A Cemig colocou em prática mais uma ação sustentável dentro de um conjunto de medidas que têm o objetivo de descarbonizar as atividades da empresa. Assim, desde meados de maio, a companhia começou a abastecer sua frota leve apenas com etanol, um biocombustível produzido a partir de vegetais e considerado carbono neutro, pois todo carbono liberado durante a queima no veículo é capturado durante o crescimento da planta. Com a adoção da iniciativa, a redução das emissões de gases de efeito estufa contribuiu para evitar o lançamento de mais de 112 toneladas de CO₂ na atmosfera apenas no primeiro mês.
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A princípio, a nova diretriz adotada engloba o abastecimento exclusivo com etanol em mais de 460 carros próprios que circulam em Belo Horizonte e nas outras 773 cidades da área de concessão da Cemig em Minas Gerais. Desde a implantação da medida, cerca de 49 mil litros de gasolina deixaram de ser consumidos pela Companhia, sendo substituídos pelo etanol, um biocombustível obtido da cana-de-açúcar que possui diversas vantagens ambientais em relação aos combustíveis fósseis.
A saber, a partir dos resultados obtidos desde a implementação da medida de abastecimento da frota com etanol pela Cemig, podemos fazer outra comparação importante: o número de árvores. A não emissão das 112 toneladas de CO₂ na atmosfera, com a adoção dessa iniciativa pela companhia em um mês, equivale ao plantio de 784 árvores.
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Esta medida já vem sendo adotada por outras empresas, como a Nestlé. Aliás, com uma frota de cerca de 1.700 veículos utilizados pelas forças de vendas e pós-vendas em todo o Brasil. As locadoras de automóveis também têm abastecido suas frotas somente com etanol.
Até então, considerava-se o preço do combustível na hora do abastecimento, ou mesmo a autonomia para viagens, na decisão. Já que os veículos abastecidos com gasolina conseguem um autonomia maior. No entanto, prioriza-se o etanol em detrimento das questões ambientais. Além disso, o biocombustível fazer parte da economia circular e reduz a dependência do Brasil em relação a importação de petróleo e gasolina.
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Fonte: Erika Silveira Torres, engenheira de Sustentabilidade da Cemig
