terça-feira, julho 2, 2024
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CBA e SENAI ISI: parceria para produção de baterias de íons-lítio no Brasil

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Parceria CBA e SENAI ISI Eletroquímica impulsiona inovação em baterias de íons-lítio, posicionando o Brasil no mercado global com produção local sustentável. Saiba mais neste artigo da *Dra. Carolina Sayuri Hattori!

A demanda global por baterias de íons-lítio está crescendo rapidamente. Atualmente, com uma taxa anual projetada de 27% e uma previsão de atingir 4.700 GWh até 2030, de acordo com o McKinsey Battery Insights Demand Model. Esse aumento é impulsionado por diversas indústrias, desde tecnologias cotidianas como smartphones e laptops até o setor de mobilidade em expansão.

A União Europeia e os Estados Unidos devem observar o maior crescimento. Devido a mudanças regulatórias recentes e uma tendência de localização das cadeias de abastecimento. A adoção crescente de veículos elétricos e híbridos, impulsionada por políticas agressivas e metas de carbono zero, também contribui para esse crescimento.

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As baterias de íons-lítio são compostas por quatro componentes principais: dois eletrodos (ânodo e cátodo) separados por um material polimérico e um eletrólito. Durante o ciclo de descarga, íons de lítio se movem do ânodo para o cátodo, enquanto elétrons viajam do ânodo para o cátodo através de um circuito externo, fornecendo energia elétrica. Um componente crucial é a folha de alumínio, que atua como coletor de corrente no cátodo. Influenciando assim, significativamente a capacidade e a estabilidade a longo prazo da bateria.

A parceria entre a CBA e o SENAI ISI Eletroquímica visa desenvolver uma cadeia de fornecimento local para a produção de baterias de íons-lítio no Brasil. Atualmente, importa todos os componentes necessários. Na primeira fase do projeto, a folha de alumínio produzida pela CBA mostrou propriedades físicas e químicas semelhantes às da folha de alumínio comercial para baterias de íons-lítio. Testes eletroquímicos indicaram que a folha de alumínio da CBA teve um desempenho comparável à folha comercial, provando sua adequação como coletor de corrente.

O projeto agora está na segunda fase, focando no aperfeiçoamento do produto e na busca de potenciais clientes. A princípio, para testar essa nova solução no mercado de fabricação de baterias de íons-lítio. Essa iniciativa não só posiciona o Brasil como um player significativo no mercado global de baterias de íons-lítio, mas também destaca o potencial para inovação e produção local para atender à crescente demanda internacional de maneira sustentável e eficiente.

*Carolina Sayuri Hattori, Consultora de Desenvolvimento de Mercado e Inovação na CBA, doutora em Engenharia de Materiais e representante da CBA no SAE Brasil.

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