quinta-feira, novembro 21, 2024

FOTOS HISTÓRICAS E VÍDEO: OS 46 ANOS DA BRASPRESS

No último dia 1º de julho, a Braspress completou 46 anos de fundação em 1977, com um telefone, uma Kombi e um Ford F-350 na Vila Guilherme, em São Paulo (SP). Atualmente, a empresa conta com cerca de 3.100 veículos de carga, mais de 9.000 colaboradores e 115 filiais pelo País.

Conheça mais sobre a Braspress a partir de fotos históricas e o vídeo institucional mais recente, de 2022. Abaixo das primeiras fotos, um artigo completo produzido pela curadora do Memorial Braspress, Denise de Paiva.

1977 – 1987 — Rua São Quirino

A partir de uma iniciativa muito humilde, com um telefone, uma Kombi e um velho Ford F-350, o obstinado Urubatan Helou, com 26 anos, inicia as operações da Braspress, e convida para ser seu sócio o amigo, Milton Domingues Petri, na época com 25 anos.

Urubatan sonhava com o nome Brasil Express Urgentes, mas esse nome já tinha sido registrado. Na hora do registro, lá mesmo na Junta Comercial, teve a feliz ideia de optar por Braspress, um nome mais forte e de fácil pronúncia.

O jovem empreendedor era muito esperto e sabia que o setor de transportes exige rapidez, pontualidade e malha operacional. Daí, ainda no primeiro ano de atividades, já são iniciados os planos de expansão com a abertura das filiais de Curitiba e de Belo Horizonte.

Agregador de pessoas, Urubatan logo contratou uma moça que tinha uma voz maravilhosa — Romilda Nunes Ramos, Encarregada do setor de Coletas até a sua morte, em dezembro de 2016, bem como outros colaboradores, como o primeiro motorista, Basil de Barros.

 Descendente de sírios, ele sempre teve muita vocação comercial, tanto é que continua sendo o principal vendedor dos serviços da transportadora, enquanto o Petri cuidava mais do operacional nos primeiros tempos, e hoje, entre outras tarefas, acompanha de perto os investimentos em frota.

Urubatan sempre foi um grande vendedor e carregava sua pasta com as tabelas de frete — instrumento de vendas comum naquela época — mas já levava os folhetos, folders, mala-diretas, brindes, enfim todos os mecanismos de marketing que ia criando para alavancar o faturamento.

Ao mesmo tempo, em que abria outras filiais, como o Rio de Janeiro, em 1978, também fazia a primeira propaganda na Revista Transporte Moderno. Desde lá se preocupava com a tecnologia e a comunicação entre a central de rádio e os motoristas, os quais mesmo circulando pelas ruas, recebiam as informações pelos radiotransmissores de onde deviam ir para realizarem as coletas.

As antenas repetidoras de sinal ficavam uma na serra do Japi e a outra no Pico do Jaraguá, depois chegamos a usar outra na Serra da Cantareira, no município de Mairiporã, na região metropolitana da Grande São Paulo (SP).

Já na primeira viagem de estudos ao exterior, Urubatan foi aos Estados Unidos, em 1982, no 1º. Congresso da IRU, Associação dos Transportadores local, acompanhado de vários empresários brasileiros.

 Na visita, pode conhecer uma das unidades da UPS — United Parcel Service, uma das maiores empresas do mundo, onde viu pela primeira vez o SORTER — Sistema Automatizado de Distribuição de Encomendas, mas confessou ‘’que entrou e saiu sem entender nada’’.

Ainda nesse mesmo ano, participou de uma reunião sobre tarifas, em Belo Horizonte (MG), e já atuava na defesa do transporte rodoviário de carga, o que ficou comprovado ao exercer diversos cargos nas entidades do setor ao longo de sua vida. E, compramos duas máquinas da Dismac, chamada de Alpha 2064, montada em Manaus, que emitia conhecimentos e boletos de cobrança.

Mesmo trabalhando 15, 16 horas por dia e participando das entidades empresariais, encontrava tempo ainda para representar a Braspress em atividades sociais como jogos de futebol dos colaboradores ou almoços de confraternização de final de ano.

Além do tino comercial, tinha experiência no transporte aéreo, e assim em 1985 inaugura a Aeropress — Divisão Rodoaérea da Braspress.  

Entre os anos de 1984 e 1987, foram abertas filiais em Porto Alegre, Brasília, Goiânia, Salvador, Recife e Fortaleza, e a Braspress passou a ter mil e tantos funcionários, quase cem caminhões próprios, sem contar os agregados. Nesse período, tivemos mudanças desastradas na economia brasileira com o Plano Cruzado em 1986, do governo Sarney, que não conseguiu se firmar.  

