes-Benz-23,3%
DAF0,0%
Volvo0,0%
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Marcos Villela Hochreiter
Marcos Villela Hochreiterhttps://www.frotanews.com.br
Atuo como jornalista no setor da mobilidade desde 1989 em diversas redações. Também nas áreas de comunicação da Fiat e da TV Globo, e depois como editor da revista Transporte Mundial por 22 anos, e diretor de redação de núcleo da Motor Press Brasil. Desde 2018, represento o Brasil no grupo do International Truck of the Year (IToY), associação de jornalistas de transporte rodoviário de 34 países. Desde 2021, também atuo como colaborador na Fabet (Fundação Adolpho Bósio de Educação no Transporte, entidade educacional sem fins lucrativos). Em 2023, fundei a plataforma de notícias de transporte e logística Frota News, com objetivo de focar nos temas que desafiam as soluções para gestão de frotas.
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