Em uma notícia que traz um sopro de alívio para a comunidade de transportadores e logística do Estado de São Paulo, o último Boletim Tracker-Fecap aponta uma diminuição significativa nos casos de roubo e furto de caminhões e cargas ao longo de 2023.
Segundo o relatório, houve uma queda de 14% nos furtos e 30% nos roubos, culminando em uma redução média de 27% nas ocorrências comparadas ao ano anterior. Mesmo com a melhoria, os números ainda indicam a ocorrência de mais de 20 crimes relacionados a caminhões e cargas por dia no estado, destacando a persistência do problema.
Erivaldo Costa Vieira, coordenador do Departamento de Pesquisas em Economia do Crime da FECAP, aponta para a eficácia das ações da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) como um dos fatores contribuintes para a queda nos números.
“Um aumento de 8% no número de operações e 18% na recuperação de veículos mostra o impacto positivo de uma postura mais assertiva na luta contra o crime”.
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Ana Cardoso, diretora de Marketing e Vendas do Grupo Tracker, acredita que a combinação de tecnologia em comunicação e rastreamento, junto a operações robustas de resposta rápida, é fundamental na proteção dos bens transportados.
Na última Intermodal, os caminhões blindados para transporte de carga ganharam mais destaques. A Prosegur, por exemplo, já conta com 1.760 caminhões blindados em sua frota própria.
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O estudo também revela uma tendência preocupante com cidades do litoral como São Vicente, Praia Grande e Guarujá entrando na rota dos criminosos. A dispersão geográfica das ocorrências, não apenas em áreas centrais, coloca desafios adicionais às estratégias de prevenção e resposta.
Em São Paulo, bairros mais afastados do centro, como Vila Maria, Vila Leopoldina e São Domingos, lideram o número de eventos. Vale ressaltar que a problemática de segurança nas áreas periféricas. O perfil das cargas visadas reflete uma preferência por itens de alta liquidez e baixo valor individual. Por certo, como alimentos, cigarros e bebidas, que podem ser facilmente revendidos em mercados informais.
Contrariando a percepção de que certos modelos de caminhões seriam mais visados, o relatório indica uma distribuição mais ampla. Assim, com os dez principais modelos somando apenas 23% do total de ocorrências. Esse dado sugere que as medidas de segurança devem ser abrangentes e não focadas em modelos específicos.
O panorama apresentado pelo estudo Tracker-Fecap oferece percepções valiosos para empresas de logística e seguradoras. A necessidade de medidas de segurança extensivas e integradas, que incluam sistemas de rastreamento avançados e treinamento de motoristas, se faz cada vez mais evidente. Ver a utilização de tecnologias de big data e algoritmos preditivos para mapear tendências e alocar recursos como uma melhoria na prevenção de futuras ocorrências.
Apesar dos avanços da redução dos roubos e furtos de caminhões e cargas, certamente, o estudo deixa claro que ainda existe muito trabalho a fazer. A luta contra a criminalidade no setor de transportes, por fim, exige uma abordagem multidisciplinar e cooperativa. Sobretudo, envolvendo tanto o poder público quanto o setor privado.
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