1988 a 1997  — Motivado pelo desafio

Em franco desenvolvimento, em 1985, a Braspress contratava o primeiro executivo, o diretor administrativo-Financeiro, Milton Braga, e a partir daí nos próximos anos criava a Amazon Express, que operava rodo-fluvial no eixo São Paulo/Porto Velho/Manaus/Belém/São Paulo; a Brasair Taxi Aéreo; a Brasair Transportes Aéreos e a City Press, que em pouco tempo passou a ter filiais nas cidades de Campinas, Bauru, São José do Rio Preto, Ribeirão Preto, São José dos Campos e Santos.

Foi nesse período, que também foram contratados três jovens executivos que efetuaram carreira na Organização, e chegaram aos atuais postos de diretores: Giuseppe Coimbra, diretor Administrativo-Financeiro, chegou em 18 janeiro de 1986, como subcontador; Luiz Carlos Lopes, Diretor de Operações, entrou em 22 de março de 1987, como gerente da unidade de Ribeirão Preto e Giuseppe Lumare Júnior, diretor Comercial, começou no cargo de gerente Comercial em 3 de outubro de 1988.  

Em 1988, construímos nosso primeiro software de ERP com apoio da empresa NCP, automatizando os processos e integrando as atividades de Vendas, Finanças, Contabilidade, Fiscal, Estoques, Compras, Recursos-Humanos e Logística, ideia inicialmente concebida por Milton Petri.

Mesmo extremamente arrojado e motivado diariamente pelo desafio, Urubatan, no entanto, teve que enfrentar várias crises ao longo de toda a sua vida empresarial: 9 Planos econômicos, três moedas diferentes, inflação elevadíssima foram alguns desses problemas.

 Tanto é que em 1989, a empresa sofreu um grande recuo ao desistir de implantar o primeiro terminal próprio, vendendo uma área de 26 mil metros quadrados, com 4 mil metros de plataforma, na rodovia Hélio Smith, próximo ao Aeroporto Internacional Governador Franco Montoro, em Guarulhos, já com obras em andamento. 

Um desses terríveis planos econômicos foi o Plano Collor, em 1990, quando diversas empresas fecharam, muita gente se suicidou por problemas financeiros, e até confisco da poupança e de aplicações financeiras ocorreram.

Quando veio o Plano Collor, já tínhamos 28 filiais e 1.300 colaboradores. No entanto, tudo mudou. Em 6 meses fechamos todas as empresas e somente ficamos com a Braspress e 397 funcionários.

 Os próximos anos, foram de muita atenção aos gastos, num verdadeiro regime de guerra, nem lâmpadas queimadas eram trocadas.   

O fracassado Plano Collor prejudicou a economia do Brasil por anos, e somente voltamos a nos estabilizar em 1994, no governo do presidente Fernando Henrique Cardoso, quando veio a URV — Unidade Real de Valor e a estabilidade da moeda. 

Em dezembro de 1996, criamos a primeira grande campanha de responsabilidade social, colocando fotos de crianças desaparecidas em nossos caminhões.

Ao longo dos anos, realizamos essa mesma campanha por mais duas vezes com muito sucesso. Tanto é que fomos reconhecidos pela NTC & Logística — Associação Nacional do Transporte de Cargas & Logística com o primeiro prêmio ‘’Empresa Cidadã’’, e auxiliamos o desaparecido Silvio Cesar Corraini a encontrar a família dele.

Em 1997, também criamos a nossa própria Central de Gerenciamento de Riscos e em 1998 outro grande pioneirismo da Braspress foi graças a Urubatan que abriu vagas de trabalho para as mulheres que sonhavam em dirigir um caminhão profissionalmente, num outrora setor predominantemente masculino. 

1999 — 2009 — A década da tecnologia e do Brasil Total

Em 1999, quando a internet já estava inserida nas empresas brasileiras, Urubatan continuava persistindo na sua busca por tecnologia, e numa viagem técnica ao Japão, acompanhado de outros empresários brasileiros, finalmente entendeu como podia incrementar a automação no Brasil a partir da experiência da Yamato Transport, empresa japonesa.

Assim, após muita persistência, em 11 de setembro de 2004, foi inaugurado o primeiro SORTER — Sistema Automatizado de Distribuição de Encomendas, na filial São Paulo (SP), que funcionava ao lado da antiga Matriz na Vila Guilherme. Com investimento de 6 milhões de dólares, o primeiro SORTER tinha 2 km de esteiras e movimentação de 140 volumes por minuto.

Em 2001, lançamos o Datapress, o sistema responsável por controlar os diversos processos internos de cada área, incluindo o comercial, operacional, administrativo e financeiro. Sua implantação exigiu um investimento da ordem de R$ 5 milhões, desenvolvido com a ferramenta Delphi, da Borland, em banco de dados Oracle.

Todas as estações de trabalho das filiais passaram a ser interligadas por linha de comunicação de alto desempenho, o que trouxe mais rapidez e aí o crescimento da empresa disparou.

