sexta-feira, outubro 18, 2024

QUE TAL PARAR DE FALAR TCO, E ENTENDER O QUE É CTO E CTP NA GESTÃO DE UMA FROTA?

- Publicidade -

No Brasil, é muito comum escutar que o caminhão y ou x tem o melhor TCO. Usar o estrangeirismo “TCO” como sigla na língua portuguesa gera confusão e erros de entendimento em muitos profissionais que trabalham e precisam tomar decisões sobre a gestão de frotas.

A sigla TCO leva a dois entendimento diferentes sobre as informações para avaliação do desempenho de um veículo. O erro ocorrer por se tratar de uma sigla em inglês para duas análises diferentes. TCO, em inglês, pode ser “total cost of operation” ou “total cost of ownership”. O entendimento sobre as diferenças entre um TCO e o outro TCO faz muita diferença na gestão de uma frota e de uma transportadora.

Não seria mais fácil usar siglas em português e saber como usar cada uma?

O custo total de operação (CTO) refere-se aos gastos diretos e recorrentes necessários para manter os veículos em funcionamento. Esses custos estão associados à operação diária da frota e incluem itens como combustível, manutenção, peças de reposição, pneus, lubrificantes, lavagens, impostos, seguros, taxas de licenciamento, entre outros. Além disso, pode ser ter o CTO por segmento, tipo de operação ou cliente. O CTO representa o valor que a empresa gasta para manter a frota operacional em um determinado período, geralmente mensal ou anual.

Por outro lado, o custo total de propriedade (CTP) abrange uma perspectiva mais ampla e considera todos os custos envolvidos na aquisição, operação e manutenção de um veículo ao longo de seu ciclo de vida.

Isso inclui não apenas os custos diretos de operação mencionados no CTO, mas também os custos indiretos associados à depreciação do veículo, financiamento, seguros, impostos de propriedade, taxas de licenciamento, entre outros.

CTP é mais amplo

O CTP tem em conta os custos iniciais da aquisição do veículo. Isso inclui o preço de compra, os impostos de importação ou venda, os custos de registro e quaisquer modificações ou acessórios adicionais. Além disso, leva em consideração a depreciação do veículo ao longo do tempo, sendo a perda de valor que ocorre à medida que o veículo envelhece e acumula quilometragem.

É importante destacar que o CTP também considera os custos de oportunidade associados à propriedade do veículo. Por exemplo, se uma empresa optar por comprar um veículo em vez de alugá-lo, ela terá que lidar com os custos de oportunidade. Significa não investir o dinheiro em outras áreas do negócio.

Em resumo, enquanto o CTO se concentra nos custos operacionais diretos da frota, o CTP engloba tanto os custos diretos como indiretos associados à propriedade e operação dos veículos ao longo de seu ciclo de vida.

O CTP oferece uma visão mais completa dos custos envolvidos na gestão da frota. Ele possibilita tomar decisões estratégicas sobre aquisição, substituição, renovação e até mesmo a terceirização dos veículos.

Apoie o jornalismo do Frota News

O Frota News tem como foco as quatro principais necessidades de informações e análises dos frotistas atuais. O setor, atualmente, tem maior compromisso com segurança, educação, inclusão social e meio ambiente no transporte. 

Se identifica com esses quatro valores, fundamentais para a construção das práticas de ESG, que sintetiza as três principais áreas de preocupação ambiental, social e governança. 

O princípio ético do nosso jornalismo está pautado nesses valores. Todas as reportagens passam por uma avaliação e curadoria para o crescente conhecimento sobre esses temas. 

Associei sua marca a esta causa e apoie o Frota News com anúncio ou patrocínio de seções e coberturas jornalísticas. Saiba mais na página Sobre nós!

TCO

Nos siga também no LinkedIn!

- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -
Marcos Villela Hochreiter
Marcos Villela Hochreiterhttps://www.frotanews.com.br
Atuo como jornalista no setor da mobilidade desde 1989 em diversas redações. Também nas áreas de comunicação da Fiat e da TV Globo, e depois como editor da revista Transporte Mundial por 22 anos, e diretor de redação de núcleo da Motor Press Brasil. Desde 2018, represento o Brasil no grupo do International Truck of the Year (IToY), associação de jornalistas de transporte rodoviário de 34 países. Desde 2021, também atuo como colaborador na Fabet (Fundação Adolpho Bósio de Educação no Transporte, entidade educacional sem fins lucrativos). Em 2023, fundei a plataforma de notícias de transporte e logística Frota News, com objetivo de focar nos temas que desafiam as soluções para gestão de frotas.
- Publicidade -

ASSINE NOSSA NEWSLETTER

Últimas notícias
você pode gostar:

1 COMENTÁRIO

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui