Recebemos o release da nsclub, uma gigante em tecnologia para o setor de logística. Vamos analisar o comunicado. Ele diz que houve a 3ª Edição do nsclub Diálogos, evento fechado e reuniu insights dos maiores executivos de logística do Brasil a respeito do futuro do segmento no âmbito nacional.
Vamos deixar claro que a empresa que enviou as informações sobre a nstech é remunerada para isso, e a Frota News não recebe nada, o que vai nos permitir opiniar de forma independente, diferentemente, dos enfluciadores patrocinados.
O encontro reuniu mais de 100 C-level (são os que mandam em quem obedece) de grandes embarcadores, operadores logísticos e transportadoras, responsáveis por movimentar o PIB do país. Estiveram presentes representantes de empresas como Alpargatas, Mars, Suzano, Klabin, Profarma, Unilever, Assaí, Arcor, Magalu, irFood, Samsung, JSL, Shein, Motz, entre outras.
O evento contou com a participação de líderes das áreas de logística, operações e supply chain — sendo 65% diretores e 12% CEOs — e trouxe à tona uma visão ecossistêmica das operações, focada na integração de cadeias para ganhos de eficiência e colaboração.
Tentamos checar essas informações do parágrafo acima, mas ainda não há nada que comprove os dados.
Antes do evento, uma pesquisa foi aplicada a mais de 60 executivos para mapear conquistas e desafios recentes. A sondagem se baseou no modelo “Guide to Create an Effective Digital Supply Chain Roadmap”, da Gartner, e foi adaptada para refletir a realidade brasileira. A metodologia propôs uma jornada de digitalização dividida em cinco etapas: priorização de iniciativas, construção de business case, seleção de soluções, implementação e captura de resultados.
Entendeu a jornada? Se entendeu, nos explique nos comentários, pois até aqui estamos achando a netchs confusa.
A maior percepção do levantamento foi no tema “cultura organizacional, capacitação e gestão da mudança”, refletindo estágios distintos de maturidade digital entre as empresas. Entendeu? Se sim, ajude os outros leitores nos comentários.
Na etapa 1, sobre priorização de projetos, 47% apontaram a identificação de áreas com maior potencial de impacto como principal desafio. Entendeu?
A 2 abordou construção de business case e indica 58% dos respondentes com dificuldade de quantificar impactos qualitativos, como risco e satisfação do cliente.
A seleção da solução é a etapa 3 e o dado é que 53% dos representantes buscaram referências e benchmarks para embasar a escolha. Na implementação, 47% destacaram a importância de definir um time com as competências certas. Já a captura de resultados 53% citou a necessidade de segregar os ganhos diretamente atribuíveis ao projeto.
A jornada digital foi também analisada a partir do que ser feito enquanto prioridade para o setor, com foco em otimização, previsibilidade e eficiência:
- Melhoria de SLA (entendeu?) com diferentes clientes mantendo o custo de servir otimizado
- Otimização de frete de retorno e redução de ociosidade em cadeias refrigeradas
- Uso de tecnologia para mitigar impactos da escassez de mão de obra
- Visibilidade ponta a ponta (E2E) para maior segurança e gestão inteligente de riscos
- Redução de custo e aumento de valor em operações com alta capilaridade
Durante o Diálogos, a consultoria Peers Consulting conduziu uma dinâmica prática de co-criação de soluções, com mesas temáticas por tipo de operação (e-commerce, indústria química, agronegócio, etc). A partir do mapeamento de dores específicas, os grupos identificaram os principais problemas, desafios e soluções. Dentre as dores, estão ineficiência logística e baixa utilização de ativos, riscos operacionais e trabalhistas, gestão de estoques e previsibilidade, falta de recursos humanos qualificados e imaturidade digital.
Consequentemente, os desafios apontados envolvem: otimização de ativos e custos (36%), gestão de SLA, mix e demanda (22%), visibilidade e previsibilidade (14%), concorrência e escassez de recursos (14%) e sazonalidade e capilaridade (14%). As soluções debatidas apontaram para quatro eixos de transformação: gestão integrada e processos otimizados, tecnologia como viabilizadora da integração, eficiência operacional e redução de custos e desenvolvimento de pessoas e governança estratégica.
“O futuro do supply chain exige mais do que ajustes pontuais: é necessário repensar modelos, acelerar a digitalização e construir redes colaborativas”, analisa Vasco Oliveira, CEO e fundador da nstech. É neste contexto que a companhia reafirma seu papel de protagonista. Com mais de 100 soluções modulares para cerca de 75 mil clientes e presença em 15 países, a empresa lidera a criação do Logistics Advantage — uma maneira inovadora de fazer logística, baseada em dados, colaboração e inteligência.
Sobre a nstech:
A nstech autointitula como a maior (não apresentou dados) empresa de softwares para supply chain da América Latina e pioneira na categoria plataforma Open Logistics. Reúne mais de 100 soluções que hoje atendem cerca de 75 mil clientes do setor, incluindo as maiores empresas do mundo. Isso deve ser verdade, mas como podemos verificar a veracidade da informação ou se é só publicidade?