O ano de 2003 foi um marco, pois passamos a operar em todo o Brasil. Desde o início de junho, com a conclusão da infraestrutura para atender o Norte, a transportadora completou sua malha operacional pelo país.

 Nessa época, com o Brasil Total, a Braspress chegava a 48 filiais, 1.750 funcionários e 575 caminhões, além de 500 terceirizados, e passou a oferecer ao mercado a melhor opção logística de entregas rápidas.

Outro fato importante, ocorrido em 2003, foi o início da utilização do código de barras para a identificação das etiquetas, e a implantação do Programa de Rastreabilidade de Cargas.

De 2004 a 2006, Urubatan também passou a dividir seu tempo de trabalho com a presidência da maior entidade empresarial do setor, o SETCESP — Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas do Estado de São Paulo, mas não se afastou da presidência da empresa.

 Aliás, aqui cabe ressaltar que mesmo enfrentando por duas vezes um câncer, ele teve coragem e resiliência de continuar como líder da Organização, sendo reconhecido e homenageado por todas as entidades e revistas do setor.

Segundo Urubatan, sem o SORTER não teríamos como atender o crescimento da demanda, pois conquistamos escala, assegurando todos os empregos e ainda propiciando treinamentos de informática à equipe.

 ‘’Nesse sentido, quero destacar a fundamental contribuição de meu sócio, Milton Petri, que sugeriu a utilização do CEP — Código de Endereçamento Postal, bem como o falecido líder e empresário, Thiers Fattori Costa, que me serviu de inspiração, pois ele já havia tentado conquistar escala lá atrás na sua extinta Transdroga.

Em 2009, após mais viagens técnicas e estudos, a Braspress inaugura no Rio de Janeiro o mais moderno e maior SORTER da América Latina. Com investimentos de R$ 35 milhões foram implantados 4.700 metros de esteira e capacidade de 8.400 volumes/hora, capaz de fazer a triagem de uma carreta em apenas sete minutos, “uma verdadeira fábrica de encomendas’’.

1999 – 2009 – A década da tecnologia e do Brasil Total

Em 1999, quando a internet já estava inserida nas empresas brasileiras, Urubatan continuava persistindo na sua busca por tecnologia, e numa viagem técnica ao Japão, acompanhado de outros empresários brasileiros, finalmente entendeu como podia incrementar a automação no Brasil a partir da experiência da Yamato Transport, empresa japonesa.

Assim, após muita persistência, em 11 de setembro de 2004, foi inaugurado o primeiro SORTER — Sistema Automatizado de Distribuição de Encomendas, na filial São Paulo (SP), que funcionava ao lado da antiga Matriz na Vila Guilherme. Com investimento de 6 milhões de dólares, o primeiro SORTER tinha 2 km de esteiras e movimentação de 140 volumes por minuto.

Em 2001, lançamos o Datapress, o sistema responsável por controlar os diversos processos internos de cada área, incluindo o comercial, operacional, administrativo e financeiro. Sua implantação exigiu um investimento da ordem de R$ 5 milhões, desenvolvido com a ferramenta Delphi, da Borland, em banco de dados Oracle.

Todas as estações de trabalho das filiais passaram a ser interligadas por linha de comunicação de alto desempenho, o que trouxe mais rapidez e aí o crescimento da empresa disparou.

O ano de 2003 foi um marco, pois passamos a operar em todo o Brasil. Desde o início de junho, com a conclusão da infraestrutura para atender o Norte, a transportadora completou sua malha operacional pelo país.

 Nessa época, com o Brasil Total, a Braspress chegava a 48 filiais, 1.750 funcionários e 575 caminhões, além de 500 terceirizados, e passou a oferecer ao mercado a melhor opção logística de entregas rápidas.

Outro fato importante, ocorrido em 2003, foi o início da utilização do código de barras para a identificação das etiquetas, e a implantação do Programa de Rastreabilidade de Cargas.

De 2004 a 2006, Urubatan também passou a dividir seu tempo de trabalho com a presidência da maior entidade empresarial do setor, o SETCESP — Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas do Estado de São Paulo, mas não se afastou da presidência da empresa.

 Aliás, aqui cabe ressaltar que mesmo enfrentando por duas vezes um câncer, ele teve coragem e resiliência de continuar como líder da Organização, sendo reconhecido e homenageado por todas as entidades e revistas do setor.

Segundo Urubatan, sem o SORTER não teríamos como atender o crescimento da demanda, pois conquistamos escala, assegurando todos os empregos e ainda propiciando treinamentos de informática à equipe.

 ‘’Nesse sentido, quero destacar a fundamental contribuição de meu sócio, Milton Petri, que sugeriu a utilização do CEP — Código de Endereçamento Postal, bem como o falecido líder e empresário, Thiers Fattori Costa, que me serviu de inspiração, pois ele já havia tentado conquistar escala lá atrás na sua extinta Transdroga.

