segunda-feira, setembro 16, 2024

BASF apresenta solução química para os efeitos colaterais do biodiesel

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Quando dizem — na terceira pessoa do plural, pois são muitos especialistas dizendo — que o Brasil tem potencial para liderança para a transição energética por meio da bioenergia, os fatos e números mostram isso. Pela mesma razão, o Frota News, desde a sua criação, colocou o tema como prioridade em sua linha editorial. Agora, temos a notícia a BASF também quer fazer parte desta indústria de biocombustíveis. 

Nos últimos anos, o biodiesel tem ganhado destaque como uma solução sustentável e, principalmente, viável economicamente, para a descarbonização do ciclo diesel no Brasil. Soma-se com importantes grupos econômicos, como Amaggi e JBS. Além dos fabricantes Scania, Volvo e DAF com seus caminhões B100, para acelerar o uso desta solução que pode ser aperfeiçoada.   

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O governo elevou, desde março deste ano, a mistura para 14% de biodiesel diesel fóssil. Há empresas que usam o biodiesel puro e mostram resultados superiores ao da mistura com diesel fóssil. No entanto, precisa de melhor regulamentação pela ANP (Agência Nacional do Petróleo) e de uma produção em larga escala. Além disso, maior controle e qualidade no transporte e armazenamento do combustível devido ao rápido envelhecimento e oxidação do biodiesel que levam a formação de borras e problemas nos motores, tendo um efeito contrário ao esperado. 

A Amaggi e JBS estão tendo sucesso no uso do biodiesel puro porque essas empresas têm controle de todo o processo, desde a produção até o uso em frota própria. Já para colocar nas ruas, não há controle e fiscalização dos processos, ficando o consumidor final jogado à sorte.  

Esse crescimento de uso do biodiesel reflete os esforços do governo e do setor energético em promover fontes de energia mais limpas e renovar a matriz energética nacional, e o controle do uso do poço a roda precisa de aperfeiçoamentos.  

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Por tudo isso, o futuro do biodiesel no Brasil segue como alto promissor. Por meio de uma resolução do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), há uma expectativa de aumento significativo na produção desse biocombustível. De acordo com dados fornecidos pela Frente Parlamentar do Biodiesel (FPBio), cada real investido na produção de biodiesel gera um impacto de R$ 4,4 na economia. Impulsionando assim, o desenvolvimento econômico e social em diversas regiões do país. 

A produção brasileira de biodiesel não se limita apenas a cumprir as especificações de qualidade estabelecidas. Os produtores também estão constantemente buscando maneiras de melhorar seus processos, tanto em termos de produtividade quanto de sustentabilidade. Nesse contexto, a BASF, uma indústria de soluções químicas, nos informa que oferece aos fabricantes de biodiesel o Lutropur® MSA (ácido metanossulfônico). Aliás, um componente chave para tornar os processos mais seguros e sustentáveis. 

O Lutropur® MSA é um ácido orgânico forte, inodoro, livre de compostos voláteis e de cloro, e totalmente biodegradável, segundo a empresa. Este produto se apresenta como uma alternativa mais segura e ecológica aos ácidos sulfúrico e fosfórico, tradicionalmente utilizados em várias etapas da produção de biodiesel. Além de reduzir a corrosão e a toxicidade, o Lutropur® MSA pode aumentar o rendimento do biodiesel em até 3%. Por certo, contribuindo diretamente para a eficiência e sustentabilidade do processo produtivo. 

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André Karadi, do Marketing de Care Chemicals da BASF para América do Sul, destaca os benefícios dessa solução: “O Lutropur® MSA apoia uma produção mais rápida, eficiente e limpa. Além disso, com redução de corrosão e toxicidade, e eliminação de vários efeitos secundários que ocorrem com o uso de outros tipos de ácidos.” 

A versatilidade do Lutropur® MSA é outro ponto positivo. Ele pode ser utilizado em diversas etapas do processo de produção do biodiesel, como na transformação do óleo (processos de esterificação e transesterificação), na neutralização do biodiesel bruto e da glicerina. Além de facilitar a separação de sabões e ácidos graxos. Essa eficiência se estende ao uso de matérias-primas residuais, como sebo bovino e óleo de cozinha usado.  Promovendo economia de custos e maior sustentabilidade na produção. 

Um dos aspectos mais importantes é a redução das emissões de gases de efeito estufa. “O Lutropur® MSA usado na produção de biodiesel a partir de resíduos pode economizar até 75% das emissões de gases de efeito estufa em comparação com a produção convencional”, acrescenta Karadi. 

Além disso, o uso do Lutropur® MSA possibilita uma redução significativa no consumo de energia, pois permite a esterificação em baixas temperaturas, em comparação com outras tecnologias de alta temperatura. Também evita a formação de incrustações nas colunas de destilação, o que reduz a necessidade de paradas para manutenção e, consequentemente, os custos operacionais, aumentando a produtividade das plantas de biodiesel.  

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Marcos Villela Hochreiter
Marcos Villela Hochreiterhttps://www.frotanews.com.br
Atuo como jornalista no setor da mobilidade desde 1989 em diversas redações. Também nas áreas de comunicação da Fiat e da TV Globo, e depois como editor da revista Transporte Mundial por 22 anos, e diretor de redação de núcleo da Motor Press Brasil. Desde 2018, represento o Brasil no grupo do International Truck of the Year (IToY), associação de jornalistas de transporte rodoviário de 34 países. Desde 2021, também atuo como colaborador na Fabet (Fundação Adolpho Bósio de Educação no Transporte, entidade educacional sem fins lucrativos). Em 2023, fundei a plataforma de notícias de transporte e logística Frota News, com objetivo de focar nos temas que desafiam as soluções para gestão de frotas.
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