Nesta semana foi divulgado o maior levantamento sobre a infraestrutura rodoviária no Brasil, na 26ª edição da Pesquisa CNT de Rodovias 2023. O estudo, realizado pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) e pelo SEST SENAT, apresenta uma análise abrangente do estado geral das rodovias do país. O estado das nossas rodovias é responsável por parte do chamado “Custo Brasil” e de nossa ineficiência na competitividade internacional
O transporte rodoviário é responsável pelo deslocamento de 65% das cargas e 95% dos passageiros no Brasil, como ocorre em todas as economias do mundo. O levantamento abrangeu 111.502 quilômetros de rodovias pavimentadas, incluindo 67.659 quilômetros da malha federal (BRs) e 43.843 quilômetros dos principais trechos estaduais.
Os resultados indicam que 67,5% da extensão total da malha rodoviária brasileira é classificada como Regular, Ruim ou Péssimo em termos de conservação, enquanto 32,5% são classificados como Ótimo ou Bom. Esses números refletem uma relativa estabilidade em comparação com o ano anterior, que apresentava respectivamente 66,0% e 34,0%. Melhorias significativas não são registradas desde a primeira edição da pesquisa.
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A classificação do Estado Geral das Rodovias 2023 leva em consideração três características principais: Pavimento, Sinalização e Geometria da Via. A avaliação dessas características em 2023 demonstra percentuais próximos aos do ano passado, indicando uma estabilidade relativa.
A CNT enfatiza a necessidade de investimentos contínuos para a reconstrução, restauração e manutenção das rodovias. O presidente do Sistema Transporte, Vander Costa, destacou durante o lançamento do estudo em Brasília a importância de ações nesse sentido, tanto no Executivo quanto no Legislativo.
O ministro dos Transportes, Renan Filho, destacou que a interrupção da piora na malha rodoviária nos últimos 7 meses de governo só poderá ser confirmada na próxima pesquisa. Inclusive, os investimentos em infraestrutura no PLOA 2024 sofreram uma redução de 4,5%.
A Pesquisa estimou que o aumento do custo operacional do transporte rodoviário de cargas, devido à má conservação do pavimento, foi de 32,7% em 2023, levemente abaixo do registrado no ano anterior.
A falta de qualidade na pavimentação das rodovias impacta diretamente o preço do frete e, certamente, nos produtos para o consumidor final. Além disso, contribui para o aumento do consumo de combustível fóssil e emissão de gases poluentes.
A pesquisa revela diferenças significativas na avaliação do Estado Geral entre rodovias de gestão pública e privada. As rodovias públicas apresentam percentuais maiores de avaliações negativas (Regular, Ruim e Péssimo), enquanto as concessionadas obtêm resultados mais positivos.
O diretor executivo da CNT, Bruno Batista, comentou sobre a influência das obrigações contratuais nas concessões. Além disso, a dependência de agenda orçamentária na gestão pública.
A pesquisa, por fim, destaca pontos críticos, como quedas de barreiras, erosões nas pistas, buracos grandes, pontes caídas e estreitas. Intervenções prioritárias, ademais propostas, incluem a recuperação, manutenção e reconstrução de trechos avaliados, além da eliminação de 2.684 pontos críticos.
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