Em 2009, após mais viagens técnicas e estudos, a Braspress inaugura no Rio de Janeiro o mais moderno e maior SORTER da América Latina. Com investimentos de R$ 35 milhões foram implantados 4.700 metros de esteira e capacidade de 8.400 volumes/hora, capaz de fazer a triagem de uma carreta em apenas sete minutos, “uma verdadeira fábrica de encomendas’’.

2010 — 2022 — Reconhecimento do mercado

A partir de 2010, a Braspress se consolida na liderança nacional do transporte de encomendas, ao mesmo tempo, em que se aproxima mais de seus colaboradores, estreitando os laços de comunicação e de integração, realizando o evento ‘’Café com o Presidente’’.

O primeiro evento dessa natureza foi realizado no dia 17 de agosto de 2010, quando reuniu cerca de 700 funcionários do maior Centro de Distribuição da empresa, que funcionava como a filial São Paulo, ao lado da antiga Matriz, na Vila Guilherme, na zona Norte da capital paulista. Outros eventos semelhantes foram realizados em Barueri (SP); Rio de Janeiro; Porto Alegre (RS); Belo Horizonte (MG) e em Salvador (BA).

Quando completamos 35 anos de fundação, lançamos um livro comemorativo, mas também de resgate da memória não somente da empresa, como também do cenário da vida brasileira, que mostra épocas de economia extremamente vulnerável.

Outro livro editado pela Braspress foi a primeira edição de Responsabilidade Social e Sustentabilidade, que mostram nossas inúmeras ações com as causas sociais e ambientais.

Uma dessas importantes ações também foi voltada para os próprios colaboradores na campanha Contra as Drogas, uma série de palestras ministradas pelo Coronel Edson Ferrarini, e na divulgação de 4 mil kits com livro e cartilha ilustrativa sobre o assunto.

Em novembro de 2012, é inaugurado o CAMB — Centro de Atendimento ao Motorista Braspress ‘’Basil de Barros’’. Hoje, funcionam em 8 filiais, a saber: Guarulhos (SP); Florianópolis (SC); Uberlândia, Belo Horizonte e Itaobim (MG); Feira de Santana e Salvador (BA) e Resende (RJ).

De lá para cá, ocorreram cerca de 350.000 atendimentos, entre testes de bafômetros, pressão arterial, saturação, glicemia, peso e altura, temperatura, batimentos cardíacos e testes psicológicos, inclusive com o uso de sonômetro, já que um dos destaques na prevenção da saúde do motorista Braspress é o cuidado com a qualidade do sono.

Na constante luta para evitar acidentes, a Braspress procurou se antecipar na solução e implantou simultaneamente Simulador de Direção e Telemetria. Com isso, melhorou o nível de capacitação dos motoristas, notadamente os de transferência rodoviária, evitando assim acidentes de grande monta. 

Num período de grande conturbação econômica e política, realizamos o maior investimento feito até hoje por uma Companhia de Transportes (R$ 260 milhões) ao inaugurarmos o Planeta Azul em junho de 2016, com o novo SORTER — Sistema Automatizado de Distribuição de Encomendas com 6,4 km de extensão.

O maior hub logístico da América Latina é composto por vários prédios, distribuídos nos 230 mil metros quadrados de área total e 90 mil metros quadrados de área construída, inclusive com heliporto, refeitório e dormitórios para motoristas.

 E a história não termina aí. Em agosto de 2016, a Braspress começou a atuar no transporte internacional, entre o Brasil e a Argentina, bem como entre o Brasil/Paraguai e Brasil/Uruguai, nos dois sentidos, ultrapassando os limites e encarando novos desafios.

No dia 16 de novembro de 2016, ocupamos a sede da Matriz, Backoffice, instalada no Complexo com a chegada de toda a Diretoria ao prédio, ainda em reformas.

 E de lá para cá recebemos diversos prêmios, conforme podem ver nesse espaço, enfim conquistando o reconhecimento do mercado brasileiro, como o último prêmio recebido em 2020, quando a Braspress foi campeã pela quinta vez consecutiva do Prêmio Top do Transporte, promovido pelas revistas Frota & Cia. e Logweb.

As ações e eventos continuam, como nosso Comitê de Qualidade, as feijoadas com os motoristas e seus familiares, suspensas pela pandemia do coronavírus, mas que logo estarão de volta, e muitos outros que mostram que assim vamos tocando para a frente o nosso futuro.

Muito obrigado a todos que contribuíram para que a Braspress chegasse a um exemplo de empresa de expressão nacional, como também aos 9.000 colaboradores atuais, distribuídos pelas 106 filiais. E assim nossa história continua com a sua importante participação.

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